The Idiot

The Idiot Fiódor Dostoiévski




Resenhas - O Idiota


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Paula1908 04/08/2023

Decidir começar Dostoievski por O Idiota foi uma desafio. Não conseguia ler rápido de maneira alguma, demorei meses até compreender que tudo bem demorar em um livro, faz parte até da própria experiência dele.
Foram meses acompanhando o príncipe, refletindo sobre religião, morte e política.. Foram meses acompanhando o preconceito pelo menos afortunados, acompanhando Hipólito e sua doença incurável, os dramas de Aglaé e loucura de Nastásia.. Eu sentirei falta de todos os personagens, de absolutamente todos.
Obrigada Dostoievski por esse livro.
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Erick.Silva 28/07/2023

O Idiota
Pra mim é bem difícil falar sobre Dostoiévski, tendo em vista a quantidade de sentimentos que me trazem as obras deles. São tantos temas tratados, política, sociologia, preconceitos, religião, Deus, culturas, costumes, etc. Isso tudo definitivamente requer uma certa maturidade e conhecimento pra que seja acompanhado. Posso dizer isso com propriedade, pq é justamente a primeira obra dele que consigo aproveitar ao máximo, acompanhando de fato os argumentos, posições, ironias, analogias e todo o enredo da história em si. Quando li os outros livros dele era bem mais jovem e menos maduro e ficou muito claro como absorvi bem menos da leitura. Enfim, existe sim uma complexidade nos temas tratados, mas é recompensador poder acompanhar isso tudo. Poder questionar também os posicionamentos e entender mais sobre a vida em geral. Acho sempre importante dizer que as leituras dele não me deixam confortável, são, por vezes, sombrias e estranhas e parecem até a descrição de um sonho em muitas partes. Mas é justamente essa posição de desconforto que nos traz questionamentos tão interessantes, como o lugar do bem na sociedade, o julgamento alheio, o destino da cultura e muito mais. Opiniões contrárias, discussões e debates são de fato tensos e desconfortáveis, mas nos fazem aprender e crescer em contrapartida. Enfim, Dostoievski viveu em 1800 mas todos os temas abordados por ele ainda são muito atuais e presentes em nossa sociedade e eu tive, definitivamente, muitas opiniões transformadas depois dessa leitura.
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Julia3342 01/07/2023

Denso, mas com toda certeza um acerto.
Para quem não está acostumado com as obras de Dostoiévski, O Idiota pode ser um pouco (muito) complexo de se compreender no início, até se situar na narrativa do autor, você vai passar por vários perrengues de interpretação - ainda mais por se tratar de uma tradução direta do russo, mas eu garanto que depois valem a pena.

Ao escrever O Idiota, Dostoiévski tentou retratar ?a beleza do ser humano? como muitos dizem. Tudo começa com três estranhos em um trem a caminho de Petersburgo. Um príncipe chamado Michkin, um homem não muito brilhante e atravessa a sociedade de forma simples, mas é uma pessoa boa, honesta, simpática e agradável; devido a essa ?ingenuidade? todos o veem como um idiota: ele encontra um espertalhão Rogójin, que guarda uma obsessão doentia por uma linda jovem, e um funcionário do governo chamado Liébediev, que aparece de forma proeminente em todo o romance.

Ao longo da narrativa é possível notar que para o idiota é possível dizer ?sim? a tudo. Se cada coisa proibida, cada maldade tiver uma base sólida, pode se transformar em lei e, assim que essa lei seja testada, pode servir de base de um novo modo de ver as coisas, uma nova ordem. O bem e o mal são permutáveis.

Na visão de Michkin, a experiência mágica está no reverso de todos os valores morais. Michkin não tem como objetivo quebrar as tábuas da lei, ele simplesmente mostra o outro lado onde as leis estão escritas nas tábuas. Se na realidade da cultura humana o mundo está dividido entre o claro e o escuro, o bem e o mal, tudo é permitido.

Michkin não é um santo. Ele apenas estabelece uma relação franca com aqueles que conhece, uma relação que foge aos comportamentos ou costumes sociais. Ele produz um estranho efeito sobre todos, trazendo respostas sinceras e autênticas, o que permite a nós leitores entender a sua verdadeira natureza.

Ao longo da obra a narrativa passa por diversos cenários sociais de Petesburgo que são um deleite aos olhos da psicologia - atuando de maneira errônea afim de conquistar suas reais intenções, a manipulação aqui é uma consequência dos desejos internos de cada personagem.

Por fim, dizer qualquer detalhe a mais, será trazer spoilers ou criar teorias em sua cabeça que talvez não vão condizer com as mais diversas interpretações que se possam ter dos personagens. Mas uma coisa eu digo com toda certeza, qualquer obra de Dostoiévski nunca será uma perda de tempo na sua estante.
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Bruna Peixoto 25/06/2023

Muito bom. A riqueza e a diversidade de personagens é algo incrível. É um livro denso, com muitos temas.
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andressa308 07/06/2023

uma alma extremamente gentil
mais um livraço do dostoievski, incrível o que esse cara conseguiu produzir na sua literatura. narrativa abrange temas para o leitor ler e ficar o resto do tempo debatendo sobre.
personagens muito bem trabalhados, final um pouco previsível, michkin por sua extrema bondade, nastacia por sua criação e uma percepção errada de si mesma infelizmente terminaram a história de tal maneira.
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Iasmin 02/05/2023

O sanatório parece ser o único lugar...
Unicamente genial, esse livro discute moral, religião, sociedade aristocrata, e ele vai além em todos os conceitos dos muitos assuntos que ele propõe e expõe. Que relato imersivo, acompanhar o impacto do nosso príncipe Míchkin com sua entrada naquela sociedade, e ver tantas estruturas abaladas. Além disso o livro tem diálogos densos e fantásticos, alguns cômicos, outros melancólicos, e em todos podemos presenciar a genialidade de Dostoiévski. Apenas leiam, e não desistam!
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Marcos606 24/03/2023

A narrativa diz respeito ao efeito perturbador do príncipe “primitivo” Myshkin sobre a sofisticada e conservadora família Yepanchin e seus amigos. Myshkin visita os Yepanchins, e seus modos estranhos e falta de preocupação com as aparências rapidamente o tornam um objeto de fascínio. Seus anfitriões, que são dados à sensualidade, ganância e crime, testam sua bússola moral. Myshkin mantém uma benevolência inocente para com todos, mas, embora sua fé e personalidade radiante os atraiam para ele, sua mensagem de serviço, compaixão e amor fraterno finalmente falha.
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Velho 21/03/2023

Didática do Coração Humano
Não me julgo capaz de criticar tal obra, pois desde já, considero todas as minhas palavras insuficientes. Coloco o título da resenha "Didática do Coração Humano", porque sempre pensava nisso quando estava lendo o livro. Todas as complicações, contradições, raciocínios, religiosidade e paixões que o ser humano pode vir a ter durante a vida estão contidas na obra. Para que possa existir tal possibilidade, Dostoiévski, talvez um dos únicos escritores da história com tal talento, forma personagens bastante vivos, tanto os ditos normais quanto os excêntricos, como ele mesmo explica.
Para que a resenha não fique cansativa, vou me fixar no personagem principal, no qual logo no primeiro contato me prendeu muito a atenção. O príncipe Míchikin, como a própria sinopse do livro o descreve, é a mistura de Jesus Cristo com Dom Quixote. O seu jeito santificado de ação leva todo mundo a pensar que ele é um idiota, mas longe de o ser, compreende as carências da alma humana como ninguém e pode vir a ser um ponto de reflexão para muitos niilistas ateus da atualidade.
A título de curiosidade, muitos acontecimentos que estão na obra foram vividos pelo autor. Como Míchikin, Dostoiévski também sofreu com a epilepsia, assim como no relato do homem condenado à morte.
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Arthur 20/03/2023

O Idiota
Romance sobre um príncipe, que retorna para a Rússia após um tempo passado fora de seu país para se tratar de sua doença, ao retornar irá entrar em contato com a alta sociedade russa, nesse contato teremos uma história em que aos poucos o príncipe vai se mostrando cada vez mais próximo do título a ele atribuído, isto é, Idiota.
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Felipe Augusto 18/03/2023

Concluindo mais uma obra do Fiódor Dostoiévski e que livro, com Dosto aprofunda nos sentimentos humanos, relações, amores, paixões. Tudo isso como muita intensidade e as vezes calmaria com detalhes surpreendentes dos personagens, um livro que pode assustar num primeiro momento pela tamanho mas é uma leitura fluída e até fácil mas com vários pontos de reflexões humanas no seus mais profundos desejos e sonhos, sobre Deus de quem acredita e o não acredita, niilismo. Leitura altamente recomendada
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Michela Wakami 13/03/2023

O nosso protagonista é alguém que você vai levar na memória, para sempre, na minha opinião o único que se salva na história.
Os outros personagens são pessoas difíceis de lidar.
Eu tive bastante dificuldade para concluir essa leitura, abandonei o livro duas vezes.
Embora tenham partes interessantes que me prenderam a atenção, infelizmente me deparei com outras tediosas, tornando a leitura em alguns pontos muito cansativa.
Mas no geral, achei um livro bom, mas longe de ser espetacular.
Geraldo Marçal 17/03/2023minha estante
?


Michela Wakami 17/03/2023minha estante
Geraldo, você já leu esse?


Geraldo Marçal 17/03/2023minha estante
Ainda não, mas pretendo. Comprei um "Box Digital" do autor contendo todas as suas obras inclusive essa.


Michela Wakami 18/03/2023minha estante
Que maravilha, ótima aquisição.????


Geraldo Marçal 18/03/2023minha estante
?????


Tay 19/04/2023minha estante
Eu ainda estou doida para ler esse livro .. agora q lançou na versão da Penguin ?


Michela Wakami 19/04/2023minha estante
Tay, depois que você ler, me conta o que achou. Torcendo para você gostar.




Thomas.Jordao 03/03/2023

Novela russa
Comecei a leitura desse livro pela fama do autor, porém confesso não ter procurado saber sobre o que ele se tratava. Descobri que era um dos tipos de livros que menos gosto, romance. Um novelão, onde os acontecimentos mais importantes a saber é quem vai casar com quem, quem ama quem, barracos de família, etc etc. Sinceramente isso não me atrai, pra mim é de uma pobreza intelectual. Quem sou eu para criticar Dostoiévski, essa é apenas minha visão sobre o estilo, talvez eu mude algum dia. A escrita também não me agradou e demorou até que eu me acostumasse com os nomes próprios super diferentes. Não dei nota mais baixa por ser um livro centenário, e isso torna uma boa viagem pela cultura e preconceitos da época. Alguns poucos momentos de epifania e filosofia são sensacionais, porém se perdem no meio da tediosa descrição dos acontecimentos novelísticos. Embora seja uma baita história da vida do personagem principal, preferiria ouvi-la em uma roda de conversa, uma fofoca de amigos. Bons pontos existem, como o personagem principal, que deixa o leitor indeciso quanto a gostar ou não dele, quanto a acha-lo um ingênuo, idiota, sem "tato" social ou um homem bom, humano, empático. Meu medo é um dia descobrir que essas coisas são intrínsecamente obrigatórias, e esse livro flerta muito bem com essa ideia. Me divertiu saber que o autor tinha epilepsia, assim como o personagem principal. Considerei um bom final, inesperado e coerente.
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