Os olhos amarelos dos crocodilos

Os olhos amarelos dos crocodilos Katherine Pancol




Resenhas - Os Olhos Amarelos dos Crocodilos


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Nataniel Felipe 23/09/2023

Aleatoriedade
Este livro foi uma escolha – aleatório - na biblioteca municipal de onde eu moro.
De início achei que fosse um romance comum e me surpreendi, na minha opinião, enredo, desenvolvimento na história e nos personagens, desfecho, etc. Não é o melhor que já li, entretanto, não posso dizer que não amei a leitura deste livro, me encantei com a personagem Joséphine Cortez, pois, suas características e sua personalidade, de uma mulher empoderada, mas que não sabia disso, até então, e diante das as diversidades colocadas na sua vida, tornando a forte a cada período que passa no livro, a construção da história, o que motivou ela a seguir enfrente, os segredos, as personalidades dos personagem, sua mãe, sua irmã, relações familiares, foi um livro que me tirou um tempo para ler, pois, realmente a história me cativou.
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Marina.Silva 22/11/2020

Queria mais informações
Tirando alguns probleminhas na tradução e algumas referências um pouco desconhecidas por aqui é uma história que deixa um gostinho de quero mais!
O interessante é que o relacionamento é só mais um detalhe no livro, o foco mesmo é o crescimento pessoal da protagonista.
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Mari 23/10/2020

Mais um livro de mulher que dá uma reviravolta
Encontrei o livro por acaso, em uma feirinha de livros na praia. A leitura foi rápida e apaixonante.
Estória de uma mulher casada, dona de casa e que se dedicava ao marido e as filhas. Quando descobriu a traição do marido, colocou ele pra correr e teve que enfrentar a vida... encarar a revolta das filhas, a situação econômica ruim, se redescobrir como mulher e voltar a ter vontade própria. Muito bacana ver essa transformação.
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Joanne.G.P. 22/02/2020

Os olhos amarelos dos crocodilos
É um romance com tema familiar. O livro te guia por acontecimentos tão comuns do cotidiano familiar que é quase como se tivéssemos ouvindo/lendo a história de uma amiga. Eu amei e recomendo para aquelas pessoas que gostam de ler sobre mulheres fortes e que mesmo com todas as dificuldades emocionais advindas dos problemas conseguem seguir em frente.

Nota: 5/5
Pancol, Katherine
Romance, 2006
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Fer Kaczynski 27/02/2016

Fazia tempo que tinha este livro parado na estante, esperando uma oportunidade para ser lido, e quando vi que lançaram o filme baseado nele decidi então iniciar essa leitura.

Este é um romance sobre uma mentira, mas também sobre a amizade e o amor, o dinheiro e a traição, o medo e a ambição.

Iris e Joséphine são duas irmãs bem diferentes entre si: Iris é rica, muito bonita, elegante e sofisticada mas muito desencantada com a vida, outra em condições mais simples de viver. Já Joséphine, é intelectual, não tão bonita quanto sua irmã, casada e com duas filhas, trabalha muito para sobreviver.

site: http://dailyofbooks.blogspot.com.br/2015/09/resenha-os-olhos-amarelos-dos.html
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Pandora 01/02/2015

É um livro muito delicado, muito humano. É sobre família, valores, aparência, auto estima, escolhas, relacionamentos, segredos. Um deles um pouco difícil de engolir, devo reconhecer. A autora criou vários personagens com coerência, entrelaçando suas vidas e criando várias questões éticas. Mas acho que a história poderia ser contada em menos páginas... a certa altura já parecia enrolação. Embora Josephine seja uma pessoa boa e de valores morais sólidos, o também bom, porém enérgico homem de negócios Marcel Grobz foi quem conquistou minha simpatia. Para mim tanto fazia o rumo que tivessem as vidas dos outros personagens, mas ele tinha que se dar bem no fim. E o fim não me incomodou, ao contrário de comentários que li por aqui; acho que finais não conclusivos não são problemas em livros deste tipo, em que se discute relacionamentos e valores. Já em tramas que apresentam um crime, por exemplo, a conclusão de: onde, quando, como, porquê e quem se faz mais necessária. Não gostei de saber que é uma trilogia, informação que tive só quando terminei a leitura. Gosto de livros únicos. Ou de, pelo menos, saber que há uma continuação antes de começar a leitura. Talvez leia o próximo. Ou não. Para mim a história já ficou completa.
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DIRCE 02/07/2014

Muito barulho por nada
Muito me constrange dizer que não gostei de um livro que me foi presenteado, ou mesmo que tenha sido bem avaliado por um (a) leitor (a) que eu respeito. Entretanto, embora eu tenha sido presenteada com Os Olhos amarelos dos crocodilos, o pudor em criticá-lo foi posto de lado porque ele não veio acompanhado de elogios.
Mas vamos à tramoia, digo tramoia porque não tenho como falar em trama. Bem, ela gira em torno das irmãs: Iria - uma mulher linda, fútil, casada com um bem sucedido executivo e de brinde também é uma megera-, e Joséphine, uma mulher que calçou a sandália da humildade,na verdade, é uma bobinha que aceita tudo passivamente, inclusive o desrespeito de uma de suas filhas. Joséphine e Iria são filhas da Henriette, a megera mor, que não hesita em se vender para conseguir “agarrar” um ricaço para viver a vida que almejava – cheia de luxo e futilidades.
Joséphine, apesar de ser uma expert em História, uma conferencista, vive nos subúrbios de Paris com suas duas filhas: Hortense, esperta demais para a idade -14 anos-, e Zoé, bobinha demais para sua idade – 12 anos.
Joséphine, foi abandonada pelo marido que se encontrava desempregado,ou melhor, ela o colocou para fora da casa porque descobriu que ele a traía e,dessa forma, assume o encargo de provedora da família.
Apesar da sua profissão, apesar de ser filha da milionária Henriette e enteada do milionário Marcel (vulgo Chefe), Joséphine não conseguia atender aos desejos das filhas. Não tinham DVD, computador nem celular (snif, snif...), por isso ela acaba aceitando uma proposta da Iria: Joséphine escreveria um livro em nome dela (Iria). Os lucros seriam de Joséphine e o sucesso, os louros a ela – Iria.
E de tramoia em tramoia é feito o romance. Um romance de 458 páginas e que, no final, por Zoé não ficar sabendo o sucedido com o seu pai, achei que se tratava de um livro do tipo a seguir cenas. Fui conferir e constatei que eu estava certa. O livro é o primeiro de uma trilogia. Segue a ele A valsa lenta das tartarugas. Quanto ao terceiro volume, não tive paciência para continuar pesquisando – acho que ainda não foi traduzido.
Os olhos amarelos dos crocodilos se tornou um Best-Seller,foi traduzido em vários idiomas, é muito elogiado, mas, na minha opinião, acho que fizeram muito barulho por nada.
Porém, apesar dos pesares, esse livro foi um afago para minha alma. Ele chegou acompanhado de um cartãozinho,dentro de um envelope todo florido e dentro havia uma capsula contendo uma tirinha de papel que traz um poema sobre o Poema ( Herberto Helder). Assim como o Poema, atitudes também possuem poderes indestrutíveis - o desprendimento da Nanci em me enviar o livro, assim como a sua delicadeza, farão parte das minhas boas lembranças. E, falando em delicadeza, me permito me apropriar de uma frase da Clarice Lispector constante do livro A Descoberta do Mundo: “Uma folha me bateu nos cílios, Achei Deus de uma grande delicadeza” para dizer: Um livro chegou até mim. Achei a Nanci de grande delicadeza.


Nanci 03/07/2014minha estante
Dirce:

É preciso coragem para criticar um livro que agrada multidões, rs. Mas na minha opinião também, esses crocodilos não merecem elogios.
Beijos (& obrigada pelo comentário - fiquei comovida)


DIRCE 03/07/2014minha estante
Saíram do coração, Nanci.
bjs




João 08/11/2013

Confesso que esse livro foi uma grande surpresa!
Os Olhos Amarelos dos Crocodilos é o tipo
de livro que no início parece não ser grande coisa.
Mas a medida que a leitura avança e vamos conhecendo melhor
os personagens acaba virando uma leitura viciante.Não é um livro que acontecem grandes reviravoltas,ao contrário tudo acontece aos
pouquinhos mas em nenhum momento perdi o interesse pela leitura.Joséphine, a protagonista é meio tola as vezes
mas mesmo assim senti empatia por ela desde o começo!
Aos pouquinhos ela vai evoluindo tomando as rédeas de suas vida.
Um personagem que me chamou a atenção e gostei muito foi
Marcel Grobz.Gostei também do final que a autora deu a Marcel!
Divertido e merecido!
O final deixou um pouco a desejar,algumas coisas ficaram meio implícitas mas não foram resolvidas deixando por conta da imaginação do leitor.Mas nada que tire o mérito da leitura!Um ótimo livro!
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Newton 21/10/2013

O maestro Katherine Pancol
Muito bom livro! O final não é como aqueles tradicionais de novela, em que tudo de bom acontece e não há revés. Está mais baseado na vida real. A autora consegue conduzir as histórias dos vários personagens em paralelo com maestria, longe de tornar tudo uma simples confusão de eventos. Ela alterna a narrativa entre primeira e terceira pessoa com frequência e muita habilidade, embora em alguns momentos isto requeira maior atenção por parte do leitor.
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Ray 30/07/2013

Os Olhos Amarelos dos Crocodilos - Katherine Pancol
O livro traz a história de uma família francesa, focando principalmente nas duas irmãs: Iris - linda, rica e adorada, mãe e esposa perfeita - e Josephine - normal, um pouco acima do peso, menosprezada e auto-depreciativa.

Josephine está passando por um momento muito difícil. Seu marido a abandonou, deixando-a a cargo de sustentar suas duas filhas sozinha, sua filha mais velha a única coisa que a consola são seus estudos sobre o século XII.

Apesar de levar uma vida aparentemente perfeita Iris está cansada de ser considerada uma esposa troféu, cuja única atribuição é estar linda e durante um jantar com amigos resolve dizer que está escrevendo um livro. Sua ideia é muito boa e atrai o interesse de um editor que começa a pressioná-la para ler o manuscrito. Incapaz de escrever o livro, Iris pede ajuda a sua irmã e aproveitando sua má fase lhe faz uma proposta: dar todo o dinheiro do livro para Josephine em troca do crédito da história.

Ao decidir escrever o livro, Josephine começa a se conhecer e com isso a crescer e é ao acompanhar este crescimento que a história desenrola e toma forma. No início, tive dificuldade para ler a história por não estar habituada com a cultura francesa. Ler sobre a dinâmica dessa família me causou um choque por não estar habituada com a forma de um membro da família se dirigir a outro com tanta "franqueza" que por vezes me pareceu bastante grosseira. Mas no decorrer da história me habituei à forma de pensar dos personagens o que me permitiu apreciar a história.

Bem escrita, bem traduzida. Vale a pena ler.
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N Gama 23/04/2013

Demorei um pouco pra pegar gosto pelo livro, confesso não fui amando logo de cara, mas fui me interessando cada vez mais pela Jo, que depois do seu divorcio deu uma gnada na sua vidinha. O final não gostei fiquei esperando algo mais, ficou um vazio no ar, um final mais apropriado para Josefhine,fiquei querendo saber mais, o que aconteceu realmente com todo mundo. Queria mais um puco do desenrolar dessa historia.
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Ladyce 14/02/2013

Ficção encantada para adultos!
Um milhão de franceses compraram e leram, presume-se, Os olhos amarelos dos crocodilos de Katherine Pancol. Quando soube desses números pensei estarmos falando de um livro para adolescentes. Tamanha popularidade nos dias de hoje atribui-se com frequência a esses novos leitores. Mas nesse Carnaval arrisquei sua leitura, já que me veio recomendado por uma boa amiga. Que prazer!

Trata-se de um romance sobre gente comum, fazendo coisas comuns, tomando decisões nem sempre sábias, chegando a resultados surpreendentes. Essas páginas retratam uma família: uma família e seus correlatos. No centro da narrativa estão duas irmãs – Joséphine e Iris -- que não poderiam ser mais opostas em temperamento, aparência física, posição social e interesses. Conhecemos seus filhos, seus pais, seus maridos, o padrasto e outros personagens que compõem esse cosmos urbano: amigos, amantes, namorados. É uma história contemporânea, com personagens que, se não conhecemos, poderíamos vir a conhecer, entre nossos amigos e familiares. São professores, advogados, comerciantes, adolescentes, cabeleireiros, vendedores, todos de maior ou menor sucesso profissional e, certamente, todos à procura do bem estar, da felicidade. Katherine Pancol consegue gerenciar um bom leque de personalidades, mostrando como se víssemos numa lâmina de microscópio, um retrato das fragilidades e solidez dos valores da classe média. Aqui, da classe média francesa, mas cujos objetivos, preocupações e limitações são típicas de qualquer lugar do mundo.

Mas não é só um retrato da classe média. Não. Nessa receita de sucesso há também alguns ingredientes quase fantásticos que nos lembram que uma boa história precisa de mocinhos e vilões, de traição e de amor. Se analisarmos alguns segmentos poderíamos traçar paralelos com muitos contos de fadas que povoaram nossa infância e que são apreciados até hoje por todos – veja-se o exemplo dos parques de diversões, onde Cinderela e Branca de Neve são sucesso absoluto. Não que Katherine Pancol esteja contando uma história da carochinha para adultos. Não, não é isso. Mas nesse romance há cobiça, afronta, roubo, más intenções, injúria tudo na dosagem certa para ser eventualmente corrigido e de extrema satisfação para o leitor.

No centro da história está Joséphine, a anti-heroína por excelência. Um patinho feio. Um rato de biblioteca. Explorada por todos. Reticente, compreensiva demais, apagada. Indecisa, altruísta, meditativa. Mas, por quem torcemos do início ao fim. Nossa Gata Borralheira tem uma paixão: a Idade Média, o século XII. Sonha com as heroínas da época, com as aventuras dos cavaleiros, com as Cruzadas, com os vilarejos do reino de Aquitânia. Sua paixão, sua fascinação intelectual, é desprezada por todos à sua volta. Incompreendida, ela quase passa a vida em brancas nuvens, soçobrando de porto em porto, das filhas ao marido, à mãe, à irmã. E no entanto, sabemos que, se há justiça nesse mundo, ela será vingada, assim como acontece com todas as heroínas dos contos clássicos do folclore europeu de onde vieram os contos de Grimm e Andersen.

A história de Joséphine também dá grande satisfação ao leitor – e acredito que a maioria dos leitores desse romance sejam mulheres – porque é uma história, em que diferentemente dos contos de fadas, o poder transformador, o elemento que eventualmente altera a imagem que Joséphine tem de si mesma, não lhe vem através de fadas madrinhas, mas através de seu crescimento interno, crescimento emocional e descobertas sobre sua própria habilidade de controlar as vicissitudes, os obstáculos imprevisíveis que aparecem em seu caminho. À semelhança de muitos pequenos heróis, de muitos desportistas, políticos, pessoas que chegam a um lugar de prestígio, Joséphine terá que vencer seus próprios medos, seus próprios monstros, para se tornar a mulher cujo potencial antevemos, mas que seus pares não lhe creditam. Uma ótima narrativa, deliciosa mesmo, com um ritmo maravilhoso e algumas lições de vida. Não se pode esperar mais de um bom entretenimento; afinal um milhão de franceses não poderiam estar errados.
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San... 21/11/2012

Um romance sem grandes pretensões. Entretanto, nos mostra o amadurecimento de uma mulher insegura, a libertação lenta e gradual de um homem preso a um casamento infeliz e o vazio profundo habitado pelas pessoas fúteis e oportunistas. E dentro dessas questões todas, algumas vezes um tanto fantasiosas, o leitor se vê torcendo muito por algumas personagens e odiando outras. Gostaria eu que mais livros despertassem em mim essa gama de emoções conflitantes, essa identificação prazerosa com as alegrias e conquistas dos personagens. Esse sentimento de justiça que vem com o declinio e a queda dos maus, esse perdão feito de ternura pelos personagens fracos. Se não dei uma nota mais elevada foi apenas por conta de não ser uma narração que ocupasse meu coração e meu cerebro conjuntamente. Um bom romance.
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Literatura 27/08/2012

Romance de mentirinha
Neste romance, conhecemos Joséphine e Iris, duas irmãs completamente distintas uma da outra. Joséphine leva uma vida tranquila, até quando descobre que seu marido, Antonie, tem um caso com Myléne, e eis que o divórcio entra em jogo, deixando-a com inúmeros problemas tanto financeiro como familiares.
Seu relacionamento com sua mãe, Henriette, não é um dos melhores, e a fase de aborrescência de sua filha lhe aflige mais ainda, fazendo-a ficar desesperada. Além disso, é uma grande Historiadora – obcecada – pelos costumes do século XII.

Iris, uma mulher da alta sociedade, vive um mau relacionamento com seu marido Phillipe onde seu casamento anda numa crise, e ela anseia que ele está por acabar. Certa noite, num jantar, Iris acaba dizendo que está escrevendo um livro, e tirando proveito dos fatos históricos que sua irmã sempre lhe enchia a cabeça, acaba levando a mentira a longe. Sem saber como sair do beco sem saída em que se meteu, Iris recorre a sua irmã Joséphine e lhe pede ajuda para escrever um livro com um romance histórico tendo como pano de fundo a cultura do século XII.

Jo fica receosa, mas por conta das dificuldades que está enfrentando ultimamente, acaba aceitando a proposta. Joséphine fica desesperada diante a perspectiva de escrever um livro para que sua irmã o assinasse como seu, e mesmo tendo um prazo considerável para entregar o manuscrito ela não sabe como começar!

“Existe algum livro de receitas para escrever? Quinhentos gramas de amor, 350 gramas de referências históricas, um quilo de suor... deixe cozinhar em fogo brando, em forno quente, mexa para evitar que grude ou forme caroços, deixe repousar três meses, seis meses, um ano.”
Pág. 198-199

Veja resenha completa no Literatura:
http://bit.ly/PLMRUu
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