Resenhas - O maníaco Magee

Tamires 28/04/2020

Coração quentinho
Jeffrey Magee me conquistou desde a primeira página o jeito cativante dele que encantou todos os personagens me encantou também. Confesso que quase tive um treco quando ele foi embora da casa da família Beale mas depois eu entendi que foi necessário pro desenvolvimento dele e esse final quase me explodiu o coração de tanta fofura Amanda fez o que eu mesma queria ter feito puxou a orelha do maníaco e mostrou pra ele que ele não tinha outra escolha a não ser ficar.

marciano 05/12/2014

Não me lembro quantos anos tinha quando li pela primeira vez, mas confesso que fui atraído totalmente pela capa e pelo título. Apesar da memória falhar, me lembro que foi um livro simples e marcante pra mim.

Luiz Felipe 04/05/2013

Maníaco Ruffy??
Provavelmente foi só eu, mas enquanto li esse livro não pude evitar de imaginar o protagonista extremamente parecido dom Ruffy de One Piece.

Imaginei com os mesmo olhos esbugalhados, os mesmo sorriso branco e enorme, e o mesmo cabelo curto e preto.

"Qual é Luiz, você é doido? Os dois personagens não tem absolutamente NADA haver um com o outro". Concordo. O Maníaco é um tipo extremamente pacífico se comparado ao combativo Ruffy, sempre espancando qualquer um que entra em seu caminho. Afinal, é assim que deve ser o protagonista de um mangá pop da Shonen Jump.

O motivo pelo qual eu o relacionei ao Maníaco Magee ao protagonista talvez seja por duas características comuns à ambos os personagens:

1 - Ambos parecem ser completamente ignorantes a qualquer conceito discriminatório ou racista, independente de qual ele seja
2 - Ambos sempre fazem coisas incríveis. Como atravessar o que não se atravessa, correr onde não se corre, e não temer o que deveria ser temido.

Isso pra mim é o que torna ambos os personagens únicos, em seus próprios universos fictícios.

A história do Maníaco Magee é sobre um garoto morador de rua do sul dos EUA, que tem a capacidade de correr como o vento. Ele é rápido e resistente, capaz de feitos físicos acima da média, mesmo para garotos muito mais velhos do que ele.

Sua história ganha cor(nos dois sentidos da palavra) quando ele é inserido na sociedade racista do sul dos EUA de décadas atrás. Época em que negros viviam de um lado, e brancos de outro, em meio à uma epidemia interminável de ignorância, sustentada por um apartheid não oficial.

O Maníaco chega para abalar os conceitos locais do que se considera certo ou errado. Quebrando regras, ele usa suas habilidades físicas e sua inocência para cativar, e ao mesmo tempo, derrubar, a ideia da descriminação, tão entranhada na mente das pessoas.

Na minha opinião, a história do Maníaco Magee é sobre o que acontece quando um ser humano de alma verdadeiramente livre se confronta com uma sociedade ultrapassada e de mente retrógrada, que se vê incapaz de "domesticar" aquele indivíduo alienígena.

Essa é, creio eu, a mesma ideia que Eiichiro Oda teve, quando desenvolveu seu Mokey D. Ruffy. Um personagem que, literalmente, não se dobra as regras impostas por sua sociedade, insistindo em viver livre como pirata, e cativando à todos ao seu redor com sua ingenuidade e suas habilidades físicas super humanas.

Aline 28/12/2012

Uma lenda quase viva
Me lembro de ter lido esse livro quando tinha mais ou menos uns 10 anos; foi o primeiro livro que li por vontade própria. Havia algo nele que me atraíra desde que o vi pela primeira vez então, resolvi arriscar e comecei a ler. Confesso que na época não tinha muito ânimo para leitura e demorei um tempinho para terminar de ler. Porém, a cada página, percebia que cada minuto dedicado à leitura desse livro não era em vão.
Com uma escrita simples e um pequeno herói moderno, "O maníaco Magee" consegue entreter e ao mesmo tempo, retratar a forma como o preconceito é praticada no mundo. A história do menino branco, que ousa quebrar as barreiras desse preconceito e passa a viver com uma família negra; e, é essa ousadia que o torna um herói, uma lenda conhecida e recontada por várias gerações. Uma leitura gostosa, capaz de fazer o leitor rir, chorar e se perguntar quantos maníacos não existem por esse mundo a fora.