Os Beats

Os Beats Harvey Pekar




Resenhas - Os Beats


6 encontrados | exibindo 1 a 6


Mia 13/06/2020

Fluida
A leitura é fluida, desenrola, mas é repetitivo e redundante em determinadas ilustrações. Acho que a expectativa estava alta demais.
comentários(0)comente



Fábio Vermelho 25/01/2012

Não gostei muito da primeira parte do quadrinho, que trata das vidas de Ginsberg, Kerouac, Burroughs, Duncan, Corso, Ferlinghetti e outros. Os quadros e as narrações são muito redudantes, a narração parece um monte de tópicos numa lista, ao invés de parecer um texto fluido. Aparece na narração "Kerouac trabalhou na construção do Pentágono", e no desenho aparece ele apertando um parafuso; "Kerouac já bebia muito e teria problemas com o alcoolismo pelo resto de sua vida", e no desenho aparece ele entornando uma garrafa e um balãozinho dizendo 'vou beber todas!'. Enfim, não sei se fui muito bem entendido.
A segunda parte, que mostra roteiros e desenhos de artistas menos famosos, como a história que fala da City Lights, de Kenneth Ptchen, das garotas beats e etc, é mais interessante, na minha opinião. Os quadros, balões e narrações se complementam muito mais e tornam a leitura bem mais fluida.
Não pensem, pelo que falei da primeira parte do livro, que ele é ruim. Pelo contrário, é bem interessante. Apenas não achei a primeira parte tão boa quanto a segunda. Recomendado para que aprecia a Beat Generation.

P.S.: esqueci de escrever antes: o livro apresenta uns erros estranhos, que certamente seriam notados se alguém tivesse lido o texto antes de publicar. Só não sei se os erros aconteceram com a tradução ou no original é errado também. Em certo momento, é dito que Ginsberg juntou os manuscritos de Naked Lunch do Burroughs e os datilografou; páginas à frente, dizem que Keroauc fez isso e Ginsberg as editou. Em outro momento, diz que Kerouac e Burroughs escreveram 'E os hipopótamos foram cozidos em seus tanques'; depois diz que foram Ginsberg e Kerouac quem escreveram. Enfim..
comentários(0)comente



Ricardo 22/09/2012

É uma história bem resumida da Geração Beat.Me ajudou a desgostar mais ainda deles, após uma leitura abandonada no meio de "On the Road". Os Beats realmente eram uns babacas; escrever até que escreviam bem, mas suas ideias e seu senso de liberdade eram irritantes, com seu naturalismo à flor da pele, berço dos hippies.A única coisa realmente boa que fizeram foi abrir as portas pra dita liberdade de expressão.A graphic novel pode até ser boa, mas acho que só se você gostar da literatura beat.Meu regular foi mais pessoal mesmo,não foi bem pra graphic em si,mas mais pras vidas desses artistas tão irritantes.A melhor parte do encadernado pra mim é Garotas Beatnik, com roteiro de Joyce Brabner, em que ela escreve boas verdades sobre os artistas beats,verdades com quais concordo plenamente.


diggs 11/08/2015

A história dos poetas e romancistas que fizeram parte dos chamados Beats é fantástica, mas nesse livro, aconteceu um certo distanciamento entre o leitor e a obra, como se estivessemos lendo um livro de história ilustrado e não uma grafic novel. Passa longe de ser o trabalho mais bacana de Pekar, mas ainda assim… vale a leitura.
comentários(0)comente



Dose Literária 20/02/2013

É uma hq bem despretensiosa, leve e de fácil leitura
O quadrinho da quinzena é justamente uma visão desenhada dessa história beat em torno especificamente dos três elementos principais: Kerouac, Burroughs e Ginsberg.
Eu comprei, confesso, muito mais pelos desenhos serem de Ed Piskor e o roteiro de Harvey Pekar (já meu conhecido pelos trampos com Robert Crumb) do que propriamente pelo tema, mas foi uma grata surpresa.
O enredo se desenrola através da visão particular da vida de cada um dos citados, desde o momento culminante em que "começaram a escrever" (se é que esse momento existe) e se encontraram/influenciaram mutuamente na arte.
Continue lendo... http://www.doseliteraria.com.br/2012/09/os-beats-graphic-novel.html
comentários(0)comente



Bernardo Brum 20/07/2020

Ainda que tenha um problema clássico de antologias - a irregularidade - o núcleo comandado por Harvey Pekar é quase "jornalismo litériario quadrinizado" do contexto, do surgimento e do legado da cultura beat, da utopia infinita de Ginsberg, passando pela paixão pela jornada de Kerouac e o pesadelo distópico assustador de Burroughs, entre outras muitas vidas fundamentais para a cultura do século XX que acabaram não obtendo igual destaque. Um livro que coloca esse grupo de suma importância do meio do século no seu devido lugar e exalta sua importância fundamental em traduzir experimentações vanguardistas em cultura pop - dos poemas impressionistas musicais de Bob Dylan aos delírios de ficção científica de Philip K. Dick e o novo cinema hollywoodiano e sua paixão por histórias de deslocamento, a segunda metade do século XX pareceu toda ter sido pavimentada por acidente por essa turma. Como em American Splendor, Pekar demonstra uma admiração sem censura, apontando a importância mas nunca escondendo os excessos, os segredos e os crimes que cercaram essas vidas quase mitológicas para gerações inteiras. Uma graphic novel para entender e se (re)apaixonar pela cultura beatnik.
comentários(0)comente



6 encontrados | exibindo 1 a 6


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR