Shirley

Shirley Charlotte Brontë




Resenhas - Shirley


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Poly 25/06/2022

"Nosso poder de ser feliz está em nós, eu acredito"
Um lindo livro que retrata o romance, e para ser bom tinha que ser clássico. Na história vemos mais a parte de Caroline e mesmo com o título sendo "Shirley", ela só vai aparecer um pouco depois, e conheceremos também este ser diferenciado e encantador. Vemos uma amizade, que apesar de parecer que pode se desfazer por conta do querido Mr. Moore, elas continuam unidas e sendo amigas.
Mas apesar dos personagens e de suas qualidades, sim gostaria que a Shirley tivesse sido mais aberta com a Caroline e assim poderia ter evitado muito sofrimento da parte da outra, pois com uma boa conversa se resolve muito. Me apeguei a muitos outros personagens e no final do livro senti que a escrita começou a andar muito rápido, mas isso não tira a magia e o encanto que é passar por essa experiência encantadora que o livro nos reserva.
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duda medeiros 26/02/2021

menino eu to guardando minhas forças e indo estudar pra não chorar com o termino desse livro, mais tarde faço uma resenha adequada but... é isso puts eu TERMINEI, que guerreira eu sou.
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Thay 27/08/2021

Shirley e Caroline
A história se passa no período da revolução industrial e tem como protagonistas essas duas mulheres, Caroline e Shirley. Achei esse livro ótimo e vale muito a pena ler esses calhamaço.
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Amanda 09/08/2021

Um novo lado de Charlotte | @paginasclassicas
Já no prefácio da edição da Martin Claret, somos avisados que Shirley se diferencia de outras obras mais famosas de Charlotte Brontë, como Villette e Jane Eyre. uma das críticas referentes a esse livro é a suposta ausência de um tema central - uma vez que a própria Shirley aparece apenas após a página 200.
No entanto, ao acompanharmos a história, percebemos que o tema central existe, apenas não está, como nos outros livros, focado em uma personagem só.
A obra traz pensamentos à frente de seu tempo em relação à posição das mulheres na sociedade, que incorporam-se na figura da própria Shirley, uma herdeira decidida que rege propriedades e funcionários com seriedade e questiona o papel decorativo atribuído a irmãs e esposas.
Enquanto a herdeira não aparece, porém, somos convidados a acompanhar uma personagem tão interessante quanto: Caroline, que é, em vários sentidos, o oposto de sua futura amiga. órfã e tutelada por um tio, ela é recatada e quieta, sempre subordinada. mas, é, no fundo, uma mulher tão forte quanto Shirley.
Juntas, as duas moças formam um equilíbrio que nos encanta por toda a obra e oferece uma visão certeira sobre o verdadeiro tema principal dessa história: a luta de classes.
O enredo de Shirley mostra a Inglaterra do século XIX com o avanço da Revolução Industrial, ao mesmo tempo em que discute os impactos desta na vida de patrões e funcionários de fábricas.
Por isso, a narração em terceira pessoa - também criticada por muitos - é essencial, uma vez que nos proporciona a visão dos dois lados: um, que vê nas máquinas uma chance de prosperar e aumentar seus lucros, e o outro, que se vê substituído por engrenagens e alavancas e sem perspectiva de sustento.
Shirley é, em resumo, uma obra essencial que demonstra perfeitamente a profundidade das relações humanas, das mais hipócritas às mais puras, e nos emociona com seus acontecimentos.
A escrita de Charlotte é impecável e suas personagens são perspicazes e apaixonantes como sempre.

site: instagram.com/paginasclassicas
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Denise.Marreiros 20/02/2021

Apesar de parecer o contrário, esse não é um livro com uma única protagonista, Shirley não é apenas seu título pois tem poder, o poder do dinheiro e da personalidade, Caroline é seu coração e seu poder está na bondade e na abnegação, o Condado de Yorkshire também é um protagonista silencioso e paciente, juntos todos esses protagonistas formam uma história delicada, cheia de críticas ao sexismo, corajosas para a época mas que reverberam até hoje.
Com uma escrita diferente, com personagens magistralmente escritos e com uma consistência que só Charlotte conseguia exprimir "Shirley" tornou-se seu livro experimental em muitos aspectos, talvez incompreendido por muitos críticos mas aceito e amado no coração de várias mulheres.
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Nat 14/02/2021

A história se demora as vezes e segue personagens que ninguém tem interesse. Mas eu adorei algumas das reflexões que a Charlotte trás, principalmente sobre a falta de ocupações das mulheres naquela época e o quanto elas poderiam ter mais "uso" pra sociedade, além de serem moças calmas e bonitinhas. Tem também o fato de que eu nunca esperei tanto tempo pra um casal ficar junto. Amei, não supera Jane Eyre da Charlotte(meu livro favorito da vida) mas é bom.
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Mari 28/12/2020

Nesta história temos não uma, mas duas protagonistas, apesar do título.

Caroline e Shirley são duas amigas com personalidades contrastantes (que me lembrou Elinor e Marianne de Razão e Sensibilidade). Caroline é doce, romântica, complacente, criada pelo tio pároco, sem posses, questionadora. Ela busca encontrar seu lugar no mundo, refletindo sobre o papel da mulher numa época que não havia liberdade de escolha para o sexo feminino e nem a possibilidade de conquistar a própria independência.

Já a rica Shirley é indomável, voluntariosa (uma espécie de Catarina de A Megera Domada), dona de si mesma, se recusa a ser controlada e pode se dar a esse luxo por ser uma mulher de posses.

Embora elas sejam as principais, há muitos personagens nesse livro, tanto que a própria Shirley demora bastante para aparecer na história. Mas tudo acontece no devido tempo. Inclusive os romances.

Achei o livro bem ousado para a época pelas críticas à igreja, o discurso feminista e até antibélico.

E apesar de suas quase 900 páginas, adorei a leitura e a achei bastante agradável. Charlotte Brontë não decepciona!
John 03/05/2021minha estante
Mari, estou um pouco em duvida, minha edição é da pedraazul e tem no máximo 400 páginas, fiquei meio receoso vendo todos falarem que o livro tem umas 900 paginas.


Mari 22/05/2021minha estante
Olá, John
Realmente a edição da Martin Claret que eu li tem mais de 900 páginas, mas talvez seja o tamanho da fonte e do produto (um pouco maior que pocket, mas menor que o livro tradicional) que fez com que essa edição seja tão grossa. Procure ver se na contracapa tem alguma indicação que o texto está na íntegra.




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Rafa 16/09/2020minha estante
Já é bem bacana*

=)


lipso01 24/03/2021minha estante
Qual site você usou?


Rafa 30/03/2021minha estante
Para os personagens? Usei esse: e esse que está melhor:



lipso01 30/03/2021minha estante
Muito obrigado Rafa ??


Rafa 31/03/2021minha estante
De nada ^^




Gizalyanne 13/04/2020

Agradável
Este livro fala sobre amizade entre Shirley Keldar e Caroline Helstone, apesar do título ser Shirley. Também é sobre o amor delas pelos seus mocinhos. São duas jovens de personalidades diferentes mas que encontram pontos em comum. Caroline é reservada, tímida. Shirley é extrovertida , comunicativa de forte personalidade.
É um livro feminista dizem pois em muitos pontos se vê claramente o discurso de Charlotte Brönte, a autora, contra o tratamento dispensado as mulheres naquele tempo. Também se vê isso em alguns diálogos de Caroline e Shirley.
Percebe-se no livro que a autora tinha experiência quando escreveu pois ela conversar com o leitor. Em suma recomendo a leitura e que tirem suas conclusões.
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Virginia Barros 05/03/2020

Romance marcante
Esse livro é ainda melhor que Jane Eyre, porém é mais complexo e tem muitos detalhes sobre o contexto social e até político da época. Outro motivo é que são duas protagonistas, Caroline e Shirley, que têm personalidades bem diferentes, quase opostas, mas são boas amigas. Cada uma tem seus conflitos e seus romances, a história surpreendente e vale a pena, mas é pra quem tem paciência mesmo.
Clecinha 29/01/2021minha estante
Eu li este recentemente. Gostei muito, mas ainda prefiro Jane Eyre! ?




Elidiane 06/12/2017

'O amor, um crime! Não, Shirley, o amor é uma virtude divina.''

É difícil encontrar um leitor que não queira apreciar alguma obra escrita pelas Irmãs Bronte, que mulheres incríveis! Shirley foi o meu primeiro contato com a autora Charlotte Bronte, e fiquei impressionada quando vi que o livro continha quase mil páginas, então comecei a leitura sem saber o que esperar da história, e apesar de ser uma leitura bem densa, é um livro que consegue conquistar o leitor aos poucos, para mim se tornou uma leitura bem gratificante.

No início da história somos apresentados a um grupo de coadjutores destinados ao auxílio da pároco o senhor Helstone, eles estão bem afiados em sua reunião discutindo sobre a tecelagem da região pertencente ao Sr. Robert Moore, que frequentemente está sendo alvo de ataques pela população local mais pobre, que devido a tecnologia local estão perdendo os seus empregos para as máquinas.

Conhecemos também Caroline Helstone que é sobrinha do Sr. Helstone, ela é uma moça bastante prestativa que está sempre ajudando o tio, e indo constantemente ao chalé Hollow visitar os seus primos Hortense que se tornou também uma amiga e sempre ajuda Caroline em seus estudos, e Robert Moore o homem por quem os sentimentos de Caroline vive em conflito, pois às vezes Robert a trata bem, parecendo gostar muito dela, mas às vezes se torna distante, e frio. Talvez seja devido a tecelagem de Robert que está acima de tudo para ele, e no momento a mesma anda cheia de problemas com saqueadores de máquinas, e funcionários que ele precisa dispensar.

Mas aí vocês me perguntam, onde entra a personagem Shirley em toda essa história? Também fiquei me fazendo a mesma pergunta, pois quanto mais avançava na leitura, mas ficava curiosa para que ela aparecesse, e a autora nos explicasse enfim o seu papel nessa trama. Shirley foi criada pelos primos dos pais, é dona de títulos e terra, e Robert é seu inquilino, ela também é apresentada a Caroline e ambas se tornam grandes amigas. Na história temos duas personagens principais de personalidade bem diferente, Caroline é tímida, cheia de receios com relação a sua vida, e também com o amor que sente por Robert, já que ela não possui muitas esperanças dele também sentir o mesmo por ela, e temos também Shirley, mulher de espírito livre, sempre alegre, comunicativa, tem personalidade forte, e disposta sempre a ajudar todos ao seu redor, principalmente aos menos favorecidos.

Preciso falar da narrativa, e do incrível poder que a Charlotte Bronte possui sobre o leitor, e de como ela interage de maneira divertida e perspicaz nos conduzindo a momentos importantes e únicos da história que de outra maneira nos passaria despercebido, mas que aos olhos dela se torna parte essencial a ser dito, nos deixando assim absortos em sua escrita. Ficamos um pouco órfãs no quesito romance, mas apenas um pouco, pois Bronte surpreende mais uma vez quando o assunto é as emoções intensas dos seus personagens. É palpável que autora quis abordar outros assuntos como os costumes locais de Yorkshire, política, críticas a sociedade, e o papel da mulher em uma época bastante machista.

Ao término de Shirley senti que a leitura foi uma experiência ímpar, a originalidade da escrita da autora para com o seu tempo deve ser aplaudida e reverenciada! Meus próximos passos literários é ler Jane Eyre um dos romances mais aclamados da Charlotte Bronte. A linguagem rebuscada e a consistência da leitura pode assustar alguns leitores iniciantes em clássicos, assim como eu, mas depois que você embarcar nas páginas dos romances dessas consagradas escritoras não tem mais volta, vai ser amor para a vida toda. A edição está bem caprichada, aparecem alguns poemas e frases em francês e latim ditas pelos personagens, mas atrás da obra podemos encontrar um pequeno glossário com as traduções dessas palavras que nos ajuda bastante durante a leitura .

site: + resenhas: http://www.leituraentreamigas.com.br/
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Carla Valle 19/01/2010

O início é meio chatinho, mas na metade do livro, precisamente com o aparecimento de Shirley na trama, o romance se torna surpreendente. Amei !!!
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Raquel 20/07/2018

A história é narrada em Yorkshire, durante o inicio da revolução industrial. O país sofre com a guerra, e para piorar a situação da classe operária, maquinas tomaram o emprego de muitos homens, o que causa resoltas por parte destes.
Assim conhecemos Robert Moore, dono de uma tecelagem que enfrenta crises devido a guerra, e pela revolta dos trabalhadores que perderam seus empregos.
Também conhecemos uma das protagonistas: Caroline Helstone, que a meu ver é a protagonista principal, prima de Robert Moore. Esta é órfã de pai e mãe desconhecida, criada por seu tio Reverendo Matthewson Helstone. Caroline é pobre, tem a personalidade doce e calma, além de ser totalmente obediente ao tio.
Um dos passa tempos favorito de Caroline é ir a casa do primo, com o intuito de aprender francês, com sua prima Hortense. Porém por um desentendimento do seu tio com seu primo, fica proibida de os visitar. Assim ela fica reclusa em casa até a chegada na nossa segunda protagonista ao vilarejo.
Por volta da página 300, conhecemos finalmente Shirley, que dá nome ao livro. Essa também é órfã, porém rica. Tem por herdade as terras arrendadas onde fica instalada a tecelagem de Moore. Shirley ao contrário de Caroline tem personalidade forte, senhora de si. E apesar da época, administra sozinha seus negócios.
Assim que elas são apresentadas uma a outra, descobrem que tem uma forte ligação e tornam-se grandes amigas. Mas mesmo com a amizade compartilhada com Shirley, Caroline está desassocegada na casa do tio. E precisa de algo para que a tire da mesmice. Ela deseja tornar-se governanta, mas são muitos os infortúnios da atividade. No capitulo 22, ela faz uma boa reflexão sobre o fato das mulheres daquela época serem obrigadas a se manterem em casa, atarefadas apenas com ócio, costurar, cozinhar e a fazer visitas infrutíferas. Enquanto isso os homens podiam sair, trabalhar e se distrair. O único anseio da mulher daquela época era casar. E ao término do capítulo ela dá conselho aos pais dessas mulheres, para darem a elas objetivos e trabalho, para que estas fossem mais felizes.
O livro aborda alguns pontos bem interessantes, sobre a igreja da Inglaterra (Anglicana) e a necessidade de reforma e o poder dos ricos de ajudar os menos afortunados (temas atuais ao meu ver). Porém há partes onde a leitura torna-se muito cansativa, por abordas assustos que para mim eram desnecessários. Um exemplo é quando Louis, irmão do Sr. Moore fala sobre um texto que Shirley escreveu em francês.
No geral, gostei de alguns pontos do livro e é bem mais fácil de ler que Villette (outro título da autora). Valeu a pena o tempo dedicado, porém não indico.

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Nat 26/01/2016

O ano é 1881, quando toda a região de Yorkshire se encontra sob o peso da guerra napoleônica. O comércio é difícil e muitos usineiros são obrigados a medidas drásticas para evitar o destino de milhares de famílias que passavam fome e se encontravam completamente miseráveis. Caroline Helstone é uma jovem de temperamento doce, órfã desde cedo que vive com seu tio, o reverendo Mr. Helstone. Ela se torna aluna de uma prima distante, Miss Moore, irmã de Robert Moore, inquilino do maior moinho da aldeia de Briarfield, na região de Yorkshire. O moinho se encontra nas terras da jovem herdeira Miss Shirley Keeldar. Estas duas moças não poderiam ser mais diferentes: Caroline é tímida, enquanto Shirley tem toda a confiança de uma herdeira de grandes terras e fortuna, que logo após chegar no local consegue chamar atenção de vários pretendentes. Exceto de Mr. Moore que, muito preocupado com a situação do seu moinho, nunca reparou que a jovem pupila de sua irmã lhe dedicava um forte sentimento. Até que uma desilusão e a chegada de Shirley, que guarda um segredo, transforma tudo ao seu redor.

Mais uma vez eu me encontro em uma situação difícil para resenhar um livro de Charlotte Brontë. Não sei porque, esse foi o terceiro livro que li da autora e segundo após Jane Eyre. Acho que essa dificuldade tem a ver com o fato de que, erroneamente, fico esperando que todos os livros dela sejam iguais a Jane Eyre. Não que sejam muito diferentes, afinal são romances de época e também podem ser vistas as ironias sociais e (uma das coisas que eu amo nesta autora) o tema da independência feminina. Acho que é porque eu já vou esperando encontrar outro Mr. Rochester, um protagonista masculino que me prendeu a atenção desde o início em Jane Eyre. Não encontrei isso nem em Villette nem em Shirley, e deve ser daí minha (quase) decepção com a história. Apesar disso, valeu a pena ler, não só porque eu gosto muito da autora, mas porque eu amo romances clássicos onde existe uma mulher do tipo de Shirley, cuja independência me atrai demais. E mesmo não gostando de sentimentos platônicos como o de Caroline por Robert, não consegui sentir aversão a personagem (o que geralmente acontece quando me deparo com personagens sonhadoras assim). Recomendo.

site: http://ofantasticomundodaleitura.blogspot.com.br/2016/01/shirley-charlotte-bronte-dl-l-2016.html
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