O Princípio do Fim

O Princípio do Fim Manel Loureiro Doval




Resenhas - Apocalipse Z


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sagonTHX 17/04/2011

ATERRORIZANTE
Dei 5 estrelas por que é a nota máxima permitida pelo Skoob. Se tivesse mais estrelas, daria todas ELAS, sem melindre algum. O livro merece todos os elogios de crítica.

Fazendo um trocadilho, devorei o livro de começo ao fim. E, para minha tristeza, quando cheguei a última página, fiquei com aquela fome voraz de "quero mais" que ainda continua doendo, roncando, insaciável. Espero que Manel Doval faça uma continuação do livro, ou lance algum outro trabalho, logo. Ele escreve muito bem e sua narrativa é 10.

Adorei a capa, a sinópse, a narrativa, os personagens, os não-mortos e o terror exalado das entranhas de cada pagina foleada com ansiosa espectativa aterrorizante. Cada linha verte terror e tensão crescente.

Aliásm terror é o que não falta neste livro. Terror nota 10. É o melhor que li este ano. Para os que curtem Walking Dead, filmes de Zumbis de George Romero, ou que apenas estão a cata de um bom livro de terror para ler, então está convidado a ler Apocalipse Z.

Como aqui eu não tô pra agradar nenhuma editora, pois este eu comprei. Digo sem medo de cometer alguma injustiça ou de fazer você perder seu dinheiro, valeu cada centavo que investi nele, além de cada minuto que gastei lendo.

RECOMENDADIIIIISIMO!!!!!

Taty 19/03/2013minha estante
Adoro essa série!!!




Paulinha 23/06/2020

O melhor livro sobre zumbi!
O primeiro livro da trilogia Apocalipse Z.
O melhor livro sobre zumbi, incrivelmente realista e envolvente!
O Advogado é o personagem!!! Amei
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Ernani.Maciel 08/11/2018

Este livro é o mais próximo do que realmente aconteceria caso os zumbis dominassem a terra.
Loureiro usou poucos personagens e manteve a narrativa, basicamente, em torno do personagem principal.

A linguagem é primorosa, escrita requintada, porém descomplicada. Tradução excelente e texto bem revisado.

O autor não teve pressa em narrar os fatos e sua preocupação com a verossimilhança e lógica foi o que mais agradou-me. Conseguiu inserir em minha mente todo o panorama das cenas que narrou, algumas foram tão bem descritas e horripilantes que senti-me na pele do personagem principal.

Este livro é o mais próximo do que realmente aconteceria caso os zumbis dominassem a terra.

Em minha opinião, tão bom quanto - ou melhor - que The Walking Dead (até a quinta temporada) e Guerra Mundial Z.
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Vagner46 23/07/2015

Desbravando O Princípio do Fim
Aproveitando um pouco essa vibe "apocalipse zumbi" que eu estava passando algum tempo atrás, resolvi ir mais a fundo nisso e ler algo relacionado ao tema. Alguns me diziam para ler as obras inspiradas no seriado The Walking Dead, outros para ler Guerra Mundial Z, mas a série que realmente me chamou a atenção foi Apocalipse Z, do autor e advogado espanhol Manel Loureiro.

Sorte minha que consegui a versão em inglês numa promoção da Amazon. Vamos ao que interessa:

Ao contrário da grande maioria dos livros que desbravei até hoje, O Princípio do Fim é narrado em formato de blog/diário, sempre em primeira pessoa, com o personagem principal, um advogado, contando os acontecimentos que se passaram e trazendo uma perspectiva bem interessante, dinâmica, fácil de se entender e acompanhar e que dá aquela vontade de saber mais.

Somos apresentados inicialmente a um advogado, cujo nome não nos é revelado, que mora na região de Pontevedra junto com o seu gato Lucullus, um dos personagens à parte nesse livro.

Certo dia, notícias estranhas começam a ser transmitidas na televisão: conflitos na região da Rússia devido à uma explosão, algo sobre algum grupo rebelde estar atacando uma base militar russa. Até aí tudo bem, né? E se do nada os vôos para todo o país fossem cancelados? E se alguns relatos de ataques começassem a se espalhar por toda a Rússia e chegassem às fronteiras com outros países?

Algo sobre um surto de determinado tipo de doença estar surgindo também é dito pelos investigadores, tudo como se fosse algo extremamente normal e dentro do cotidiano, ainda mais pela Rússia ser um local conhecido por ter tantos conflitos. A não ser que a lei marcial (utilizada quando uma autoridade militar toma o controle dos assuntos de Estado) entrasse em vigor.

Aí sim a gente sabe que o negócio começa a ficar feio.

E esse é o grande trunfo do livro. TUDO parece extremamente real. Com a narrativa em 1ª pessoa, fica fácil se colocar na pele do personagem e começar a se sentir aflito com essas notícias todas de conflito. A atmosfera de apreensão se espalha pela cabeça do leitor conforme as páginas vão avançando e as coisas começam a ser desvendadas. Aeroportos são fechados, estradas são bloqueadas, toques de recolher começam a valer e o uso de máscaras é considerado obrigatório.

"Fear travels faster than a dust cloud...and it's already in the wind."

Tudo parece tão distante e surreal no começo, mas à medida que as notícias se aproximam da Espanha, o advogado começa a se preocupar. Comunicados do presidente vão ao ar, "tranquilizando" a população e prometendo que tudo ficará bem. É óbvio que não, cara! Sai dessa cilada, Bino!

Chega o momento que, quando os tais mortos-vivos, que aqui no livro são chamados de não-mortos, finalmente aparecem em Pontevepedra, o choque inicial é grande. Isolado em seu bairro, juntamente com seu bairro e um vizinho com ideias meio malucas, o advogado tranca-se dentro de casa e fica por lá. Como era costume seu antes de tudo eclodir, os "ranchos" nos supermercados e lojas garantem um bom tempo de isolamento com seu gato. Tempo esse que não dura para sempre.

Com vários capítulos curtos e de rápido avanço, percebe-se um bom desenvolvimento dos personagens ao longo da trama. Mesmo aqueles secundários, que só resolvem aparecem após uns bons % do livro, podem ser chamados de principais, pois a sua importância na vida do advogado é vital, seja ela para o bem ou para o mal, como vocês descobrirão muito em breve.

O foco inicial dessa obra é na luta dos (poucos) sobreviventes contra os não-mortos/zumbis, mesmo que certos conflitos humanos também façam parte de alguns capítulos. Imagino que na sequência eles serão mais bem explorados, mas por enquanto gostei do que vi. Um livro simples, sem rodeios, com um tipo de narrativa diferenciado, sem tantos diálogos, mas com bastante tensão envolvida.

"We never surrendered. We always kept in our hearts the most noble, beautiful feeling that sets human beings apart: hope."

E o relacionamento do personagem principal com seu gato então? Algo digno de ser comentado e admirado. Mesmo que o felino pareça ser uma grande distração nessa hora de terror, Lucullus é o último elo do advogado com a vida que tinha anteriormente, é o que o permite não entrar em desespero e surtar com todo o apocalipse ao redor, ainda mais sem receber notícias da sua família. Cito também Pritchenko, um soldado ucraniano que acompanha o advogado durante essa jornada.

Apocalipse Z é uma leitura bem intrigante, cheia de conflitos e que fez com que eu me sentisse em um apocalipse zumbi, o que era a minha intenção inicial ao procurar esse livro. Recomendadíssimo!

site: http://desbravandolivros.blogspot.com.br/2015/07/resenha-o-principio-do-fim-manel.html
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Eduardo 06/08/2013

Um homem, seu gato e a cidade tomada por zumbis!
No início, a narrativa me pareceu um pouco cansativa e com acontecimentos previsíveis, para exemplificar sem contar, digamos que está lendo um livro sobre um enchente, mas antes de qualquer sinal dela, o personagem resolve que seria legal comprar um barco, mesmo não existindo motivos para isso.
Com o desenrolar da trama, a história ganhou profundidade e começou a me prender, o personagem principal, um advogado, acompanhado de seu gato, passam por situações de perigo, enfrentando mortos-vivos e pessoas má intencionadas, na busca por um local seguro.

site: http://seriezumbis.wordpress.com/
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Mateus 11/07/2011

Desde que me entendo por gente, sempre tive uma grande fascinação por zumbis. Não sei quando esse meu gosto mórbido começou, mas lembro que desde criança adorava assistir filmes do assunto e me imaginava num mundo apocalíptico. Talvez seja exatamente esse o ponto principal dos livros de zumbis: a capacidade de nos transportar para um mundo totalmente decadente, onde os não-mortos reinam e você pode morrer a cada instante. Pode não ser algo tão animador, mas é tão fascinante que não consigo desgostar. É então que surge Apocalipse Z, um livro para aumentar ainda mais meu gosto por esses seres sinistros.

O protagonista (que durante todo o desenrolar do livro não menciona seu nome), começa narrando em seu blog estranhos acontecimentos que ocorreram em um país distante do Cáucaso. A princípio, são relatos esparsos e ingênuos, de algo totalmente distante da vida do personagem. Mas a medida que os dias passam, os acontecimentos se tornam mais sérios: as fronteiras dos países são fechadas, os hospitais ficam lotados, milhares de pessoas começam a desaparecer e doentes adquirem comportamento agressivo. A verdade então aparece: os zumbis estão dominando o mundo.

O melhor de Apocalipse Z é que tudo parece ser real. Nada é totalmente absurdo como vários filmes de zumbis que vemos por aí. Ninguém que nunca pegou numa arma sai por aí atirando com perfeição para todo lado, e uma simples pessoa não sai sozinha por uma rua infestada de zumbis bancando o herói. Cada página é pontuada de atos totalmente possíveis, e a realidade é tão intensa que chega a deixar qualquer um assustado. Será que Apocalipse Z um dia poderá se tornar real? Era exatamente o que eu me perguntava durante todo o livro.

Em meio a muita ação e suspense, e digo muita ação mesmo, Apocalipse Z garante ser um livro que irá prender qualquer leitor voraz durante muito tempo. No meio de um completo inferno (aliás, inferno é a palavra mais usada durante o livro) apenas os mais aptos, os mais fortes e os mais sortudos podem sobreviver. Mas manter a consciência sã é o principal num período desses. E ao lado do gato Lúculo, o protagonista do livro tentará sobreviver no meio de milhares de zumbis.

Manel Loureiro se mostra um dos melhores autores do assunto, por meio de uma linguagem às vezes descontraída, irônica, mas também assustada e desesperada. Só não marquei Apocalipse Z como favorito porque estava esperando algo mais do final. Não que eu não tenha gostado, mas ficou um pouco vago. Porém a continuação do livro já está lançada, e não espero a hora de ler. Que venham mais zumbis!
Milena Karla - Mika 15/06/2012minha estante
Nossa, hahaha, eu sempre me senti péssima por gostar de filmes com zumbis! Finalmente alguém que me entenda! Também não sei quando isso começou, mas sempre fiquei intrigada com isso.




Flavio Assunção 23/10/2012

"Apocalipse Z - O Principio do Fim", é o primeiro de uma trilogia que virou febre mundial. Escrito pelo espanhol Manel Loureiro Doval, o livro vendeu milhões de cópias e sua história teve como inspiração a série de HQs (e agora série televisiva) The Walking Dead.

Na trama, um personagem que não sabemos seu nome e sofrendo pela morte da esposa começa a escrever em um blog os fatos cotidianos por indicação de seu médico, como forma de terapia. O rapaz, o qual já nos identificamos de imediato, começa a narrar tudo o que acontece, o que com o passar dos dias tem seu foco direcionado para uma crise na Rússia, onde aparentemente um vírus começa a "transformar" as pessoas em seres agressivos e sem senso de realidade. Com o passar do tempo, o vírus se espalha pelo mundo e assola praticamente toda a população. Com a escassez de comida e os perigos existentes nas ruas, o nosso personagem decide sair da segurança de sua casa - juntamente com seu gato, Lúculo, companheiro inseparável -, para sobreviver (que ironia!) e, acima de tudo, encontrar novas pessoas que não tenham sido "transoformadas".

O livro é extremamente poderoso em sua narrativa, mesmo que conte com um estilo de escrita nada convencional. Entre uma pausa e outra nos acontecimentos, é quando o personagem resolve contar o que aconteceu ou o que pretende fazer em seguida naquele cenário desolado e assustador que a cidade (e o mundo, provavelmente) se transformou. A questão, é que esse estilo dá mais poder a história e faz o leitor querer engolir as páginas para descobrir todos os passos tomados pelo personagem. Em dado momento, com o fim das redes de telecomunicações, o personagem passa do blog para diário, dando uma sensação ainda mais de realidade e profundidade à trama.

Com um clima de tensão crescente e uma trama muito bem amarrada,
"Apocalipse Z - O Principio do Fim" deve ser lido por todos os amantes do terror moderno. Sem dúvida uma grata surpresa nos últimos anos. Que venham os dois próximos capítulos.
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Joh 05/08/2020

Trás uma sensação Real e angustiante.
Geralmente os filmes e séries que retratam um apocalipse Zumbi acabam tendo um início repentino e vago o que não gera aquela sensação de realidade, que te faz imaginar como seria se fosse com você no seu bairro na sua Cidade em cada detalhe... enfim, apocalipse z é diferente pela riqueza de detalhes que torna essa Obra extremamente imersiva.
Muitos pensam que esse tema (Apocalipse zumbi) já está saturado de tanto que se cria sobre o mesmo, mais algumas obras como essa me fazem querer ainda mais. Resumindo simplesmente incrível !
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Vinicius383 17/06/2021

A esperança é a última que morre
Sempre tive um preconceito com esse tema de zumbis e afins, mas dei uma chance e me surpreendi positivamente. Achei muito boa a mensagem de que por mais que tudo ao seu redor esteja um caos, sempre vai haver uma forma de superar isso. Sempre é possível. É uma boa leitura, recomendo a todos!
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Thiago 16/12/2011

O mundo cheio de zumbis, mas e aí?
No mínimo esse é um bom livro que merece ser lido por qualquer fã de zumbis e/ou por qualquer um que tenha gostado de The Walking Dead (meu caso).

Peguei o bichinho sem pretensões, não esperando nada além de uma história envolvente. Fui feliz na escolha.

É sim um bom livro que retrata o desmoronamento da sociedade como a conhecemos. Desde a reação dos governos, médicos, mídias e população, até a transformação do homem em presa, e seus problemas para sobreviver nessa nova realidade.

Mesmo assim não é um livro perfeito. Graças ao tema, essa história não precisa ter um norte para guiar a narrativa. Se trata apenas de narrar a sobrevivência nessa nova condição extrema. Mas por isso mesmo, eu senti uma falta de objetividade na narrativa. Pareceu apenas um série de eventos ao acaso.

Outra coisa que incomoda durante a leitura, é a repetição de situações e de termos durante todo o livro, como a descrição das manchas de sangue "escurecida" ou "enegrecidas", e a descrição de todos os "não mortos" repetindo a cor da pela e a condição das veias. Essas coisas tornam as descrições um tanto quanto repetitivas.

Mas apesar desses pequenos defeitos não deixa de merecer ser lido e levar 3 estrelas.

Agora vou partir para o segundo livro da série.
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Marina Ribacki 24/01/2018

Apocalipse Z - o princípio do fim
Nao sou muito fã da temática zumbi, mas gostei bastante do viés colocado nesse livro! Todo contado na forma de diário, deu pra acompanhar toda a descoberta e desespero de uma forma próxima e quase claustrofóbica.

Revirei os olhos até ver meu cérebro no trecho "seu corpo, fibroso e magro, parecia flexível como um bambu e dois seios rígidos se adivinhavam por baixo da enorme blusa puída que usava". Fora isso e alguns palavrões usados de um jeito meio forçado, (talvez culpa da tradução?) foi uma boa leitura.

P.S.: O personagem que faz menos sentido na história é o gato do protagonista! Falo do felino, pra deixar claro. Nem o gato mais manso e folgado do universo aguentaria ficar no colo por tanto tempo ou vir de boas só chamando. O mundo pode estar desmoronando - coisa que, no contexto do livro, estava mesmo - mas felino que é felino vai se fingir de surdo e fazer o que quiser fazer.
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Acervo do Leitor 01/02/2018

O Princípio do Fim – Apocalipse Z #1 | Resenha | Acervo do Leitor
A sobrevivência é o combustível da vida, as ações instintivas prevalecem sob a racionalidade. A evolução ou o que alguns podem chamar de decadência humana, dá-se principalmente quando não há leis a serem impostas. O mundo dos loucos, como dizem. Diversas mídias já abordaram o tema de apocalipse zumbi por inúmeras vezes. Uns mais fantasiosos, outros o mais realista – que o assunto provém – possível. Mas poucos, muito poucos conseguiram de forma tão magistral, tão feroz e tão humanamente crua a adaptação de um mundo mergulhado no caos e no sangue de maneira tão intensa, aterrorizante e visceral. O Princípio do Fim é mais do que um livro sobre um tema batido, Manel Loureiro trata de esperança, determinação e a capacidade do homem de se adaptar para destruir e reconstruir sua trajetória frente ao inevitável. Visceral!

“Não há mais nada além de devastação, desordem e dúzias de seres cambaleantes e cobertos de sangue que passeiam sem rumo fixo.”

O livro é escrito quase em sua totalidade no formato de um diário. Seu proprietário, um advogado – que por incrível que pareça não sabemos o seu nome – viúvo relata o início de uma epidemia que culminou na destruição do mundo como conhecemos, e tornando-o o lar de criaturas inumanas, ferozes e destemidas, sim, estou falando sobre zumbis em sua forma mais crua e violenta possível. Não há floreios, não há subterfúgios, os zumbis aqui têm como única motivação tritura-lo da forma mais sangrenta possível. Vamos acompanhar desde os primeiros passos desta doença virulenta e caótica pelo mundo sob a ótica de um único personagem. Ao longo do livro nos sentiremos como se estivéssemos ao lado de nosso protagonista, escrevendo com sua caneta sobre os temores por cada luz barulho que pudesse nos denunciar, relatando nossa ansiedade e nossa vigilância sobre cada porta que iriamos entrar. Um sentimento agridoce do mais puro horror. Visceral!

“Vou continuar fazendo anotações neste diário. Preciso escrever o que vejo e o que sinto. Preciso expor meus pensamentos sobre uma superfície em branco, se não quiser enlouquecer em dois meses. Este diário é meu interlocutor, o único em quem confio plenamente neste momento. Se tudo for para o vinagre de verdade, pelo menos ficará o registro de como vivi nesses dias terríveis. Que merda de consolo, meu chapa.”

Há tantos pontos positivos nesta narrativa que poderia ficar me alongando por parágrafos e mais parágrafos, mas talvez em nenhum deles conseguisse transmitir a ideia e o joguete de possibilidade – impossível – que este livro nos oferece. Isso sem mencionar o Lúculo. Não sabe quem ele é? Pois bem, Lúculo é o nome do gato de estimação do advogado. O último “presente” de sua esposa para ele, e além disso, o bichano é a última lembrança de um mundo que já não existe mais. Nosso protagonista se agarra a ele como se sua integridade, sanidade e vida dependesse disso. E para os amantes dos animais – como eu – é um conforto muito bem-vindo. Visceral!

“Não fosse pelos uivos ocasionais dessas coisas aí fora e um ou outro golpe que dão no portão, eu poderia pensar que é uma agradável tarde de domingo. Quase me dá vontade de preparar uma xícara de chocolate e assistir a um filme. Infelizmente, não é uma tarde de domingo e todos os meus vizinhos estão mortos lá fora e querendo acabar comigo. Além disso, faz duas semanas que não tenho leite em casa. Que caralho.”

SENTENÇA

O Princípio do Fim é o primeiro livro de uma trilogia que tornou-se rapidamente um dos melhores livros de terror que já li na vida. Uma narrativa diferente, empolgante e corajosa. Ficamos a cada virada de página na expectativa sobre o que o relato do dia seguinte de nosso protagonista nos trará. Um mundo em solidão, talvez o último homem na terra dedique sua caminhada a seu animal de estimação, talvez a sua sobrevivência, ou talvez, ainda, na esperança de encontrar outros humanos. Mas a obscuridade sobre o que este encontro poderia resultar ficará a cargo de sua disposição e sua vontade de navegar por este mundo sombrio e Visceral!

site: http://acervodoleitor.com.br/o-principio-do-fim-apocalipse-z-resenha/
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Caroline.Prado 14/05/2020

"Enquanto atravessava a cidade a caminho do trabalho, notei que aumentou enormemente o número de pessoas usando máscaras. Talvez eu devesse arranjar uma também... e, a propósito, será que existem máscaras para gatos?"
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