Shirley

Shirley Charlotte Brontë




Resenhas - Shirley


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Rafa 16/09/2020minha estante
Já é bem bacana*

=)


lipso01 24/03/2021minha estante
Qual site você usou?


Rafa 30/03/2021minha estante
Para os personagens? Usei esse: e esse que está melhor:



lipso01 30/03/2021minha estante
Muito obrigado Rafa ??


Rafa 31/03/2021minha estante
De nada ^^




LuizaSH 30/09/2019

Shirley Keeldar é uma moça que, ao atingir a maioridade (21 anos), herda uma fortuna e propriedades, entre elas, onde fica a fábrica de Robert Moore, o qual está passando por maus bocados por conta da guerra, que anda prejudicando seu comércio. Caroline Helstone é uma orfã que vive com o tio, o vigário da região (York). É prima de Robert e apaixonada por ele. São as heroínas e principais personagens do enredo deste livro.
Gostei da contextualização história envolvendo as guerras napoleônicas que ocorriam na época em que a trama ocorre (início do séc. XIX), todos os problemas que ela causava, como as indústrias paradas, pessoas desempregadas, fome, descontentamentos, e como isso refletia no comportamento das pessoas enquanto parte da sociedade.
Mas a leitura não foi lá tão prazerosa no geral. O livro não é ruim, mas não sei, ele começa com um ritmo bom, depois dá uma caída e fica assim, meio "morno", até o final. Muito dramalhão digno de novela mexicana (e olha que na época isso nem existia, rs), principalmente de Shirley e Caroline. Os mistérios e segredos eu consegui sacar bem rápido, ainda que não tenha estragado a leitura. Algumas cenas e personagens que não entendi a presença, já que não tiveram lá muita importância, se fossem cortados não prejudicaria em nada o núcleo da trama. E os romances foram resolvidos nos dois últimos capítulos e bem sem gracinha. Sem falar que, por mais que fosse comum na época, não consigo gostar de romances entre primos, não sei explicar bem, mas me dá uma sensação estranha.
Fico triste em sentir isso, uma vez que a Charlotte Brontë escreveu "Jane Eyre", um dos melhores livros que já li na vida, mas em "Shirley" ouso dizer que ela não estava muito inspirada.
Clecinha 29/01/2021minha estante
O início da obra é meio enfadonho, mas depois a história desenrolar. Gostei bastante, mas Jane Eyre continua sendo meu favorito!


LuizaSH 30/01/2021minha estante
É, interessante pra conhecer mais obras da autora, mas Jane Eyre é insuperável.


Clecinha 30/01/2021minha estante
Já leu Villette? Também muito bom!


LuizaSH 30/01/2021minha estante
Comprei, mas ainda não li.




Camila Felicio 24/12/2023

O livro mais diferente das Brontë
Quem for achando que vai ler algo estilo Jane Eyre, A Inquilina, Agnes Grey, Villette e inclusive o Morro dos Ventos Uivantes vai cair do cavalo!!
A narrativa aborda a Inglaterra durante o período inicial da Rev. Industrial e Guerras Napoleônicas, com trechos de explicações históricas em forma de digressões (a la Victor Hugo), muitas discussões sociológicas acerca da luta de classes vivida durante o período, o aumento de miseráveis e a hipocrisia das classe média e alta industrial!
Ademais de trechos sobre a mulher e a sua luta por espaço, gerando discussões acerca dos papeis dos gêneros, vemos discussões sobre o papel feminino principalmente durante a participação de Shirley, a jovem herdeira rica que com seu nome masculino (Até 1849 Shirley era nome de homem, a realidade alterou-se graças ao livro da Charlotte) manda e desmanda em Yorkshire!

Sobre o enredo trata-se da história da amizade e amores de Caroline e Shirley, a primeira mais tímida e amorosa e a última dura e espirituosa, ainda que Caroline seja a personagem mais importante não me assombra que o livro chame-se Shirley pois em sua participação vemos o livro tornar-se mais fluído e divertido, seu romance a la megera domada é encantador!

Recomendo muitooo, e com certeza vou reler o grande romance da Gaskell, a grande amiga da Charlotte, pois é nítido que Norte e Sul bebeu muuuito de Shirley, quem compara a obra a Orgulho e Preconceito precisa conhecer Shirley para ver que tem muito mais influência!!
Só não dou 5 estrelas pois creio que o ritmo do início do livro, os padres e todo o início da história de Caroline não foram interessantes!

Aos futuros leitores, cuidado com a ed. da Pedrazul, iniciei por ela e tive que abandonar, o texto está totalmente picado e adaptado (sem que eu tivesse sido informada...), optei por seguir pela Martin Claret onde está com uma tradução bacana e texto INTEGRAL, pois acho essencial! A Pedrazul cortou digressões interessantes da Charlotte, o uso dos vocativo para chamar o leitor pra obra, não contou o final de personagens dando a entender que a Charlotte simplesmente os abandonou a própria sorte quando não é a verdade, cortou discussões bacanas da Shirley sobre o papel da mulher. No entanto, na edição integral vemos o desenvolvimento de todos!! Aviso pois fiquei bem chateada -eu e minha amiga pois foi uma LC pela mesma edição-, e fiquei com receio de assinar o clube com medo de que volte a ocorrer o problema, espero que não pois adoro o trabalho da editora.
Fabio 27/12/2023minha estante
Ainda não li essa, Camila, mas depois da sua resenha, com toda certeza, entrou na minha lista de 2024!
Parabéns pela resenha, muit bem escrita e sintetizada!?


Camila Felicio 28/12/2023minha estante
Vale muitoo a pena, é parado no começo e o final é a cara do romanticismo, mas vale a pena a jornada porque enriquece pra caramba os debates históricos e a questão sociológica das fábricas vs pobreza e o papel da mulher! A Shirley é encantadora kkkk


Fabio 29/12/2023minha estante
Obrigado pelo feeedback, já entrou para a lista!




ioko 01/05/2021

Lhe rogo, leia ESSA resenha
"- A mudança é necessária para a felicidade?
- Sim
- É um sinônimo para ela?
- Não sei, mas acho que monotonia e morte são quase a mesma coisa."

Esse livro me impressionou de todas as maneiras possíveis.
Eu já havia lido Jane Eyre e me encantado profundamente com Charlotte, mas foi Shirley que me mostrou a verdadeira capacidade dessa magnífica autora.
Shirley consegue abrir a sua cabeça, agora no século 21, mesmo sendo um livro escrito no século 19. Ele surpreende com idéias modernas e corretas, com um alicerce ético impressionante.
Os personagens são belamente construídos, acho que nunca me apeguei tanto a personagens literários, como me apeguei aos presentes em Shirley. Eles são bem descritos e, quando a autora decide não descreve-los ela os apresenta ao longo da estória, de modo com que eles fiquem tão gravados na mente do leitor como os minuciosamente apresentados.
C.B tem um jeito de nos inserir na cena, de nos colocar ao lado do personagem, espiando suas ações diárias.
Os personagens são fantásticos, reais, humanos, e fortes. Shirley e Caroline, as protagonistas desta obra prima literária, são mulheres excepcionais. Cada uma apresenta uma personalidade diferente, e traz ao leitor um novo nível de autoconhecimento e reflexão para com a vida. Shirley é, como disse sua amiga Caroline, forte como a morte. Ela é a própria centelha de vida, tocando e mudando todos os que a conhecem. Ela é um fogo que não pode ser contido, e que absolutamente ninguém quer viver sem. Ela é forte, independente, livre, engraçada, mais inteligente que a maior parte da população e um deleite de se observar. É quase impossível descrever Shirley, mas tenho enorme prazer em observa-la, até mesmo em seus atos mais corriqueiros.
Caroline é doce, meiga, sensata, um sopro de ar fresco. Ela traz uma calma sensata ao ambiente. Tão inteligente quanto Shirley, suas reflexões são silenciosas e observadoras. Aproveita as sutilezas da vida como ninguém, é a melhor pessoa que você pode conhecer.
A amizade das duas foi simplesmente mágica! esplendorosa! Elas quebram totalmente os paradigmas da sociedade de uma maneira forte e sútil, sem deixar arestas e controlada. Ver essas duas almas se encontrando foi um presente divino.
Tanto elas, como o resto dos personagens, Robert e Louis Moore, Hortense, Sr. Yorke (com seus fantásticos pontos de vista), Sr Hall, Martin, Henry, enfim, todos eles, todos tem um lugar especial no meu coração e jamais os esquecerei.
Shirley é uma obra sobre a força de vontade, o amor, a esperança, a tentativa, o fracasso, a resignação e a paz. Tudo é perfeito nesse livro, as discussões, os debates, as opiniões trocadas, as relações formadas, o amor, tudo! Essa obra marcou minha vida para sempre! Charlotte Brontë sou-lhe eternamente grata.
Obrigada por me tirar do ennui de uma maneira tão gloriosa. Aos romances - que ocorreram de maneira maravilhosa - e as reflexões - políticas, religiosas, estruturais e etc - desse livro, só posso agradecer.
Recomendo a todos e a qualquer um. O que Shirley tem a apresentar, ninguém mais pode dar.

"Ela se parecia, eu pensei, com uma entidade sobrenatural - algo feito de um dos elementos, a progênie da brisa e das chamas, a filha do raio e das gotas de chuva - algo que jamais pode ser alcançado, aprisionado, fixado."

"Sra. Moore, devo conduzi-la para casa."
elisarss 01/05/2021minha estante
uau, amei sua resenha!! ?


ioko 01/05/2021minha estante
owwwwnn obrigadaaa ???




Mari 28/12/2020

Nesta história temos não uma, mas duas protagonistas, apesar do título.

Caroline e Shirley são duas amigas com personalidades contrastantes (que me lembrou Elinor e Marianne de Razão e Sensibilidade). Caroline é doce, romântica, complacente, criada pelo tio pároco, sem posses, questionadora. Ela busca encontrar seu lugar no mundo, refletindo sobre o papel da mulher numa época que não havia liberdade de escolha para o sexo feminino e nem a possibilidade de conquistar a própria independência.

Já a rica Shirley é indomável, voluntariosa (uma espécie de Catarina de A Megera Domada), dona de si mesma, se recusa a ser controlada e pode se dar a esse luxo por ser uma mulher de posses.

Embora elas sejam as principais, há muitos personagens nesse livro, tanto que a própria Shirley demora bastante para aparecer na história. Mas tudo acontece no devido tempo. Inclusive os romances.

Achei o livro bem ousado para a época pelas críticas à igreja, o discurso feminista e até antibélico.

E apesar de suas quase 900 páginas, adorei a leitura e a achei bastante agradável. Charlotte Brontë não decepciona!
John 03/05/2021minha estante
Mari, estou um pouco em duvida, minha edição é da pedraazul e tem no máximo 400 páginas, fiquei meio receoso vendo todos falarem que o livro tem umas 900 paginas.


Mari 22/05/2021minha estante
Olá, John
Realmente a edição da Martin Claret que eu li tem mais de 900 páginas, mas talvez seja o tamanho da fonte e do produto (um pouco maior que pocket, mas menor que o livro tradicional) que fez com que essa edição seja tão grossa. Procure ver se na contracapa tem alguma indicação que o texto está na íntegra.




Vitoria 29/07/2022

Muito bom
QUE LIVRO INCRÍVEL. Charlotte arrasou nesse livro.
Desde que li Jane Eyre mantenho uma admiração pelo trabalho da irmã Brontë, e com Shirley não foi diferente, apesar de ser um calhamaço, o livro é tão fluído e coerente que me surpreendeu mais uma vez. A autora é mestre em criar persongens únicos e insubstituíveis, que ganham um lugar no seu coração para o resto da vida. Ao começar por Robert Moore que no começo não me cativou mas que com sua generosidade e sinceridade ganhou meu respeito. Depois temos Caroline, que é uma personagem tão bem construída que me impressiona, sua delicadeza e seu bom coração são tão característicos. E por fim temos Shirley, personagem que leva o nome do livro mas que apesar disso só aparece na metade da obra, Shirley é uma leoa, ela é surpreendente, forte e determinada, o completo oposto de Caroline, mas ambas tão agradáveis e amáveis. Além destas personalidades que citei, temos outras de igual complexidade e importância mas não quero me demorar na resenha.
Charlotte tem em Shirley um livro mais profundo do que aparenta, contando com críticas ao clero e a ?atitudes eclesiásticas? que os pastores têm, critica também a sociedade e sua falta de compreensão às mulheres, contando com falas ousadas para época, e por fim tece comentários sobre a Revolução Industrial e a Guerra.
Em geral, é um livro complexo de entender mas não tão difícil de ler.
Recomendo a todos :)
Aruanito 29/07/2022minha estante
Parabéns pela leitura, 900 páginas não é pra qualquer um


Vitoria 29/07/2022minha estante
Obrigada lindo




Thalita Branco 16/08/2017

Resenha ~ Shirley - Charlotte Brontë
Caroline Helstone foi criada pelo tio uma vez que seu pai morreu e sua mãe desapareceu. Ainda que bem tratada, nunca recebeu dele educação formal ou muito carinho. Então fica contente quando a prima Hortense a convida para ter aulas em sua casa, e mais contente ainda com a presença do primo Robert Moore pelo qual é apaixonada. Mas Robert está mais preocupado com sua fábrica que vai de mal a pior, e após uma desilusão Caroline resolve tentar esquecer o seu amor.

Claro que a coisa não é tão simples e a moça fica cada vez mais triste. Em uma tentativa de mudar de ares e se distrair, Caroline quer trabalhar e pede ao tio permissão para se tornar governanta. Ele, horrorizado com a ideia, a proíbe e não entende o que está acontecendo uma vez que não lhe falta nada como comida e dinheiro para vestidos.

Eis que surge Shirley Keeldar, uma jovem e bela herdeira que como um raio de sol ilumina e melhora um pouco a vida de Caroline. Logo as duas se tornam amigas e os contrastes são gritantes. Enquanto Shirley é espontânea e cheia de vida, Caroline é tímida e retraída. Shirley chega a ser apelidada de Capitão e goza de uma autoridade semelhante a dada aos homens uma vez que tem dinheiro e vantagens que só sua posição lhe trás, enquanto Caroline continua sendo persuadida a não se virar por conta própria e seguir com sua vidinha.

Diversas vezes fiquei na dúvida entre torcer pela sua independência ou pelo sucesso em sua paixão. Seus momentos depressivos não angustiantes. Me senti triste ao ler sobre uma jovem tão doce e bonita definhando, sem saída ou perspectivas futuras, e mais triste ainda ao ter consciência que aquela foi a dura realidade de incontáveis mulheres na Inglaterra vitoriana. E como pouco se mudou em relação a depressão. Como a Jack bem disse sobre a morte de Chester Bennington do Linkin Park, se uma pessoa diz para outra que está com um problema nos rins, ela é prontamente orientada a procurar ajuda médica e tomar remédios. Mas se a pessoa diz que é depressão, provavelmente receberá um olhar descrente e uma resposta do tipo “isso é bobagem, vá se distrair que já já passa”.

Outro ponto importante é a época em que o livro se passa. A Inglaterra se encontra em uma má fase por conta das guerras napoleônicas e a população sofre com a falta de emprego, culpando a modernização das fábricas por suas mazelas. Robert Moore é um industrial, sempre preocupado com seus teares, e assim como vemos em Norte e Sul da Elizabeth Gaskell, existe um imenso conflito entre ele e os trabalhadores.

No começo pensei que detestaria o livro, mas não demorou para a história me conquistar. A edição da Pedrazul é muito bonita e contém inúmeras ilustrações.
Ainda que o livro leve o nome de “Shirley”, a dona do título leva 100 páginas para aparecer e mesmo que seja uma personagem carismática quem brilha é Caroline. Ainda que denso e com seus momentos tristes, Shirley é mais leve que Jane Eyre, mas sem deixar de ser tão crítico quanto.

site: www.entrelinhasfantasticas.com.br
Ananda Castro 16/08/2017minha estante
D:
Quero muito leeeeer!!!
Adorei a sua resenha :*


Thalita Branco 16/08/2017minha estante
Obrigada :)




Michela Wakami 20/04/2024

Bom
O livro se inicia de uma forma lenta, mas aos poucos ganha vida e se torna uma leitura empolgante, a ponto de você não querer desgrudar do livro.
Mas quando está chegando na reta final ele volta a ser lento a ponto de se tornar entediante.

A personagem que mais aparece durante a leitura, sem dúvida é a Miss Caroline, e será por ela que a maioria dos leitores vai se interessar.

Miss Shirley, demora a aparecer e quando aparece, apesar de ser uma personagem que também tem o seu destaque, deixa muito a desejar.

Por tanto, fica aqui o meu protesto: o livro deveria se chamar Miss Caroline.

O final foi tão sem graça e forçado, na minha opinião, que não fez jus ao enredo.

Mas pela empolgação que tive em boa parte do livro, acho que valeu a leitura.
priscyla.bellini2023 24/04/2024minha estante
Queria entender porque essa edição da Pedra Azul tem metade do tamanho da ediçao da Martin Claret, será que teve alguma adaptação?


Michela Wakami 24/04/2024minha estante
Pri, acredito que pelo tamanho. Vi uns vídeos que mostra o livro da Martin Claret, ele é pequeno. Pesquisei o tamanho dele: 20.8 x 14 x 4.6 cm.




Claire Scorzi 09/02/2009

Uma faceta menos conhecida de Charlotte Brontë
A escritora enfrenta bem esse "tema masculino" e pode haver um problema nisso, aquele que outra escritora inglesa, Virginia Woolf, apontou como um defeito de Charlotte: o "ruído" que seu feminismo faz no que escreveu. Teria afinal a mais velha das Brontë optado por esse tema por desejo de provar que 'era tão boa quanto um homem'? Ela não faz feio ao tratá-lo; porém a suspeita da sua razão em fazê-lo me incomoda.
Em Shirley , esse "ruído", ou seja, a indignação contra o sexismo, mostra-se com freqüência: está presente nos diálogos entre as heroínas Shirley e Caroline explicitando a injustiça contra as mulheres; há observações da própria escritora enquanto narradora da história, ora mais sutis, ora menos - e é nestas últimas que o dito ruído atrapalha, deixa de ser convicção íntima da escritora e passa a ser ressentimento, prejudicando o romance como obra de arte. Felizmente, Charlotte nunca "prega" feminismo; um ponto para ela. Pode ter sido tentada, porém resistiu à tentação. Mas permitiu que sua revolta aparecesse em excesso.
O maior dom da escritora é a sua capacidade de criar personagens: mesmo aos secundários Charlotte Brontë consegue dar vida, os faz desfilar diante de nós como pessoas reais, convincentes. Shirley, Caroline, Robert, Louis, a sra. Pryor, o sr. York, Martin, o pr. Helstone são provas desse dom maravilhoso, porque ela me parece traçar retratos vívidos tanto dos homens quanto das mulheres, dando a cada um sua individualidade. Resta a paixão que Charlotte transmite em tudo que escreve, a forma como nos envolve com sua trama e suas figuras humanas. Esta é uma qualidade que Dickens também possuía, e que prezo muito.
Freezerburn 27/12/2023minha estante
Valeu pelo aviso, não gosto de histórias com viés feminista nem dessa enorme reclamação de que a sociedade oprime as mulheres. Prefiro crer na frase do filme Casamento Grego "Homem é a cabeça da casa, mas a mulher é o pescoço, e o pescoço vira a cabeça para aonde ele quiser"




_bbrcam 21/08/2022

Charlotte me surpreendeu
Personagens imperfeitos, personalidades fortes e histórias maravilhosas. Gostei bastante... Me lembrou um pouco do sentimento que tive ao ler Norte e Sul. Caroline e Louis foram tudo pra mim nesse livro. Gosto dos apaixonados sofridos hahahaha. Shirley é uma personagem que você ama em algumas partes e quer dar um chega pra lá em outras. Robert então nem se fala.

Uma leitura boa, com importantes críticas e uma ótima construção de personagens.
Noemy 24/08/2022minha estante
Minha meta ler todos os livros das irmãs brontë




Virginia Barros 05/03/2020

Romance marcante
Esse livro é ainda melhor que Jane Eyre, porém é mais complexo e tem muitos detalhes sobre o contexto social e até político da época. Outro motivo é que são duas protagonistas, Caroline e Shirley, que têm personalidades bem diferentes, quase opostas, mas são boas amigas. Cada uma tem seus conflitos e seus romances, a história surpreendente e vale a pena, mas é pra quem tem paciência mesmo.
Clecinha 29/01/2021minha estante
Eu li este recentemente. Gostei muito, mas ainda prefiro Jane Eyre! ?




Carla Valle 19/01/2010

O início é meio chatinho, mas na metade do livro, precisamente com o aparecimento de Shirley na trama, o romance se torna surpreendente. Amei !!!
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Nat 26/01/2016

O ano é 1881, quando toda a região de Yorkshire se encontra sob o peso da guerra napoleônica. O comércio é difícil e muitos usineiros são obrigados a medidas drásticas para evitar o destino de milhares de famílias que passavam fome e se encontravam completamente miseráveis. Caroline Helstone é uma jovem de temperamento doce, órfã desde cedo que vive com seu tio, o reverendo Mr. Helstone. Ela se torna aluna de uma prima distante, Miss Moore, irmã de Robert Moore, inquilino do maior moinho da aldeia de Briarfield, na região de Yorkshire. O moinho se encontra nas terras da jovem herdeira Miss Shirley Keeldar. Estas duas moças não poderiam ser mais diferentes: Caroline é tímida, enquanto Shirley tem toda a confiança de uma herdeira de grandes terras e fortuna, que logo após chegar no local consegue chamar atenção de vários pretendentes. Exceto de Mr. Moore que, muito preocupado com a situação do seu moinho, nunca reparou que a jovem pupila de sua irmã lhe dedicava um forte sentimento. Até que uma desilusão e a chegada de Shirley, que guarda um segredo, transforma tudo ao seu redor.

Mais uma vez eu me encontro em uma situação difícil para resenhar um livro de Charlotte Brontë. Não sei porque, esse foi o terceiro livro que li da autora e segundo após Jane Eyre. Acho que essa dificuldade tem a ver com o fato de que, erroneamente, fico esperando que todos os livros dela sejam iguais a Jane Eyre. Não que sejam muito diferentes, afinal são romances de época e também podem ser vistas as ironias sociais e (uma das coisas que eu amo nesta autora) o tema da independência feminina. Acho que é porque eu já vou esperando encontrar outro Mr. Rochester, um protagonista masculino que me prendeu a atenção desde o início em Jane Eyre. Não encontrei isso nem em Villette nem em Shirley, e deve ser daí minha (quase) decepção com a história. Apesar disso, valeu a pena ler, não só porque eu gosto muito da autora, mas porque eu amo romances clássicos onde existe uma mulher do tipo de Shirley, cuja independência me atrai demais. E mesmo não gostando de sentimentos platônicos como o de Caroline por Robert, não consegui sentir aversão a personagem (o que geralmente acontece quando me deparo com personagens sonhadoras assim). Recomendo.

site: http://ofantasticomundodaleitura.blogspot.com.br/2016/01/shirley-charlotte-bronte-dl-l-2016.html
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Déborah - @lisossomos.lisos 27/06/2016

Pra ler no busão: Shirley
No início temos a apresentação dos anglicanos e sua fome exagerada, assim como a descrição de ambientes em que a história se passa e da doce Caroline.

É incrível como a narração, que tinha tudo para ser monótona, se torna interessante e te transporta para os lugares em que a história se passa. Cenários maravilhosos!

Caroline rouba a cena com seu jeito meigo e devoto e, perdidamente, apaixonada pelo primo que parece não notá-la.

Passei boa parte do livro me perguntando quem seria Shirley, mas quando ela aparece dá para entender porque o livro leva seu nome.


Shirley é uma jovem totalmente a frente de seu tempo. Miss Keldar faz o que quer e como quer. Ser herdeira faz com que se torne mais independente e não abaixe a cabeça para homem nenhum.

Sua amizade com Caroline é sincera e devotada, porém em muitos momentos fiquei com muita raiva dela, pois a achei cega por fingir não ver o que Caroline sentia por Robert e parecia que lhe fazia bem ver a amiga sofrer.

Sim, sou team #Caroline me julguem!

Ainda bem que depois da metade do livro passei a ver Shirley com outros olhos e já não queria mata-lá, tanto.

Robert Moore é um cavalheiro que só pensa na sua fábrica e em reconquistar fortuna, mas se mostra um homem encantador com o passar da história. Mas o mais difícil é não morrer de amores pelo irmão dele que por sinal traz umas turbulências a história que são maravilhosas.

Uma das coisas que fez com que eu ficasse mais apaixonada foi o fato da autora/narradora falar com o leitor. Me lembrou muito dos livros de Machado de Assis e é algo que eu gosto muito.

Se você não tem problemas em se aventurar pelos clássicos, por favor, coloque esse na sua lista, pois não vai se arrepender. É o tipo de história que traz personagens envolventes, carismáticos e até mesmo aqueles que te aborrecem.

Tudo na medida certa para você se apaixonar e querer mais.
Você fica presa na história querendo saber logo o desfecho.

A editora Pedrazul está de parabéns pela edição.

A revisão está ótima e o fato dela ser ilustrada dá uma visão ainda melhor dos cenários e dos personagens. Tudo impecável.

site: http://lisos-somos.blogspot.com.br/
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