Resenhas - O Juiz de Paz da Roça

Thalia 10/05/2023

Reconheço o valor histórico e a importância por trazer as questões nacionais para o teatro. Mas não causa muito impacto em um leitor contemporâneo

Sophia 25/05/2021

Gostei!
O livro “O juiz de paz”, se passa durante A Guerra dos Farrapos (1835 –1845), abordando a história de Manuel João. O livro é sucinto, tendo apenas 23 cenas e 1 ato, com uma escrita muito fluida. O autor critica às pessoas que exercem um dos três poderes na nação, neste caso é o juiz de paz, que abusa de sua autoridade e se mostra em alguns momentos corrupto. Além dessa crítica, ele também retrata a desigualdade social, sendo perceptível entre Manuel e o juiz. Entretanto, mesmo com as críticas o livro é muito bem-humorado, principalmente na parte das audiências.

bruunaboch 30/01/2021

Já li melhores
Não é um livro ruim, mas também não é bom. Comecei a ler peças de teatro nacionais ano passado e essa com certeza tá em último no meu ranking. Tudo acontece muito rápido e acabei me perdendo na história várias vezes.

null 22/10/2020

Críticas por meio da simplicidade
A obra de Martins Pena conta com uma linguagem fluída e, por isso, as críticas podem ser explícitas, mas, às vezes, detalhes passam despercebidos. Por ser curta, a análise pode ser mais profunda em um espaço de tempo menor, dessa forma, por meio de situações aparentemente corriqueiras no ambiente rural brasileiro, pela figura do Juiz da Paz, especialmente, observa-se características não tão distante da nossa realidade, como um certo autoritarismo, corrupção e a desigualdade entre os membros da sociedade. Além de tudo isso, podemos notar aspectos daquela época, século XIX, como uma visão distorcida das cidades, que estavam emergindo naquele momento. Temos contato com hábitos, falas e até mesmo as aparências descritas marcantes nos personagens (marcando seu agir, já que se trata de uma peça). A reviravolta existente nos leva a certas reflexões sobre os personagens e situação em geral.

Lóryan 09/02/2020

Muito bom!
Recomendo fortemente, contém muitas características do nosso passado, pois se passa durante a Guerra dos Farrapos em 1835

Luiza 10/12/2019

O Juiz de Paz na Roça (Martins Pena) – ✰✰✰ peça curta e simpática. A graça fica por conta da cena das audiências com o juiz, figura que também é representação do autoritarismo e incultura dos juízes de paz nos locais mais rurais e pobres do país, fenômeno que talvez encontre reflexos, em certa medida, até os dias atuais.

O Noviço (Martins Pena) – ✰✰✰✰ adorei, peça bem simples e divertida. Gostei das falas “À parte” dos personagens, que trazem humor irônico aos diálogos, também gostei das confusões do noviço Carlos perseguido pelos frades, que me deu vontade de que a peça também tivesse cenas no convento. É uma história leve e engraçada para ler de forma descompromissada.

O Judas em Sábado de Aleluia (Martins Pena) – ✰✰ esta peça achei mais fraca, com bem menos momentos cômicos e personagens sem carisma. A história do empregado público que, disfarçado de Judas, acaba por descobrir os segredos de todos os personagens da peça acaba se perdendo na contradição final em que ele, ao fazer um discurso moralista, toma a mais imoral das atitudes, que é resolver os destinos dos personagens em benefício próprio.

Os Irmãos das Almas (Martins Pena) – ✰✰✰ achei essa peça razoável. Não é tão engraçada e nem tão crítica, com uma história simples de um homem que, infernizado e maltratado pela mulher e sogra, decide se vingar e se tornar senhor da casa. As antagonistas são realmente detestáveis, mas nenhum outro personagem é particularmente atraente e a peça não deixa grandes impressões.

(BÔNUS: Quem casa quer casa (Martins Pena) – ✰✰✰ bem divertida, rápida e objetiva. A peça mostra a confusão instaurada na casa da mãe que é obrigada a morar junto com os filhos e seus cônjuges, sendo o título da obra a lição final. A peça com certeza abre mais oportunidades para comicidade quando efetivamente encenada, do que quando somente lida, vez que há personagem gago, cenas com instrumento, brigas corporais e outros artifícios narrativos que ampliam seus efeitos na peça encenada.)

[Peças lidas em dezembro de 2019]

Blog 16/12/2014

Divertidíssimo
Por ser um trabalho de Martins Pena não esperava algo ruim ou com pouca qualidade. Essa mini peça é dividida em um ato e 23 cenas, de rápida leitura, li em questão de uma hora e meia. A peça não é tão surpreendente como a outra escrita pelo autor - "Os dois ou o maquinista inglês", que na minha opinião continua sendo a melhor do autor.
Temos poucos personagens e todos caracterizados como indivíduos próprios e bem simples, exceto, o juiz de paz - ele usa de seu poder pra requerer melhor tratamento e vantagens (aí, fica uma crítica do autor em relação às pessoas que exercem um dos três poderes da nação - naquela época ainda era o segundo reinado, o poder absoluto se concentrava nas mãos do imperador que tinha o poder moderador).

Leia, afinal, tenho certeza que rirá muito.

Karen Santos 10/12/2014

Objetivo e esclarecedor
Não espere uma peça genial, pois o desenvolvimento da trama é demasiadamente simples, mas aproveite um adorável relato histórico. A peça aborda o modo como a população mais simples encarou as mudanças políticas que vieram com o Período Regencial, bem como suas rebeliões e retrata, ainda, a corrupção existente nos poderes locais.

Camille Ramos 18/10/2009

Relato histórico, cultural e social...
O livro é, em geral, sem sal... O enredo da peça não me surpreendeu muito, porém o livro é um bom relato histórico, cultural e social.

É cobrado no programa de avaliação seriada (PAS) da Universidade de Brasília e, provavelmente, em muitos vestibulares, por isso a leitura é importante.

No mais, é divertido acompanhar os julgamentos do Il.mo Sr. de Paz :P