O Inimigo do Mundo

O Inimigo do Mundo Leonel Caldela




Resenhas - O Inimigo do Mundo


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Larissa Tabosa 24/04/2024

Gostei bastante deste livro. Agora sei porque quem o indica o faz com tanto carinho. É realmente uma ótima porta de entrada para todo o universo de Tormenta20.

Porém, a despeito do meu gostar, preciso tecer alguns comentários pouco lisonjeiros: trata-se de um grande prólogo, onde o autor apresenta praticamente todos os lugares e situações existentes em Arton. Conhecemos piratas, exércitos, deuses, bardos, reis e tudo o mais que existe. Contudo, isso acaba por transformar boa parte do livro em um grande filler, onde a trama principal (a busca pelo Albino) torna-se secundária e em evidência fica apenas o grande azar dos aventureiros.

Olha, nunca vi grupo mais azarento que esse! Tudo o que pode dar errado simplesmente dá errado, para no minuto seguinte dar tudo certo. Isso me incomodou um pouco e tornou a história um pouco cansativa, porque era bem nítido que o autor fez isso apenas para que conhecêssemos todos os elementos e possibilidades do universo. Além disso, o terço final é bem corrido, toda a sequência de encontrar o Albino, a luta e tudo o mais que acontece depois disso é bem rápida, não que rapidez seja algo ruim, mas é que aqui ficou parecendo que o autor percebeu que estava enrolando demais e decidiu correr com a história para não se alongar ainda mais.

De toda forma, acho que esses problemas decorrem mais da paixão que Caldela tem pelo universo, o que, avaliando bem, nem é um problema, é mais uma questão de falta de adaptação minha, talvez. Enfim, como um grande prólogo e um livro introdutório do universo acho que é muito bom. E é por isso que continuarei lendo os outros livros da trilogia, pois quero muito saber o destinos de várias personagens.
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Fabricio.SantAna 03/03/2024

Empolgante
Leonel escreve muito bem e a história dos personagens é interessante demais. Esse livro dele é mais antigo e percebo o quanto ele está melhor porque em alguns momentos a história se tornou arrastada e maçante pra mim (principalmente no meio do livro). Apesar de no geral eu gostar demais de tudo. O universo é interessante e os personagens também, mas em alguns momentos ficava tonto sem saber exatamente como determinados personagens chegaram ali e o que aconteceu entre os eventos. Também tive dificuldade pra gostar de alguns personagens principais, mas percebi que era intenção do autor que esses personagens fossem assim. Como já li 3 livros de Leonel antes deste, sei que ele não tem pena dos personagens e que eles podem morrer a qualquer momento e por isso já esperava algumas mortes durante a história. Ainda assim, em muitos momentos a história me surpreendeu.
Gostei também das representações dos deuses que me lembraram em muito as histórias gregas onde humanos lutam e deuses estão por trás manipulando as coisas.
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Laryssa.Rabelo 18/02/2024minha estante
me tira uma dúvida, pra ler esse, precisa entender do rpg tbm?


JAlia372 19/02/2024minha estante
Oii, não precisa entender de RPG não. Eu nunca joguei e leio tranquilamente, é um livro normal.


Laryssa.Rabelo 19/02/2024minha estante
Tá bem obrigada, já coloquei na lista ?




Leo Lopes 20/01/2024

Introdução empolgante - e levemente datada - da Tormenta
"O Inimigo do Mundo" é a primeira parte da Trilogia da Tormenta, escrita por Leonel Caldela para, enfim, explicar a origem da maior ameaça do mundo medieval de Arton - e que dá nome ao maior sistema de RPG brasileiro, surgido nas revistas da Dragão Brasil nos anos 90.
Enquanto uma obra isolada, é uma fantasia bastante divertida, empolgante e bem didática na introdução do mundo - embora, talvez, possa ser cobsiderada "rasa" demais se descobsiderar o elemento RPG que sustenta a trama. Como um romance de um cenário de RPG, faz um excelente trabalho explicando as mecânicas e dinâmicas do mundo, seus povos, classes, raças e divindades.
Tem elementos descritivos e narrativos que pecam um pouco - talvez pela inexperiência do autor na época -, e alguns tratamentos um tanto complicados (especialmente na utilização do termo "raça" e descrições sobre características "bestiais"), mas que eram comuns no período, especialmente em publicações de fantasia e RPG.
Apesar disso, Leonel apresenta uma introdução didática, envolvente e empolgante do mundo de Arton, suas maravilhas e perigos, enquanto acompanhamos um grupo de aventureiros viajando pelo continente entre 1388-1390 (o cenário, atualmente, se encontra em 1420), na caçada de um misterioso assassino conhecido como "O Albino"; nesse trajeto, conhecemos mais sobre os aventureiros, suas falhas e motivações, aprendemos sobre alguns reinos e bastante sobre os deuses que regem esse mundo e, claro, descobrimos as origens de sua maior ameaça: a tempestade rubra, a terrível Tormenta!
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Xicrinho 18/01/2024

Maneirinho. Um pouco arrastado, mas sem dúvidas interessante. Vale a leitura. Um dos aspectos mais interessantes do livro é o envolvimento direto dos deuses com os eventos do livro. E também, serve de um pontapé muito massa para a Tormenta.
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Giovanni.Ostemberg 06/01/2024

Como os outros livros do Caldela que eu li, "Inimigo do mundo" tem um compasso bem característico, indo de momentos mais filosóficos à trechos onde uma infinidade de coisas se sucedem em poucas páginas. Acontecimentos estapafúrdios que são tratados como se fossem casuais, boas cenas de ação e uma narrativa em que tudo que é citado tem um efeito, como uma bola de neve, não só no plot do livro, mas em todo o universo de tormenta. Por fim, se vc não conhece tormenta, é uma boa porta de entrada pra se ambientar na mitologia e no mundo e se vc já conhece tormenta, mas ainda não leu este.... muitas dúvidas são respondidas ao longo do livro.
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Junior574 28/10/2023

Bom, mas os fãs me atrapalharam.
É o quinto livro que eu leio do Leonel Caldela, depois da trilogia de Ruff Ghanor (que ainda está incompleta), Ozob, e A flecha de fogo, e esse junto com a trilogia de tormenta, é com certeza, é o livro que mais me incentivaram a ler.
Todos sempre disseram que a narrativa era absurdamente mais violenta, e que o mundo era terrível, e a escatologia do Leonel sangrava pelas páginas, mas eu sinceramente acho que essa é uma daquelas opiniões antigas, do fã que gosta de algo do seu autor, e qualquer coisa nova não supera, o livro Ozob é de qualquer forma e ótica que eu consiga enxergar, absolutamente mais violento que esse livro.
Essa expectativa foi o que estragou a minha experiência com o livro provavelmente, eu achava as coisas sim violentas, mas ficava sempre esperando o momento, onde as coisas iam realmente terminar terrivelmente erradas, onde o chão ia sumir, e isso não aconteceu.
É claro que a premissa do horror cósmico, do inominável, e tudo mais, também ajudou com essa minha expectativa falha, eu realmente não sou o maior fã disso, todo inominável acaba soando pra mim muito parecido.
Esse livro é pra mim, a clara prova do quanto um autor consegue evoluir narrativamente, e em todas as formas, os personagens aqui, ainda que tenham suas individualidades, histórias próprias e tudo mais, não conseguiram me apaixonar como o Prior, o Corin, Johrgrund, Marix, Thwor...
É um livro sim muito bom, por explicar como a tormenta toda aconteceu, ele faz muito bem, em expandir pra mim esse cenário de Arton, ele subverte vários estereótipos, como o do mago fodão, mas as vezes volta atrás com ele, mas ele não chegou lá, ele não conseguiu entrar dentro da minha pele pelos poros como o próprio A Flecha de Fogo conseguiu, mas ainda assim é uma excelente leitura, pra quem gosta de rpg, ou fantasia medieval com magias e tudo mais.
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Pedro 10/09/2023

O início da tormenta.
É impressionantes como cada personagem tem seu papel e, conhecendo a trajetória de construção, nota-se a preocupação nisso. Muitos personagens é sinônimo de muitas páginas, mas não só isso; muitas páginas com muitas variáveis. Cada cena, cada Deus, cada pirata, cada soldado, cada mago, cada velha com trapos cor de rato, tem sua importância individual e seu desenvolvimento completo. A profundidade que Leonel Caldela dá ao sofrimento sem medo de interrompe-lo, nos preparando para os pouquíssimo e falsos momentos de vitória, é encantador. O universo Tormenta já tinha me convidado com a Flecha de Fogo. Agora, sinto-me parte do todo, equilibrado, par, como se possuísse a graça de Khalmyr.
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Pavani 20/08/2023

Monstros, medo, chuva. Morte, nuvens, vermelho. Tormenta.
Que livro espetacular!

Personagens são todos relevantes e cativantes para trama, o universo é repleto de fantasia, algumas coisas pesadas e muita aventura.

Nunca joguei Tormenta, mas depois de começar por este livro, me deu uma baita vontade de começar alguma campanha de RPG neste universo.

Acredito que é levemente superior a Dragonlance.
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SauloBtista 08/08/2023

Escatologia e sadismo por Leonel caldela
O primeiro livro da trilogia de tormenta trás um início impactante explorando a origem da maior ameaça do cenário: a própria tormenta.
O livro acompanha a história de um grupo, consideravelmente grande, de aventureiros em busca de um assassino misterioso e acabam se metendo em uma confusão de proporções cósmicas com poderes muito acima do que podem ou deveriam estar lidando.
A quantidade grande de personagens embora seja características de grupos de aventureiros torna a identificação de todos eles um pouco complicada no começo do livro, problema amenizado pelo guia da trilogia.
A história tem um tom sombrio constante, como se estivesse o tempo todo a beira de um desastre, que chega da forma mais brutal possível.
Obs: não é um livro family friendly com temas e violência um pouco pesada.
Por fim, o desenrolar dos fatos é interessante e passa por diversos pontos legais, desde a carnavalização agoniante de alhen até o militarismo de yuden, o que mostra um conhecimento e domínio muito bons do universo.
Algumas situações tem um pouco de coincidência excessiva, embora possa ser justificada pela influência do panteão, o que leva a um dos pontos que mais gostei: os capítulos dos deuses, a personalidade de cada reino e cada deus do panteão trás um ar muito único pra essas situações e passam bem a imponência e peso de cada um e de suas ações (ou omissões).
Spoilers: tudo que tange os lefeus tbm é bem legal (principalmente pra quem, como eu, gosta de uma vibe de horror cósmico)
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Aline 26/06/2023

Uma leitura literalmente fantástica
Extremamente empolgante, envolvente e impactante. O final só não me fez chorar porque eu estava completamente chocada.

Você consegue se envolver com os personagens de uma forma profunda, a ponto de sentir o sofrimento deles.

Também fiquei encantada por conhecer mais profundamente Arton e suas diferenças culturais.

Pra quem está jogando dentro do Tormenta 20, tem spoilers, mas é um aprofundamento que vale muito, muito a pena ler.
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Heitor113 11/05/2023

Só tem vacilão no panteão
Personagens deliciosamente detestáveis, história terrivelmente trágica.
Tá sendo muito interessante pra mim ler os livros de Tormenta em ordem completamente ablublublé [esse que deveria ter sido o primeiro está sendo o quarto].
Esse livro me fez perceber um tema recorrente do Leonel: SPOILER MODERADO A FRENTE homens anormalmente fortes com uma origem misteriosa que quando você descobrir, vai ficar chocado. FIM DO SPOILER MODERADO

Enfim, bom livro, A Flecha de Fogo é bem melhor :D.
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SOTRATI 22/03/2023

Fantasia, horror e aventura
A inventividade de Leonel Caldela apresenta a chegada de um mal lovecraftiano ao mundo de Arton. E como num acidente de avião, não é apenas uma a causa da chegada desse mal. A trama mostra o Albino em sua missão sinistra e um grupo de aventureiros que é arrastado para os fatos quando só queriam viver as suas vidas. Tantos os aventureiros quanto o mundo de Arton serão tremendamente transformados, sem chances de retorno... Ou de misericórdia.
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ClausRT 12/03/2023

Já foi ótimo, hoje é bom.
Eu jogo tormenta a quase uma década. Tenho um carinho pelo cenário, mas não tanto quanto aqueles que lia a Dragão Brasil em papel em banca de revista. Grande parte do que sei foi jogando ou um narrador me falou numa sessão de jogo.

E não é surpresa nenhuma que, pelas lentes dos romances, Arton parece outra coisa, maior, mais profunda, mais complexa e cheia de possibilidades.

Tinha medo da escrita do Leonel, mas apesar da fama, não é uma leitura tão macraba quanto eu acreditei. Ele tira o glamour das fantasias e tras muitos elementos realistas para Arton, que contrasta em muito o tom mais leve que enxergo o cenário. Porém é mais um ponto de vista, dentre vários possíveis.

Agora não é um romance que envelheceu bem. O que mais me incomodou foi o uso repetido de est×××o como ameaça, crime de guerra ou background de personagem. De nenhuma for o livro incentiva a prática ou culpa a vítima, mas abusa desse clichê desnecessário. Eu acredito que na cabeça do autor isso era um crime horrível e indiscutível, então qualquer um se sentiria chocado com isso, mas sabemos que muitos naturalizam esse crime como "mais uma coisa que acontece". Espero que hoje em dia, 20 depois, o autor não use mais esse artifício.

Há personagens femininas fortes, nem sempre todas são bem utilizadas, mas as mulheres nessa história são tão ou mais capazes que os homens.

Há uma tonelada de personagens, que chega uma hora a da um nó na cabeça, mas como cada um é usado com parcimônia não chega atrapalhar o ritmo da história.

O melhor, sem dúvida, são os capítulos dos deuses que entrecortam a narrativa principal.

Não tenho vontade de revê-lo, mas não me arrependo. É um começo de uma longa lista de livros e eu sei que daqui, só melhora.
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