Ivy (De repente, no último livro) 19/08/2016
Original e muito divertido...
A história é muito bem construída, com personagens que mexem com o leitor e diálogos super divertidos.
Gwendolyn é a protagonista. Uma garota de dezesseis anos, inteligente, bem humorada e sarcástica. Ela não é do tipo demasiado desastrada, e nem a esquisita da escola. Na verdade, Gwen é bastante normal, comum, cheia de curiosidade acerca de quase tudo e consegue nos encantar a cada capítulo.
Um dia, sem se dar conta, Gwen começa a sentir estranhas tonturas que não sabe porque está passando e, que baita surpresa quando a menina se dá conta de que, do nada, foi parar em plena Londres do século passado. Sim! Gwen possuí o dom de viajar no tempo, e nem sabia já que a sua família sequer lhe explicou alguma coisa à respeito. É que, na verdade, todos estão mais do que certos de que a portadora do tal dom seria mesmo Charlotte, a prima de Gwen.
Depois do susto, Gwen é levada à uma misteriosa sociedade secreta onde explicam que ela é a décima segunda viajante do tempo e a última do tipo, e que deverá fechar um certo Círculo, aonde se é necessário uma pequena quantidade do sangue da própria Gwen. O problema é que alguém não quer que esse Círculo seja fechado, e fará o que for preciso para impedir.
Para suas viagens ao passado, Gwen contará com um companheiro, um outro viajante que fica à cargo de ensiná-la a cumprir a sua missão. Este é Gideon de Villiers, um garoto lindo e bastante insuportável, que consegue despertar em Gwen os mais diversos sentimentos, desde a atração mais avassaladora que possa sentir até a mais forte das raivas. Com o tempo, Gwen e Gideon vão ficando mais próximos e aquela faísca entre eles se torna inevitável.
A novela é doce, leve e rápida de ler. Logo de primeira nos damos conta de que todos ali escondem algum segredo e andam ocultando de Gwen várias informações importantes. Inclusive a própria família de Gwen e Gideon se tornam bem suspeitos em certas partes da trama.
Os primeiros capítulos foram um pouco lentos e, na minha opinião, a autora dá muitas voltas em torno da situação inicial da Gwen e isso deixou a leitura um pouco cansativa à princípio.
A ação realmente começa quando Gwen, por fim, é liberada para viajar no tempo e, à partir desse ponto, a novela se lê em um plis plás.
Quando passamos da metade, a trama se torna mais viciante, os mistérios se multiplicam e os personagens são todos tão suspeitos que a gente praticamente devora o livro tentando desvendar os mistérios lançados na história.
O final foi bastante satisfatório. Obviamente, ao se tratar de uma trilogia, ficaram pontas soltas que certamente serão esclarecidas nas próximas continuações.
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