Paixão, drogas e rock

Paixão, drogas e rock'n'roll Daniela Niziotek




Resenhas - Paixão, drogas e rock'n'roll


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Paulatictic 26/06/2011

Adorei!
Ah, eu adorei esse livro! E simplesmente não imaginava gostar tanto assim desse livro, mas a autora soube escrever um romance maravilhoso, sem aquele mel com açucar que muitas vezes lemos, mas com uma delicadeza impressionante. E fiquei mais feliz ainda de saber que é uma autora brasileira e ainda por cima com a mesma profissão que a minha!
Mas vamos lá,
Imagine só, o livro conta sobre Vicky, uma garota que estuda filosofia na USP e de uma hora para outra conhece um rock star, vocalista de uma banda super iper famosa e os dois se apaixonam. Bem, até aí você vai pensar que é uma história sem graça e tal... mas não se enganem, é muito mais do que uma simples história, é ótimo.
Eu não consegui largar o livro e quando o deixava de lado, ficava ansiosa para poder pegá-lo de novo em minhas mãos e continuar a leitura. Acho que a personalidade dos personagens foram muito bem contruídos, principalmente o do Brian – que é o vocalista da banda – o seu humor alterado e o sofrimento que ele transmitia me deixaram encantada por ele e por Vicky por estar ao lado dele.
Bem, confesso também que fiquei triste... Não no sentido ruim, no sentido bom... É que eu queria mais mel com açucar...rs... Mas talvez isso não deixasse o livro tão bom como ele é.
Um amor destrutivo e ao mesmo tempo tão bonito, é incrivel como foi possível sentir o dilema da Vicky e sentir que mesmo doendo e sofrendo é impossível não amar.
Bem, acho que esse também vai para um dos melhores romances que eu já li. E como eu acabei de ler, ainda estou sentindo a anestesia da história, pensando nos personagens e na fragilidade de cada um...nossa!
Podia ter um filme desse livro...

http://paulatictic-dicasdelivros.blogspot.com/
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Natiii 07/11/2011minha estante
Quando eu estava lendo o livro,umas das primeiras coisas que eu pensei foi: Poxa,bem que podiam fazer um filme.Realmente seria uma ideia excelente!




Na Prateleira 26/06/2011

Passei a madrugada inteira de sexta-feira para sábado lendo este livro. Simplesmente não consegui parar até saber como a autora conduziria o enredo e descobrir o desfecho da história. E, sinceramente, não me arrependi. Se tivesse que descrever o livro em uma única palavra seria “intenso”.


Mas não pense que o livro é cheio de cenas de ação. A essência da história são seus conflitos humanos. A autora tratou muito bem na obra os pólos extremos que cada homem e mulher são capazes de chegar. Suas fraquezas, dúvidas, medos e angústias. Os diálogos são profundos e as cenas carregadas de um realismo por vezes até cruel.


Os primeiros quatro capítulos são corridos. No início é difícil aceitar a realidade narrada. Tudo parece meio surreal: uma garota brasileira que desperta a paixão de um roqueiro norte-americano. Mas, no decorrer da história, o livro muda. A narração e as situações ficam mais reais e o enredo se transforma completamente.


Vicky e Brian protagonizam um amor intenso, por vezes selvagem, que levam os dois aos extremos da racionalidade e da loucura. As cenas de romance do casal são tão marcantes quanto suas brigas.


É nítido o amadurecimento dos personagens e de seu relacionamento destrutivo no decorrer da história. Quando o tal “fato trágico” altera a vida do casal, eles passam a conviver com o problema, mesmo que de forma conflituosa às vezes.


O final foge do clichê, deixando a história ainda mais verossímil. A escritora é corajosa e conduz os fatos para um fim perfeito. Eu simplesmente adoro desfechos diferentes e assuntos mais adultos. Por isso eu realmente adorei!


O trabalho gráfico do livro está muito bom. A capa é bonita e mistura dois tipos diferentes de papel, deixando o resultado com um leve alto relevo. A revisão também está de parabéns.


Vale a pena ler. A obra realmente é surpreendente. Eu amei!


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Gostou?! Leia mais em: http://www.naprateleira.com/
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Rose 22/10/2011

Ganhei este livro em um sorteio e não lembrava mais da história dele, só lembrava que as resenha que havia lido falavam muito bem dele. Peguei o livro e não quis ler a sinopse e nem relembrar as resenhas, e que grata surpresa eu tive. Esperava uma história bem diferente e me surprendi com um enredo envolvente onde uma garota de 18 anos se apaixona por um astro do rock internacional e que está no meio de uma confusão pessoal. Ele que estava acostumado a ter todos aos seus pés e ter seus desejos realizados, teve que aprender como tratar esta garota tão diferente de seu mundo. E este amor acaba que mostrando para ele um mundo novo e cheio de vida. É uma leitura tão gostosa que quando você vê o livro já terminou. Devo dizer também que apesar de achar o livro muito legal, não gostei muito do fim, achei que ele terminou de uma hora para outra e algumas das minhas suspeitas ficaram no ar. Não sei se era assim que a autora queria, mas dava para explorar um tantinho mais antes de acabar o livro, mas nada que comprometa a qualidade do livro. Muito indicado.
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Psychobooks 20/08/2011

A primeira palavra que me vem a cabeça para definir a leitura é INTENSO! Acho que resume perfeitamente bem o enredo.

O livro se passa no começo da década de 90, onde as bandas de hard rock eram extremamente famosas.

Brian Blue é o típico rock star da época, polêmico, sempre envolvido com drogas, bebidas, mulheres e escândalos na mídia.

Vicky é uma jovem de 18 anos recém aprovada no curso de filosofia.

Mas inesperadamente a vida dos dois se cruza: a calmaria e os pés no chão de Vicky com a vida “holywoodiana” de Brian.

Daí surge um amor improvável, intenso, consumista…

A história é extremamente apaixonante e envolvente. A inocência de Vicky e a “vida adulta” do Brian formam uma mistura encantadora. A personalidade dele é algo incostante, variavél e Vicky é a jovem apaixonada, paciente.

Ler o livro é como estar numa montanha russa, às vezes num ápice de alegria, às vezes num poço se fundo de tristeza, raiva.

A leitura se torna uma compulsão, você simplesmente não consegue deixar de acompanhar esse “amor”, algo viciante como uma droga.

O final foi extremamente surpreende e desanimador (pelo menos pra mim), mas histórias da vida real nem sempre tem finais felizes.


Acesse:
http://www.psychobooks.com.br/2011/08/resenha-paixao-drogas-e-rocknroll.html
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steh 11/04/2012

Confesso que tenho um pouco de preconceito com literatura nacional, não sou fã, mas gostei na hora que bati o olho em Paixão, drogas e rock'n'roll. Tanto pela capa, como pelo tema forte e por ter muitas cenas em São Paulo. O livro de estréia de Daniela Niziotek é lançado pela editora Maquinária e conta uma história forte e emocionante, eu realmente entrei no livro e até sonhei com os personagens.

Vicky, uma jovem de Campinas, tão inexperiente quando se pode ser aos 18 anos, se muda para São Paulo com sua amiga Carol pois ambas acabaram de passar na USP. Ao se mudarem, recebem a visita de Ricardo, irmão de Carol, que está morando nos EUA e veio ao Brasil a trabalho: acabou de se tornar babá de um cara mega famoso.

Brian Blue, vocalista e líder da banda de rock mais influente do começo dos anos 90, o Fears, acaba de passar por uma situação devastadora e sai por aí dirigindo sem destino até chegar a um bar. O bar que Ricardo trabalhava. Ricardo, que o salva de uma encrenca imensa e despista a imprensa, se torna imediatamente seu assessor pessoal.

Na turnê pelo Brasil, Brian conhece Vicky e não consegue mais parar de pensar na garota. Vicky, também perturbada com o encontro com o tal Rock Star de uma banda que ela nunca havia ouvido falar, tenta fugir do rapaz mais velho e com a vida tão diferente da dela, mas não consegue, já está apaixonada.

"- Nós vamos ser expulsos do bairro, Brian - ela reclamava. - Essa casa vai parecer um disco voador se ligarmos todas essas luzes que você comprou! Você vai causar uma pane na distribuição de energia da rua! Ele apenas sorria, divetindo-se com a situação. Júlia continuou a reclamar, mas ele não deu importância, correu para abraçar Vicky, satisfeito com o brilho de encantamento que provocou em seu olhar."

Por ter um histórico no mundo das drogas, Brian se submete a exames esporádicos para provar que está limpo, e num desses exames de rotina descobre que tem AIDS. Se sentindo sujo, resolve nunca tocar em Vicky, o que tortura demais o casal. Eles vivem uma história de amor linda, mas nunca chegam a transar. Brian carrega consigo a culpa de sua vida passada e de ter se contaminado, e Vicky para ele é tão pura que ele nunca poderia fazê-la passar por isso. Vicky tenta de todas as formas convencê-lo de que existem métodos seguros, mas ele se nega e eles acabam sempre brigando. É uma relação forte e conturbada ao mesmo tempo.

Confesso que sou fã de finais felizes, mas não foi isso que encontrei em Paixão, drogas e rock'n'roll. Fiquei muito chateada com o final, acho que entrei muito na vida dos personagens e acabei me decepcionando.

"Era o dia mais triste de sua vida e ela não podia chorar. Talvez porque, se chorasse, só seus fragmentos escorreriam pelos seus olhos, rasgando-os."

A leitura é incrível, Daniela te transporta mesmo pra dentro do livro, em 92, e você sente tudo que Vicky e Brian sentem. Me peguei rindo e chorando sozinha com o livro diversas vezes aqui em casa (notem que não foi apenas uma vez). Apesar de Nacional eu recomendo DEMAIS, acho que as portas estão se abrindo para a literatura no nosso país e se tiver que começar por um livro, que seja Paixão, drogas e rock'n'roll. Apesar do fim desolador eu amei o livro!
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Iris Figueiredo 27/09/2011

Mais resenhas em: www.literalmentefalando.com.br
Romance de estreia da psicóloga Daniela Niziotek, "Paixão, Drogas e Rock'n'Roll" nos leva para o início dos 90 ao som de rock'n'roll.
Brian Blue é vocalista do Fears, uma famosa banda de rock. Sua vida sempre esteve inundada de sexo, drogas e rock'n'roll - um estilo bem hardcore e completamente diferente da vida que Vicky levava no Brasil. Ela acabara de passar para Filosofia na USP e de se mudar para a grande São Paulo. Natural de Campinas, a vida de Vicky sempre foi sossegada e dentro dos padrões. Ela nem mesmo conhecia o Fears.
Até que Carol, sua colega de apartamento, recebe a visita de Ricardo, seu irmão que mora nos Estados Unidos. Ele agora trabalha para o todo poderoso Brian Blue e leva as meninas para um show do Fears no Rio Concert, um festival de rock no Rio de Janeiro. Lá, a vida de Vicky muda de uma forma inesperada.
A vida de Brian muda muito quando ele conhece Vicky e a dela também, ainda mais que nada é fácil para os dois. Algumas coisas acontecem rápido demais, principalmente a velocidade que eles se entregam nessa paixão. É fácil compreender Vicky - namorar um rockstar aos 18 anos, todo o mundo deslumbrante que ela passa a conhecer -, mas algumas vezes achei um pouco forçado. Esperava também que tivesse uma abordagem maior sobre o mundo das drogas, mas Brian simplesmente abandona tudo facilmente quando conhece Vicky, embora tenha algumas recaídas.
A história é veloz, o que pode ser um ponto negativo ou positivo. Algumas coisas acontecem tão rápido, de uma frase para outra, que me perdia um pouco. Mas isso é reflexo que o livro é um romance de estreia, então a escrita da autora não está tão madura. Excetuando isso, eu gostei do livro - embora tenha me incomodado muito com a dependência do casal principal.
O que eu gostei é que para o leitor, a dependência de ambos acaba se tornando um tanto sufocante. E os amigos até comentam sobre isso durante o livro, mas o casal nem mesmo nota. É uma dependência que acaba ferindo os dois e mostrando consequências graves na história. É como se ambos estivessem cegados pela paixão, agindo de forma impulsiva e errada e depois tocando aquilo como se fosse normal. Por sua formação profissional, acredito que isso tenha sido proposital e a autora tenha usado isso para mostrar o quanto um amor dependente pode ser prejudicial, mesmo que o casal não perceba. A relação de Brian e Vicky desgasta ambos. Você sabe que eles se amam, quer ver os dois juntos mas também quer vê-los separados. Algumas coisas acontecem e você simplesmente pensa: "se fosse comigo, já tinha ido embora há muito tempo". Mas esse deslumbramento que o relacionamento causa nos dois é real e se afastar de algo que acaba se tornando um vício - pois amar demais pode ser um vício - é difícil.
A história é muito boa, embora, como já disse, corra muito em alguns pontos e você sinta que a autora é nova no ramo. Mas fora isso, eu recomendo. Com o tempo você acaba esquecendo e a escrita vai amadurecendo, tornando um livro bom. Eu me emocionei com a história e o final, embora uma pequena coisa tenha me incomodado - mas não posso falar porque é spoiler.
Quem ficou interessado, deve ler. A propósito, eu amo essa capa. Foi o que me fez querer o livro de cara.
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Vanessa Meiser 28/08/2011

"E, junto dele, aquele era o melhor lugar do mundo." Pág 115.

" Tudo o que vejo em seus erros é sua vontade de acertar, Brian, eu vejo você, e quanto mais vejo, mais eu te amo. Eu amo você, com todos os seus acertos e erros." Pág 76.

Tenso, forte, envolvente, por várias vezes revoltante, apaixonante! Pronto, resumi o livro.
Rsrs, se fosse assim tão fácil né. Mas a verdade é que o livro é mesmo tudo isto que eu falei aí em cima e ainda um pouco mais. Vocês nem podem imaginar as manobras que fiz para conseguir receber este livro, mandei inúuuumeros emails para o agente da autora (e nada dele me responder...), participei de muuuuitas promoções para ganhá-lo e....até que ganhei no Blog Um Livro no Chá das Cinco, só que, no mesmo dia que eu ganhei a promoção, recebi também o email do agente da Daniela (autora) me dizendo que aceitava sim a parceria.Podem imaginar a minha felicidade neste dia? Impossível. Resultado: Acabei recebendo "2" exemplares de "Paixão, Drogas e Rock'n'roll". Portanto para aqueles que gostarem da minha resenha e que assim como eu também estão aflitos para ter este livro, saibam que vou sortear o segundo exemplar, só ainda não sei como será o sorteio, mas fiquem ligados que será o próximo sorteio do Balaio ok!
A história se passa na década de 90 (1992).
Vicki (Vitória) é uma adolescente de 18 anos extremamente simples, recatada, simpática e de bem com a vida. Quando ela se muda para São Paulo para cursar sua faculdade de Filosofia, acaba indo dividir o aluguel do apartamento com uma amiga, Carol.
Carol tem um irmão, Ricardo, que mora nos Estados Unidos e tem como emprego ser "babá" de um super astro do Rock, Brian Blue, vocalista da banda Fears. Em um show de turnê, o Fears vêm ao Brasil se apresentar, Rio de Janeiro, e Ricardo consegue para sua irmã e a amiga Vicki, hospedagem no mesmo hotel e no mesmo andar em que a banda irá se hospedar e também ingressos para o show. Vicki não tem nem noção de que banda seja esta já que é fissurada em MPB e não escuta rock, mas de tanto Carol insistir, acaba indo ao show. É lá que ela e Brian trocam o primeiro olhar e é no hotel que o casal começa a sua aproximação.....muitas coisas virão depois deste show que para Vicki era apenas uma forma de agradar Carol, ela nem poderia imaginar que ali no Rio de Janeiro estava o grande amor da sua vida e que junto com ela também vieram os maiores e mais belos problemas da sua vida.

"Brian achou graça da petulância dela. Estava curioso, queria saber mais sobre a garota, quem era, o que fazia. Ela contava com entusiasmo sobre sua mudança para São Paulo, o início da faculdade, seus planos para o futuro. Ele se perturbou um pouco ao descobrir que ela tinha apenas dezoito anos, mas tentou não dar muita importância ao fato. Era interessante estar ali com ela. Não eram só as coisas que ela dizia, ou os interesses que iam descobrindo que tinham em comum, mas a forma como ela dizia; tão presente, inteira e viva." Pág 27.

Uuuuui, suspirei aqui, só mesmo lendo para entender o que quero dizer....
Bom, eu preciso dizer que não me decepcionei de maneira nenhuma com esta leitura, ela foi -graças a Deus- tudo o que eu imaginava. O livro é mesmo muito bom, uma feliz tentativa de acertar que a Daniela teve. Tenho que agradecer à autora e a seu agente por terem me enviado o exemplar para resenha e também ao Um Livro no Chá das Cinco por ter sorteado este livro. Brigaduuuuuu gurizada!!!!!!!!
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Camila 23/10/2011

Paixão, Drogas e Rock'n'Roll
Mais um livro nacional que me surpreendeu do começo ao fim!! Daniela Niziotek soube colocar no papel todo o espírito dos anos noventa, com uma história de amor arrebatadora e muito difícil! Para quem viveu nesse período, o livro é um resgate de um mundo desligado da internet e de telefones celulares... Uma visita a um passado! Para quem não viveu esse período, é um bom modo de descobrir como é que vivemos sem toda essa tecnologia uma dia! rs...
A história de amor entre Brian Blue e Vicky é forte, marcante, repleta de desejo, paixão e violência!

www.leitoracompulsiva.com.br
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Leninha Sempre Romântica 14/07/2011

Nem sei como começar a escrever essa resenha, estou meio que paralisada com a surpresa que foi esse livro.

No início da leitura achei que a autora estava correndo com a história, querendo logo pôr o leitor a par dos fatos, o que me desanimou um pouco. Achei que o livro seria uma sucessão de fatos e um final super corrido, mas qual foi minha surpresa; assim que a história me pegou, a leitura fluiu facilmente, consegui me adaptar à escrita da autora e só posso dizer que amei o livro.

Não consegui parar de ler até saber o que me aguardava no desfecho da história, e me surpreendi grandemente. O livro conseguiu me dar aquele frio no estômago que já fazia um tempo eu não sentia. Aquela sensação maravilhosa de sentir nos personagens toda a gana de emoções, de dor, perda, tristeza e desilusão.

Vicki e Brian são intensos nas paixões. Ela é a típica adolescente comportada que tem como foco principal estudar e ser independente. Brian já viveu e sofreu muito, e nada tinha de "bom partido", com uma vida desregrada, regada a drogas, sexo e muitas confusões.
Unir esses dois personagens não foi algo fácil de fazer, dois extremos entre o lógico e a loucura. Nasce entre dois um amor intenso e às vezes até selvagem.

Ao logo da trama uma notícia trágica muda toda a trajetória e os planos do casal apaixonado, e seus limites serão testados ao extremo.
Um tema forte tratado de forma concisa e contundente, fazendo com que os personagens tomem atitudes impensadas e inesperadas, tornando cada página de um suspense único e verossímil.

O livro traz a tona o universo de glamour do mundo do Rock e também seu lado obscuro. E com sensibilidade nos surpreende com uma bela história de amor com seus dramas e um desfecho surpreendente.

Aguarde fortes emoções, recomendo!
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Mari 19/05/2012

PD&RR conta a história de Brian Blue, americano e vocalista de uma banda de Hard Rock do início dos anos 90 e Vicky, uma adolescente brasileira doce e cheia de sonhos que cursava Filosofia em São Paulo. Vocês imaginam que à primeira vista os dois não tinham nada em comum. Sim, é verdade. Entretanto, o caminhos deles se cruza de uma forma improvável e arrebatadora nascendo assim uma linda história de amor.
Brian liderava a banda Fears e vivia o auge de sua carreira ao fazer várias turnês mundiais e arrancava suspiros por onde passava. Mesmo sendo o alvo constante dos holofotes, sua reputação vivia marcada pelas intrigas, confusões e festas regadas a muito álcool e drogas pesadas. Ele parecia se afundar cada vez mais mesmo sendo tão querido e aclamado pelo público, e a situação só piorou quando descobriu que a sua esposa o havia traído com um dos integrantes da banda. Era só o começo para uma sequência de atos imprudentes e nocivos contra si mesmo que pareciam não ter mais fim.
Entretanto, ao visitar o Brasil na turnê do Fears, ele conheceu Vicky e começou a imaginar um novo começo para a sua vida, onde poderia se dedicar mais a compor já que se sentia inspirado e completamente apaixonado por ela. Através do irmão da sua melhor amiga, Ricardo, Vicky teve a oportunidade de acompanhar a carreira de Brian e mesmo cursando Filosofia na USP, teve que conciliar os estudos e às contantes idas aos Estados Unidos. Ela tinha apenas 18 anos e tudo parecia ser novo e irreal, por isso não conseguia se acostumar aos excessos cometidos por Brian e seus amigos que não tinham mais limites.
O começo da relação entre ambos foi intensa e profunda, mas um fato trágico se interpõe para mudar completamente a vida deles, e a crise que enfrentariam seria inevitável. Será que o amor deles era forte demais para suportar tantos dilemas e obstáculos?
Paixão, drogas e rock'n roll é um livro forte e impactante, voltado para todos que apreciam um romance imprevisível e que mostra o viés da natureza humana, com seus defeitos e qualidades em um universo repleto de contradições. Preparem o seu coração, eu garanto que virão emoções fortes e contraditórias sobre a vida dos personagens. Se você, leitor, não está preparado para uma história densa e polêmica, sugiro que pense duas vezes antes de começar a leitura deste livro. Ou depois, não diga que não avisei!
Em relação ao personagens, vale ressaltar que eu particularmente não me envolvi em seus dramas e acabei ficando aborrecida com as constantes oscilações de humor e mudanças repentinas de comportamento que a meu ver ficaram repetitivas e enfadonhas na história. O fato é que o casal contribuiu para que a minha avaliação geral do livro não fosse tão positiva assim. Brian Blue e Vicky passaram a viver uma relação de plena dependência um do outro, os altos e baixos vividos na relação acabariam por desgastar e comprometer o que ambos construíram juntos. Me incomodou também o fato de algumas questões não terem sido esclarecidas na história e também pela velocidade esmagadora dos acontecimentos, mas nem posso falar mais a respeito por causa de spoilers. rs
Eu confesso que fiquei martirizada após ler o desfecho final e chorei tanto que tive vontade de conversar seriamente com a autora para demonstrar a minha frustração, mas entendo que por um lado a decisão tomada por ela era o mais adequado a se fazer apesar das circunstâncias. Percebi alguns erros de digitação, mas nada que atrapalhasse a leitura e a parte gráfica é bem satisfatória. :)
PD&RR é um livro tocante que fala do amor mais sublime cercado por um ambiente de incerteza e contradição, mas que traz à tona questões importantes que nos faz refletir em suas mais de 190 páginas. É mesmo comovente a luta dos personagens pelo amadurecimento e uma chance de redenção e recomeço, que fica impossível não se emocionar e torcer por um final feliz. Eu recomendo a sua leitura para todos!

Postado em: http://confissoesliterarias.blogspot.com/2011/11/resenha-paixao-drogas-e-rockn-roll-por.html
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Aione 26/12/2011

Quando comecei a leitura de “Paixão, Drogas e Rockn’n’Roll”, estava preparada, ou pelo menos eu achava que estaria, para uma leitura intensa, segundo o que havia lido em outras resenhas. Ainda assim, fui completamente surpreendida pela força da história e a maneira de como ela me envolveu.
Pelo título e a constante presença da palavra “intensidade” em todas as resenhas que li sobre a obra de Daniela Niziotek, esperava um rumo para a história e acreditava que seu desenrolar corresponderia ao que eu tinha em mente. Doce engano: o enredo se mostrou totalmente imprevisível e diversas vezes eu me vi perguntando “como isso vai acabar?”, simplesmente porque não conseguia imaginar um final. E mesmo tendo feito diversas suposições, nenhuma delas chegou ao menos perto do que de fato acontece, principalmente porque há inúmeros altos e baixos durante o desenvolvimento do enredo e, com eles, uma verdadeira montanha russa emocional.
A narrativa, rápida e direta, foi um pouco estranha para mim inicialmente. Porém, bastou entrar na história para que ela se tornasse imperceptível e, ao mesmo tempo, contribuinte com a agilidade da leitura. A história é cativante, mas sua narrativa é o que faz a leitura decolar.
Vicky e Brian são opostos um do outro e suas diferenças resultam em um paradoxo emocional ao leitor: elas nos perturbam ao mesmo tempo em que nos encantam. O relacionamento de ambos é a pura definição da paixão e, também, contraditório como apenas a paixão permite. É insanamente intenso e verdadeiro, consome ao mesmo tempo que destrói, e toda a carga emocional sentida por ambos é praticamente descarregada durante a leitura, fazendo-nos viver com eles essa montanha russa emocional sem que consigamos despregar os olhos das páginas, viradas com fervor uma após a outra.
A história foi muito bem construída. A velocidade dos acontecimentos, aqui, não é um ponto negativo, uma vez que não haveria como serem mais lentos; ela faz parte da construção da intensidade dos sentimentos tanto para as personagens quanto para o leitor. Além disso, o fato de se passar no início dos anos 90 tornou a contextualização perfeita e completamente propícia ao enredo.
Certos pontos, para mim, ficaram em aberto, deixando-me com algumas questões em mente. Entretanto, não sei se foi justamente essa a intenção da autora, uma vez que essas também não são respondidas para Vicky. Ainda que a narrativa seja em terceira pessoa, acompanhamos muito mais seu ponto de vista do que o de Brian.
Por fim, devo afirmar que essa foi mais uma leitura que entrou para minha lista de favoritos. Foi impossível não me sentir arrebatada por todas as emoções que o enredo desperta e acredito que a palavra “intensidade” esteja intrinsecamente ligada à história, sendo impossível dissociá-las. Só tenho a parabenizar a Daniela pela escrita desse excelente livro e agradecê-la por ter-me possibilitado uma inesquecível leitura.
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Barbara Sant 08/04/2012

Banca de Quinta #17 – Daniela Niziotek – Paixão, Drogas e Rock’n'Roll
Oie Gente!
Hoje tem um Banca de Quinta… diferente!
Começa pelo fato de que o livro não é exatamente de banca, depois porque ele é nacional e termina com a saga que foi a leitura dele.
Apesar de eu não ter encontrado esse livro para vender em qualquer banca e dele não ser um romance água com açúcar, ele é bem pequeno (tem só 192 páginas) e eu resolvi [risos] que ele vinha para o Banca de Quinta #17!
Recebi ele faz um tempinho, mas tive tanta dificuldade para conseguir lê-lo que já estava achando que o livro era amaldiçoado! ( +.+ )
O que, estão achando que eu estou exagerando? Então senta que lá vem história…
O livro chegou dia 2 de outubro. Demorei uns dez ou vinte dias para conseguir chegar nele, porque estava com vários projetos em andamento.
Na primeira sentada que eu dei para ler o livro, o médico que eu estava esperando há duas horas ligou para avisar que não ia e que era para eu voltar outro dia.
OK, tudo bem, fora a falta de consideração do médico não havia qualquer outro problema.
Peguei o livro de novo no outro dia, no trabalho. Estava tudo absolutamente calma, eram 13:30 da tarde e só tinha uma pessoa esperando para terminar um processo. Eu abri o livro. Li uma, duas, três páginas e… chegaram dez… DEZ pessoas de uma vez! Resultado, saí do trabalho sete da noite!!!
Confesso, eu já olhei pro livro meio torto… comecei a achar que era para eu dar um tempo e coisa e tal… mas uma amiga disse que era coisa da minha cabeça, que não tinha nada haver e que era para eu deixar de frescura, porque o livro era ótimo. Ok, fui lá, né…
Peguei o livro para ler no dia seguinte, em casa e… faltou luz! Gente!!! Sério! Eu quase joguei o pobre do livro pela janela! Não era possível uma coisa dessas!
Toda vez que eu começava a ler o bendito alguma coisa acontecia! Já estava achando difícil ler, porque o início é meio “vida de estrela do rock” e super corrido. Aí me apareceu esse mundo de coisa e eu confesso, eu deixei o livro lá guardado no armário. Esperei, esperei e depois de meses fui pegar ele para ler outra vez.
Natal, tudo tranquilo… peguei o livro para ler na espera do supermercado e… furou o pneu do meu carro!
Não era mais imaginação, o livro estava com urucubaca! uhauhauha /o\
Eu não queria nem mesmo pegar no livrinho! Coloquei ele lá na estante e deixei ele até hoje.
Confesso que peguei ele para ler porque eu *não* queria sair de casa e estava torcendo para cair o maior pau d’água!
Mas como Murphy me ama é claaarrrooo que não choveu! Fez o sol de lascar e lá fui eu para o médico!
Mas pelo menos conseguir terminar o livro! hauhauha
Agora deixa eu falar um pouco do livro, né? Porque de resenha não teve nada ainda!
Como eu disse lá em cima, eu tive uma certa dificuldade com o início do livro. Tudo acontece muito rápido e deixa um pouco difícil crer no romance do Brian e da Vicky.
Até estou acostumada a ler romances onde os personagens se encontram em um dia e se apaixonam no outro, mas nesse estávamos tratando de uma estrela do Rock mundial e uma estudante brasileira de filosofia.
Eles se conhecem, brigam e se apaixonam em menos de uma semana. Em menos de três meses já estão fazendo planos de casar!
Eu sei, eu sei… meio preconceituoso da minha parte achar que uma estrela do rock não se apaixonaria por uma estudante brasileira, mas essa foi a dificuldade do início.
Só superei isso na página 79. É absolutamente marcante o acontecimento dessa página e transforma um livro que poderia ser só mais um romance daqueles que você lê e esquece em um estudo sobre os relacionamentos, sentimentos e erros de duas pessoas muito diferentes.
Não quero contar nada sobre a estória para vocês, porque estragaria tudo, já que o livro é pequeno. Só posso dizer que no final, apesar de tudo o que aconteceu, eu gostei muito, muito dele.
Fiquei tão envolvida que nem mesmo vi o tempo passar. Quando vi já estava terminando a espera e só faltavam três páginas para acabar!
Nem mesmo reparei se haviam erros na revisão, de tão fissurada que fiquei na leitura.
Recomendo!!

http://indeath.com.br/2012/03/banca-de-quinta-17-daniela-niziotek-paixao-drogas-e-rock-n-roll/#.T4GNEZmvivs
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Zilda Peixoto 03/01/2012

Paixão, drogas e rock'n roll
Paixão, drogas e rock'n roll é um livro extremamente arrebatador. Nada que eu escreva conseguirá externar todas as emoções provocadas por ele no momento da leitura. Inicialmente, somos levados ao universo do rock e conheceremos Brian Blue; um astro americano, vocalista de uma famosa banda de Hard Rock chamada Fears. A estória se passa no início dos anos 90, onde o estilo musical sempre estava ligado ao uso constante de drogas. Brian é a figura emblemática do roqueiro famoso. Possui fama, mulheres e muito dinheiro. Junte tudo isso a um temperamento inconstante e explosivo. Pois,Brian traz de sua infância marcas irreparáveis.

Oposto ao universo do rock'n roll, conheceremos Vitória, ou apenas Vicky,uma universitária de 18 anos,que cursa Filosofia e que vai morar na cidade de São Paulo com sua amiga Carol. Vicky é totalmente avessa ao universo do rock'n roll, e seu estilo musical favorito é MPB. No primeiro momento, achamos que os dois não possuem nada em comum, porém eles viverão uma paixão arrebatadora que irão uni-los para o resto de suas vidas.

Pude comparar Brian Blue ao roqueiro Axl Rose, vocalista da banda Guns N' Roses· Pois,muitas de suas ações foram muito parecidas com a trajetória do astro do rock. A narrativa é muito verossímil. Em alguns momentos, parecia que eu estava assistindo a um documentário. Brian é um roqueiro impulsivo, inconsequente e um tanto desgovernado. Será Vicky, que será seu porto seguro,sempre tentando contornar as atitudes inconsequentes de Brian. Paixão,drogas e rock'n roll é uma estória de um amor incondicional, regada ao uso abusivo das drogas, com impactantes cenas de sexo alternadas com muita violência.

O psicológico dos personagens é bem explorado pela autora. Brian é impetuoso e não mede as consequências de seus atos desastrosos. Vicky é uma menina de temperamento muito forte e decidida. Só que seu comportamento será testado a todo momento,devido a inconstância que será sua vida ao lado de Brian. A constante normalidade de sua vida será sobreposta por momentos de muita adrenalina na companhia de Brian Blue. A carga emotiva expressada em cada parágrafo é impressionante. Não existe limite entre amor e ódio, paixão e tesão. Tudo se resume numa explosão de sentimentos.

A escrita de Daniela é ótima. Ela escreve maravilhosamente bem. A narrativa é bem simples e flui facilmente. O livro intercala sua narração entre 1ª e 3ª pessoa. Encontrei pouquíssimos erros de digitação no livro. Somente a capa do livro deixou a desejar, ela poderia ser mais bonita. Esse é o tipo de livro que deve ser lido sem pudores, pois o uso de palavrões é bem explorado,assim como as cenas de sexo e a utilização das drogas. Unindo esses elementos a uma linda história de amor, tudo é perfeito!

Paixão, drogas e rock'n roll é um livro intenso e desconcertante. Não há como não se envolver com os personagens. Com toda sua carga emocional, cada um nos revela os pormenores vividos entre a razão e a emoção de suas vidas. A constante oscilação de humor de Brian assemelha-se a vários exemplos de astros do rock que conhecemos. É muito difícil falar sobre o livro,pois qualquer coisa que eu fale, inconsequentemente estarei soltando alguns spoilers.

Prepare-se para leitura de um livro forte, que te levará a todo momento a refletir sobre a consequências de nossos atos e as escolhas que fazemos durante nossa vida. Senti muita raiva com o final do livro,pois esperava que ele fosse bem diferente. A veracidade transportada por Daniela nos envolve com os personagens de tal forma, que podemos vivenciar cada um dos momentos conflitantes da narrativa.

"Se ela pensou em resistir, foi tão rápido que o pensamento não teve oportunidade de chegar à consciência. Sentia uma onda de eletricidade percorrer toda a sua pele. Seu corpo reconhecia o dele, pertencia a ele, ela estava entregue. Demorou alguns segundos para recuperar a respiração e abrir os olhos. Brian a olhava com uma expressão de encantamento, seu rosto reluzia alegria. Não cansou de admirá-la por algo que parecia uma eternidade e então a beijou de novo." (pág.32)

Gostaria de agradecer a Daniela pelo carinho e atenção dados ao blog. Espero que todos tenham a oportunidade de ler esse livro. Eu o recomendo a todos que desejam se envolver e se entregar a uma história de amor excitante e arrebatadora.
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sentilivros 13/02/2012

resenha de Paixão, drogas e rock'n'roll
Quantas formas há de amar? Será que nosso primeiro amor é para sempre? Ao final deste livro fiquei me questionando sobre isso.
Somente uma palavra descreve esse livro: Intenso.
peguei esse livro e não consegui largá-lo até terminar a leitura, que é rápida e de fácil entendimento.
Vick, uma garota "na dela", não é muito fã de multidões ou exposições, mas o destino lhe reservava alguém diferente de seu mundo.
Brian Blue, um roqueiro "totalmente" louco, irresponsável e com características típicas de um Pop-Star, recém-separado é cativado por um par de olhos "místicos".
O caminho dos dois se cruzam, dois mundos que se chocam "por acaso", mas que pode mudar a vida de ambos.
Entre idas e vindas de São Paulo á Los Angeles, os dois se conhecem e se apaixonam cada vez mais. Enfrentando momentos dificílimos, constrangedores, violentos e também românticos.
Essa história é acima de tudo, uma história de amor, onde o mais difícil talvez, seja conviver, se entender e repeitar o outro.
Como o próprio título do livro diz, tem muita paixão, rock e muita droga. E, junte a isso um pouco de sensatez ou insensatez, dependendo da visão. E a história incendeia...rsrsrsrs...
Um livro para ser lido e relido. E, tenho certeza, ficará marcado do seu coração como ficou no meu.
Não sei mais o que dizer além de amei. Amei a história, amei a escrita da Daniela, amei os personagens, incluindo seus defeitos.
"...e ela pensou em desistir foi tão rápido que o pensamento não teve oportunidade de chegar a consciência. Sentia uma onda de eletricidade percorrer toda a sua pele. Seu corpo reconhecia o dele pertencia a ele, ela estava entregue..." pg. 32
Recomendadíssimo.


site: http://sentimentonoslivros.blogspot.com.br/2012/02/paixao-drogas-e-rocknroll-daniela.html
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Jaqueline 16/12/2011

"Amor, Drogas e Rock ‘n’ Roll" foi um daqueles romances que me fez desabar em lágrimas. Vicky é uma jovem que acabou de ser aprovada para entrar na universidade. Cheia de planos para o futuro, ela se muda um mês antes do início das aulas para São Paulo, onde passa a dividir um apartamento com Carol, sua amiga. Em dia como outro qualquer, ela aceita o convite da amiga para ir ao show de uma banda que nunca havia ouvido falar, a Fears, e a partir disso acompanhamos uma jornada de amor, dependência e dor que há muito tempo eu não via em livros nacionais.

Quietinha e fã de MPB, Vicky é o exemplo de adolescente “careta”: não bebe, não fuma, não usa drogas. E logo por quem ela se apaixona? O rockstar Brian Blu, o excêntrico vocalista e líder da banda Fears, sempre envolvido em escândalos envolvendo abuso de drogas e violência. Brian acaba encontrando em Vicky a sua redenção, uma chance de corrigir seus erros do passado, de tentar fazer tudo certo ao menos uma vez na vida. Carol, a amiga da nossa protagonista, logo fica deslumbrada com um dos integrantes da banda e mergulha nos bastidores do sucesso, topando de tudo para ser aceita e pertencer àquele mundo instável de prazer e diversão aparentemente sem limites. Vicky, desacostumada a este mundo tão distante dos seus almoços em família e das rodas de violão com os amigos da faculdade, logo freia suas emoções: sim, ela não consegue parar de pensar no confiante e charmoso roqueiro, mas sabe que eles pertencem a mundos completamente diferentes. Apesar de tudo, eles se envolvem e começam a viver uma gangorra emocional de juras apaixonadas e términos dolorosos até que a vida, sempre imprevisível, ergue uma verdadeira muralha entre os dois e seus planos de um futuro feliz.

Alguns leitores podem estranhar a relação entre os dois: tudo parece ir de 0 a 100 em muito pouco tempo, mas ao fim de tudo eu entendi completamente a dependência de Brian com relação à Vicky, assim como o apego dela à esperança de continuar ao lado do seu primeiro amor. Assim que eles começam a namorar, surgem planos de casar, ter filhos e envelhecer juntos cercados de netos. Ter um relacionamento escondido de praticamente todo mundo contribui para essa áurea mágica de “só existe eu + você no mundo”.

Imagine como é para uma menina que vive seu primeiro amor, aquela paixão avassaladora na alma, descobrir que o homem dos seus sonhos pode desaparecer a qualquer instante? Essa é Vicky, que se supera como personagem: ela demonstra força onde tudo o que o leitor consegue imaginar é desespero, esperança no lugar de raiva. Em um momento tão complicado, ela se apega aos seus planos mais ternos para continuar ao lado de Brian, acalentando e confortando um homem que aparentemente tem tudo que qualquer jovem pode desejar – dinheiro, mulheres, festas sem fim -, mas que convive com cicatrizes profundas no seu passado.

A história se passa nos anos 90, onde a internet ainda era um luxo, assim como os telefones celulares. Não havia Skype para amenizar a saudade, não havia Facebook para saber se o seu namorado saiu à noite com os amigos ou foi almoçar com a avó. Em 20 anos, muita coisa mudou – atualmente, é até mesmo difícil assimilar uma época onde dizer que alguém tinha AIDS era o mesmo que assinar uma sentença de morte.
A linguagem do livro é simples e envolvente, tornando a leitura de suas quase duzentas páginas um prazer. Para mim, foram dois dias de emoções fortes e inquietantes: ora eu torcia pelos dois juntos, ora queria que tudo terminasse. A autora Daniela Niziotek mostrou verdadeiro talento ao conduzir sua história – ela é completamente crível, cotidiana, cercada de altos e baixos. Acompanhar o romance agridoce de Brian e Vicky tem o mesmo sabor de ouvir o relato de vida de uma amiga de uma amiga de uma prima.

O final não é trágico, mas não menos doloroso. Se a morte não é uma garantia, a separação pode tão dolorosa quanto uma doença que te devasta aos poucos. Se você gosta de romances com um pé fincado na realidade, não pode deixar de ler "Amor, Drogas e Rock ‘n’ Roll".

>>Resenha publicada no site www.up-brasil.com
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