A última Dama do Fogo

A última Dama do Fogo Marcelo Paschoalin




Resenhas - A última Dama do Fogo


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Nayan de Faria 20/11/2019

Livro cativante
A história te prende por completo, muito bem elaborada, tive o prazer de ter meu primeiro contato com livro na Bienal e já o reli várias vezes
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Rose 30/07/2017

O livro é dividido em dois tomos, e começamos a história com o naufrágio de Deora, quando ela e seu mentor iam para Vlyn. Deora acaba acordando sem memória em uma praia sendo acolhida por Brion e Karina, um casal de pescadores.
As coisas mudam mesmo quando ela conhece Mirhaanna, uma mestra de Pros (uma espécie de escola de magia) que a inicia nos mistérios da Ordem Vermelha. É ela que vai guiar nossa protagonista pelos caminhos da magia.
Deora torna-se então uma acolita, ou seja, uma aprendiz. Depois de um longo aprendizado, que dura anos, ela é encarregada de uma missão que pode lhe custar o que ela passou a chamar de lar. Ela deve retornar a Piros apenas quando tiver o Elmo de Ametista em seu poder.
É nesta missão que ela conhece Ivoreen, que acaba salvando-a, e passa a ser uma aprendiz de Deora. Com o tempo as duas acabam se tornando muito amigas. Depois de anos aprendendo magia, Ivoreen tem a chance de sair da Ordem. Será que isso é possível?
Em um mundo cheio de buscas, não apenas por respostas, como também por pessoas queridas, o livro trás muitas aventuras. Deora é uma personagem que está a procura de si mesma, e precisa superar muitos obstáculos, onde os erros e os acertos vão contribuir para o seu crescimento, como qualquer um de nós. Para um primeiro livro, o autor trás um bom enredo, apesar de não ter grandes revelações. Para quem gosta de uma atmosfera mística, com cenários bem formados e personagens interessantes, é uma boa pedida. Para quem foge de spoiler, aconselho a não ler o prefácio, deixá-lo para o final da leitura.

site: http://fabricadosconvites.blogspot.com.br
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Meninas que Leem 23/12/2016

Blog As meninas que leem livros
Recebi este livro direto do autor, ele chegou autografado e acompanhado de vários marcadores, então antes de começar essa resenha quero agradecer ao Marcelo por possibilitar que eu conhecesse Deora.
Quando comecei a leitura eu tinha certa idéia de como seria o livro, mas diferente do que eu imaginava, A última Dama do fogo

site: http://www.asmeninasqueleemlivros.com/2010/12/ultima-dama-do-fogo-marcelo-paschoalin.html
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edvaldoroberto.inamonico 27/08/2016

O livro traz como principal mensagem valores que, se seguidos no dia a dia, nada poderá destruí-los, independente do tempo em que se viver esses valores. Confiança, amor, amizade, dedicação e determinação somente serão esquecidos a partir do momento em que deixarmos de acreditar em nós mesmos.
Leitura um pouco lenta no início, principalmente para aqueles que não estejam acostumados com o gênero; até engatar e começar a conhecer este universo, pode demorar um pouco. A narrativa fica estritamente concentrada na protagonista, o que deixa de explorar várias histórias adjacentes que poderiam ser bem interessantes para o desenvolvimento do livro. Agora, para quem já vem embalado por diversas outras leituras do mesmo gênero literário, pode ser uma leitura bem tranquila e bastante diversificada, propondo descobertas de um novo universo criado pelo autor.
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Samy 25/05/2014

Comprei esse livro na amazon por causa do Desafio Literário 2014 que estou participando e agradeço muito ao Henrique por me fazer ampliar os horizontes e ter acesso a mais um brilhante livro nacional! Acho que desde O Espadachim de Carvão, de Affonso Solano, não havia lido outro livro nacional, não por não querer, mas por falta de oportunidade. Aproveitando o desafio, comprei esse de Marcelo Paschoalin e Firewitchs O Sétimo Espírito de Naicon Martins. Quando começou o mês, eu deveria escolher um dos dois e acabou que A Dama me chamou mais atenção. Espero ler o livro do Naicon Martins em breve.

Devo dizer que comecei a ler esse livro sem nenhuma expectativa. Eu não conhecia o autor apesar dele não ser novato e mesmo a sinopse tendo me interessado, não me preparou em nada para o que eu leria a seguir!

Para começar, devo dizer que há um Prefácio escrito por Georgette Silen autora da série Lázarus e, apesar de ter achado muito interessante, fiquei chocada pelo fato de a autora dar um IMENSO spoiler do que iríamos ler. Se soubesse desse fato, teria deixado para ler o Prefácio no fim. Se você não curte um spoiler, sugiro que faça isso e leia o Prefácio após acabar o livro. Como uma escritora, acredito que ela deveria ter tomado mais cuidado com revelações sobre o enredo para não estragar a leitura de ninguém. Por muito tempo eu fiquei esperando o momento que iria acontecer o que ela contou. Bom, tendo ressaltado esse ponto, vamos ao livro.

A narrativa é dividida em dois tomos e, pelo que li, os dois foram publicados separadamente com alguns anos de intervalo entre eles. Quando fiquei sabendo disso lembrei na hora de como George Martin (autor das Crônicas de Gelo e Fogo) nos tortura com a demora em terminar Ventos do Inverno. A tortura que Marcelo Paschoalin submeteu seus leitores foi comparável. Ainda bem que li os dois tomos em sequência e, dessa vez, minha ansiedade foi poupada!

No início já somos apresentados à Deora e seu mentor Zagar. O navio que se encontravam foi apanhado por uma tempestade e Deora acaba sozinha em uma praia, sem lembrar nada de sua vida, além de seu nome. A partir daí, ela é encontrada por Mirhaanna que inicia a moça nos mistérios da Ordem Vermelha. Deora confia muito em sua intuição e mostra uma relativa falta de interesse sobre seu passado, se contentando com seu presente como acólita da Ordem Vermelha e em seu futuro, galgando os degraus dentro da Ordem.

Para variar, minha favorita é a mais idosa dentre os personagens já falei que sempre sou cativada pelos idosos dos livros. Mirhaanna é sábia, rigorosa, mas doce e tem muito orgulho da garota à quem iniciou na Ordem. A trata como uma filha, além de aprendiz e irmã na chama. É severa quando é preciso ser, mas cheia de compaixão e amor. Já a personagem mais complexa, na minha opinião, é Ivoreen. Eu nunca tinha certeza dos seus atos e não conseguia prever seus próximos passos. Confesso que até o fim do livro a personagem conseguiu me surpreender. Gostei muito da personagem principal também. Uma heroína com defeitos e dúvidas, como qualquer ser humano, mas determinada e extremamente forte e não me refiro à força física. Os personagens foram todos muito bem construídos e aprofundados, com personalidades típicas, que nos permitiam distinguir um do outro e nos apegar mais a esse ou àquele.

Fiquei bem confusa no início do segundo tomo, mas fica claro desde o início que é essa a intenção do autor. Entre o fim do primeiro e o início do segundo tomos, acontecem coisas que não nos são apresentadas de imediato. Por esse motivo, o leitor fica totalmente perdido. Eu cheguei a supor o que teria acontecido, mas até haver a confirmação da minha suspeita foi um longo caminho. Em certo momento Deora estava me irritando tanto que me deu vontade pular algumas páginas do livro e ver até onde isso iria, depois voltar e ler com calma. Ainda bem que me mantive firme na leitura e na ordem certa!

Narrativa super envolvente, escrita impecável, usando um português mais erudito para tentar se encaixar com a época narrada. Gostei muito da forma de escrever do autor e pretendo ler em breve mais livros seus! Para quem se interessa por RPG, não perca, o autor tem alguns livros desse gênero! Recomendo muitíssimo a leitura de A Última Dama do Fogo, que me surpreendeu até a última página.

site: http://www.infinitoslivros.com/2014/03/resenha-ultima-dama-do-fogo-marcelo.html
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Juliana 03/02/2014

Bom, mas deixa a desejar em alguns aspectos!
Bem, o que posso dizer sobre este livro? Pessoalmente, eu não achei tão bom assim. É uma leitura agradável e as cenas de ação são bem envolventes, mas ainda assim está abaixo do que eu esperava encontrar, talvez porque eu tivesse expectativas altas demais. Eu geralmente não gosto de magos como protagonistas, acho que lutas envolvendo magos são geralmente chatas e sem graça, mas neste caso, a julgar pela espada usada pela jovem na capa, imaginei poder encontrar algo diferente. Digamos que eu acertei parcialmente, as lutas são bastante interessantes, mas todas as cenas envolvendo o aprendizado da magia e as relações entre os magos da ordem são terrivelmente chatas.

O livro se passa em um mundo fictício criado pelo autor, constituído de dois continentes, algumas cidades, florestas, enfim, um mundo bastante simples para dizer a verdade, o que não é um ponto negativo, já que torna fácil acompanhar as andanças dos personagens. A narrativa gira em torno de Deora, uma jovem náufraga e sem memórias de seu passado, que é encontrada por um pescador e acolhida por ele e sua esposa. Apesar de não lembrar quem é ou como foi parar naquele lugar, a jovem tem estranhos sonhos, onde uma voz conversa com ela e a instrui.

Um dos fatos que mais me chamou a atenção negativamente, é a passividade da jovem, que aceita que definam seu destino antes que ela possa compreender bem o que se passa a sua volta. Como eu geralmente gosto de personagens mais ativos, esse fato me decepcionou bastante, juntamente com a ordem dos magos como um todo, com seus segredos e hierarquias. Não vi razão para certos conhecimentos sobre a ordem serem escondidos dos personagens, fato que não trouxe nenhum benefícios a estes durante a narrativa, muito pelo contrário. Além disso, que pessoa aceita passivamente ser excluído de algum conhecimento, sem demonstrar nenhuma curiosidade, esperando pacientemente até que chegue a hora que outros julguem apropriada para deixa-la saber? A nossa protagonista, aparentemente, consegue, o que eu julguei um tanto inverossímil. É apenas no último terço do livro, que Deora deixa a passividade e a obediência cega de lado para tomar suas próprias decisões.

A trama conta ainda com outro personagens, sendo grande parte, pertencentes a Ordem Vermelha, uma ordem que estuda a magia, principalmente relacionada ao fogo desde que toda a magia foi aparentemente extinta do mundo com a morte de uma das deusas. Entre os personagens de maior destaque, além da própria protagonista, temos Mirhaanna, Ivoreen, e o vilão Fermmoylle. Com relação a estes dois últimos personagens, o livro peca por não deixar claro suas motivações, vemos ações extremas serem tomadas sem, em nenhum momento, sabermos exatamente o porquê.

Agora que já mencionei o que julgo serem os principais pontos negativos, vamos aos pontos positivos. A história conta com algumas cenas de combate emocionantes, algumas até mesmo chegam a deixar os leitores sem fôlego. Há trechos em que é praticamente impossível parar de ler, ele te faz querer continuar ali para saber o que vai acontecer a seguir. Além disso, nas cenas longe da Ordem, a narrativa segue em um ritmo bastante agradável para o leitor.

Perto do final da narrativa, vemos o que eu interpretei como bela mensagem de fé, a ser aplicada inclusive em nosso mundo. Cada leitor poderia aplicar o que é dito no livro às suas próprias crenças religiosas, se tiverem alguma. Apesar da mensagem de fé, o final não me agradou (não direi mais que isso, para não estragar a leitura de ninguém). Se eu recomendaria o livro? Sim, recomendaria com ressalvas, não esquecendo de mencionar os vários pontos da trama de que não gostei.

site: http://fantasticosmundosdepapel.blogspot.com.br/
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Vanessa Sueroz 27/01/2014

Neste livro conhecemos Deora, uma náufraga que não se lembra de nada sobre sua vida. Para sorte de Deora ela é encontrada e resgatada por Brion, um humilde pescador que a leva para casa.

Entre delírios e a descoberta deste mundo estranho que ela não se lembra Deora sonha com Mirhaanna que faz Deora deixar a vila dos pescadores e se juntar a Ordem Vermelha. Orderm Vermelha é uma união que magos que gostam de ser chamados de “irmãos na chama”, porque dominam uma magia chamada ‘caminho da chama’.

Esta Ordem Vermelha assim como todas as sociedades têm regras e níveis. Deora está no mais baixo nível como acólita onde aprendeu a lutar, ensinamentos de cura e visitou cidades ao redor de Vlyn, em Piros onde fica a sede da Ordem Vermelha.

Resenha completa:

site: http://blog.vanessasueroz.com.br/a-ultima-dama-do-fogo/
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Raphaela 15/07/2013

Você lutaria pra recuperar sua memória ou simplesmente criaria novas?
A ultima dama do fogo um livro totalmente diferente, a linguagem, os acontecimentos, logo quando o vi a primeira coisa que me chamou atenção foram os detalhes da capa, mas aos poucos fui criando uma pequena relação autor/ leitor e embarquei neste livro.
Deora é a protagonista, ela não lembra de nada do que aconteceu com ela após um naufragio, é aí que se inicia toda uma historia, a forma em que Marcelo coloca as dificuldades e os perigos e como ela os enfrenta com coragem e determinação é algo que deveria sair dos livros e vir pra vida real, pois a fantasia é um dos maiores professores.
Alguns personagens ficaram com pontos vazios como o casal do inicio do livro, algo perdoável, mas a surpresa mesmo esta no fim do livro quando percebemos que algumas coisas não são o que parecem e o Marcelo nos ensina a melhor lição de todas, o perdão.
Super indico esse livro, por todas as suas diferentes formas de se conhecer a leitura.
Este livro pode ser adquirido direto com o autor em http://letraimpressa.com.br/lojinha/

site: http://www.facebook.com/UmMomentoDeInsanidade?ref=hl
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Patricia.Jabour 27/09/2012

Mistério e Aventura
Metamorfose Literária
Leia. Transforme-se.
http://metamorfoseliteraria.blogspot.com.br/2012/09/resenha-ultima-dama-do-fogo-marcelo.html

Neste livro, narrado em terceira pessoa, conhecemos Deora, uma náufraga que não se lembra de nada sua vida até o momento em que é encontrada na praia por Brion, humilde pescador que a leva para sua casa. À noite Deora sonha com uma mulher e um caminho a ser seguido. Confiante em sua escolha, vai de encontro à Mirhaanna, que representará o papel de mãe e protetora em sua vida.

Através de Mirhaanna, Deora é iniciada na Ordem Vermelha, união de pessoas que dominam a magia e vivem como “irmãos na chama” – pois dominam a arte do caminho da chama, ou seja, o ato de acender o fogo interno e lutar usando-o como arma.

Ao longo de sua jornada como acólita e sua ascensão na Ordem, Deora enfrenta os homens cruéis da prisão de Ram’ul; um monstro que importunava a vida dos habitantes de Jollern, uma das cidades nos arredores de Vlyn – onde situa-se Piros, sede da Ordem Vermelha –; o mago das trevas Fermmoylle e seu dragão sombrio e monstros de lava. Mas nem só de combate físico é feita a vida de Deora. Ela teve que travar muitas batalhas a fim de descobrir – e redescobrir – quem era.

No meio do livro, onde há início o segundo tomo da trama, tomei um susto e comecei a pensar que, se não fosse a numeração de páginas estar correta, eu pensaria que havia faltado algumas. Porém, à medida que a narrativa continua fui entendendo o porquê da reviravolta e me impressionando com o talento do autor em prender a atenção do leitor, bem como surpreender.

A Última Dama do Fogo possui um cenário muito forte, daqueles que ficam impressos em nossas mentes, mesmo depois de lida a última página.

Entre as personagens de maior destaque, além das já citadas, estão Ivoreen, iniciada na Ordem Vermelha por Deora, que tornou-se sua orientadora; Hanvor, Grande Mestre da Ordem Vermelha; Craig e Sophie, mestres da Ordem Vermelha; Tehn e Milenna, precursores; Grenjor, acólito; e Shasa e Tara, habitantes de Jollern. Um dos meus preferidos é Grenjor que, apesar de ser, na maior parte do livro, um coadjuvante, tem papel fundamental em partes da história.

Por fim, dou nota 5 ao livro, tornando-se um dos meus favoritos.
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Josy.Stoque 02/03/2012

Intrigante e envolvente
Não sei para quem leu os dois tomos separados - já que entre o lançamento de A Última Dama do Fogo e A Queda de Piros existe um intervalo de alguns anos na publicação -, mas para mim, que só li a Edição Especial com os dois tomos em sequência, não consigo imaginar o tomo I sem o tomo II. Já me falaram que eu sou uma autora torturadora, porém ouso dizer que Marcelo Paschoalin ganhou nesse quesito com o desfecho do primeiro tomo.
Tudo bem que era totalmente plausível diante dos fatos - não farei spoiler, ok? -, mas como uma leitora curiosa e compulsiva, eu queria saber mais! E fiquei muito feliz quando virei a página e me deparei com o tomo II, quase uma sensação de alívio.
Eu divido os dois tomos no que é de praxe para uma série, ou para um volume com continuação. O tomo I faz uma apresentação detalhada de Deora, a protagonista, por mais que seu passado e sua origem sejam um mistério para ela mesma - e para mim, que estava me contorcendo de curiosidade para saber. Um início cheio de aventura e mistério que te prendem e te levam para o próximo capítulo. E muita magia, o que não poderia faltar.
Piros é o local onde tudo começa e termina. O local que acolheu e ensinou Deora nos princípios da magia. Vemos a protagonista galgar os degraus nesse universo fantástico, em uma terra totalmente nova - criada pelo autor -, e com seus próprios deuses e histórias. Resumindo, é épico, e o melhor, é nacional!
O tomo II começa com uma reviravolta inacreditável. Fiquei em choque e ousei ficar com raiva do autor - desculpe, Marcelo, mas naquele momento eu era uma leitora desesperada, precisava entender. O que estava acontecendo ali? Cada capítulo um acontecimento novo, inacreditável, o fim do fim! O que o tomo I tem de ação, o II tem de emoção. Você vive aquilo, sofre, torce, sente raiva, ri, pira. Você caminha no fogo com Deora e vibra! E se emociona também...
E quando o desfecho vem, com todas as respostas que você queria - e mais novidades inacreditáveis que você nem imaginava - você paralisa! Momento surto psicótico de leitor. É sério, gente! É perfeito. Você jamais imaginaria o final desse livro, eu garanto com absoluta certeza. Os caminhos tortuosos que a mente insana de Paschoalin percorrem é impossível prever.
Sem dúvida, uma obra-prima, um épico nacional que todo jovem - e adulto - brasileiro deveria ler. Um livro que deveria ser indicado nas escolas, que deveria ser distribuído aos quatro cantos do Brasil. Não existem comparativos para essa obra, já que é única, sobre um lugar novo e sobre um caminho incrivelmente mágico! Parabéns, Marcelo Paschoalin, sou irremediavelmente sua fã!
Eu super-recomendo esse livro!
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Kah 27/07/2011

A última dama do fogo
Primeiro livro deste autor até então desconhecido para mim.
Pelo seu título, o livro não chamou muito minha atenção, mas ao ler sua sinopse, quis logo iniciar a leitura, pois foi ai que tive a dimensão exata do que tratava o livro e me instigou a querer desvendar todos os mistérios contidos nele.
Ele nos mostra uma protagonista, Deora, que não lembra nada sobre si e precisa se redescobrir, repleto de aventuras e decisões extremadas onde o bom senso deve imperar. Os passos de Deora poderiam ser os nossos, procurando por respostas às indagações feitas, conflitos entre o certo e errado.
Não há nada de romancesco, a bem da verdade, tem muito amor, amor ao companheirismo, olhar o próximo como a um irmão.
Nos fala sobre misticismos, crenças, valores, disciplina, paciência, respeito, muitas das quais se perderam em nosso tempo, mas muito cultuados na “Ordem Vermelha,” também em lições de obediência, crença em si mesma, amizades, superação e descobertas.
Com delicadeza e maestria o autor nos mostra virtudes esquecidas e nos incita a buscar o improvável, a buscar o conhecimento por mais árduas que sejam seu caminho, não nos conformando com coisas prontas.
Mesmo numa época em que a fantasia é dominante mostra que nada é por acaso que acontece e sim tudo tem seu propósito. Tudo ao seu tempo.

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May 21/07/2011

Deora vem de navio para essa terra e naufraga. Acorda sem memória de sua vida anterior e morre. É isso que se passa no começo, nos dois primeiros capítulos, d’A Última Dama do Fogo.

O livro conta a história de Deora, que se torna aprendiz de Mirhaana em Piros. Quase qualquer coisa que eu contar para vocês aqui será spoiler, pois o livro é envolto em mistério a cada etapa, mas posso dizer que Deora vai sempre avançando e evoluindo, tanto psicologicamente, quando em seus conhecimentos na magia.

O autor criou um universo inteiro para conter essa história, que ele usa em outros livros que ele escreveu, voltado a jogos de RPG, por isso o livro contém muita mitologia, história e questões que não vão ser definidas, pois não pertencem àquela trama.

Uma coisa que os leitores podem estranhar é a forma que o livro foi escrita. O vocabulário é rebuscado, criando um ambiente pseudo-medieval, tanto nas atitudes e tecnologias dos personagens quanto na própria fala, ao invés de modernizar as conversações, o autor tentou manter a autenticidade nas falas.

Eu gostei muito de A Última Dama do Fogo, ele tem um certo mistério, magia, clima medieval e uma heroína forte e decidida, tudo que eu gosto! Mas o final… Ah o final. Eu sou suspeita para falar – eu odeio um final sem final, então perguntem a outros que leram, mas tenho certeza que vão concordar comigo – não se faz isso com um leitor, gente, isso causa ataques do coração!

Marcelo é um autor brasileiro, que escreve como os meus favoritos autores ingleses, apesar de ele não gostar da comparação, Deora me lembra Morgana de Brumas de Avalon e sua relação com Viviane: uma personagem forte, decidida, que tem uma relação íntima e amigável com sua mestra, mas que se permite também discordar dela, quando se faz necessário.

Eu sinto que essa resenha não faz juz ao maravilhoso universo criado pelo Marcelo, porém mais injusto seria deixar de escrevê-la enquanto ainda estou com as imagens frescas em minha cabeça, ricas e bem descritas e, assim como outros leitores, clamando pela continuação.
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sentilivros 26/06/2011

resenha de A Última dama do Fogo
Uau!!! Adorei o livro, mas to com raiva....entederam? Não? É que estou realmente precisando da continuação. O final é desesperador... Marcelo, por favor, eu preciso do próximo... (já falei isso a ele..rsrsrsrs).
Os últimos livros nacionais que li, incluindo este claro, me deixaram querendo mais, terminam e você fica pensando como isso aconteceu? Como vai ficar? E agora? Acredito que a literatura fantástica nacional está se saindo muito bem....
O livro estava na lista de leitura há um tempo ( só para variar...), e eu havia programado para lê-lo no fim do ano passado, mas surgiram imprevistos e fui adiando a leitura, infelizmente. Fico pensando... Se li esse livro em 3 dias, em meio ao trabalho, faculdade e outras obrigações, imagine se eu pudesse ter ficado somente por conta dele?
É um livro que te prende do começo ao fim...
Deora é uma garota madura, determinada, às vezes impulsiva e que não se lembra de seu passado. E que, com sua entrada em "Piros", tipo uma escola de magia, ele ( seu passado) já não é tão importante. Lá ela aprenderá como usar a magia e em sua primeira "missão", Deora já terá que fazer escolhas que determinarão seu futuro.
Um livro que apesar de introdutório tem muita ação e suspense, deixando a história com um leitura rápida e fluída.
E agora os trechos que mais gostei...

"...O Caminho da Chama é um caminho de conhecimento, mas também é um caminho de destruição.." pg. 70
"... Não é o destino que conta, mas a jornada como um todo..." pg. 297
"...- O fogo não se preocupa enquanto queima, Deora. Ele apenas segue seu destino. Quando o dia chegar em que nós possamos realmente viver ao invés de nos preocupar, seremos verdadeiramente puros como a chama..." pg. 329
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Lady 02/05/2011

A Última Dama do Fogo foi um livro que me dividiu bastante em opiniões. Enquanto por um lado eu gostei muito, por outro ele deixou algumas coisas a desejar. Isso se deu tanto em passagens específicas quanto no livro como um todo.
Por exemplo, algumas partes do livro me deixaram tão agoniada e com o coração na boca que não conseguia me desprender. Se tem uma coisa de bom é isso: o livro te chama, te prende e te mantém ali, grudado, especialmnente nas passagens mais tensas. E, como em todo livro de fantasia, eu adoro as seqüências de batalha, e posso dizer que imaginei cada uma delas com perfeição, em câmera lenta, tão boas eram as descrições.
Porém, estava esperando algo que perdurasse ao longo da história, mas que não aconteceu; um mistério, por assim dizer, algo que a nossa heroína estivesse buscando. Deora, ao longo do livro, é enviada a várias missões, sendo elas dentro ou fora de Piros, e honestamente, achei que todas elas passaram rápido demais. Senti falta de uma coisa que ao menos parecesse mais difícil, que durasse por mais do que meramente alguns capítulos. Uma escolha do autor que eu respeito, mas que não gosto.
Além disso, algumas descrições me fizeram falta. Coisinhas específicas que se repetem ao longo do livro, mas que eu não consegui imaginar porque simplesmente não havia descrição alguma. Isso mesmo com relação aos personagens. Conversando com o autor Marcelo Paschoalin, ele me contou que isso foi totalmente proposital, pois o barato é que cada um imagine esses detalhes como bem entender, sem precisar se prender à descrição do livro. A minha Deora pode ser um ET verde, enquanto a sua pode ser uma bela loura de olhos azuis. Essa não-descrição, segundo ele, dá mais liberdade à imaginação de cada um. Eu entendi, e achei bacana. Mas que pra mim fez falta, isso fez :P
No todo, é um livro legal pra quem curte o gênero Fantasia. Tem todo o conjunto necessário - uma mitologia própria e bem explicada, ambientes detalhados, e aquela tensão que só livros fantásticos sabem trazer. Recomendo!
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Bruno Leandro 12/03/2011

Uma Dama Levada Pelo Destino.
Se pudesse, eu perguntaria: "Quem é você, Deora?". Creio que ela me responderia: "Sou o que o destino fez de mim".
O detalhe principal da personagem-título deste livro é que ela simplesmente não sabe quem é, após ter perdido a memória por conta de um acidente no mar. Quando acorda, todo um mundo novo a espera e, não uma, mas várias vezes, sua identidade antiga é apagada, ao ser sobrepujada por uma nova. Sempre evoluindo, Deora se torna cada vez mais e mais importante em sua ordem, deixando para trás o passado que desconhece.
O que torna Deora uma personagem tão interessante é o fato de ela ter dúvidas. Sim, dúvidas. Ela é uma pessoa que não tem certeza de metade das decisões que são tomadas sobre sua vida e ainda especula sobre a outra metade.
O que torna o livro "A Última Dama do Fogo" interessante é, além de uma história atraente e bem contada, a narrativa que se aproxima da linguagem mais rebuscada que os escritores antigos usavam em seus textos. Totalmente de acordo, já que o clima é o de um mundo medieval antigo. Aliás, eu diria mais: é um clima solene o que permeia boa parte do livro, pois, afinal, ela faz parte de uma Ordem, que não é apenas uma Ordem de magos, como pode-se pensar, mas, sim, uma organização religiosa com seus costumes e deveres no mundo. A solenidade é de extrema importância e cumpre seu papel na história.
Como nem tudo são flores, é justamente no excesso/repetição de solenidade que a história peca um pouco, uma vez que os rituais de cumprimento são repetidamente enunciados.
Também há alguns esparsos erros gramaticais e ortográficos, mas esses não desabonam em nada a história. Uma reedição revista deve eliminar senão todos, pelo menos boa parte deles, em todo caso.
O último que falta ressaltar é: o livro precisa de uma continuação, pois muita coisa fica sem resposta. Porém, tenho eu certeza de que o autor já esteja preparando isso, pois uma história como essa não pode ficar sem um fim.
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