The Last Continent

The Last Continent Terry Pratchett




Resenhas - The Last Continent


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Clio0 11/12/2023

Vigésimo-segundo volume da saga Discworld e sexto do arco Rincewind.

The Last Continent ou XXXX é o continente contra-peso que impede que o Mundo do Disco gire em torno de si mesmo. É lá que Rincewind vai parar nessa aventura que é uma sátira pesada da Austrália.

Magia, caipiras, animais que querem matar tudo e todos a todo momento... essa é uma trama de exploração em que o mago quase não tem tempo de respirar. A evolução dos acontecimentos em rápida sucessão torna a leitura bem dinâmica sem parecesse apressada.

Não sei dizer exatamente quanto deixei passar das piadas por não conhecer todo o clima político entre os dois países, mas pela quantidade de informação, desconfio que sejam muitas.

Recomendo.
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Coruja 26/04/2012

Após os eventos de Interesting Times, em virtude de um ligeiro erro de cálculo dos magos da Universidade Invisível, Rincewind acaba indo parar no grande continente desconhecido de XXXX, cujas semelhanças com a Austrália (incluindo a Ópera de Sidney) não são mera coincidência.

Talvez Rincewind tivesse conseguido viver uma existência razoavelmente tranqüila vagando pelos desertos de XXXX, onde a probabilidade de encontrar animais que não sejam venenosos/predadores naturais/extremamente perigosos a cada curva ou esquina é próxima a zero... ignorando a parte em que é perseguido por um canguru que é também um deus ou emissário divino com pendor a pregar peças. Mas o Bibliotecário está gripado, o que mexe com seu campo morfológico de forma que a cada espirro, ele se adapta às circunstâncias e pode se tornar uma cadeira, um livro ou uma bóia, a depender do ambiente.

Para curar o Bibliotecário, é necessário magia... e para fazer tal magia, é preciso que se saiba o nome real dele. Contudo, todos os registros da Universidade que poderiam ter tal informação sumiram misteriosamente; não há ninguém da época do Bibliotecário a quem se possa perguntar e o próprio mostra-se bastante relutante em divulgar este detalhe pessoal.

Rincewind, porém, não apenas já estava na Universidade Invisível à época em que o Bibliotecário ainda era humano, como também é o assistente dele – o que significa que, na pior das hipóteses, ele seria o responsável por assumir a vaga. Ele é, portanto, a salvação do caso.

Assim é que o magos, liderados por Ridcully – que aparentemente está numa fase de estudos corporativos e políticas positivas de administração – acabam por partir numa jornada atrás do mestre de geografia da universidade (paradeiro ainda desconhecido), encontram uma janela misteriosa que se abre para uma ilha tropical no início do mundo (de forma literal) e se deparam com os mistérios da teoria da evolução; começando de Darwin e avançando até a galinha, com uma parada estratégica no meio do caminho para tentar explicar a um deus as vantagens da existência de feminino e masculino e conseqüentemente, da procriação a nível pluricelular.

Coisas que só Pratchett faz por você.

Enquanto isso, Rincewind tenta escapar ao seu destino de salvar o mundo (de novo), fazendo chover em XXXX – um lugar em que as pessoas acham que a idéia de água caindo do céu é não apenas folclore, como bastante ridícula.

Em comparação com seu predecessor, The Last Continent não é tão empolgante – afinal, existe um limite de quantas vezes você pode achar engraçado Rincewind relutantemente ir ao encontro de sua missão de messias. Isso não significa que não valha à pena ler este volume – em especial pelas sempre frustradas tentativas do pobre Ponder Stibbons de fazer sentido do mundo ou as tiradas sempre absurdas e surpreendentes que Ridcully consegue jogar em cima de você.

(resenha originalmente publicada em www.owlsroof.blogspot.com)
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