A chave de Sarah

A chave de Sarah Tatiana de Rosnay




Resenhas - A Chave de Sarah


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claudioschamis 05/02/2009

O livro é simplesmente maravilhoso. No começo do livro intercala-se capítulos com o passado e presente, muito bem amarrados. Uma história de descobertas, lembranças, justiça, perdas, sobrevivência e muita dor. Aqui conhecemos a saga de Sarah, uma vítima e ao mesmo tempo sobrevivente de um episódio acontecido há 65 anos em Paris, em que judeus foram confinados no Véldrome d`Hiver ( Velódromo de Inverno) pela polícia francesa na época do holocausto e depois enviados aos campos de concentração de Auschwitz.

Holocausto esse que não deve ser esquecido jamais. Diz uma frase em hebraico: Zakhor, Al Tichkah. Lembre-se. Nunca esqueça. Que ela sirva de recado para aqueles que acham que o holocausto não existiu. Existiu sim. Para aqueles que acham que existem outros holocaustos não falados na história. Que já se falou muito no holocausto sofrido pelos judeus, e que não se deve alimentar mais isso.

O que mais me choca é que depois de ter lançado um concurso literário na minha comunidade no Orkut, a Viciados em Livros, fui obrigado a ler um comentário de um membro da comunidade que disse: " Mataram pouco mais de 12.000.000 de NEGROS africanos só na época em que a escravidão durou no velho mundo e no novo mundo tb. E ISSO NÃO É NOTÍCIA. Agora, os famosos e supostos 6.000.000 de judeus, esses sim...a mídia sionista faz questão de enfatizar e propagar como se esse povo fosse mais importante que qualquer outro na face da Terra.".

Então para essas pessoas que (ainda) pensam assim em pleno século 21, esse livro pode talvez, amolecer um pouco essa idéia errada que certas pessoas tem sobre um momento da história da humanidade que é inesquecível e que deve ser lembrado sim. E se ainda assim ainda acharem que nada passou de uma fantasia, talvez o caso seja melhor dar como perdido. Cada livro que conta um pouco dessa terrível passagem, é uma forma de dizer ao mundo o que aconteceu, o que é inegável, o que não é para ser esquecido.

Tanto é verdade que em novembro de 2005, a Assembléia Geral das Nações Unidas através de uma Resolução instituiu o dia 27 de janeiro como o “Dia Internacional de Recordação das Vítimas do Holocausto”. Esta data é uma homenagem simbólica aos seis milhões de judeus e às outras tantas vítimas do extermínio nazista. A resolução foi co-patrocinada por outros 104 países e aprovada por consenso (sem necessidade de votação), incluindo o Brasil. O texto rejeita qualquer questionamento de que o Holocausto foi um evento histórico, enfatiza o dever dos Estados-membros de educar futuras gerações sobre os horrores do genocídio e condena todas as manifestações de intolerância ou violência baseadas em origem étnica ou crença religiosa.

Mas em Israel esse dia foi instituído em 1951, onde é tocada uma sirene no país inteiro e todos param por 2 minutos. Até motoristas saem de seus carros em respeito. É uma imagem impressionante, e emocionante, e eu vivi isso na época em que morei em Israel. Enfim, fica aqui o recado para essas pessoas "desavisadas" ou que não querem aceitar um fato.

Um bom conselho às vezes pode vir "di grátis". Leiam esse livro.
Bia Machado 20/11/2011minha estante
Estava em dúvida se lia o livro ou não. Agora decidi que vou dar um jeito de ler, o mais rápido possível! =)


Tahi MMacedo 19/01/2012minha estante
O livro é simplesmente maravilhoso, não conseguia parar de ler.
É uma lição de vida esse livro, e nos faz valorizar o atual período que vivemos e jamais esquecermos o que aconteceu no passado.

ps: O filme também é muito bom!


Jóice 02/05/2014minha estante
Foi só nesses últimos dias descobri o livro. Com certeza acrescentou algo em mim. Digo ?descobri? pois eu não tinha nem a mais remota ideia de sua existência... quanto tempo perdi em não tê-lo lido antes...
Confesso que fui arrebatada pelas histórias do livro. Em alguns momentos nutri uma certa esperança (otimista que sou), mas quase todo o tempo, os sentimentos que tive foram de perplexidade, agonia, tristeza... sentimentos tão intensos que pareciam capazes de esmagar-me o peito. Dilacerá-lo.
Enfim, acho que ?A Chave de Sarah? apregoa enfaticamente a grande necessidade que temos de não nos esquecermos das atrocidades que o ódio em ação é capaz de fazer...

?Zakhor. Al Tichkah. Lembre-se. Nunca esqueça.?


Lari 23/12/2014minha estante
Comprei o livro sem querer numa promoção da submarino e amei! Vale super a pena ler! ?




spoiler visualizar
Fernanda :) 01/08/2010minha estante
Realmente, o que peca é a parte da Julia, que infelizmente é quase metade do livro. Ela agiu de maneira egoista e só depois que encontrou o que queria foi se perguntar o porquê da procura. Uma pena, pois apesar do tema batido, achei a parte da Sarah muito bem escrita.


Geovanna Ferreira 09/05/2013minha estante
Spoiler na resenha! :c


Gabriella169 09/05/2013minha estante
Desculpa Geovanna, faz muito tempo que postei essa resenha e na época não tinha a opção de "spoiler" rs.. Vou editar


Geovanna Ferreira 10/05/2013minha estante
Concordo com você! Acho que a história de Sarah tinha muito potencial, fiquei animada, mas depois da metade do livro fica monótono, chato, falam vagamente da personagem. A própria Júlia nota a falta de nexo! :c




Fernanda :) 31/07/2010

As duas narrativas intercaladas nessa obra são bem diferentes, a de Julia e a de Sarah, o que me deixou dividida. A história da narradora Julia mostra vários conflitos pessoais comuns enfrentados por uma mulher moderna, nada atraente, diria que até entediante, que estaria mais pra chick-lit se não fosse a conecção com a história da Sarah e do Vel' d'Hiv. Já a narrativa da história da menina é diferente, dolorosa e comovente. Uma criança atormentada pela tragédia de uma guerra, que deixa cicatrizes que nem sempre são curadas pelo tempo ou pela distância, e fantasmas que vão vagar pelos lugares acometidos pelos horrores do Holocausto. A idéia do livro é bem interessante, mas na minha opinião a autora não conseguiu construir uma combinação atraente entre as personagens passado x presente. A história da Sarah se destaca de uma maneira que a de Julia fica apagada.
Nadz 29/10/2011minha estante
Concordo. Achei até que a história de Julia apenas existiu para dar um rumo ao futuro de Sarah e o que descobririamos sobre ele. Para falar a verdade, eu nem recordava do nome da personagem Julia, até reler as resenhas... mas lembrava dos outros personagens muito bem. aqueles que viveram e conviveram com Sarah...


Geovanna Ferreira 10/05/2013minha estante
O livro me emocionou mas eu amaria a história se a autora desenvolvesse mais a parte de Sarah, contasse a vida dela depois da infância, ao invés de coloca-la no final das contas como história secundária!




Márcia Naur 29/12/2011

"Simplismente divino, terminei com lágrimas nos olhos nunca um livro mexeu tanto comigo como este. Agradeço a minha querida amiga Márcia Almeida que me presenteou com esta jóia rara. A estória é muito comovente, você consegue sentir a dor, a paixão, a cumplicidade entre as personagens que se fundem em uma explosão de revelações atordoantes, inquietantes, pois muitos preferem viver na ignorância para não sentir e a Tatiana nos tira deste topor e nos faz reagir. Estou realizada neste fim de ano, fechá-lo com esta obra incrível e avassaladora."
Márcia Almeida 29/12/2011minha estante
Má, vc não imagina como fiquei feliz em saber que já leu o livro, e que gostou muito...que bacana! Fiquei tão indecisa qual livro escolher de presente, que bom que acertei.....bjs!!!


Márcia Naur 29/12/2011minha estante
Má, você nem imagina o bem que fez este livro. Mil vezes obrigada.




DIRCE 10/04/2016

Errou a mão
Em A chave de Sarah, publicado originalmente em 2006, a escritora - Tatiana de Rosnay, tem como objetivo não deixar cair no esquecimento o vergonhoso episódio ocorrido na II Grande Guerra: o colaboracionismo da polícia francesa com o governo nazista de Hitler, e claro que, entre outros, o alvo foram os judeus e nem preciso falar sobre os seus destinos.
No livro Uma real leitora há uma frase que já virou clichê: (...) como um livro leva ao outro(...) e, "A chave de Sarah" , me levou até Dora Bruder de Patrick Modiano, publicado originalmente em 1997, que também aborda esse vergonhoso e inglório passado francês, e a comparação foi desastrosa.
Houve pontos em comum nas duas obras. É inevitável, ao se falar nos horrores do Holocausto, falar na Estrela amarela, em ambas as obras ela é citada, porém Modiano dela se utiliza enfatizando a distinção judaica com brilhantismo e talento impares. Outro ponto em comum nas duas obras é a constatação que em meio às barbáries nos tempos de guerra existem pessoas que se deixam levar pelo coração sem se importarem com suas vidas. Em "Dora Bruder": as "amigas dos judeus" - uma dezena de francesas "arianas" que ostentaram a estrela amarela de modo insolente, e no " A chave de Sarah": o casal Jules e Genivièri.
Embora a escrita Tatiana de Rosnay esteja muito aquém da de Modiano, ela, ao retratar o drama de Sarah, uma menina de 10 anos, que, além de vivenciar e presenciar a condição subumana nos campos de concentração, se vê tomada pelo desespero diante da sua impossibilidade de libertar seu irmão, ou mesmo, de entregar a chave à alguém que poderia libertá-lo, conseguiu me comover a ponto de me deixar com os olhos marejados. Entretanto, quando o passado se cruza com a família Tézac, ocasião em que também é mostrado o a relação familiar e o cotidiano da jornalista Júlia Jarmond, o livro se assemelha aos livros de Nicolas Sparks , do quais eu li tão somente Noites de Tormentas, porém, assisti à alguns filmes baseados em seus livros, e os achei típicos de uma sessão da tarde.
Acima , falei em estrela , e por falar em estrela, mesmo reconhecendo o mérito da Tatiana de Rosnay de aguçar minha curiosidade e de me emocionar com o drama de Sarah, eu atribuo a obra tão somente 2 estrelas, pois, na minha opinião, ela foi infeliz ao criar family's Tézac - errou a mão.
Jeanne 18/04/2018minha estante
Dirce, estou apenas no início da leitura, mas concordo com você. Nada a ver essa família Tézac. Dá até vontade de abandonar a leitura.




Thaty 14/07/2013

Assustador, Forte, Triste, Suspense...
Durante a batida policial realizada pelos franceses contra os judeus Sarah trancou seu pequeno irmão no armário na intenção de protege-lo dos policiais, porém, ela e os pais não puderam voltar pra casa na mesma tarde como a menina imaginou, agora ela tem que lutar contra o tempo, os policiais e os maus tratos para poder resgatar seu irmãozinho.

A história é narrada parte pela jornalista Julia que esta fazendo uma matéria sobre os 60 anos do terrível evento, e parte narrada por Sarah e seu relato de como tudo ocorreu.
A cada página você vai entendendo um pouquinho mais sobre o que aconteceu e se angustia junto a menina por não saber como está o seu irmão.
Impossível não se comover com essa história, promete surpreender e até quem sabe leva-lo as lagrimas. Recomendo.
Pati 22/07/2013minha estante
Achei o final tão emocionante! A filha dela e a emoção do encontro com [spoiler] kkkkk não vou comentar mas achei tocante.




Mari 03/01/2021

2a guerra como pano de fundo
O livro conta 2 estórias que se entrelaçam: a de uma menina judia e sua familia em um momento da 2a guerra e a de uma jornalista americana nos dias atuais.
A leitura é dinâmica pois a autora faz 1 capítulo pra cada estória, um na sequência do outro. Não consegui parar de ler.
Na estória tem um pouco de tudo: sofrimento da 2a guerra, dramas familiares, questões sobre casamento e filhos.
Adorei e recomendo!
Maria.Lucia 03/01/2021minha estante
História forte, difícil pensar quantas vidas foram perdidas por guerras( como todas, estúpidas)




Pamela 31/10/2013

Impressionante
Adoro livros dessa época quando contadas por crianças. A visão de uma criança é muito mais detalhista e pura do que de um adulto. Fiquei apaixonada pela Sarah, por tudo de tão difícil que passou e ainda consegue se preocupar com o seu irmão e fazer de tudo para salvá-lo. Para quem gosta de livro como esse, vale a pena ler: O menino do pijama listrado e o diário de helga. Que são parecidos porém cada um com a sua essência.
Silvia 27/07/2014minha estante
Tenho este livro, ainda não li...




Douglas P Da Silva 07/06/2012

Um dos melhores livros dos últimos tempos.
O livro é fantástico. A história tem seu primeiro enfoque na Paris de 1942 invadida por nazistas. É o começo da perseguição aos povos alvo do nazismo em uma Paris desatenta para a amplitude dos fatos e suas conseqüências. Os dois personagens centrais do livro são a garota Sarah arrancada de sua casa com a família e jogada junto com mais de 10 mil judeus em um estádio. E Julia Jarmond que, em 2002, durante a fase de ruína de seu casamento, muda-se para um apartamento de família que guarda muitos segredos. A Chave de Sarah é como uma bebida amarga, você não pode deixar de engolir aos grandes goles por preferir não sentir o amargor; mas bebe, por querer muito vivenciar a sensação. Deste livro.
PS: Independente da religião, raça, problema de saúde, homossexualismo ou o que seja o Holocausto deve ser lembrado sempre, para que nós vejamos o que pode acontecer quando o ser humano se distancia de sua Humanidade.

Douglas P Da Silva 07/06/2012minha estante
?Michael
Os anos se passaram e eu ainda tenho a chave.
A chave do nosso esconderijo secreto.
Está vendo? Eu a guardei, dia após dia, tocando-a,
Lembrando-me de você.
Jamais me separei dela desde o dia 16 de julho de 1942.
Ninguém aqui sabe. Ninguém aqui sabe sobre a chave, sobre você.
Sobre você no armário.
Sobre papai e mamãe.
Sobre o campo.
Sobre o verão de 1942.
Sobre ?quem eu realmente sou.?






Isabella 11/09/2011

Como começar...
Triste, emocionante, muito bem escrito e narrado!!!!

É engraçado como ainda me surpreendo em saber fatos históricos e chocantes sobre o Holocausto... como é interessante perceber o que as pessoas querem esconder por vergonha/ receio/ comodidade/ negligência/ ignorância de fatos tão brutais que ocorreram naquela época!!!

Este livro, relata mais uma atrocidade da Segunda Guerra. Quando em 16 de julho de 1942, a Polícia Francesa prendeu judeus franceses... crianças entre 2 e 12 anos com suas famílias e as entregaram para os Nazistas exterminarem... Crianças em campos de concentração!!! E como Sarah consegui sobreviver...
Silvia 01/08/2012minha estante
Me interessei por este livro, quanto brutalidade o homem realiza em nome do que acredita, realmente um absurdo :(




Leilinha Diniz 20/03/2009

Lindo! Tocante!
Acabo de terminar este livro e posso dizer que amei!
Sabe aqueles livros que não conseguimos largar???
Pois "A chave de Sarah", sem duvida é um deles. A escritora fez uso do artificio de contar duas histórias paralelamente, intercanlando-as entre os capitulos. A história é envolvente e interessante.
Totalmente recomendado! =)
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kellen.ssb 12/02/2010

A garotinha Sarah! Sensacional!
Esse livro conta duas estórias paralelas ocorridas em datas diferentes (momentos históricos diferentes). No início me dava vontade de pular a segunda estória e só ler a primeira estória. Não porque a segunda estória fosse ruim, mas porque a primeira estória era extremamente boa... cativante... triste... eu simplesmente amei a menina Sarah. Emocionante a estória! O que é triste é saber que o acontecimento relatado no livro ocorrido em Vélodrome d’Hiver realmente aconteceu... e não foi a muito tempo atrás... triste!!
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Romi 18/06/2009

A história prende o leitor que se vê cada vez mais ávido de saber o final da trama.Muito bom!
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Teresa 30/01/2010


Uma jornalista americana pesquisa a tristemente famosa prisão dos judeus parisienses e descobre segredos de sua própria família, durante a guerra, neste romance que liga a Paris de hoje com a Paris da França ocupada.



Sarah, uma menina de 10 anos, é presa com sua família pela polícia francesa nas imediações do Velódromo d'Hiver, mas antes ela esconde seu irmãozinho Michel num armário no apartamento da família, achando que voltará em algumas horas.



No 60º aniversário da concentração do Velódromo d'Hiver (2002), Júlia (a jornalista) tem que escrever uma matéria sobre aquele lamentável dia. Em sua investigação, ela dá de cara com segredos de sua própria família, guardados há muito tempo, e que a ligam a Sarah; assim, ela resolve refazer o caminho da menina, desde a prisão em Paris até o campo de concentração e daí para frente no pós-guerra. Na medida em que se aprofunda no passado de Sarah, começa a questionar seu próprio lugar na França e a reavaliar seu casamento e sua vida.



Neste livro fica a pergunta: Por que o silêncio sobre o tema "colaboracionismo"?

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Cissa 21/04/2010

Uma história que nos faz conhecer como é ser uma menina judia e viver numa França ocupada pelos alemães. Como é ser portadora de uma chave que dá a ela uma responsabilidade muito maior do que sua idade poderia ter e principalmente como conviver com os resultados dos acontecimentos que escapam de seu domínio. O livro nos conta tudo isso e nos mostra como uma francesa se interessa por essa menina e sua história a ponto de escrever pendindo perdão a todo povo judeu pela omissão do povo francês ao que acontecia naqueles dias negros de guerra. Imperdível!
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