Clara T 31/01/2022Um meio de nadaA história deste segundo volume continua confusa. Os gabinetes de comando continuam tomando medidas intervencionistas cada vez mais bizarras. E a população parece não perceber o que está acontecendo e proclamando tudo para o bem público com suas vantagens individuais.
O fim da Wyatt mostra um grande caos e incapacidade de agir. As empresas que antes estavam protegidas no Colorado aos poucos vão fechando as portas. E aparentemente existe um destruidor por trás destes sumiços.
James Taggart é obrigado a se posicionar e demonstra um pouco mais de consciência do que vem acontecendo e o triângulo amoroso de Dagny com Rearden e D'Anconia está cada vez mais às claras.
Consigo entender um pouco melhor o que a autora quis representar. A maior parte desta ficção são alegorias. Mas foram sugeridas de um cenário possível com um comportamento não esperado da sociedade.
Em parte consigo ver muito da alienação midiática dos dias atuais, mesmo que o livro tenha sido publicado em 1957, o que nos coloca bem perto da situação retratada. Quem dera pudesse influenciar de forma correta parte da população.
Mas fica bem evidente também a falta de racionabilidade de quem vangloria esta obra. Os sobreviventes, pessoas de razão que podem construir um mundo não são aquelas que acreditam na razão e se orientam de forma individual para o benefício do coletivo, mas tem muito a ver com as características e inteligências de pessoas capazes.
Agora, partir para a parte final desta história e descobrir onde a autora conseguiu chegar em suas teorias.