Keeping the Moon

Keeping the Moon Sarah Dessen




Resenhas - Keeping the Moon


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Gabi 07/02/2018

No livro conhecemos Nicola Sparks (pois é, rs!), 15 anos, filha de Kiki Sparks, uma celebridade fitness dessas que vemos em infomerciais, com um tanquinho trincado, fazendo agachamentos ao mesmo tempo em que dá pequenos insights sobre como podemos tudo que queremos. A mulher é tão famosa por seus discursos motivacionais que foi convidada a fazer uma tour pela Europa. Nicola, que prefere atender por Colie, não se junta a mãe. Muito pelo contrario, na verdade. Seu destino para verão é Colby, uma cidadezinha minuscula na Carolina do Norte, onde vive sua tia Mira.

Em seu coração, Colie acha que não vai ser encaixar em Colby. Ela nunca se encaixava em lugar nenhum, por que havia de ser diferente ali? Ex-gordinha, Colie ainda se vê insegura quanto a sua aparência, uma vez que durante todo seu emagrecimento foi motivo de piada para as garotas más e populares do colégio. É suposto que seja o pior verão da sua vida, sem dúvidas. Mas após conhecer o gracinha do Norman, se acostumar a rotina caótica da tia Mira e descolar um emprego no Last Chance Cafe, onde conhece Isabel e Morgan, duas melhores amigas, Colie vai aprender que as melhores surpresas, as vezes, estão nos lugares mais improváveis.

Por vários motivos, as duas voláteis melhores amigas se tornam importantíssimas no crescimento de Colie. A amizade que se forma entre as três é de longe o que eu mais curti no livro todo. O laço entre as garotas foi muito mais construtivo para o desenvolvimento da Colie no livro. Muito foco foi dado as três, e ainda que esse sempre tenha sido um ponto muito positivo nos livros da Sarah no geralzão, parece que Keeping the Moon, por mais que tenha um par romântico, é todo sobre como se cercar de pessoas que te ajudam a se compreender é fundamental durante a adolescência.

E sendo eu alguém que sempre foi parte de grupinhos de amigas, especialmente durante meu Ensino Médio (e após também), foi uma delicia observar (e relembrar) a diferença que as duas fazem, como elas ajudam Colie a se aceitar e a se expor pro mundão. Muito do meu caráter e da minha personalidade foi construída a partir das minhas experiências com minhas amigas, coisas que dificilmente aconteceriam com um carinha por quem possa estar gostando. E isso, amigos, fez com que o livro se tornasse muito realístico, alcançável.

Não que o romance não fica esquecido. Norman e Colie são fofissimos e tem os diálogos mais realistas ever. Os dois acabam se ajudando em diversos pontos de suas próprias vidas, é uma troca linda de experiências. Das interações deles sempre saiam as falas que me faziam querer rir ou chorar. O carinha é um poço de paciência e compreensão e me fez lembrar que não tem nada de errado em ser meio coxinha.

Sarah também sempre dá muita atenção à temas e problemáticas que como relações familiares e em Keeping the Moon não é diferente. Temos nosso mocinho Norman Carswell, que tem um relacionamento basicamente inexistente com seu pai, uma vez que Mr. Carswell não aceita quem seu filho é e o que ele almeja para sua carreira. O que eu não esperava era que a mãe de Colie fosse, na verdade, uma boa mãe. Ela é definitivamente uma mulher ocupada, contudo sempre esteve presente na vida de Colie e sempre lutou para prover o melhor que pudesse para sua filha. Elas são próximas, Kiki é bem resolvida, alto-astral, está longe de ser perfeita mas é claro que mãe e filha se importam e amam muito uma a outra.

Aqui, o problema não é bem a família. Não é nem o fato de Colie não saber quem é seu pai. É muito mais sobre auto-estima, respeito e aceitação própria. E eu gostei muito. Gostei da mudança. Quando gordinha, ela sofreu muito bullying na escola e mesmo quando começou a perder peso, a imagem que as pessoas tem dela não muda. Parece maldoso dizer que gostei disso também, mas é a verdade. Gostei muito que Sarah tenha mostrado que as vezes mudar seu exterior não vai fazer com que todos seus problemas sumam ou automaticamente alterar como você se sente por dentro. Que trabalhar paralelamente o interior é importantíssimo. Gostei que ela tenha jogado na cara do mundo que fazer com que sua mente entre em sync com seu novo corpo, sua nova aparência, as vezes leva tempo.

E ai temos Mira. Mira é uma pérola. Uma em um milhão. Ela é uma mulher acima do peso, excêntrica, que tem uma alma de artista, vivendo em uma cidadezinha ultrapassada, que não a vê com bons olhos e por vezes é cruel e condescendente, exatamente por Mira não se encaixar em nenhum padrão. A forma como a personagem dela é retratada é tão mágica, tão impactante. Principalmente nas conversas que ela acaba tendo com Colie em que mostra o quanto ela se aceita por inteira, como ela não se deixa ser atingida pelas pessoas da cidadezinha.

Colie ser tão jovem talvez tenha tornado difícil que me colocasse totalmente em seu lugar, porém não me impediu de gostar dela pra caramba. Seu desenvolvimento foi muito natural, nada aconteceu por milagres. Observamos todos os passos que ela teve que dar antes que conseguisse se abrir para outras pessoas e novas experiencias. Para se encontrar e se aceitar de forma geral.

Para quem está no meio de uma ressaca ou simplesmente quer um YAzinho descontraído, nada muito pesado, nada completamente vazio, fica ai a dica.

site: http://lavemagabriela.blogspot.com.br/
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Beatriz 13/07/2015

Não é o melhor trabalho de Sarah Dessen, mas não se torna ruim por isso. Apesar do final ter deixado algumas interrogações no ar, foi uma ótima leitura durante as férias.
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Nii. 05/06/2011

"Oh, my God," I said to Norman, reaching forward to touch the painting, which still didn't seem real. My own face, bumpy and textured beneath my fingers, stared back at me. "Is this how you see me?" "Colie." He was right beside me. "That's how you are."


A Sarah Dessen é Diva! Alguém ainda tem dúvida? Então corre e vai ler um livro dela... E não tem a desculpa de não saber ler em inglês. No Brasil, a editora DCL lançou o livro “Just Listen” que tem uma história linda e que vale muito a apena. Eu realmente espero que a editora continue lançando os livros da autora, que sempre trazem ótimas histórias.

Para que é fã de YA, Sarah Dessen é obrigação. “Keeping the Moon” é mais um livro que traz uma história que poderia acontecer com qualquer um de tão real que é. O livro trás a história de Nicole, ( sim!!!! meu nome *-*) ou simplesmente Colie que está indo passar as férias com a tia na cidade de... Adivinhem? Colby. *Geralmente as histórias da Dessen são ambientadas nessa cidade ou em Lakeview.*

Colie não está nem um pouco a fim de ir, mas vai de qualquer forma, já que a vida dela não está lá essas coisas. Tem boatos sobre ela na escola (coisas que ela não fez, tadinha) e ela não consegue superar tudo o que aconteceu quando ela era gorda.

Perceberam a problemática que vem pela frente não é? Colie tem um tipo de bloqueio que dificulta a relação dela com outras pessoas. Ela nunca acha que as pessoas se aproximam dela por pensarem que ela tem algo bom a oferecer. É muito trauma gente! Confesso que derramei algumas lágrimas.

Mas Colby acaba sendo uma feliz surpresa para Colie. Um emprego no “Last Chance” (amei esse nome!) e o relacionamento com novas pessoas vão ajudar Colie a rever várias coisas na sua vida. A Tia, que é uma figura, Norman (não o gato de estimação – que tem o mesmo nome) e principalmente Morgan (é uma mulher!) e Isabel são as pessoas que vão contribuir para essa mudança.

Os personagens são poucos, então deu para a autora explorar bem os dramas de cada um. Morgan com o namorado, Norman com o pai, Mira (a tia) e sua personalidade ímpar, Isabel e sua amizade com Morgan, até mesmo o gato apareceu na história.

Tenho que falar que odiei a Isabel na primeira vez que ela apareceu. Ela pega e fala para Colie simplesmente: “That tning in your lip is, like, repulsive”(se referindo ao ‘piercing’ dela). Fiquei morrendo de raiva dela, mas com o passar da história ela se tornou uma das minhas personagens preferidas. Estamos precisando de mais sinceridade! haha

A história tem o equilíbrio perfeito. Um drama básico, um romance não tão meloso, Alguns Fights, mudanças de vida e claro um belo “happy ending”. O livro é daqueles que se ler de uma vez e com que o leitor passa bons momentos. Recomendo!

E a lua onde entra? O óculos têm algum significado? Só lendo para saber!

mai em:http://fazparte-ni.blogspot.com/
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