DesCasos

DesCasos Alexandra Szafir




Resenhas - DesCasos


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Jéssica 20/05/2023

Amei esse livrinho, ideal para advogados, estudantes ou curiosos. E vc ja escolheu a forma como vai trabalhar hoje e nos demais dias da sua vida?
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Renato 06/07/2022

Pobres e maltratados
São pequenas histórias ocorridas no sistema penal, onde a autora, advogada, nos conta as mazelas sofridas pelos pobres e desassistidos. Vemos os absurdos que acontecem num sistema lento e extremamente burocratizado, ao qual somam-se pessoas omissas, insensíveis e indiferentes à sorte dos pobres-diabos, culpados ou não, que caem nessa rede. Não bastasse, temos ainda a arrogância, a maldade, a violência e os excessos cometidos por agentes que simplesmente não veem esses pobres coitados como seres humanos, mas como "não pessoas" merecedoras dos piores castigos. Do juiz ao advogado, do delegado ao carcereiro os descasos se multiplicam, só aumentando o sofrimento de quem, com ou sem razão, é levado a prestar contas à justiça. Escrito com leveza e sensibilidade, sem generalizações vazias, esse pequeno livro é um alerta e pela atuação solidária da autora, um alento.
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thsotto 19/02/2022

Que mulher incrível
Todo livro leva consigo um poder, mas esse por trás de cada página trouxe uma vida que poderia ter sido esquecida, caso a advogada que os narra, não tivesse se importando em conhecê-las e cada pessoa que acha que advocacia criminal se define em ?defender bandido? deveria fazer o mesmo.

A advogada Alexandra Szafir reúne algumas das histórias que viveu enquanto advogou na área criminal mostrando as falhas do sistema penitenciário, a maldade encurralada de alguns juízes, as consequências de erros em processos e mais, pessoas que as vezes nem processo instaurado tinham, entre outros. Muitas vezes, Alexandra advogou em mutirões, apenas para ajudar aqueles que necessitavam, mas não podiam pagar por advogados.

Com certeza esse livro trás o realmente significado de empatia, o poder de se colocar no lugar do outro e lutar pelas desigualdades existentes em nosso país. Ao conhecer cada história trazida nesse livro, me fez ter um olhar mais humano e o ensejo de poder ajudar o próximo, afinal, estamos longe de saber o que realmente acontece nos processos e penitenciárias brasileiras e mais que isso, de sermos ou parecermos justos, com quem muitas vezes não tem nem voz para se defender.

"A justiça nem sempre é justa, talvez porque não olha a história, não se baseia no contexto, ou porque não percebe que castiga muito mais o inocente do que o verdadeiro culpado" - Susilene Thomson
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Bia 05/10/2021

Relato sobre a ineficiencia e a negligência do sistema penal
Eu confesso que amei o livro e a narrativa me prendeu totalmente. Comecei ele com a intenção de usar o conteúdo para um trabalho, mas terminei com a sensação de que o livro contribuiu muito para a minha forma de pensar a profissão e o tipo de profissional que quero ser.

Após ler os relatos da autora, as minhas crenças ao sistema carcerário brasileiro, que já eram escassas, não existem mais. Tristezas a parte, o descaso com o ser humano foi de dar embrulho no estômago.

Por fim, eu amei o livro e super recomendo. Leiam para se indignar pelos descasos, e leia, principalmente, se vc estuda direito.
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Braz 08/09/2021

Ler esse livro durante o curso foi como descobrir pela primeira vez por que eu queria tá ali. A Alexandra virou um ponto de referência pra mim. E tudo que ela descreve na história é tão bizarro, triste e realista. Acho que gratidão é a palavra pra esse livro. Ela trás a tona muita coisa sobre o mundo real. Um livro completamente preenchido pela realidade, e pela humanidade que ela empresta pra vários casos!
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Andrea Lacombe 21/07/2021

O livro P ossui uma narrativa interessante e envolvente, nos faz refletir sobre a "máquina do direito", sobre o "mundo social" e também sobre nossas decisões pessoais. Difícil não chorar ao ler uma frase específica no último capítulo. Talvez ainda haja esperança para a humanidade.
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Ariel.Cristine 05/04/2021

Achei interessantíssimo. Faltam livros assim para compreendermos como funciona o sistema de justiça no Brasil.
A realidade é bem diferente da teoria.
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Mini 13/01/2021

O livro dos desCasos é curtinho, dá pra ler em pouquíssimos dias.

Trata-se de uma advogada, Alexandra Szafir, contando alguns de seus casos, assim como casos que encontrou e ficou sabendo pelo caminho. Conseguindo, então, expor as tantas mazelas existentes no sistema judiciário e carcerário.

Fazia vários mutirões a fim de ajudar aqueles que não tinham dinheiro para bancar advogado e que não podiam esperar pela defensoria pública, já que esse processo demora muito.

Foi um livro que me angustiou em alguns dos relatos, mas que me aliviou em outros, como ter alguém que se importe com as minorias. Essas mesmas minorias que são jogadas em carceragem de Distrito Policial sem esperança nenhuma com a própria situação, mas que se tivessem dinheiro suficiente para bancar um advogado, a situação seria completamente diferente.

Obs.: as carceragens do DP são originalmente destinadas a serem provisórias, mas tiveram seus objetivos deturpados por conta da superlotação do estabelecimento penitenciário.
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@lucasmascarenhas 15/09/2020

Relatos da falta de humanidade no sistema penal brasileiro. De falta de empatia de juízes e promotores ao preconceito da sociedade
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Matheus Gonçalves 03/09/2020

Vários socos no estômago
A causa pessoal da autora, sua dificuldade, os relatos, o sistema de justiça: a dor de ler esse livro nem se compara à dor de ter vivido o que aqui se explica.
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b i a 03/05/2020

Dá pra passar nervoso
O livro conta alguns casos de injustiça que ocorreram no Brasil, são bem curtos, mas o suficiente para se revoltar com o modo como as coisas são feitas.
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Stéphanie 20/04/2020

Leitura essencial não só de pessoas que atuam na área, mas de todos os cidadãos. A autora consegue relatar o sistema carcerário brasileiro de forma reveladora e comovente.
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Bookster Pedro Pacifico 01/03/2020

DesCasos, Alexandra Szafir – Nota 9/10
Em DesCasos, o leitor acompanha 22 relatos de puta injustiça testemunhados por Alexandra, pelo período em que atuou como advogada criminalista de causas “pro bono”. E o livro é surpreendente por diversos motivos.

Em primeiro lugar, pela força de superação da autora. A obra foi escrita quando Alexandra já estava acometida por uma doença degenerativa gravíssima (ELA), que paralisou a maior parte dos seus músculos. Por isso, incapaz de se movimentar ou de falar, a autora escreveu os relatos apenas com o movimento dos olhos, com a ajuda de um programa de computador desenvolvido justamente para pessoas com deficiências.

Em segundo lugar, pelo grau de injustiça contida em cada um dos relatos apresentados. Como sou advogado, já havia lido e escutado casos bem absurdos do nosso sistema judiciário e carcerário. Mas esse livro consegue expor de forma crua e sensível a pouco divulgada realidade de acusados ou presos que, por sua condição social, ficam à mercê de um Estado falido e desestruturado. São casos de advogados que abandonam seus clientes por falta de dinheiro, autoridades que humilham os acusados, presos que estão na cadeia indevidamente, condições desumanas das prisões, e por aí vai...

Em terceiro lugar, a obra é muito acessível. Ela foi escrita para todos, independente se você estudou direito ou não. O livro é curto, fácil e rápido de ler.

Concluindo, na minha opinião DesCasos é uma daquelas leituras necessárias, que escancara uma realidade pouco conhecida, a realidade dos excluídos. Depois de lutar por mais de 10 anos contra a doença, a advogada e escritora faleceu em 2016.

site: https://www.instagram.com/book.ster
Dey 09/05/2020minha estante
Sou nova aqui como q faz p ler?




Ale 01/07/2017

A deplorável cegueira da justiça
O livro conta várias histórias reais de injustiça ocorridas nos órgãos que, supostamente, deviam conceder a justiça. É retratado em cada capítulo uma história de descaso no sistema penal brasileiro.

É bastante curto e rápido de ler, com linguagem simples e acessível. É um livro que vem ganhando bastante fama pela forma como explicita as mazelas do sistema carcerário, os furos do processo penal e as iniquidades deles decorrentes. São muitos casos de presos que deviam já estar soltos, ou por já terem suas penas vencidas, ou porque simplesmente foram esquecidos, sem julgamento, numa cela de prisão.

É triste constatar o caráter robótico, mecânico com o qual é tratado os processos que, em verdade, decidem, como juízes divinos, qual será o destino dos indivíduos. Como, além disso, a extrema primazia técnica acaba por obscurecer qualquer lampejo de justiça, o verdadeiro objetivo que a técnica deveria perseguir. Estranhamente, a técnica passa a ser o sinônimo de justiça, uma bastante deformada e estragada, mas que satisfaz o estranho sistema jurídico-penal. Além, claro, os casos sádicos de torturadores que usam do nome da polícia para se entregarem ao gozo de infligir dor àqueles que não podem se defender. Usam a farda para desonrar a justiça e a polícia. Fazem o que faziam os reis de outrora, se aprazem da dor alheia e se escondem na saia do poder quando a reprimenda chega..Bem, ela nem chega mais, tamanha é essa saia!

Acredito que o país tenha mais juízes e policiais competentes que corruptos e ineficientes, mas infelizmente estes acabam ganhando mais notoriedade que aqueles, porque...bem isso sim é uma discussão interessante. O mal faz mais barulho que o bem. Não sei se estamos acostumados e anestesiados com o bem e mal o percebemos, ou se desejamos com mais fervor, secretamente, o mal que o bem, mas seja o que for, infelizmente os bons policiais e magistrados acabam carregando (injustamente, é verdade) o fardo dos corruptos e desonrados. E também é válido o argumento de que eu simplifiquei bastante essa situação numa luta maniqueísta infantil. Dificilmente dá para atribuir a alguém a alcunha de mau ou bom, porque são inúmeras suas ações e cada uma delas terá tanto de um como de outro. Difícil é esse julgamento. Por isso temos leis para simplificar: basta infringi-las que o julgamento deverá tender para a condenação. Mas parece que nem isso sabemos fazer direito.

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Alê Ferreira 27/07/2015

Descaminhos da Justiça.
Descaminho da justiça. É disso que trata esse livro inspirador. Com relatos simples e concisos, descortinando situações corriqueiras do cotidiano do sistema de segurança e do judiciário, a autora relata sua vivência, quando através de pequenos gestos e medidas muito simples contribuiu para sanar injustiças e até mesmo atos de violência gratuita perpetrados pelo Estado a despeito de aplicar a legislação penal.
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