Indústria cultural e Sociedade

Indústria cultural e Sociedade Theodor Adorno




Resenhas - Indústria cultural e Sociedade


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Luis361 05/01/2024

Nunca viu nada da DreamWorks
O livro é composto por 3 textos essenciais, importantes, indispensáveis, porém datados.
A crítica ao que é denominado indústria cultural é ultrapassada, um pouco soberba em alguns devaneios, meio romântica, o que é bem justo tendo em vista a autoria da década de 1940 e o outro do final dos anos 1960.

Muita coisa aconteceu, não permitindo (considerando que na época fosse possível) generalizar alguns aspectos dessa forma.
Adorno e seus colegas de Frankfurt contribuíram muito com sua crítica à sociedade, sem dúvidas. Talvez eu leia Benjamin.

(Se ele tivesse visto Shrek 2, não faria tantas críticas ao cinema).
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Japa 29/09/2023

1ª vez que leio um livro do Adorno, e não me arrependo.
O livro é composto por 3 ensaios, organizados em ordem cronológica para que haja uma construção histórica do pensamento ali desenvolvido.

Apesar da organização própria do livro, eu indico que a leitura do último ensaio seja feita primeiro. É ali que o Adorno vai fundamentar o pensamento dele de uma maneira mais clara e sucinta, facilitando o entendimento teórico dos outros dois ensaios.

Gostei bastante do conteúdo, que trata de temáticas como a emancipação humana, a divisão social do trabalho, o tempo livre e o divertimento, por exemplo, segundo a ótica marxista.

Apesar de Adorno e Horkheimer serem os mais conhecidos e célebres estudiosos que adentraram o assunto da cultura pelo viés marxista, eles não são os únicos a terem escrito sobre a indústria cultural - aqui no Skoob mesmo dá pra encontrar outros autores que trataram e continuam tratando dessa dinâmica.

Enfim, o livro é importante pra entendermos a totalidade do capital, apesar de eu não ter concordância com algumas coisas e achar que a tradução talvez não tenha sido tão bem feita. Mesmo assim, isso não faz com que o livro seja menos importante.

Leiam.
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Lucca 27/07/2023

LIVRO ESSENCIAL
NECESSÁRIO
CRUCIAL
Este livro tem e deve ser lido e relido por todo mundo
Pois é uma abertura de consciência sem igual te levando a diversas entrelinhas ate então ocultas
Adorno te mostra a sua maneira como que a indústria cultural se tornou um mecanismo de dominação
Adestramento por assim dizer tanto que se percebermos o capitalismo se tornou o meio pelo qual as nações dominantes impõem o seu modo de pensar e agir de forma a criar cultura global baseado em lógicas mercadológicas
Cada trecho deste livro evidência essa ferramenta usada pela burguesia
Servindo como uma forma de entender e combater esse mecanismo que visa manter a classe trabalhadora alienada
E submissa a um sistema opressor
De verdade
Leiam este livro
Por mais que a escrita seja um pouco complexa de se compreender
Ele livro traz aprendizados importantíssimo
Leiammm
RECOMENDO!!!!
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13marcioricardo 11/07/2023

Arte, Alta Cultura e Conhecimento
Obra sobre indústria e crítica cultural. Escrita há quase cem anos, mas ainda bem atual. Reflete a filosofia e a influência da mesma sobre a sociedade.

Primeiro contato com Adorno. Por ser um expoente máximo da escola de Frankfurt esperava algo mais à esquerda. Não é que não o seja, mas é mais equilibrado do que supus.

Concordo com a maioria, discordo de algumas coisas e acho que o autor problematiza outras demais. Por exemplo, o exercício físico no tempo livre. Fazer exercício físico faz bem à saúde, não é preciso mais motivos para se fazer.

É uma obra que qualquer leigo pode ler, mas embora não seja muito difícil, também não é fácil. Fica mais complicada para o final e se aproveita melhor com uma boa base filosófica.

Ainda assim, é uma obra útil de se ler, com reflexões interessantes.
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fer:) 10/07/2023

Parafraseando: de nada serve a cultura se ela não vender e gerar lucros, isto é comprovado pelo trabalhos ruins que são produzidos de propósito.
é um bom livro, pequeno e rápido de ler. eu precisava ler ele para um seminário então foi uma leitura bem proveitosa. mas admito que a escrita foi bastante maçante, não sei se foi a versão que estava lendo, a tradução ou se por ser um livro um pouco antigo com dialetos um pouco diferente dos atuais me causou essa irritação, também juntou-se ao fato de ser uma leitura "obrigatória". entretanto achei o texto muito rico e muito informativo, irá me ajudar bastante no curso.
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Guilherme 10/05/2023

A indústria cultural
O conceito que o autor desenvolve é bem estruturado mas a leitura fica repetitiva, ele sempre volta ao mesmo patamar para continuar dissertando sobre o assunto. A crítica, entretanto, é relevante até hoje e por ser um livro mais técnico com os ensaios dele, não chega a ser negativa essa maneira de escrever. Mas, apesar de relevante, não acredito que seja nada muito além do que nós já vivenciamos ou entendemos sobre a indústria cultural já que ela está presente no nosso cotidiano desde sempre, não é nada muito fora da curva.
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tabatatucat 26/03/2023

Uma obra impecável e extremamente atual. Um clássico que realmente vale a pena de ser lido e estudado com mais atenção.
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Guimarães 16/03/2023

Industria cultural
A ?Indústria Cultural?, termo criado por Adorno, foi um dos temas principais de sua reflexão. O termo foi criado para designar a exploração sistemática e programada dos bens culturais com finalidade de lucro.


 O objetivo central da obra é mostrar a arte sendo dominada pela indústria cultural.  Adorno, faz uma crítica materialista e dialética de Karl Marx e Friedrich Engels. Para o filósofo, a Indústria Cultural impede a formação de indivíduos autônomos,independentes, capazes de julgar e de decidir conscientemente. 


Segundo Adorno a indústria cultural surge como um instrumento de alienação cultural e ideológica, preocupada em formar consumidores, sem nenhuma obrigação crítica e sem comprometimento com a qualidade das obras tecnicamente reproduzidas.


Nesse contexto, a produção cultural passou a seguir o mesmo modelo de produção em massa das indústrias, moldando padrões e percepções homogeneizadas, orientado para a concentração da classe dominante e obtenção do capital. 
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Jardim de histórias 04/01/2023

Libertador ou controverso?
Ao comentar sobre cultura de massa, não tem como não se referir a escola de filosofia de Frankfurt, que foi a pioneira na dialética do esclarecimento. Isso porque na década de 40 os filosóficos Theodore Adorno e Max Horkheimer realizaram uma contundente crítica ao totalitarismo e a industrialização da cultura, tema que está contido de forma introdutória nos textos deste livro "Indústria cultural e sociedade" Um convite a um pensamento crítico, controverso e libertador, que a todo momento nos arremessa conflituosamente a uma autoanálise, fazendo com que se amadureça ou não nossos entendimentos sobre propagandas ideológicas, ecoando, a todo momento, questões como: "até que ponto fazemos parte dessa contenção do mundo?" Quem de nós, já não se sentiu encurralado pelos domínios culturais, pela moda, ou por uma necessidade social, comportamental, de pertencimento, ou de se inserir em um contexto? Como se fosse nossa consciência a todo momento, nos lembrando o seguinte: "és livre para não pensares como eu, a tua vida, os teus bens, tudo te será deixado, mas, a partir deste instante, és um intruso entre nós" um sentimento de massacre pela dificuldade sociocultural de adaptação. Ainda sobre a importantíssima e influente escola de filosofia de Frankfurt, que surgiu em 1924, "no chamado período entre guerras," que teve uma relevante importância em seus estudos críticos nos comportamentos de introjeção e massificação de ideias, como, por exemplo: propagandas do nazi-fascismo, outro acontecimento importante e muito debatido em 1924, foi a morte de Lenin e a ascensão do secretário-geral do regime Comunista Josef Stalin. Mesmo a escola de filosofia de Frankfurt, tendo um posicionamento totalmente de esquerda, com pautas Marxistas e críticas ao capitalismo, também questionavam severamente o stalinismo e seu extremismo. Um verdadeiro banquete as percepções ideológicas, principalmente, ideias totalitárias. Genial!
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Eduardo Mendes 31/12/2022

Uma engrenagem que estimula o consumo constante
Indústria Cultural e Sociedade é um compilado com três textos escritos pelo filósofo e sociólogo alemão Theodor Adorno entre 1947 e 1969. A ideia central gira em torno do significado e da função da arte num mundo dominado pela indústria cultural. Adorno define a “indústria cultural” como uma ferramenta de dominação e alienação das massas; uma engrenagem que estimula o consumo constante.

Para uma melhor compreensão da ideia é preciso fazer uma comparação: Para o autor, a indústria de massa é diferente da indústria cultural, enquanto a primeira é oriunda do povo e de seus costumes regionais sem pretensão de ser comercializada, a segunda possui padrões que sempre se repetem com a finalidade de formar uma estética ou percepção comum voltada para o consumismo. Ou seja: a produção cultural passou a seguir o mesmo modelo de produção em massa das indústrias.

O pulo do gato é que na visão do filósofo a indústria cultural está profundamente enraizada na nossa sociedade consumista; essa indústria funciona de maneira invisível e passa a falsa impressão de liberdade individual e livre escolha, assim, os indivíduos não percebem que estão mergulhados no poder absoluto do capital.

“Para o consumidor, não há nada mais a escolher que não tenha sido selecionado no esquema de produção. A canções de sucesso, os astros e as novelas ressurgem ciclicamente, porém, o conteúdo só varia na aparência.”

Desta forma, até mesmo o gosto pessoal de cada indivíduo é padronizado. Adorno argumenta que programas de tv, filmes, roupas e outros produtos não são criados para atender às necessidades do público, mas sim suprir a própria necessidade que é criada pela indústria cultural.

O texto continua extremamente atual, e ajuda o leitor a entender, questionar, e valorizar a arte, sem fechar os olhos para a influência do modo de produção capitalista que influencia a nossa forma de pensar, agir e principalmente consumir.

Minha experiência de leitura foi bem interessante apesar da linguagem técnica e rebuscada.
Guimarães 03/01/2023minha estante
Resenha incrível cara gostei bastante! ??????




Gabriel 17/07/2022

Indústria cultural e sociedade
"Indústria cultural e sociedade", de Theodor Adorno, filósofo da Escola de Frankfurt, reúne ensaios que tratam sobre a indústria cultural.
Num tom semelhante ao desenvolvido em "Dialética do esclarecimento", Adorno fala da indústria cultural, ou seja, um sistema de produção que acaba por reduzir elementos culturais a simples partes da lógica capitalista de produção.
Ademais, fala fã coisificação do tempo livre (ócio) e do esvaziamento de sentido de obras culturais com a cultura de massas e sua reprodutibilidade.
Uma leitura excelente para compreender o conceito de indústria cultural e as características da Escola de Frankfurt.
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caos 25/02/2022

Mudou minha perspectiva enquanto artista
Esse livreto conta com 3 ensaios de Theodor Adorno, sendo o primeiro o mais famoso, escrito juntamente com Horkheimer. E todos esses três escritos giram em torno de uma mesma problemática: o significado e função da arte num mundo dominada pela indústria cultural, que se utiliza das manifestações artísticas para impor uma ideologia e manter a população alienada.

A leitura não é das mais fáceis, pois a linguagem é bastante técnica e rebuscada, porém vale a pena o esforço de ler devagar, pesquisando e lendo as notas dos tradutores. Foi uma leitura que me trouxe muitas reflexões, tanto como artista no mundo capitalista globalizado, como também uma consumidora da arte. Assumir essa posição crítica não quer dizer desprezar toda arte, cinema e para de consumir ou monetizar manifestações artísticas, mas significa entender como o capitalismo e a globalização influenciam nossa forma de pensar e consumir e então, a partir disso, conseguir se desvencilhar das armadilhas e artimanhas impostas pela indústria cultural.
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Ramon 16/10/2021

...
"O que parece ser a decadência da cultura é o seu puro caminhar em direção a si mesma"

No fundo trata-se sempre do autoescarnecimento do "homenzinho"
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leportom 30/01/2021

A indústria da cultura
O Adorno, autor de uma cultura industrial ou a indústria da cultura, muito criticado pelos pesquisadores da história justamente pela visão que provoca lançar neste livro.
Fazendo uma crítica materialista e dialética, e em diálogo com outros autores os quais eu já tive contato dentro da crítica de cultura eu tenho uma leitura diferente do autor, que aliás me trouxe diversas reflexões marxistas que não havia encontrado em outros autores.
Adorno neste livro traz a seguinte reflexão: o que fazemos em nosso tempo livro é uma escolha? E ainda nos questiona se, por um acaso, somos capazes de enxergar a política que existe na arte? Está que é subvertida e esvaziada pela indústria da cultura.
Em outras palavras, Adorno vais nos trazer aqui uma crítica marxista da cultura como uma ferramenta de domesticação do proletariado, que embebido dentro de programas de rádio, filmes, livros e demais programas culturais, vazios de crítica social, não se rebelam contra os seus dominadores. Muito menos são capazes de enxergar essa realidade.
De forma que o autor tenta fazer a reflexão de que até que ponto a arte e a cultura são escolhas e onde começa a dominação do capital.
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