@gataleitora 03/01/2019" Quando a gente toma uma decisão é melhor começar logo, senão a gente sempre pode mudar de ideia."Com ilustrações de Suppa, Silvía Zatz conta a divertida e invertida história de Juca. Juca é como toda criança: aproveita toda oportunidade para criar um mundo próprio de fantasia e alegria. Numa dessas farras infantis, ele acaba usando a cadeira da mãe de várias formas que não eram para sentar gerando a frase que inicia sua rebeldia.
" Pela última vez, filho. Cadeira é para sentar e pronto. Será que é tão difícil entender?."
Disposto a provar que os adultos são autoritários e arbitrários, Juca decide fazer tudo que os adultos impõem a ele ao contrário, então todas as regras da mãe acabam sendo feitas como ele bem entende ser o certo.
Ao chegar à escola, conta a novidade a seus amigos e acaba conseguindo adesões e novas ideias de coisas a serem feitas ao contrário do que ditavam os adultos.
Aos poucos , mais crianças provam estar dispostas a fazer tudo ao contrário, seja usar roupa de baixo por cima da roupa, seja dormindo no chão e não na cama até chegar ao ponto de criarem uma linguagem própria toda ao contrário.
O sucesso do grupo é tão grande que acabam adotando um nome: Clube dos Contrários. Qual não foi a surpresa deles ao descobrir que em outro local existia o Clube do Inversos onde encontraram mais desfios a serem ultrapassados.
Cada um dava uma ideia e cada semana tinha uma novidade mais ousada até que chegua num ponto limite que nem eles mais se entendiam e tudo ficou complicado e tedioso.
Sílvia Zatz desenrola esta história de forma suave e cria uma trama divertida e interessante para mostrar bem essa fase em que as crianças adoram desafiar o limite dos adultos e questionar sobre tudo.
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