O Duplo

O Duplo Fiódor Dostoiévski




Resenhas - O Duplo


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piips 08/02/2024

Sei que provavelmente é incrível mas simplesmente não funcionou pra mim. provavelmente pq eu li de forma picotada mas o personagem principal é muito querido, ele se sente como uma garota adolescente
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Joana Grigorio 04/02/2024

Alcance
Confesso que não é o meu livro preferido da vida , mas confesso também que esses livros que me ?desagradam? exercem sobre mim, um certo fascínio. O duplo te desconcerta, te deixa cansada, tão cansada que você não consegue ler mais de 20 páginas. É uma mistura de sentimentos angustiantes porque tudo que passa pela cabeça do personagem em algum momento já passou pela sua. Todo mundo já se sentiu um pouco medíocre, invisível, desmerecido em algum recorte da nossa vida. E o duplo te leva pra lá, pra essas sensações. Mas agora você não é mais o observado, você é o observador e fica muito mais fácil se juntar ao coro e criticar seus anseios e aflições. Dá uma vontade danada de entrar no livro pra ajudar. O livro tem outras camadas, claro. Mas essa solidão, incompreensão, essa busca por aprovação e desespero de se autoafirmar ecoaram em mim.
Jamile.Grigorio 17/02/2024minha estante
Fiquei cm vontade de ler só pela tua resenha




Marto 30/01/2024

A alma e a besta
A ideia de duplo aparece em muitos momentos da humanidade m, em outros livros e nos mais diversos contextos. Durante a leitura me lembrei muito da origem da ideia de inferno e de como pros incas a alma possuía uma parte boa e uma ruim. Ao mesmo tempo me peguei pensando em como nosso personagem era o bom e seu duplo era o vil e torpe. Me vi pensando também sobre alguns conceitos psicanalíticos e na construção da ideia de desejo e na impossibilidade do cumprimento dele, a ideia do Isso e do Supereu ficou pairando durante a leitura. Gostei da construção, das divagações e angústias que nosso personagem principal formula a partir de sua duplicidade.
Joana Grigorio 31/01/2024minha estante
Como escreve bonito e difícil. Quero ser assim quando crescer


Marto 31/01/2024minha estante
Kkkkkk jurou




Rafael.Rovath 21/01/2024

O Duplo
O Duplo, de Fiódor Dostoiévski, não é uma leitura fácil. Demorei algum tempo para conseguir finalizar, mesmo não sendo um livro longo.

Neste ensaio começa o interesse do escritor russo pelas profundezas da mente humana, assunto que ele também fez uso em suas famosas obras da maturidade.

A forma experimental com que foi escrito, bastante inovadora para a época (1846), faz com que algumas passagens sejam angustiantes, desconexas até. Essa é mesmo a intenção: retratar uma mente perturbada, com uma personalidade cindida e que coloca o protagonista de frente para si mesmo, seu próprio duplo.

?O senhor Golyádikin reconhecera por completo seu amigo noturno. O amigo noturno era ele mesmo ? o próprio senhor Golyádikin, outro senhor Golyádikin, mas absolutamente igual a ele, era, em suma, aquilo que se chama o seu duplo, em todos os sentidos??

A @editora34 caprichou na edição, que tem ilustrações de Alfred Kubin e a tradução direta do russo feita por Paulo Bezerra - um dos mais competentes tradutores da obra de Dostoiévski.
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Alexandra 20/01/2024

O mito do duplo pelo melhor
Publicado em 1846, o livro traz o mito do duplo, tão explorado na literatura clássica e contemporânea. Almas gêmeas ou complementares? Dostoiévski nos brinda com uma escrita curta, densa e brilhante. Recomendo.
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Jardim de histórias 20/01/2024

Fiodor Dostoievski, um observador de si mesmo
Se te esqueres de mim
Não me esquecerei de ti;
Tudo é possível na vida,
Não esqueças tu de mim!

Uma verdadeira dicotomia, uma divisão do que se é e do que gostaria de ser. Assim Dostoievski nos entrega a sua segunda obra, um livro controverso e muito criticado devido a uma incompreensão dos críticos da época (Vissarion Belinski), não havia um entendimento sobre algo que abordasse tão profundamente um tema sobre o fluxo da consciência, com isso, personalidades como Belinski e Turgueniev, atribuíam a um esboço da própria personalidade de Dostoiévski, criticaram a obra classificando como enfadonha, pouco criativa e superficial. 

Sobre a obra;
Inicialmente, já se percebe o desejo inconsciente do personagem (Golyádkin) pela duplicidade, no que se refere a ser e aparentar ser, o que potencializa a ideia de necessidade de uma projeção social. Ingredientes fundamentais para uma trama sobre dupla personalidade com componentes imaginativos, etc. Só que é aí que entra a genialidade incompreendida de Dostoiévski, com a materialização inverossímil do Duplo. Sim, materialização da subconsciência, dando à trama a sensação de materialidade e qual é o sentido dinâmico que permeia esse conceito? Era através dessa materialização, a possibilidade de acesso coletivo, permitindo o olhar externo, fazendo com que o personagem (Golyádkin), pudesse se confrontar, ou se reconhecer em outra pessoa, enxergando o seu eu, para lidar com sua personalidade, subvertendo suas desvirtudes, facilitando a extração de valores, artimanhas do vasto universo mental.
Um tanto quanto complexo, fenomenal e nem um pouco explicativo e talvez o fato de Dostoiévski não ser um autor autoexplicativo tenha levado a crítica da época a classificar negativamente a obra em questão. O fato é que Dostoiévski é para quem acredita em Dostoiévski, sendo considerado um dos maiores autores da história mundial. 

Sobre a edição;
A edição da 34 coleção leste conta com a extraordinária tradução direta do russo por meio de Paulo Bezerra e também ilustrações, com aspectos fortes, violentos e viscerais, com nuances de esboços do expressionista Alfred Kubin, que dá um tom imersivo e que se funde com a atmosfera mental da obra. 

 
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Felipe Alado 19/01/2024

Foi bom? Mas não funcionou tanto pra mim!?
Em 'O Duplo', Dostoiévski explora os cantos sombrios da psique humana de forma magistral. Em alguns momentos a narrativa de torna até angustiante, afinal de contas, ao longo da leitura, vamos testemunhando o personagem principal perdendo quase que totalmente a sua lucidez.

Porém, parece que eu e o livro tivemos um desencontro literário, como se meu duplo preferisse outra história.? Em resumo, um 'match' que não aconteceu, mas fica aí a recomendação para quem aprecia mergulhar nas complexidades da mente humana, mesmo que eu tenha optado por um 'unmatch' nessa leitura.
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Vinicius.monteles 14/01/2024

Sobre o Duplo
12/01/2024
Sobre o duplo, é um livraço eu concordo, nós faz muito questionamento, sobre o que somos pra sociedade, qual é nosso lugar, e o que desejamos ser, mas não conseguimos, ou como agente quer ser, só que não somos, não temos essa facilidade, quemos ser alguém há mais, porém muitas vezes somos muito limitados, não saímos do lugar, nós falta um impulso, e acabamos por nos iludir, por falta de coragem, e nós imaginamos em senarios hipotéticos, oposto a nós, em uma versão que agente queira ser mas não somos, uma versão oposta a nós mesmo, melhor e sem nossas limitações, que nós mesmo criamos ou achamos que temos.

Nota 7/10, apesar de ser um livro muito bem escrito, ele é muito chato e difícil de ler, eu tinha que reler muitos parágrafos pra tentar entender algo do que se passavam, e muito vezes era só os pensamentos do personagem e seus delírios, páginas e páginas de enrolação e nada de um diálogo, e quando tinha era bem pouco, tiveram poucos momentos realmente prazeroso de ler, mas não é um livro ruim ao todo, mas é bem chato e cansativo as vezes.
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Beatriz.Alves 12/01/2024

O duplo- Dostoiévski
Quem sou eu pra pôr defeito em Dostoievsky? Sou leitora e é isso. Já li outros dele e amei, incluindo,"Crime e castigo",mas odiei "O duplo" com todas as forças. Eu deveria reler para saber o que deixei passar e que não me permitiu conectar com o texto. Porém,se isso acontecer, será em outra encarnação. É uma pena!
Vinicius.monteles 14/01/2024minha estante
Concordo plenamente, essa leitura me deixou na exaustão, que livro chato e cansativo, sofrível de mais, agente que eu ia terminar ele bem antes do esperado, pois bem, não foi assim.


Beatriz.Alves 16/01/2024minha estante
Que bom encontrar alguém que pensa como eu. Já estava me sentindo culpada.


Vinicius.monteles 27/04/2024minha estante
É bom ver que nosso escritórios favoritos erram as vezes, é isso que eu mais gosto em histórias, nem sempre uma obra vai pegar de primeira




Vanessa 08/01/2024

Complexo e confuso, mas muito bom.
É um livro desconfortável e que exige uma capacidade interpretativa bem alta. Dostoiévski consegue apresentar com maestria o adoecimento psíquico do protagonista ao longo dessa narrativa e, por ter a visão de um personagem doente e em surto, pode acontecer do leitor ficar confuso com os acontecimentos e fatos narrados. Vale a pena insistir nessa leitura, é sem dúvidas enriquecedora.
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Lia 04/01/2024

Quase abandonado
O duplo, seu segundo romance, publicado em 1846, Dostoiévski declararia: "nunca dei uma contribuição mais séria para a literatura do que essa".

Gostei da história, apesar de ser uma leitura arrastada. Muitas vezes me vi sem paciência e com vontade de abandonar. Não fiz por respeito ao clássico e ao clube de leitura no qual iremos conversar sobre ele @leituras_paralelas.

Sinopse: retrata o drama de um pequeno funcionário de personalidade cindida, que passa a enxergar e conviver com seu próprio duplo.
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jackpveras 02/01/2024

Perturbador
Dostoiévski escreveu a obra mais irritante de toda a sua literatura e aquela que foi uma espécie de laboratório para o desenvolvimento de personagens emblemáticos que estão no panteão dos psicologicamente perturbados.
De cunho psicológico e filosófico, O Duplo é uma narrativa que fala sobre loucura, perturbação, síndrome de perseguição e poderosa neurose que, seguida de psicose, integra o cânone psicanalítico do escritor russo.
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Lyvia 31/12/2023

Aqui começa a experiência dos enredos psicológicos de Dostoiévski para aqueles que o leem em ordem cronológica - já logo no seu segundo livro. Muito intrigante, e se faz necessário uma leitura de apoio para entender melhor os contextos e as referências. Mas por si só, é instigante e deixa o eco "verdade ou loucura?" na mente de quem lê
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Jeffez 27/12/2023

Exige um nível de leitura intermediário
Não é uma leitura fácil para leitores iniciantes, ou pessoas que não tem afeição pelas escritas de Dostoievski.

Você acaba se perdendo no meio de tanta confusão, o personagem confuso com o meio que vive sendo isolado e tendo um suposto clone roubando sua posição na sociedade, confunde você totalmente, os nomes dos personagens também dificulta um pouco. Você precisa estar bastante atento, fisgando o que o autor quer passar.. não achei uma leitura fluida e fácil, pensei em desistir várias vezes. Mas finalizei e entendi. Confusão de início ao fim ikk
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debskii 18/12/2023

Sinceramente foi muito difícil de terminar o duplo pq é uma livro muito cansativo e arrastado. nao achei muito diferente de outros personagens do dostoievski, mas a obra com certeza se distancia da escrita dele. nao indicaria ninguém começar dostoievski ou literatura russa em si por esse livro.
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