Akropolis

Akropolis Valerio Massimo Manfredi




Resenhas - Akropolis


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Igor_Resenha 29/12/2023

Apenas mais um livro de Valerio Massimo Manfredi
Esse é um livro cinzento. Nem superficial e nem completo. O autor, Valerio M. Manfredi, trabalha com os pontos mais empolgantes da história de Atenas: desde o surgimento mítico até o julgamento e condenação de Sócrates.
A leitura é fluida como se me leva-se de volta as aulas do meu professor (Remo) de história do ensino médio. Aqui, assim como na sala de aula, somos apresentados a democracia ateniense, suas relações comerciais, seu teatro, sua cerâmica, seus costumes sociais, suas batalhas (Maratona, Salamina, Platéia, Peloponeso etc), suas alianças, seus ditadores e deus cidadãos mais ilustres.
O que não me agradou foram os capítulos de diálogo entre o autor e seu amigo ateniense, Kostas Stavropoulos, que estão intercalados com a narrativa da história em si. Na minha opinião, raras foram as vezes que esses diálogos contribuíram para o engrandecimento da obra, mas formam uma linda homenagem do autor ao amigo.
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Mvd.Marcos 04/06/2021

Um Resumo Sobre a História de Atenas e da Grécia
Ao longo de suas quase 200 páginas, Manfredi nos apresenta, de forma bastante resumida, os personagens e acontecimentos históricos que moldaram a cidade de Atenas e a Grécia antiga como um todo, uma vez que a cidade era uma das principais potências na antiguidade.

No meu ponto de vista, o livro perde o ritmo quando o autor passa a introduz passagens entre os capítulos para falar do seu amigo grego Kostas, tentando alcançar uma conexão emocional com o leitor devido ao estado de saúdo deste personagem. Porém no meu caso isso acabou não funcionando, ao ponto que comecei a pulá-las da metade pro final do livro.

Por fim, a obra cumpre com o que é proposto. Funciona muito como introdução aos que buscam entender sobre os pilares da Grécia antiga, especialmente sobre Atenas, suas figuras históricas, mas fugindo um pouco do fator mitológico da cultura grega.

Obs.: Aconselho fortemente a leitura em conjunto ao game Assassin's Creed Odyssey, visto que ambos abordam mais ou menos o mesmo período histórico.
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Kleber Rafael 16/04/2018

O livro foi muito interessante, sua leitura é rica em detalhes e acerca a cidade de Atenas desde o seu surgimento até a morte de Sócrates que foi uma jogada genial para encerrar o livro. Faz uma viagem pelos mitos, guerras, política, filósofos. Massimo não nos decepciona com esse incrível livro e os diálogos com seu amigo grego Kostas entre alguns capítulos são muito interessantes, muitas vezes comparada com a Grécia Atual. Leitura muito prazerosa. Recomendo.
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Gustavo 30/04/2012

A empolgante sensação de caminhar por uma cidade que não mais existe
(...)
A leitura não decepciona. Por mais tentador que fosse abordar as outras cidades-estado da Grécia (especialmente o clássico contraste dos ideais democráticos de Atenas em contraposição ao militarismo exarcebado de Esparta), a opção do autor de concentrar a sua atenção somente na história de Atenas revela-se um grande acerto. O leitor acompanha o surgimento da futura capital dos gregos a partir dos seus mitos de fundação. Em seguida, é apresentado às primeiras tribos que fundaram Atenas e toma conhecimento da forma com que a cidade cresceu, em um cadinho de culturas e influências que não mais se repetiriam no mundo. Um detalhe que demonstra a vivência pessoal do autor e a forma com que a sua ficção se apossa desta vivência é a descoberta arqueológica, embaixo da colina na qual se situa o Partenon, de um Palácio que remeteria à própria concepção do labirinto onde morava o Minotauro. As possibilidades surgidas desta descoberta são espantosas, remetendo a uma possível colonização micênica da Atenas primitiva e a criação artificial de um mito de origem que envolvia o próprio Teseu, patrono da cidade.
(...)
O restante da resenha está em http://wp.me/p24M2p-58
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Lucas 24/02/2010

Curiosa
Massimo nos traz uma obra singular, percorrendo a história de Atenas desde sua mais remota origem, usando para tanto de várias histórias da mitologia grega, até a vitória espartana na Guerra do Peloponeso.

A obra é extremamente rica, aborda mitologia, filosofia (destaque para os sofistas e váriosa filósofos), história, propriamente dita, através de fontes da época como Tucídides e Xenofonte. Descreve algumas peças teatrais gregas além de estratégias militares e intrigas palacianas.

A estrutura da obra é curiosa, intercala um capítulo com a história ateniense e outro onde o próprio Valerio discute sobre o que acaba de escrever com seu amigo grego Kostas.São discuções muitas vezes filosóficas, outras trazem curiosidades que relacionam a história ateniense com a atualidade.

Entretanto, muitas vezes não escapa ao leitor a incômoda impressão de que se está lendo um livro de matéria, não uma obra de maior alcance literário, dada a relativa simplicidade linguistica e o relato de acontecimentos puro e simplesmente descritos.

Recomendo a leitura da renomada obra: História das Guerras, organizada por Demétrio Magnoli, na parte de Pedro Paulo Funari "Guerra do Peloponeso", é mais sucinta do que a de Massimo mas tão boa quanto e de grau literário superior.

Recomendo a leitura.
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