Apenas uma Mulher

Apenas uma Mulher D. H. Lawrence




Resenhas - Apenas uma Mulher


8 encontrados | exibindo 1 a 8


Mari.Butrico 22/03/2023

Vários contos
Vários contos que contam sobre diversos assuntos: família, adultério, casamentos...

Barreiras sociais atrapalham o sucesso dos enlaces e mais ainda a econômica, direcionam a vida de forma diferente.
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Rolando.S.Medeiros 24/07/2022

A ação através do diálogo; a sutileza, as entrelinhas, e os ditos e não ditos do D.H. Lawrence.

Ler D.H. Lawrence pela primeira vez foi uma grata surpresa. E adiantando, só não dou as tão estimadas cinco estrelas, pois para mim, ficou claro que isto aqui são em sua maioria exercícios do autor, de linguagem, narração e temática; Lawrence escreve com uma facilidade invejável, e toda a extensão dessa coleção é uma aula de diálogos conflituosos mas sutis, onde sempre há algo subtendido, uma entrelinha, uma tensão palpável, que imprimem ação e ritmo à narrativa, vão desvelando as personagens e sustentam todos os fiapos de história.

E não digo “fiapos de história” de modo pejorativo, pelo contrário, é que com exceção de “Apenas uma Mulher”, a novela que toma quase metade do livro, as outras histórias são bem diferentes do conceito que temos de conto hoje em dia, pós-Tchekov, com o Borges ou o Córtazar. Não há uma grande ação curta e sequencial, ou narrativas ágeis e mirabolantes que acabam em nocaute; o que há, é uma prosa quase poética, uma linguagem que busca sempre o não-dito, com fins surpreendentemente humanos.

Há também, muito bem definido, um plano onde se passam as histórias, em que se incidem certas semelhanças ao longo de todas narrativas: o interior da Inglaterra, com sua natureza abundante e bem descrita, personagens e ambientes com resquícios vitorianos, intelectuais simples, mineiros laboriosos e magistrados brutos.

Uma definição ligeiramente confusa, mas que aqueles que leram entenderão: são histórias com temas parecidos, que concluem sempre de forma diferente, mas com um mesmo fio unificador: a ação através do diálogo, e a relação entre o homem e a mulher:

— Em Apenas uma Mulher, é a relação de amizade e independência de duas amigas (ou será amantes?) postas em cheque pela chegada de um homem manipulador.

— Em A Sombra do Roseiral, uma mulher de casamento infeliz, que evita o oaristo como a peste, visita um jardim nostálgico na cidade de sua infância; um encontro inesperado marca a história e exige a quebra do silêncio entre marido e mulher.

— A Vez da Sra. Redford trata da pressão que caí sob o homem (nesse caso pela própria esposa) quando este temporariamente deixa de ser o provedor.

— Em A Subvenção do Sindicado, a relação entre um mineiro, a sogra, e a jovem esposa.

— Em Segundo Lugar, duas irmãs caem no ciclo de segundas opções, sempre o segundo melhor pretendente.

— As Sombras da Primavera, para mim a melhor história da coleção, um triângulo amoroso sem nada de blasé ou clichês, o ápice do diálogo Lawrenciano.

— O Velho Adão, por fim, outra das melhores, trata da amizade, tensão e animosidade de um inquilino com o casal da casa que habita.

É um ótimo livro, e considerá-lo APENAS um aperitivo para os seus estimados romances, é diminuí-lo, coisa que não o farei; mas… se tem curiosidade sobre a escrita do Lawrence, e não quer investir (por enquanto) em suas narrativas longas, esta é a porta de entrada perfeita.

Pessoalmente, vou tentar desenvolver algumas palavras sobre cada história enquanto estão frescas na minha cabeça, assim como fiz com novela que encabeça o livro, portanto, vou atualizando aqui, aos poucos (assim espero):

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Rolando.S.Medeiros 04/07/2022

Apenas uma Mulher - A Imagética da Raposa e o Abismo da Felicidade
''Elas continuavam animadas, andando pelo pátio, sem nem olhar para o lado do galinheiro antes das 22 horas ou mais. Banford e March não gos
tavam de viver só para o trabalho. Elas queriam ler, ou andar de bicicleta à noite, ou talvez March quisesse pintar cisnes curvilíneos em porcelana, com fundo verde, ou então fazer um bonito para-fogo pelo processo de carpintaria artística. March era uma criatura de caprichos incomuns e tendências insatisfeitas.''

Nas minhas andanças por uma thread de literatura, de um site verde que não vale a pena ser mencionado, deparei-me com uma lista de recomendações que agregava todos os ranqueamentos feitos ao longo de praticamente uma década; aqueles livros que mais tempo permaneciam na lista — sempre em constante mutação — angariavam mais pontos e entravam na tal tabela agregada e supostamente definitiva. Decidi encarar; e como fazem todos aqueles que batem bem da cabeça, comecei pelo final: Apenas uma Mulher e Outras Histórias, do D.H Lawrence, tido pelo Carpeaux como um bom escritor, corajoso, apesar de polêmico e certas vezes desmedido. É dito, inclusive na diminuta introdução dessa edição, que ele possui uma abordagem bem pessoal da sexualidade e do erotismo na literatura, característica que o fez mais de uma vez ser censurado na Inglaterra do Século XX. Enveredou por um estilo que viria a atingir seu ápice com o Joyce, diz o crítico, resumidamente. Descobri também, que esse livro foi adicionado na edição mais recente do polêmico ''Mil e Um Livros para Ler antes de Morrer'', outra lista problemática caso seja tida como definitiva; ou seja, para a minha infelicidade, seguindo uma lógica ilógica, estou um livro mais próximo da morte. Mas, chega de enrolação.

The Fox, ou, Apenas uma Mulher, como foi traduzido, é uma novela psicológica de noventa e poucas páginas; a decisão da tradução do nome, percebe-se após a leitura, mostra ser deliberada e dotada de significado: é evidente a mudança completa na narração do terço final do livro. A Raposa, portanto, se traduzido ao pé da letra, trata-se da maior e melhor parte do livro; enquanto Apenas uma Mulher, trata-se de seu desfecho, que se difere em forma. Apesar de ser possível tratar ambas dessa forma separada, na leitura, no entanto, as partes são inerentes e indissociáveis uma da outra.

A Raposa, representa a construção narrativa, a imagética do animal, a vida serena (mas não fácil) de duas mulheres em uma pequena fazenda durante o final da Primeira Guerra Mundial. Somos lentamente inseridos na vida dessas duas personagens, com uma construção lenta e limitada pelo narrador que só nos revela petiscos de informação, num slow burn gostoso.

''As árvores da orla da mata eram de um verde-escuro pardacento à luz do sol, pois era fim de agosto. Mais além, os troncos esguios dos pinheiros, com seus galhos, brilhavam no ar. Por perto, o capim áspero, com seus longos talos, era uma festa de luz. As galinhas ciscavam em volta, e os patos ainda nadavam no tanque debaixo dos pinheiros.''

Tudo muda, no entanto, quando Nellie (a mais trabalhadora, mulher forte e carpinteira) começa a ser perturbada por uma raposa — ou, uma palavra melhor, mesmerizada. O olhar da raposa penetra sua alma, invade seus sonhos, e ela torna-se idílica, obcecada pelo animal, a prosa aqui, adquire um tom poético, sobrenatural, quase místico, e tenho-me como a melhor parte da novela:

''March olhava tudo isso, via tudo isso, mas na verdade não percebia nada. Ela ouviu Banford conversar com as galinhas lá longe — mas, na verdade, não ouviu. O que estaria ela pensando Ninguém sabe. A consciência de March estava, por assim dizer, em suspenso.

Ela baixou o olhar e, de repente, viu a raposa. O animal a encarava. O focinho estava abaixado, mas os olhos, erguidos. Os olhos da raposa e os da moça se encontraram. A raposa a reconheceu. March ficou sem ação. Ela percebeu que a raposa a reconhecera. O animal olhou March nos olhos, e ela
sentiu que a alma lhe fugia. A raposa a conhecia, e não estava intimidada.''

Esse tom se estende, inclusive durante a chegada inesperada de um soldado de dezoito anos na casa. Curiosamente, vulpino, educado, e confuso. A partir daí, somos levados num mergulho psicológico, de questões de gênero, repressão sexual, ciume, tensão (mental e carnal); e, também, é a partir daqui que Lawrence se despende dando mais desenvolvimento aos personagens. A reta final da novela, no entanto, demasiadamente (e desnecessariamente) acelerada, faz parecer que não, mas os personagens são construídos com vida e sentimentos próprios, ambíguos, intimamente complexos, um ponto que dou para o Lawrence.

No meio dessa ''fábula'' moderna, da materialização da expressão idiomática (the fox in the henhouse, que já dá pistas do desfecho), da imagética, da forma, do estilo, ainda há, além disso, uma história sobre dependência, submissão, ideal de felicidade e sua inalcançabilidade. É trágico, o Lawrence não toma partidos, e não exime ninguém da culpa. Ele se mantém afastado, e faz-nos vislumbrar o abismo, o falso contentamento, o revés que é a felicidade depender de fatores externos, para tristeza dos personagens, e também nossa.

''Se Jill tivesse se casado, seria a mesma coisa. A mulher se esforçando para fazer o homem feliz, esforçando-se em seus próprios limites por fazer o bem-estar de seu mundo. E sempre colhendo fracassos. Pequeninos sucessos úteis relacionados a dinheiro e carreira. Mas justamente no ponto em que o sucesso era mais desejado, no angustiado esforço de fazer algum amado ser humano feliz e perfeito, aí o fracasso era mais catastrófico. Queremos fazer o ser amado feliz, e a felicidade dele parece sempre atingível. Basta fazer isso, isto e aquilo. Fazemos isso, isto e aquilo com toda boa-fé, e, de cada vez, o fracasso parece mais horrível. Podemos nos dilacerar de amor e nos desgastarmos até os ossos, e as coisas vão sempre de mal a pior, de mal a pior na busca da felicidade. O terrível engano da felicidade.''

Justamente por se manter afastado, nunca detalhar além do necessário, nunca sabemos se Nellie e Jill são um casal sáfico, um casal bissexual, ou apenas amigas íntimas que se unem na independência, um dos temas da novela (minha interpretação vai por esse lado). Abrem-se as interpretações, o que é bom, de certa forma; de outra, abre caminhos idealizados exageradamente — mais por culpa dos leitores do que da obra — que na minha humilde concepção, não estão lá. Por exemplo, não entendo as múltiplas resenhas aqui no site que pontuam a história como misógina. É explicito, literal, que o Henry é vil, dotado de sentimentos amorosos, que são ao mesmo tempo honestos e disformes, mas com uma visão terrível, manipulador, possessivo, premeditado, para fins amorosos e materiais, a personificação da raposa fábular que adentra a choupana e devora as galinhas; a maneira com que é narrado apenas demostra a acuidade com que o Lawrence constrói as personagens; e, nem com a invasão final de um narrador onisciente (que por sinal quebra a narrativa e se torna um problema fruto da perda de fôlego da prosa), e o longo monólogo final, onde o narrador, cristalina e transparentemente explora a passos largos a psique dos dois personagens, as pessoas não conseguem entender, ou dissociar o personagem literário do escritor, ou a narração da opinião; chega a ser alarmante e problemático, exemplifica que o analfabetismo literário persiste, e obviamente não só no Brasil, já que todas resenhas que seguem essa linha foram escritas em inglês.

''Quanto mais estendemos a mão para a flor fatal da felicidade, que balança tão azul e linda numa fenda logo adiante, com mais pavor percebemos o perigo do precipício terrível, no qual inevitavelmente cairemos se nos esticarmos um pouco mais. Vamos apanhando uma flor após outra — e nunca apanhamos a flor. A flor mesma — seu cálice é um abismo horrível e sem fundo. Essa é a história da busca da felicidade, seja a nossa, seja a de outro por nós buscada. Ela termina, como sempre, na sensação apavorante daquele nada no qual inevitavelmente cairemos se nos esticarmos um pouquinho mais.''

Por fim, algumas notas adicionais e aleatórias: foi lido numa sentada, ou melhor, numa deitada; a tradução é de um famoso autor brasileiro, J.J Veiga, que achei bastante boa, como verá pelas quotes, no entanto, lendo as citações em inglês, senti que no idioma original flui muito melhor a aura de ''fábula recontada'', de misticismo, de prosa poética, e, além disso, não é nada complicado de ler, ao menos foi o que me pareceu, para os próximos do autor vou buscar a versão original; a fama de escritor polêmico, da sexualidade exagerada e mão pesada, é pouquíssimo vista aqui, que faz com que provavelmente seja uma boa porta de entrada para o autor, meus problemas com a história foram unicamente estéticos, de construção, e não temáticos, geralmente a crítica que se faz a ele é inversa a minha; inicialmente daria três estrelas, mas escrevendo a resenha, buscando as citações que anotei, lendo-as também no idioma original, e pensando sobre a história, resolvi subir uma estrela, apesar dos problemas, e da minha voz da razão me mandando marcar apenas três; obviamente, eu não entreguei tudo nessa resenha, o motivo da história traduzida se chamar ''Apenas uma Mulher'', por exemplo, você deve ler e descobrir.

É uma leitura válida, tanto pelo fruir literário quanto pela discussão suscitada, interesse-se você pela estética ou pelas questões mais filosóficas, de relação humana.

''Mas o fim do arco-íris é uma fenda sem fundo na qual podemos cair e ficar caindo para sempre, e o horizonte azul é um abismo de nada que pode nos engolir e engolir todos os nossos esforços, e ainda continuar vazio. Nós e nossos esforços. Eis a ilusão da felicidade atingível!'' (less)

site: https://linktr.ee/rolandosmedeiros
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cib3lle 18/07/2021

Eu só terminei de ler esse livro pra poder reclamar com propriedade. Achei a narrativa muito fraca e muitos elementos problemáticos, e mesmo tentando levar em consideração o contexto/época em que a história foi publicada, não consegui encontrar elementos positivos no livro. Ficou pior quando pesquisei sobre o escritor e descobri muita coisa ruim sobre ele.
Não consigo separar a obra do autor.
cib3lle 18/07/2021minha estante
agora que vi que usei "sobre" duas vezes. enfim, sem disposição pra apagar e reescrever o comentário desse livro terrível??




Almerissa 02/01/2021

Contos
Ainda não me acostumei com contos. Alguns parecem os mesmos com outros enquadramentos. Curtos ou longos mas repetem a narrativa de uma cena específica. O primeiro apenas tem um desenvolvimento maior.
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Brina 10/04/2020

Um livro que foi super recomendado, mas que pra mim não despertou nenhuma emoção. De todos os contos apenas um me interessou a leitura.
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Claire Scorzi 01/04/2016

Homens e Mulheres e Raposas
D. H. Lawrence escreveu essa novela-título por volta da época da Primeira Guerra (1914-1918). O contexto refere-se a um jovem soldado que, de licença do front, volta para visitar um velho parente e descobre que ele faleceu, e que agora, na antiga fazenda de sua juventude, moram duas mulheres, que se dedicam à vida de fazendeiras com pouco sucesso.
A arte de Lawrence está logo ali, na atmosfera de tensão que consegue estabelecer entre essas três pessoas, no uso simbólico (como fizera em "O Pavão Branco") da figura da raposa, animal que tem assaltado o galinheiro sistematicamente sem que as moças consigam impedir os estragos; no curioso "encontro" entre a raposa e uma delas, Nellie March - mescla de revelação, tensão, magia, enfim, simbolismo; na inicial cordialidade de Jill Banford e Henry, o jovem soldado, até que a atração entre ele e March destrua essa boa vontade; no uso insistente dos sobrenomes das moças muito mais do que nos seus nomes, especialmente March, uma figura feminina sempre vestida como um homem; e muito mais.
A chamar a atenção está o embate psicológico e emocional, nunca exatamente físico, entre homens e mulheres, uma constante de Lawrence. Como se quisesse dizer que a paixão, para funcionar, exige abdicação da própria individualidade, e de como o ser humano resiste a isso.
Ou a abdicação, como aparece aqui, é exigida por um dos dois, sem, contudo, ser necessária? Sendo apenas o egocentrismo de um que deseja esse abandono por parte do outro?
E enfim - o que é a Raposa? Ou quem é a Raposa?
A pensar. E reler. E pensar.
Emanuell K. 03/04/2016minha estante
Gostaria de saber o que você acha das outras obras de D. H. Lawrence, seus romances principalmente? Alguns dos pontos que consegui pescar das obras desse autor me deixam ensimesmado com aspectos da condição e da relação que este constrói com o mundo, em especial com a natureza. Esses dias li uma obra dele que versava sobre a literatura norte-americana, em fato ele discutia um punhado de autores. Desse livro pude perceber que ele era um pouco chatinho. Emfim, são parcas impressões. ^^


Claire Scorzi 03/04/2016minha estante
Acho Lawrence um escritor com tendências ao panteísmo, mas também ao animismo (enfim, acho que nunca achou sua praia, rs) e um grande escritor; prosa poética, simbolista (como aqui em Apenas uma Mulher). Enfim: na minha opinião, Lawrence era espiritual e emocionalmente confuso, apesar de muito talentoso, e crítico feroz de sua época e sociedade. Outra coisa: você deve tê-lo achado chatinho porque, infelizmente, ele se levava a sério demais... rs


Claire Scorzi 03/04/2016minha estante
Ah, os romances! Eu gosto muito de Lady Chatterley - meu favorito - e de Mulheres Apaixonadas, O Pavão Branco... um pouco menos de Filhos e Amantes e O arco-íris, porque achei que se estendem sem tanta necessidade. Os outros eu li muito jovem e teria de reler.


Emanuell K. 03/04/2016minha estante
Agradeço pelos comentários! É sempre bom fazer esse intercâmbio de impressões que temos de autores bons, mestre na escrita e na capacidade de mexer com o leitor. Bom fim de semana!




Ronnie K. 15/09/2009

Tem que ter paciência
Ruim não é. É bem escrito, fluente. O probema é a absurda falta de verossimilhança psicológica e a completa falta de gradação de um estado de espírito para outro completamente diferente ou de uma ação importante para outra. Assim não dá. Soa amadorístico demais. A julgar por essa, as "novelitas" não eram mesmo a praia do famoso escritor inglês.
Isabela 12/06/2014minha estante
Uma história curta porém com detalhes sutis onde Lawrence conseguiu tratar temas como o amor (inconsciente) entre duas mulheres, independência feminina e a ilusão da busca de um padrão de felicidade.
Quanto às personagens, tem momentos que as ama, odeia ou não as entende, mas durante a leitura é tão fácil sentir-se tão íntimo delas que dá vontade de expressar qualquer tipo de sentimento: vontade de xingar, chorar e se fosse uma amiga minha daria até conselho.
Henry raposa astuta e maliciosa, sua cortesia e dissimulação fazem-me odiá-lo!
Banford foi a personagem cujos sentimentos foram mais expostos, além dos defeitos como egoísmo, manipulação e ai! como ela é imperativa... mas como poderia ela expressar ou convencer March a não deixa-la?
Tem horas que a indiferença quase que infantil de March sobre os acontecimentos confunde tudo, mas acho que ela não sabia mesmo o que queria, ela simplesmente deixava-se levar em seus pensamentos soltos e que o resto se resolvesse por si mesmo, oras!
Enfim, recomendo pelo turbilhão de questionamentos e sensações que a história passa.




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