Resenhas - Clockwork Prince

Caroline Gurgel 03/10/2013

Majestoso...
Como comentar sobre um livro tão fantástico – em todos os sentidos – como esse? A euforia em torno dessa série era tão grande que fui convencida a lê-la e ao terminar o primeiro livro pensei ter entendido o motivo de tamanha fama, afinal o mundo criado pela autora é, de fato, fascinante e facilmente se destaca no meio de tantos livros do gênero. Mas foi na leitura de Príncipe Mecânico que eu fiquei atônica, sem ar e sem palavras.

Em Príncipe Mecânico temos a capacidade de Charlotte em comandar o Instituto de Londres posta à prova pelos Lightwoods, que dão um prazo para que ela encontre o temido Mortmain. Se Charlotte perder a posição de chefia, Tessa certamente não terá para onde ir e, por esse e outros motivos, todos no Instituto vão se empenhar ao máximo para provar que Charlotte é capaz, sim, de continuar no cargo. E é em torno dessa busca por Mortmain que os fatos acontecem.

No desenrolar da história o triângulo amoroso, antes leve e juvenil, ganha destaque e profundidade e se posso afirmar algo com veemência é que ele vai partir seu coração em dois. Sempre que li estórias envolvendo três pessoas, eu tive minha preferência por um dos personagens facilmente escolhida e torcia para que a autora “desse um jeito” de encontrar um novo amor para a terceira pessoa e, pronto, estava tudo resolvido. No entanto, em As Peças Infernais, lhes digo, não há como escolher entre Will e Jem. Simplesmente não há! Esse deve ser o triângulo amoroso mais angustiante de toda a literatura juvenil e o mais bem construído também. Não tenho ideia de como a Cassandra Clare vai desatar esse nó, pois seja qual for sua escolha, vai dilacerar o que sobrou de nós. E, Cassandra, se você matar o Jem...

Além do mundo de fantasia fascinante criado, o fato de a história se desenrolar em Londres no ano de 1878 só me fez gostar ainda mais dessa trilogia, pois por vezes sentimos como se estivéssemos lendo algum clássico inglês, com linguajar mais formal, trajes e costumes condizentes com a época, ruas sombrias e carruagens. Toda a magia de uma era se une à fantasia dos personagens de forma que encanta e vicia.

Tessa: Se tornou uma das minhas personagens femininas preferidas. Ela é forte, carismática e prestativa, e suas atitudes e pensamentos são sempre condizentes com o perfil e caráter que lhe foi dado pela autora.

Will: Um garoto lindo, de fazer suspirar e delirar, mas que carrega uma maldição que o faz afastar todos que dele se aproximam. Como não amar um Will que, por trás de uma fachada de pedra, faz de tudo pelos amigos?

Jem: Um coração doce, do mais açucarado que você possa imaginar, mas que está morrendo lentamente, viciado em uma droga que ao passo que lhe tira a vida, também lhe mantém nela.

A amizade "parabatai" entre Will e Jem só poderia existir na ficção de tão utópica que é. Parte fundamental de toda a trama, ela nos aquece e nos acalenta - e nos destrói em um determinado momento.

Jessa: Sobre Miss Lovelace só digo uma coisa: vai lhe dar ainda mais raiva do que no primeiro livro.

Henry e Charlotte: O casal na liderança do Instituto que não teve tanto minha simpatia em Anjo Mecânico (não que não tenha gostado!), me ganhou e conquistou um lugarzinho só deles. Henry, vibrei com você! Rs

Todos os personagens, vilões ou mocinhos, são marcantes e muito bem desenvolvidos. Toda ação é precisa, bem embasada e estruturada de forma brilhante. Eu diria que a autora variou de surpreendente a incrível, de perfeito a mais que perfeito, de glorioso a estupendo. Se você ainda não leu porque não gosta de fantasia, bruxos ou qualquer coisa do tipo, vale a pena experimentar essa série e deixar que ela lhe agarre com unhas e dentes. Se dela não gostar, desista, você definitivamente não gosta de fantasia.

Angel 26/05/2021

Muito bom
Me preparando psicologicamente para ler o último livro dessa trilogia mas não poderia deixar de mencionar o quão perfeito o James Castairs é, nunca nesse mundo vai existir alguém igual a ele e cada vez que ele sofre eu sofro junto meu pitico

Manuu.15th 06/08/2021

<3 <3 <3
Gostei bastante!
A Cassandra sabe muito bem como me deixar desidratada de tanto chorar.

Esse foi o segundo livro q li em inglês e continuo com a mesma opinião SE VC QUER COMEÇAR A LER EM INGLÊS CASSANDRA TEM A ESCRITA BEM FÁCIL

Vou falar pra vcs q msm depois de descobrir o motivo do Will ter tratado a Tessa e todo mundo do jeito q ele tratou, eu ainda sim não gostava dele.(estou terminando o terceiro livro enquanto escrevo essa resenha e agora posso dizer q gosto dele sim)

Nesse livro, a Cassandra focou bastante no romance e em toda a história do Will.

Eu acho q a Cassandra explicou bem melhor esse lançe de parabatai nessa série do q em TMI.

Como sempre MAGNUS BANE SENDO O MELHORR

Jem é o meu amorzinho para todo o sempre

O tanto q eu chorava na cena do pedido não tem explicação, me chamou de solteira/sozinha em todas as línguas possíveis.

Laura 20/09/2021

It was books that made me feel that perhaps I wasn?t alone
No segundo livro da trilogia Peças Infernais vamos acompanhar os desdobramentos da permanência da Tessa no Instituto e como isso afeta o seu relacionamento com os outros residentes, principalmente Will e Jem, além da corrida contra o relógio para tentar descobrir o paradeiro do Magister e quais seus próximos passos na busca por destruir os Shadowhunters.

Quando eu terminei o primeiro livro eu dei uma nota 3,5 na expectativa de que os outros livros fossem muito melhores, e que se o primeiro eu estava dando essa nota provavelmente viria aí um 4,5 no segundo e uma nota 5+favorito no terceiro, mas infelizmente não foi o que aconteceu? Clockwork Prince foi um livro extremamente maçante pra mim, onde eu tive que apelar para o audiobook para conseguir finalizar essa história porque cada vez que eu sentava para ler eu acabava cochilando. Esse livro me deu a sensação de andar em círculos, porque quanto mais eu avançava na história mais parecia que nada estava acontecendo e que o plot não saia do lugar.

Enquanto em Clockwork Angel temos ação desde o primeiro momento do livro, com aquela tensão durante a leitura de estar lendo uma história em alguns momentos até mesmo assustadora, lembrando um pouquinho a essência de filmes como Sleepy Hollow e A Colina Escarlate, em Clockwork Prince isso tudo é jogado no lixo para ficar remoendo a história de triângulo amoroso entre Tessa, Jem e Will e o desenvolvimento romântico dos personagens secundários. O plot anda pouquíssimo nesse segundo volume e a autora ficou durante 60% do livro segurando o segredo do Will para no final ser algo pouco surpreendente e, para mim, todos os plots inseridos no livro foram bem previsíveis, não tendo nada que me surpreendeu.

Sinto que eu caí novamente no read bait do bookstagram e do booktok e fui com muitas expectativas pra uma história rasa, que desenvolve pouco plot e foca muito na trama amorosa. Se o segundo livro tivesse seguido a linha de ação do primeiro eu teria gostado muito mais, mas os Automatons ficaram em segundo plano para dar espaço ao triângulo amoroso (que nem precisaria existir porque sabemos muito bem de quem a Tessa realmente gosta).

Enfim, pretendo ouvir o audiobook do terceiro livro em um futuro próximo, para conhecer o fim dessa história, mas talvez esse seja o último livro da Cassandra que me aventuro, depois de ter me decepcionado tanto com TMI e agora com Infernal Devices ):

Leticia 19/04/2021

eu vou dar 3.5 estrelas para esse livro porque ele me magoou demais!! uma decepção terrível, doeu muito, eu tinha PLANOS na minha cabeça e eles foram brutalmente destruídos pela cassandra clare, que não tinha esse direito. além disso, o will continua vivo. (por outro lado, CHARLOTTE e HENRY!!)

Lidia.Paina 06/06/2012

Sem spoilers, só lagrimas.
Sabe aquele livro que você leu há algum tempo atrás, há muito tempo atrás ou anteontem? Aquele que você nunca esqueceu e que provavelmente nunca irá esquecer. Aquele livro que quebrou seu coração e te fez chorar por dias ou talvez por semanas. Aquele que inundou seu coração com uma tristeza inexplicável. Aquele livro que te conquistou pela tragédia e a complexidade...
Pra mim esse foi Clockwork Prince.
Meu personagem favorito de The Infernal Devices sempre foi Will. Particularmente eu nunca gostei muito da Tessa, mas nós sempre queremos que nosso personagem preferido fique com a heroína porque este será o único modo de ele ser feliz.
Nesse livro descobrimos sobre o passado sombrio de Will. Descobrimos porque ele é assim. Porque ele tenta afastar todos que ama e todos que o amam.
Então eu me perguntei, como ele pôde sobreviver a isso?
Como Magnus diz, todos somos atraídos em direção ao que é bonito e quebrado, então acho que é por isso que eu amei tanto Will e Jace.
Mas Will... Ele passou pelo inferno e mais um pouco e ainda é o personagem mais altruísta que eu já conheci.
Will teria tudo para se transformar em um vilão, em uma pessoa horrível e egoísta, mas ele não o fez!
Eu acho que essa resenha deveria ser intitulada como A Resenha do Will, certo?
Por fim, eu só posso dizer que espero que Will tenha um bom fim em Clockwork Princess, depois de tudo o que ele passou, eu acho que eu morreria se ele não tivesse.

Bru | @serialivros 29/11/2020

Dona cassandra não tem dó
Se eu ja terminei anjo mecânico de coração dolorido. Esse livro veio pra quebrar ele em dois. Adorei o dinamismo da história e como foi eita atrás de eita.

Diana.Isabel 22/05/2022

Como quase todos os livros da Cassandra Clare, começa muito fraco quase sem nenhuma ação. Mas este demorou muito mais para que as coisas acontecessem já estava no meio e mesmo assim ainda não tinha acontecido grande coisa. Felizmente perto do fim começa a haver grandes revelações. Mesmo que ainda ache os instrumentos mortais muito melhor as peças infernais também me fizeram sentir apego a alguns personagens que vou sentir saudades quando acabar o último livro.

Jade98 19/06/2021

Drama, romance e traição
Esse livro tem tudo, tem drama, tem romance tem traição, tem luta, tem plot twist.
Agora tenho que comprar o próximo livro socorro
Obs: sou team Will, mas coitado do Jem :(

jukpelcy 03/04/2020

amei demais
perfeito, chorei que nem uma filha da puta

Gabi1509 31/07/2021

eu não tô bem
esse livro é uma grande montanha russa: as vezes você tá lá em cima, aí você tá lá embaixo e sem querer se solta do cinto, cai no chão e o carrinho passa por cima de você

não consigo colocar em palavras o quando eu AMEI esse livro, eu sou completamente cadelinha desses personagens e preciso, pela milésima vez, exaltar meu amor por WILL HERONDALE!!!!

única coisa que me fez não dar 5 estrelas é que, apesar de desenvolver os personagens super bem, a fantasia ficou muito de fundo, eu queria que ela tivesse um pouco mais destaque

Isabel 23/06/2012

CONTÉM SPOILER DO PRIMEIRO LIVRO (Anjo Mecânico/Clockwork Angel)
Minhas opiniões sobre clichês se contradizem. Sim, a sensação “já vi isso – mais ou menos um milhão de vezes” é péssima, mas clichês não seriam tão largamente usados se não fossem pelo menos um pouquinho bons.

Se as pessoas não gostassem deles.

Não tem aquela coisa meio Bella/Edward/Jacob, de um triângulo amoroso que não pode se concretizar graças a insegurança da mocinha (que é, obviamente, seu único defeito de fato) e falhas imperdoáveis (no caso, respectivamente, vampirismo e licantropia) dos heróis? Pois é: Cassandra Clare, adorada por nove entre dez leitores de YA fantástica, abriu mão desse artifício no segundo livro da sua série As peças infernais (prequel para a mais famosa Os instrumentos mortais), Clockwork Prince.

Em ambas as séries, um submundo sobrenatural existe – e Tessa Gray é parte dele. A garota, contudo, é bastante incomum: ela desconhecia seu poder – o de mudar de forma – antes de se mudar para a Inglaterra e ser “treinada” por uma dupla de feiticeiras que a seqüestrou. Depois de ser salva de suas sequestradoras, Tessa é acolhida pelos Caçadores das Sombras – uma espécie de polícia desse submundo – do Instituto de Londres. Seu novo lar, contudo, vê-se ameçado.

Desde que assumiu a diretoria do Instituto de Londres, Charlotte encontra resistência por parte dos outros Caçadores das Sombras – não por incompetência, mas por ser mulher – imaginem só: se somos raras em cargos de liderança em 2012, no século XIX, então, o estranhamento era maior ainda.

Pois bem: por ter deixado que o Magister – mundano rico conhecedor das artes mágicas e possuidor de um exército de autômatos (daí o nome da série), que pretende seqüestrar Tessa a fim de usar seu poder – escapasse, Charlotte enfrenta ainda mais oposição. Para que o Instituto não passe para as mãos do detestável Benedict Lightwood, uma missão impossível deve ser cumprida: encontrar o Magister em duas semanas.

O defeito que apontei no primeiro livro, Anjo Mecânico, sumiu – não porque Cassandra Clare matou o personagem Will ou mudou seu comportamento detestável, mas uma justificativa boa o suficiente veio a tona para os leitores. Isto, contudo, deu um tom levemente melodramático ao livro: o típico “ai meu deus, sintam pena de mim” se fez presente. O desconhecimento dessa justificativa por parte de Tessa a faz continuar entre a cruz e a espada: ficar com Will, que alterna momentos de comportamento irascível e ternura contida ou com Jem, que está morrendo – ironicamente, graças a droga que o mantém vivo?

A questão do poder feminino é explorada mais a fundo, não só com Charlotte e sua direção no Instituto, mas também com Tessa vencendo pouco a pouco seu horror a coisas não “femininas” – afinal, como andar com Caçadores das Sombras e não aprender a lutar? Embora o livro não se foque tanto em descrever a Inglaterra Vitoriana como Anjo Mecânico, ainda há algumas pitadas aqui e ali, dando toques especiais as passagens onde esta descrição se faz presente. Os diálogos parecem ser o ponto forte de Cassandra Clare: os músculos do meu rosto se organizavam em um sorriso involuntariamente (juro, eu tentei) toda vez que Will e Tessa conversavam – ambos são loucos por livros, e suas referências e debates sobre os mesmos são fascinantes.

Mesmo me decepcionando um pouco com Clockwork Prince e todo seu açúcar, o mundo que a autora criou é fascinante demais para me fazer não querer esperar até março de 2013 pela continuação. Alguém aí tem uma maquina do tempo sobrando?

Nota: 3/5

Originalmente publicada em http://distopicamente.blogspot.com.br/ . Visite para mais resenhas :)

Alice 17/10/2021

Reler um livro e tão bom quanto r ler um livro pela primeira vez, na minha opinião isso funciona pq vc pode se ater a pequenos detalhes que não se ateve antes.
Eu por exemplo era apaixonada pelo Will, e ele continua tendo seu charme lógico, mas Nem ganhou meu coração nessa minha releitura, eu amo o desenvolvimento dele, e amo o que ele tem com o Will, não tem como comparar nenhuma dupla de parabatai a Will e Jem pois o que eles tem e muito profundo. E sobre tudo amo o que os dois tem com a Tessa.
Alguns podem dizer que a Tessa ama mais o Will do que o Jem, eu já não penso assim, ela ama os dois, mas de forma diferente, pois eles são pessoas diferentes, e a forma de amar cada um remete muito a personalidade de cada um.
Com Will e mais aquela coisa selvagem avassaladora, como ela mesma diz várias vezes, como um fogo.
Já com Jem não, e algo mais calmo, mais terno, um senso de proteção, e algo lindo, e eu amo como a história de cada um e construída, e como esse triângulo amoroso que não chega a ser um triângulo amoroso kkk e bem construído com tudo no seu lugar. Enfim e isso, partindo agora para princesa mecânica já pronta pra chorar rios de lágrimas no epílogo como sempre acontece.

Pidge ð 01/04/2024

Clockwork prince
Segundo livro da melhor trilogia da titia cassandra, esse já começa a ter umas bombas q vc fica surpreso sem entender de onde veio isso, eu amo esse livro, aqui vemos a relação da tessa com jem e will muda e entendemos que ela ama os dois, porem ela assume o relacionamento com jem e will fica magoado por ama muito tessa...