Resenhas - O jardineiro que tinha fé

Thamiris.Treigher 16/03/2021

C.P. Estés sempre toca minha alma!
Lições do tio Zovár, sobrevivente da guerra, lições do bosque na terra natal, do campo em pousio, as lições de histórias que foram moldadas pela guerra, pela fome e pela esperança. Clarissa tem o dom de transmitir amor através de sua escrita sensível, pura, crua, leve e mágica. Esse livrinho fala do amor à natureza, de sobrevivência, de marcas e de como os sentimentos das árvores são tão iguais aos nossos. Mais um que aqueceu meu coração. Os livros de C.P. Estés são transcendentais e carregam sabedoria ancestral. Me sinto leve, completa e totalmente conecta com o TODO quando leio suas palavras! ??

Daiana 17/03/2024

Proteja a sua esperança.
Um livro curto e de muita sabedoria, no qual a autora nos convida a reflexão, através de uma parábola sobre uma árvore, a respeito da imigração forçada, efeitos devastadores causados pelas guerras e sobre tudo sobre a esperança, resiliência e empatia.

Alexia 05/04/2021

Encontrei o meu livro favorito
"Está vendo, minha menina? Não existe nada que não tenha valor. Tudo pode ser usado para alguma coisa. No jardim de Deus, há uma utilidade para tudo e para todos"

O jardineiro que tinha Fé conta quatro histórias: sobre como as histórias foram criadas, sobre o tio da autora que sobreviveu aos horrores da Guerra, sobre "esse homem" que tentou salvar um bosque de árvores dos soldados estrangeiros, e sobre o que nunca pode morrer.
É uma leitura que me fez chorar de tristeza e me sentir acolhida. É um livro que fala do pior e do melhor do ser humano. Um livro sobre perdas e conquistas.
Eu sempre soube que a guerra é horrível e quão profundas podem ser as marcas que ela deixa, mas esse livro conseguiu me mostrar isso de uma forma tão vívida e dolorosa. É como se uma nova parte do meu coração tivesse sido atingida.
A forma que eles enxergam a natureza é surpreendente de tão linda, tão pura, tão delicada e tão verdadeira. É uma relação de iguais, repleta de cuidado e gratidão. Até mesmo a forma que eles enxergam Deus me fez reavaliar minhas crenças.
A respeito do que nunca morre, é preciso ler o livro para descobrir o que é. A mensagem se estende do início ao fim. Não é uma lição motivacional, é a dureza da realidade em sua forma mais bela.

eglair 15/08/2009

Simplicidade e beleza ímpar
Esse pequeno livro foi um grande achado. Escrito pela psicanalista junguiana e grande contadora de histórias Clarissa Pinkola Estés, é um magnífico conto sobre perda, sobrevivência, renascimento e esperança.

O conteúdo da fábula faz parte das memórias de infância da autora, que é descendente de hungaros que se refugiaram nos Estados Unidos depois da 2ªGuerra Mundial.

Narrado com uma simplicidade que acaricia a alma, um profundo otimismo e uma grande carga de realidade. Sendo a autora a única criança de sua família que sobreviveu aos horrores da Guerra, ela conta em forma de memórias (incluindo essa pequena fábula), seu encontro com o Tio Zovár. Com a percepção de uma criança que teve que amadurecer com dores, perdas e sempre ouvindo as histórias dos mais velhos, esse livro conta um pouco de como a prática de contar histórias atravessa gerações e transforma pessoas.

Ele possui uma beleza ímpar e uma sabedoria que somente a experiência e a realidade podem gerar. É uma leitura repleto de esperança, fé e emoção.

A semente nova tem fé.
Ela se enraíza mais fundo nos lugares que estão mais vazios.

Carol.Miotti 07/12/2020

O jardineiro que tinha fé...
(...) O quê significa viver com uma guerra e lembranças da guerra dentro de si? Significa viver em dois mundos. 1, a procura da esperança; outro, sentindo a desesperança." (P.33)

(...) Qualquer lugar que se pise nesta terra é o Jardim do Éden. Toda esta Terra, por baixo dos trilhos de trens, das rodovias, sua roupagem gasta, do seu entulho, de tudo isso, é o Jardim de Deus. Ainda com o frescor do dia em que foi criado. (P.36)

(...) Não existe nada que não tenha valor. Tudo pode ser usado para alguma coisa. No Jardim de Deus, alguma utilidade para tudo e para todos. (P.70)

(...) O que é que não pode morrer nunca? é aquela força de fé que já nasce dentro de nós, que é maior do que nós, que chama as novas sementes para os lugares áridos, maltratados, abertos, para que possamos nos ressemear. essa força, na sua insistência, na sua lealdade a nós, no seu amor por nós, nos seus meios, a maioria das vezes, misteriosas, que a maior, muito mais majestosa e muito mais antiga do que qualquer outra jamais conhecida. (P.75)

Guilherme.Medeiros 13/05/2021

Aprendizagem !!!
Livro ótimo, trazendo consigo histórias de vida pos guerra e ensinando o verdadeiro significado das coisas. O que realmente não devemos deixar morrer !
Super indico nota 100000

Lizandra.Mirelle 10/01/2024

Sobre o amor e a fé
Um livro bem curto com uma leitura fluida, que fala sobre a fé de um homem e o seu amor pelo grande jardim do Éden. O história tem elementos religiosos que se introduzem de uma forma modesta e nos ensina sobre um ponto de vista diferente sobre o amor e a fé.
Porém, em grandes momentos senti que não entendia muito sobre a história e ficava perdida sobre o que estava lendo. Edição que peguei, não tinha divisão de capitulos (não sei se era algo do livro mesmo) e por muitos vezes achei que estava tipo numa maratona lendo algo que não tinha inicio, meio e fim e por isso, não senti que fosse uma leitura que pudesse me conquistar.

Chanaisa 27/06/2023

Para almas cansadas
Gostei da história, amei o final.

As considerações da autora a respeito da vida acalentam e dão esperança à alma já cansada.

mari 27/05/2022

Meu livro-fábula preferido da vida!
Tenho nem palavras pra falar. Todo mundo deveria ler uma vez na vida.

Uma história sobre o que não pode morrer nunca, sobre a vida, um jardineiro que tinha fé, fogo, árvore e eu e o mundo e Deus.

Esse é o tipo de coisa que me faz brilhar os olhos ?

Victoria Madeira Mattos 24/05/2022

O quanto eu amo os livros da Clarissa ??
Esse livro, como todos os outros dela, me trouxeram mais uma vez a sensação de acolhimento, de resgatar raízes e de me aprofundar cada vez mais nas questões de ancestralidade, de aprender com os mais velhos, da cultura das histórias contadas, de como a terra ensina e de como nós e a natureza somos uma coisa só. Eu amo muito. Sempre termino uma leitura dela emocionada e com vontade de ler mais.

Giovanna P L Agelune 18/04/2021

Interessante
Um livro ainda que pequeno e rápido, intenso em seu conteúdo e bem reflexivo, nos permitindo uma visão bem pertinente de aspectos da vida, questionamentos. Na medida certa!

Lorayne.Stinguel 05/07/2020

Que livro maravilhoso! Dá um calorzinho no coração.
?Apesar de pensar que estamos seguindo o mapa certo, Deus de repente resolve tirar a estrada do lugar... e nos coloca - nós e a estrada - em outro lugar.?

Bruna 14/07/2023

As sementes de vida nova virão, acredite
A primeira parte do livro é sobre o tio de Clarissa, Zovár, e sua história de vida, narrada com muito carinho e beleza. Em um momento que parece ser de destruição, mas Zovár tinha uma proposta bela por trás, ele vai narrar a fábula "O que não pode morrer nunca", história de um pinheirinho esperançoso. A escrita de Clarissa é profunda, ela tece a história com carinho e emociona facilmente. Terminei o livro chorando. Recomendo aos que passam por um momento difícil na vida, pelo fogo que arde e dói, e necessitam de esperança. Acredite na vida nova, ela virá.

Caroline1432 09/04/2021

A obra encanta e faz refletir!
Gostei bastante!!!
Leitura rápida, leve e cheio de significados!

MSaverna 16/05/2021

Pequeno tesouro!
Pensa em um livrinho fininho, pequeno.... Mas gigante, um compêndio de tanta sabedoria!!!
Clarissa Pinkola me encanta desde muitos anos atrás quando li Mulheres que correm com Lobos. Interessante que aquela época, eu precisava ler exatamente aquela sabedoria. Agora, sem surpresa porque na vida não há coincidência, termino de ler ?O Jardineiro que tinha fé? em um momento em que eu precisava de ouvir exatamente estas palavras!
Agora preciso pensar sobre elas, contempla-lãs e deixá-las florescer em minha alma: o que não pode morrer nunca!

Sensacional!!! Para ler com o coração aberto e vazio!