Alves & Cia

Alves & Cia Eça de Queiroz




Resenhas - Alves & Cia


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kiki.marino 03/03/2024

Este conto de adultério é definitivamente melhor do que o seu próprio "Primo Basílio ",porém suas mulheres escritas continuam a ser de papel e não de carne e osso. Ao modo capitalista e burguês, tudo é conveniência, aparencias,lucro,mais valia, valeu mais a pena fechar os olhos e seguir a vida de um cidadão de bem exemplar e bons negócios. A fina ironia do Eça.
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Ferdinanda 30/05/2021

Legalzinho
É um romance leve e rápido.
Uma novelinha sobre adultério.
A história não me agradou muito, deve ser porque não curto muito esse tipo de clássico.
O final eu achei sem graça.
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Osman.Siqueira 31/10/2020

Clássico da literatura
Godofredo Alves sócio de uma casa comercial Alves & CIA ao voltar para casa decide fazer uma surpresa à mulher, mas chegando em casa tem uma surpresa desoladora envolvendo seu sócio Machado. A situação chega ao ponto de querer realizar um duelo. O ponto engraçado da história são os amigos dando conselhos ao Godofredo tentando faze-lo desistir da ideia.
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Gleisson 02/10/2020

Romance Agradável
Eça de Queiroz nasceu para ser imortal. Seu estilo de aço não oxida. A organização das cenas, as construções das frases, a criação de um símbolo da contradição do ser humano, são os elementos que fazem desse romance pequeno agradável. Sempre que eu esbarro com esse romance releio, traz muitas emoções e amadurecimentos, mesmo sendo feito de composições distintas do nosso pensamento; o segredo é que a essência humana é a mesma e o autor conhece isso, e por isso que digo que ele será inolvidável, embora possa ser entendiante em algum pico da sociedade. Recomendo.
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Andre.Dorigueto 06/08/2020

Leve apesar de..
Apesar de ser uma história de adultério, é uma novela leve e rápida, que acredito servir como introdução aos romances do José Maria. Alguém recomenda o próximo: O Primo Basílio, O Crime do Padre Amaro ou outro?

P.S.: Me agradou muito o quão fácil Eça descreve um ambiente em poucas palavras. Podemos quase sentir o "ar mole" de Lisboa em algumas passagens.
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Catarina 02/04/2018

Livro morno
O tema é adultério e traição. Godofredo Alves encontra sua mulher com o sócio Machado no sofá amarelo na sala de sua casa em situação suspeita de adultério. Daí se desenvolve a história.

É um pouco cômico. Um humor à portuguesa. Mas, talvez, venha a ser um pouco maçante e sem graça essa novela para os que não tiveram a experiência de conviver com portugueses ?típicos?. APESAR de os personagens principais (Alves e Machado em relação à traição e ao adultério) serem um tipo valentões-covardes, algo que não se aplica aos portugueses é claro!
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Brunov 25/02/2017

Mais 'bildung' que resenha
Já havia refugado diante d’O Crime do Padre Amaro por ventanias familiares e interrompido a leitura d’A Relíquia, em função de seu conteúdo, apesar do narrar amanteigado. Alves & Companhia veio então como última chance para minha relação com Eça de Queiroz e, não é que funcionou? Curta em comparação àquelas, é verdade, porém cada frase me deixava na expectativa da seguinte; minhas emoções foram conduzidas nessa história de amor, ódio, solidão, amizade, passividade e fúria, convenção e inovação, convenção e traição e perdão. E, por falar, em perdão, Hannah Arendt, embora judia, (vou postar sobre isso de novo) comentou sobre o poder singular no seio do Cristianismo, que é a invenção (apolínea) do perdão, o qual, segundo ela, tem o poder de criar um novo tempo, o que concordo reiteradamente, isto é, produzir um novo direcionamento na fruição da dinâmica de eventos emaranhados., um novo sentido para uma vida que perdeu se valor.

Sem perdão, o universo segue seu curso mecanicamente na sequência de eventos de causa e efeito, nem sempre linear, contudo inescapável, lei do Karma, a menos que o poder divino do perdão flua e transforme o chumbo dos anos em ouro de sabedoria. Coisa doida! Sem perdão continuamos sofrendo no Eterno Retorno, onde o tempo que passou sempre volta sem transvaloração; irônico Nietzsche, implicante, não se dar conta disso…

Apesar disso, discordo da visão católica na qual o perdão é lança no Estiges, Rio do Esquecimento, o mal passado. Prefiro a ideia do Kintsugi, conhece a lenda? Deixa ver o que lembro dela...

Dizem que um Rei Chinês tinha um vaso de porcelana muito lindo e, um dia ele caiu no chão por acidente partindo-se em diversos pedaços. Normalmente eles jogariam fora, mas o rei tinha um carinho pela obra e clamou seus artistas por alguma possível solução. A maioria tinha ideias deselegantes como pôr remendos com metais enganchados e desistiam de tentar. Até que o Alquimista chamou para si a responsabilidade e, quando apresentou sua solução o Rei adorou.

Acontece que ele colou as partes com ouro. Deste modo todos puderam notar que as marcas do dano feito foram cobertas com algo que as tornava parte da sua história, ficando assim algo ainda mais belo. Toda corte adorou o novo estilo e passou a copiar, de forma que sentimentos plasmados em objetos de afeição poderiam ser restaurados de forma mais especial. Com o tempo começaram a fazer vasos para quebrar e então aplicar a técnica.
Apesar de quebrado, melhor. Isso é Alquimia espiritual e vai além da ideia já tão poderosa do Perdão, repito, é Kintsugi.
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Anderson Calé 24/02/2014

­
Interessante que um livro feito às pressas, "de um facto", sem uma posterior revisão do autor, que era muito exigente e fazia questão de lapidar o texto, tenha resultado em um bom romance. Não é um primor de escrita e não possui a eloquência de outras obras menores, como "O Mandarim, e é claro que o esquematismo do enredo facilita o resultado bem acabado, mas, ainda assim, a leitura é agradável.
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Gláucia 15/06/2011

Alves & Cia. - Eça de Queiros
O livro fala sobre o adultério do ponto de vista do marido traído, Godofredo, que ao chegar mais cedo em casa flagra sua esposa Ludovina com seu sócio e amigo Machado.
A atitude inicial é a prevista mas com o passar do tempo Godofredo repensa sua nova situação e age conforme seu desejo. Pode parecer indulgência, necessidade de perdão, mas no fundo foi tudo uma questão de conveniência.
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Raquel Lima 06/08/2010

Uma novelinha...
Machado, Godofredo Alves e Ludovina, não formam um triângulo amoroso. Godofredo é o marido fiel, encantado com a vida de casado, com a mulher Ludovina, acomodado a vida que vivia, e que se achava feliz;tinha um sócio que confiava, que inclusive invejava sua vida, sua solteirice, a malandragem de sumir do escritório a tarde e todos ter a certeza que estava com outras mulheres. No dia do aniversário do segundo ano de casamento, Godofredo prepara uma festa para a sua mulher, chega em casa mais cedo e encontra seu sócio e ela abraçados ...O que fazer ? Como fica sua honra ? Duelo? Intriga ? Orgulho ferido ? Como enfrentar a vida solitária e a falta do amigo-sócio ? ...Neste enfrentamento de valores a pequena novela é construída com a grandiosidade da escrita do Eça.
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Eduars 15/08/2009

Para o bem dos negocios
Eça de Queiros neste romance ironiza o modo de vida burguês onde as aparências são supervalorizadas na sociedade, onde a prosperidade na vida familiar e nos negocios ganham demasiado destaque.

Desse modo o enredo do romance gira em torno de três personagens - godofredo, lulu (sua esposa) e Machado (seu socio). Certo dia Godofredo, ansioso para encontrar sua esposa em casa e comemorar com ela os bons negocios da empresa Alves & Cia, depara-se com ela nos braços de Machado - traição que não sera perdoada. Lulu e então expulsa de casa. E seu socio, moço muito inteligente nos negocios e que era o gas da empresa, tambem não sera perdoado - a sociedade esta desfeita. Todavia, com o passar do tempo, Godofredo começa a sentir saudades dos dois - Lulu e Machado. Lulu da a ele a imagem de homem serio que a sociedade tanto aplaude. Machado a garantia de uma prosperidade nos negocios. E assim Godofredo resolve botar uma pedra em tudo o que ouviu e viu entre Machado e Lulu para que então a Empresa Alves & Cia continue com seu ousado crescimento na administração do ousado Machado. Lulu volta a ser a querida esposa perante a sociedade, afinal, tão somente ele, Machado e Lulu sabiam da safadeza, digo, do segredo que transitava entre eles.

Leitura gostosa.
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