Antígone

Antígone Sófocles




Resenhas - Antígone


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gabriel 23/10/2022

Antígona: a terceira tragédia de sófocles em tebas evidencia que devemos pensar sobre a responsabilidade de nossas ações no mundo, pois toda ação causa um efeito, sendo ele trágico na maioria das vezes. as leis divinas defendidas por antígona e as leis humanas defendidas por creontes retrata o embate recorrente entre o direito natural e o direito positivo.
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Natália 15/09/2022

Nunca tinha lido nada de Sófocles e, por sorte, conhecia a história de Édipo (sem ela, esse livro teria sido bem chatinho de entender). Gostei! Foi uma leitura que fiz para a faculdade, e foi muito prazerosa - tanto lendo sozinha em casa quanto em voz alta, na sala de aula. Fiquei curiosa para ler mais do teatro grego.
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Mario Miranda 04/04/2020

Antígone é minha Tragédia Sofocliana predileta. Tive a oportunidade de ler duas traduções a de Trajano Vieira e a de Mário da Gama Kury (esta compondo toda a Trilogia Tebana: Édipo Rei, Édipo em Colono e Antígone). É importante conhecer a narrativa de Édipo que, apesar de não ser exatamente citado ao longo desta Tragédia, é necessário para melhor compreendermos todo o histórico que desemboca em Antígone.

Sófocles é um escritor que possui um apreço especial pela Solidão: Electra é solitária em seu desejo de vingança ao longo da maior parte de sua Tragédia; Filoctetes é o solitário por excelência, tendo vivido abandonado em uma ilha por anos, prefere ali continuar a abrir mão do que crê; Édipo em Colono é um Édipo exilado, abandonado pelos cidadãos que salvou, amparado apenas por suas filhas.

Assim como nas obras precedentes, Antígone é uma personagem solitária: abandonada por sua irmã, Ismene, decide realizar os ritos fúnebres de seu irmão, Polinices, sozinha, contrariando a decisão do rei, Creonte, seu tio e sucessor no trono de Tebas, após o governante, Etéocles, também irmão de Antígone, morrer no combate contra Polinices.

Creonte, ao descobrir que sua sobrinha realizou os ritos fúnebres contrariando a sua decisão, decide prendê-la em uma caverna para que lá ela morra. O destino de Creonte é profetizado por Tirésias, que já em Édipo Rei era o intérprete dos sinais da cidade, e tudo que lhe é informado ocorre logo após.

Creonte é o símbolo do Ditador, do autoritário: incapaz de ceder em seus projetos, avança mesmo com oposição dos sábios e da população local. Antígone, por sua vez, é a representação da mártir, aquela que decide enfrentar a morte para defender a sua crença. Entretanto, a crença de Antígone não é uma crença tal qual de Creonte, ditatorial, mas sobretudo uma crença na Justiça, nos desígnios divinos. Antígone aceita a morte como consequência daqueles que buscam justiça.
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