Resenhas - O Mundo de Sofia

Alan Ventura 10/03/2011

O Mundo de Sofia

Queria poder apagar esse livro de minha memória e ler ele de novo como se fosse a primeira vez!

Jow 28/08/2010

Um olhar no passado, um pensamento no futuro.
Em O Mundo de Sofia, Jostein Gaarder resumiu de uma forma positivista e historicista a luta filosófica do homem. É um livro de complexidade explicita, que se torna cansativo para leitores enfadonhos. Mas, que passa uma leveza, um espirito de busca que poucas vezes vi em um livro.

Sofia, nada mais é que a nossa imagem. Pessoas que lutam para crescer em um mundo que cada vez mais, nos faz perder o encanto. Um mundo que nos cega, um mundo que nos faz parar de pensar. Nada mais fantástico, do que a frase de Alberto: "O homem perdeu a sua sensibidade Sofia. Devemos ser como crianças, que se encantam com tudo."

Tem pontos falhos, como todo livro! Como estudante de História, critíco a postura de Gaarder de expor a filosofia de um modo hegeliano, ou seja, evolucionista. Que segue como uma procissão, em busca de uma "liberdade racional".

Mesmo assim, é lindo e profundo em muitos aspectos. E fecha com chave de ouro, pois o ultimo capitulo é algo de um pensamento universal. Quem dera que todo homem, parasse um tempo pra olhar as estrelas, e simplesmente olhar pra seu próprio passado, para ter uma melhor consciência do seu futuro.

Márcia 12/07/2009

Muito ruim
O livro é frustrante!
Pra mim não passa de um livro didático sobre filosofia. E sinceramente, pela primeira vez na vida me deu vontade de "pular" páginas de um livro.
E o final é horrível!

Craotchky 12/01/2017

Um mundo de sabedoria
"E chegou à conclusão de que, basicamente, não se pode aprender filosofia. O que se pode aprender é a pensar filosoficamente."

Muitos falam que o livro é bastante maçante; vários abandonam - é o terceiro livro mais abandonado do skoob (entre os cinco primeiros É o mais abandonado, percentualmente); e muitos daqueles que concluíram a leitura relatam que por várias vezes ficaram tentados a desistir em algum momento. Por tais motivos encarei desde o início esta leitura como um desafio. Ora, que exagero!

Tendo a atribuir essa minha relativa falta de dificuldade a duas razões:

✔ 1 - O assunto central do livro, como todos devem saber, é filosofia. Li apenas um filósofo, porém não sou totalmente leigo, já assisti algumas palestras sobre filosofia de modo que o nome dos pensadores que aparecem em O mundo de Sofia não me foram estranhos, em sua maioria. Portanto, já tinha uma certa base, ainda que pequena, antes de iniciar.

✔ 2 - Meu objetivo principal com essa leitura era justamente entender mais e melhor a história da filosofia, conhecer mais os filósofos e suas ideias sobre o mundo; acompanhar o desenvolvimento do pensamento humano. Sobretudo, já tenho um interesse sincero por filosofia e isso, acho, é essencial para apreciar este livro.

E aqui deixo uma dica que me parece ser importante para quem ainda quer ler este livro: Veja se você deseja ler pela história da menina Sofia ou pela história da filosofia. Acho que se você, como eu, quiser aprender mais sobre filosofia, terá mais chances de gostar, e assim pouco "sofrerá" com os textos praticamente didáticos encontrados nele e que predominam a maior parte do tempo. Resumindo: você deve ler o livro pela filosofia e não tanto por Sofia.

Sim, o livro é bastante didático. O livro faz o leitor pensar, refletir, perguntar, duvidar de suas próprias convicções. (Engraçado que eu lia o raciocínio de um filósofo A e concordava com os argumentos apresentados por ele; depois lia um filósofo B que apresentava argumentos contrários aos do filósofo A e eu concordava de novo. Acabava concordando com os argumentos dos dois apesar de um ir diretamente contra o outro!)

O mundo de Sofia ainda guarda para o leitor uma surpresa enorme, o grande segredo do livro, algo que porá sentido em coisas que até o momento da revelação se mostram desprovidas de explicação racional. Posso dizer por mim que adorei este segredo, achei uma sacada muito boa e o melhor é que o autor, a partir da revelação, começa a "jogar" em cima disso.

A história de Sofia é praticamente um pretexto para apresentar de forma condensada, mas nem por isso ineficaz, a história da filosofia e sua evolução através dos séculos. Excelente também foi conhecer o cenário sociocultural de cada época. A filosofia é a história do homem, da humanidade, do mundo e do pensamento humano, essencial para cada um de nós. No fim, todos os filósofos têm por objetivo compreender um pouco mais sobre si, sobre a espécie humana e o mundo ao seu redor.

Espero sinceramente que o seu objetivo também seja este, e se assim for, venha filosofar, seja bem-vindo ao mundo de Sofia.

"...a única coisa de que precisamos para nos tornarmos bons filósofos é a capacidade de nos admirarmos com as coisas..."

Bart 21/01/2020

O Mundo de Sofia
*Jostein Gaarder*
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Não é um livro fácil de ler, tem q ler com calma, no meu caso, pedi ajuda ao meu pai (tbm formado em filosofia). Por mais q venham falar q o autor escreve de forma introdutória à filosofia, eu sou iniciante... Vc se vê realmente refletindo sobre mts questões q o livro traz.
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A trama se passa na Noruega, e Sofia Amundsen q está pertinho de completar 15 anos, começa a receber bilhetes de um estranho (isso ja é estranho em si, e não falar nada p/mãe), e sendo anônimo, o estranho pergunta quem ela é? Pronto... se prepare p/cair na toca do coelho junto com Alice... O estranho, Alberto Knox é a pessoa q vai levar Sofia (o leitor) por toda a viagem da filosofia desde o início, e p/mha surpresa termina com o véio safadão... Freud ?!!
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Quem gosta de filosofia vai adorar, o livro é realmente interessante, mas tive que perseverar p/terminar! Em 4 anos, esse foi o meu 1° livro físico (de papel) que leio.

Gabriela.Melo 29/07/2020

A saída filosófica da Matrix.
Sim, esse livro representa a "saída da matrix", é um convite na verdade, um convite para que vejamos o mundo de outra maneira (a desenvolver um pensamento crítico, e/ou reconhecer que temos um), após ler o livro: "O mundo de Sofia" o mundo não será mais o mesmo para você, e por isso, a analogia com "a saída da matrix".

Recomendo para todos os amantes da filosofia, e para aqueles que querem descobrir um pouco do que a filosofia tem para oferecer. O livro tem uma linguagem relativamente simples e acessível (sei o quanto a filosofia pode ser por vezes mirabolante). O autor, nos convida a conhecer a filosofia, de modo muito didádico, cronológico, e especial, de modo que atráves da sua personagem principal ele consegue identificar algumas das dificuldades que seus leitores irão ter na sua trajetória rumo ao seu "curso de filosofia".

Admito que em alguns momentos ficamos irritados, e que não entendemos o rumo que o livro toma, mas garanto que se lermos o livro com o cuidado que ele merece, tudo fará sentido no final. Lembre-se que: Todos somos filófosos, mas desenvolver as nossas habilidades filosóficas é uma escolha, e isso pode nos tornar diferente daqueles que estão a nossa volta. No mais, recomendo, e não tenho nenhum ponto negativo a levantar, nem quanto a estrutura (modo de escrita do autor), nem ao conteúdo que ele desenvolveu.

Michela Wakami 10/01/2022

Decepcionante
Eu estava gostando tanto desse livro, que não conseguia desgrudar.
Depois ele desandou de um jeito, que fiquei tão triste.
O livro gira em torno de um professor de filosofia e sua aluna.
Ele ensina filosofia a sua aluna, de uma maneira, extremamente profissional, sem colocar suas opiniões pessoais, até mais ou menos 70% do livro.
Fala sobre, mitologia, religião, etc.
São tantos os aprendizados, eu estava fascinada pelas aulas.

Depois ele, começou a colocar todas as suas crenças nas aulas e dar suas opiniões particulares, foi aí que o livro, deixou de ser bom.
Em algumas partes até o respeito, com os pensamentos de quem pensa diferente dele, deixou de existir.

E de quebra, tem umas partes bem viajadas.

Fellipe.Gueiros 21/05/2016

ÚNICO LIVRO QUE ABANDONEI
Li há muito tempo (uns 10 anos). Apesar de ter interesse por filosofia achei o livro horrível e monótono demais.

RPGventura 08/06/2011

Como um erro pode estragar um livro inteiro
Livro muito interessante sobre uma menina que começa a gostar de Filosofia.

Eu estava gostando e confiando nas informações do livro até ler uma bobagem sobre o único tema do qual eu realmente sabia: espiritismo.

A partir desse momento, passei a desconfiar de todas as outras informações que li no livro. Se o autor conseguiu falar tamanha bobagem sobre o Espiritismo, como poderia eu confiar no que ele dizia sobre as outras filosofias?

Faz muito tempo que li "O Mundo de Sofia". Não me lembro bem o que foi que ele disse de errado. Mas lembro de ter sido bem feio.

Carol Abrantes 25/01/2018

Seja explorador e questionador
Sofia Amundsen, uma adolescente norueguesa, começa a receber bilhetes e cartões-postais às vésperas de seu aniversário de 15 anos. Os bilhetes, inicialmente, são anônimos e dizem respeito a um curso de filosofia proposto pelo remetente. Já os postais são enviados por um major do Líbano para Sofia, mas endereçados à Hilde Knag. Ao longo da narrativa, o leitor conhece um pouco da história da filosofia, assim como a personagem principal.
A cada capítulo conhecemos alguns períodos literários e também filósofos desde a Antiguidade até a Modernidade. O livro é bem didático, com exemplificações interessantes e simples para que todos possam compreender os pressupostos e conceitos de cada época e da cada filósofo retratado na obra.
Acredito que o livro é enriquecedor, pois relaciona a história da filosofia com outras disciplinas, como literatura, história, geografia, sociologia, entre outras. Por outro lado, esperava mais da história da personagem principal. O desfecho deixou a desejar...meio vago.
Mesmo assim, caso tenha a oportunidade de ler essa obra, leia. Você conhecerá outras perspectivas que cercaram/cercam a humanidade até os dias atuais.
Uma das lições que retiro do livro é esta: não percamos o hábito de sermos indivíduos questionadores e exploradores da humanidade e do mundo. Através desses hábitos nos tornamos seres humanos ativos, engajados e pensantes/reflexivos.
Finalizo minha resenha com estas duas citações: * "Existir é criar sua própria existência." e * "-Nossa própria existência é que determina como percebemos as coisas no espaço. Se algo é insignificante para mim, eu simplesmente o ignoro." (ambas citações retiradas da página 492)

JPHoppe 24/07/2012

Bom... mas não é lá isso tudo!
Ah, o tão falado "Mundo de Sofia". Uma espécie de "Filosofia for dummies", mas com uma história própria e plot twist no melhor estilo Shyamalan. É um livro bom? É. Mas também não é isso tudo que ouvi falar não.

Primeiro, os pontos bons: É louvável que Gaardner tenha conseguido falar falar, de modo brevíssimo mas relativamente completo - digo pelos filósofos que conheço - toda a história da filosofia, desde os pré-socráticos até filósofos atuais. O passo da história é satisfatório. As descrições, ao contrário do que outras resenhas afirmam, não é chata e enfadonha; pra mim, isso soa como falta de leitura mais séria. A reviravolta da história é interessante, ainda que previsível.

E acho que o melhor de tudo: é uma obra que faz você pensar a respeito das coisas. Te passa a vontade de fazer as perguntas, e tentar respondê-las.

Porém, isso tudo não vem sem alguns pontos negativos...

A história de Sofia, seus amigos e sua família não é lá muito agradável, soando até como um romance adolescente ou qualquer coisa. É preciso uma história de fundo, senão o livro seria apenas uma espécie de "Pequena enciclopédia da filosofia". O livro também deveria vir com uma nota sobre o ativismo de Gaardner em questões de Direitos Humanos. Não houve nem tentativa de um disfarce do carinho e apoio pela ONU.

Não sei se gostei também da visão "progressista" da filosofia pela história, com cada sistema sendo mais "verdadeiro" ou "melhor" que o anterior. Como o próprio livro diz, as "Grandes Perguntas" não possuem respostas certas e erradas. Elas apenas possuem respostas.

Além disso, similar a como muitos autores tentam passar uma aura de épico em seus escritos e falham por faltas, excessos, distorções ou o que quer que seja, senti a mesma coisa aqui. Um tutor ensinando uma jovem? Oi, Sr. Carroll, não esperava você por aqui. Só que não ficou tão bom, talvez até por isso o recurso de carta seja alterado no percurso do livro. Para mim, Gaardner é o primo pobre de Carroll.

Finalizando, talvez o breve espaço não seja jus para tratar de autores as vezes tão profundos, e algumas distorções ficam. Para ficar em dois exemplos, Nietzsche era mais que "Deus está morto" e "Screw you, Cristianismo". E o capítulo de Darwin possui vários errinhos, talvez o maior tenha sido que o naturalista rejeitava a transmissão dos caracteres adquiridos (o que, pra qualquer um que tenha lido "Origem das Espécies", não é verdade) e que tal transmissão era a marca registrada do pensamento de Lamarck (um erro comum, mas que não se sustenta). Ou seja, ele instiga a leitura além, nem que seja para a revisão e asserção das descrições do livro.

Enfim, é um livro bom, mas também tem muitos probleminhas. Tenham cautela com tudo.

juliaememo 16/01/2021

Um livro que me fez pensar, repensar... e muito.
Esse livro me virou de ponta cabeça e fez com que eu pensasse sobre coisas que eu nunca havia dado muita atenção.

Eu aprendi muito, tanto sobre história, quanto sobre filosofia e eu adorei conhecer a história de Sofia.

Sofia é uma garota que fará 15 anos em pouco tempo. Então, um dia, misteriosamente, ela começa a receber um curso de filosofia por cartas e isso faz com que ela aprenda muitas coisas e reflita sobre a sua vida.

Junto com o curso, Sofia também recebe cartas misteriosas de um major que está em outro país. Mas, o mais estranho dessas cartas era que todas elas eram destinadas para outra pessoa, uma pessoa que Sofia nunca havia ouvido falar na vida.

Acompanhe a jornada de Sofia pela história da filosofia!

A menina que ama ler 30/12/2017

As partes sobre filosofia são chatas e arrastadas. Esperava um final melhor