A chave de Sarah

A chave de Sarah Tatiana de Rosnay




Resenhas - A Chave de Sarah


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Danni 26/09/2012

Zakhor.Al Tichkah (Lembre-se.Nunca esqueça)
A Chave de Sarah foi um surpresa pra mim, assim como todos os livros que trata sobre a 2° Guerra Mundial.
Não sou fã desses livros, mas a cada livro que leio me apaixono.
E esse não foi diferente.

A Chave de Sarah conta sobre a batida policial francesa de 1942, onde vários judeus, entre eles muitas, e muitas crianças foram presos.Mas conhecido como Vel'd'Hiv.
O livro em si é triste, a estória de Sarah é triste.
Mas como o livro é contado pela jornalista Julia, quebra um pouco a tristeza, se misturando com emoção.

Dramático, cativante e reflexivo, livro super recomendado!!
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Ruth106 21/11/2010

É uma estória triste, que aconteceu durante a 2ª guerra. Poderia ser real, daí não possuir um clímax, um "q" inusitado como os romances, suspenses que se lêem. Mesmo assim, é impossível não amar a menina com a estrela amarela, não viver com ela todos os momentos, ver através de seus olhos, sentir seu repúdio e amor, chorar suas lágrimas e ver suas lembranças. Foi bem elaborado, colocar o sentimento de Júlia e sua obsessão pela história da menina, o segredo de família, a força de um nome, a linda e inteligente Zöe (minha segunda personagem favorita xD). É um romance que nós faz refletir. "Zakhor. Al Tichkah"
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Cris 03/04/2021

"Fugir era a unica maneira de ter algum tipo de controle sobre sua vida, sobre essa nova vida que ela nao compreendia"
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Priscila (@priafonsinha) 01/02/2017

Livro que emociona...
A Chave de Sarah nos mostra, de fundo, o comportamento do governo francês no decorrer da 2 guerra e no Holocausto. Misturando fatos reais com ficção, descreve a batida dos polícias no dia 16 de julho de 1942, que levou mais de 8000 judeus franceses para o Vélodrone d'Hiver e de lá para os campos de concentração na Polônia. Em capítulos intercalados conta a história da menina judia Sarah, que trancou seu irmãozinho no armário de sua casa para escondê-lo dos nazistas, e da jornalista Julia, já nos tempos atuais, que volta ao passado para tentar desvendar o que aconteceu com essa família judia.
Um livro triste que nos faz sentir parte da história e dos sentimentos de Sarah e o tão duro que é viver após uma tragédia.
Só o final decepcionou por ser um tanto quanto previsível. Mas a história de Sarah emociona e com certeza marca a cada um que a lê.
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Tati 01/06/2023

Zakhor, Al Tichkah (Lembre-se. Nunca esqueça)
Livro simplesmente sensacional!
Paris, 16 de julho de 1942 - Os nazistas controlam o país. A pequena Sarah e sua família, juntamente com aproximadamente 13 mil judeus, principalmente crianças, são presos num único dia e colocados no Vélodrome d'Hiver.
Paris, maio de 2002 - a jornalista Julia Jarmond escreve um artigo sobre os 60 anos do episódio conhecido como "a concentração do Vel' d'Hiv ".
É a partir daí que passado e presente se misturam, nos mostrando fatos que mancham o passado da história francesa e sua participação na segunda guerra.
Só uma recomendação: LEIAM!
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Fran Z. 06/02/2021

RESENHA A CHAVE DE SARAH
França 1942, Sarah é uma garotinha doce e curiosa, porém sua infância é interrompida quando é levada para o o maior aprisionamento em massa de judeus na França, o Vel'd'Hiver.
França 2002, Julia é uma jornalista americana que a vinte anos mora em Paris, responsável pela reportagem dos 60 anos do episódio de Vel'd'Hiver.
De início, Sarah acreditava que voltaria para casa com os pais e encontraria o que havia deixado no armário. Julia acreditava que seria apenas mais uma reportagem. Mas após 60 anos do infeliz ocorrido, a vida das duas são entrelaçadas de forma indireta, porém carregadas de medos e incertezas.

💭Ao decorrer do livro, os capítulos são alternados entre Sarah e Julia, cada uma com sua história, porém, no momento em que suas vida são entrelaçadas apenas Julia pode nos contar mais sobre Sarah.

💭 A leitura apesar de trazer um acontecimento histórico suuper pesado, se dá de forma leve e rápida.

💭 Enquanto vai acontecendo a leitura não tem como ficar impassível. Me peguei várias vezes após ler o livro, pensando nas milhares de crianças e mulheres que foram tiradas de sua liberdade e vida.

💭 Tem o filme (mesmo nome) que para quem não curte muito ler esse tipo de livro, pode saber mais da história, maaas acredito que o filme não traz os mínimos detalhes do livro e talvez nem a mesma intensidade que o livro apresenta.

💭Durante o livro, eu ficava torcendo pelo melhor de Sarah e de Julia, infelizmente uma das duas não teve um final tão feliz assim rs.


site: https://www.instagram.com/franzanetta_/
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Kath 30/01/2024

Doloroso. MUITO doloroso.
Em 1942 o mundo da pequena Sarah muda para sempre quando a polícia chega à noite em seu apartamento para levar sua família embora. Com onze anos de idade, ela não entende o que está acontecendo, seus pais não lhe contam nada, embora ela seja esperta o bastante para saber que algo não andava certo nas últimas semanas. Seu irmão de quatro anos, Michael, se recusa a sair. Assim, ela o esconde no armário secreto em seu quarto e tranca a porta, levando a chave consigo, acreditando que logo voltará para casa e libertá-lo-á, ficando tudo bem.

Sua família é levada para o Velodróme D'hiver onde fica confinada em condições desumanas junto de várias outras famílias judias. Sarah presencia todos os tipos de crueldade e desespero enquanto tem um pai preso no desespero e uma mãe apática pela falta de esperança. O tempo todo, ela pensa no irmão preso no armário, enlouquecida com a verdade de que não poderá voltar para ajudá-lo. Pessoas que antes ela conhecia e sorriam para ela, hoje lhe viram as costas e rostos como se ela fosse uma criminosa.

Em um trem de gado, ela é levada para um campo de concentração francês e separada de seus pais. Junto com as outras crianças, algumas morrendo devido as condições de descaso e nenhuma higiene, ela vive os maiores horrores sozinha até conseguir fugir com uma das outras meninas, ajudada por um policial que a conhecia. Elas passam por dificuldades até chegar em uma fazenda, onde são acolhidas por um casal de idosos que as esconde. Mas a outra menina fica doente e é levada de volta ao campo de concentração pela polícia. Por sorte, o casal consegue salvar Sarah que só tem uma coisa em mente: voltar para Paris e resgatar seu irmão.

Em 2005, a jornalista americana radicada na França, Julia Jarmond é encarregada por seu chefe de escrever uma matéria sobre os eventos de 1942 que está próximo de comemorar 60 anos. Primeiro, ela fica chocada por não saber nada sobre a batida policial francesa, depois, torna-se obcecada em conseguir mais informações a respeito e tentar entender por que aquilo não é ensinado nas escolas, porque ela mesma nunca ouviu falar na escola (exemplificando claramente o sistema egocêntrico de ensino americano).

Passando por uma crise no casamento e com uma filha de onze anos, ela está prestes a se mudar para o antigo apartamento da avó do seu marido que foi internada em um asilo por conta da demência. A vida de Julia vira mais pelo avesso quando em suas pesquisas ela esbarra com Sarah, a menina que pode ter sobrevivido ao holocausto e, possivelmente, ter alguma ligação com a família do seu marido.

Investigando mais a respeito do assunto, ela viaja para lugares esquecidos, procura ressuscitar pessoas das quais ninguém quer lembrar enquanto reconstrói a odisseia de Sarah e seus últimos passos rumo a um destino ignorado. Sua pesquisa causa um abalo na família de seu marido e pode mudar para sempre o rumo da sua própria história.

Esse é um daqueles livros que entra na seleta lista de histórias incríveis com adaptações que eu não vou ter coragem de ver.

Dos parcos livros ambientados nesse período negro da história do mundo, esse foi um dos poucos que pode ser equiparado lado a lado com O Pianista, foi difícil de ler e isso é um eufemismo! É aquele tipo de livro cuja história fica na sua cabeça, revira seu estômago e te faz repensar sua fé na humanidade ao mesmo tempo em que a reaviva. A história intercala entre a visão de Sarah dos horríveis momentos da prisão e a trajetória de Julia com seu casamento fracassado e sua pesquisa.

Além de indigesto e cruel, o que me deu mais dificuldade em continuar a história foi a própria Julia. Sério, ela é o arquétipo de personagem que eu mais detesto acompanhar. Sabia que o marido estava traindo, sabia que seu casamento estava acabado, mas ainda insistia em continuar porque não queria aceitar o fato que estava acomodada com aquela vida, independente disso fazer mal a ela ou não.

Por vezes, conversando com minha irmã sobre a história (porque eu precisava mesmo falar com alguém ou não conseguiria terminar de ler), ela me perguntava sempre por que eu continuava lendo aquele tipo de livro. É uma resposta simples: é necessário. A gente não pode, nunca, esquecer esses eventos e todas as pessoas que foram vítimas dos piores e mais indizíveis tipos de crueldade humana. Essas histórias nos fazem refletir sobre a sociedade que construímos hoje, sobre nosso papel nela, sobre nossa humanidade ou a falta dela.

Como vocês sabem, estou lendo a bíblia e, apesar das postagens no blog estarem no começo, já avancei alguns livros. Acompanhando a história do povo escolhido desde o começo, sua gênese, tudo que fizeram e passaram, não conseguia não pensar nisso durante a leitura desse livro, embora a questão aqui siga muito além de somente religião. Mesmo os personagens desse livro sendo fictícios, os fatos aconteceram, pessoas reais viveram esses horrores e pensar nisso, sequer imaginar isso, é suficiente para despertar toda a revolta que possuímos em nós.

Mesmo sendo difícil, tendo que parar para ver algo mais leve, para distrair a cabeça com outra coisa, acho que é sim um livro que todo mundo devia ler, sentir, pensar, falar sobre. Não somos hoje muito diferentes da França de 1942, aquela que fecha os olhos, que escolhe não pensar nisso, não sentir empatia, esquecer, culpar outros. Precisamos desse tipo de história para nos sacudir, nos lembrar o que nos torna humanos, nos fazer lembrar o que realmente importa na vida.

Ficamos tão imersos nos comentários em redes sociais, nas roupas que "precisamos" comprar, no celular novo, na festa que precisa ser gravada. Tudo hoje é voltado para o hibope da nossa vida imaginária. Quando lemos esse tipo de histórias relembramos que um céu azul, um abraço de mãe, o conforto de um irmão, uma história doce e um pouco de água e comida é tudo que precisamos realmente para ser feliz. Dói sim, é horrível de ler, mas continuo pegando esse tipo de livro para me lembrar disso. Me lembrar deles e do que eles passaram pela crueldade de pessoas como eu e você, pela indiferença e o ato de virar o rosto para não ver.

.זכור. אל תשכח
(Zakhor. Al tichkah.)
Lembre-se. Nunca esqueça.
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Márcia Almeida 22/04/2012

Excelente...
Faz tempo que não lia um livro assim...daqueles que não dá vontade de terminar numa sentada.
Um tema triste, porém tratado de forma cuidadosa...
Já li vários livros que possuem a guerra como pano de fundo...pensei, mais um livro de choradeira...mas não é bem isso que senti. Torci, vibrei e me encantei com a história de Sarah e Julia, essas adoráveis personagens que ficarão para sempre comigo.
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I Love It Group 31/08/2016

Resenhado por Anna Elisa
Paris – cidade linda, cidade luz, mas também cenário do holocausto.

Em 1942, policiais batem na porta de uma família judia: pai, mãe e duas crianças nascidas parienses; mas eles não eram os únicos a serem procurados no bairro. Vendo sua mãe assustada e seu pai tentando contornar a situação, a jovem Sarah esconde seu irmãozinho Michel onde chamavam de “lugar secreto”, um armário. Agarrada à chave que protegia seu irmão e prometendo voltar para buscá-lo, Sarah é levada com os pais e quase toda a vizinhança.

Já em 2002, a jornalista americana Julia Jarmond, junto a seu marido francês, Bertrand, e sua filha, Zöe, organizam sua mudança para um apartamento mais tranquilo. Julia tinha um casamento que não ia bem, embora que um bom emprego num jornal que daria a ela a missão de escrever, junto ao seu fotógrado inglês Bamber, a matéria que mudaria o rumo de sua vida.

Nessa história investigativa e repleta de segredos, Tatiana de Rosnay escreveu uma otima investigação sobre um dos acontecimentos mais tristes de Paris: A concentração de cerca de 4 mil criancas judias no Vélodrome d' Hiver (Vel' d'Hiv), que mais tarde, foram enviadas para morrer em Auschwitz. Uma história REAL (com personagens fictícios) e cheia de mistério e novos romances. As vidas de Julia e de Sarah se entrelaçam, se tornando a chave para muitas revelações que mudam não só a vida de Julia, como de toda a família de Bertrand.

site: https://www.iloveitgroup.com/resenhas/a-chave-de-sarah-tatiana-de-rosnay
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Helder 24/02/2012

Uma historia de vergonha.
Livro incrivel. Tatiana de Rosnay baseou-se num fato obscuro da França e criou um romance extremamente triste.
Em 16 de julho de 1942, a propria policia francesa fez uma batida e prendeu todos os judeus de Paris em um estadio. Muitos ali eram franceses de nascimento, principalmente as crianças. Após serem tratados como animais durante dias, a mesma policia francesa os transferiu para campos de concentração muito proximos de Paris. Aqueles que nao conseguiram fugir dali, foram enviados a Auschwitz, de onde não voltaram mais.
Infelizmente, parece que a França apagou este evento. É como se ela nunca tivesse colaborado com o Nazismo.
Porém existem pessoas que não querem esquecer, e assim, Julia acaba sendo envolvida nesta estória. Jornalista americana moradora de Paris, ela recebe como próxima pauta, escrever sobre o evento ocorrido há 60 anos.
Fazendo pesquisas, ela acaba descobrindo uma terrivel ligação deste evento cruel com a familia de seu marido francês. E decide ir até o fim para saber toda a verdade, e se possivel redimir os envolvidos.
O livro começa com duas narrativas. A pequena Sarah em 1942, mostrando toda a crueldade inexplicavel que cai sobre a cabeça de sua familia , e Julia em 2000, encontrando os fatos.
Até que na metade a estória se junta, e é como se fosse um soco na nossa barriga.
Ja li e vi muits coisas sobre nazismo, mas é sempre cruel ler sobre o fundo do poço em que o ser humano chegou.
Leia e se emocione. E nunca esqueça! Para que não se repita.
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Leninha Sempre Romântica 31/03/2012

Se você é fã de livros com o tema sobre a Segunda Guerra Mundial com certeza vai adorar.

Uma narrativa que enfoca os momentos mais sombrios da história da França: o Velódromo D’Hiver, onde mais de 12 mil judeus foram aprisionados, lançados ao desespero do desconhecido e levados à morte nas câmaras de gás.

Por ordem dos alemães os policiais franceses cometeram atos desumanos com uma nação de judeus, transformando a sua existência. Homens, mulheres e crianças em condições sub-humanas arrancados de seus lares e marcados para a morte.
O episódio do colaboracionismo na deportação dos judeus em julho de 1942 foi uma mancha negra na história da França e que a autora retrata de forma primorosa, sem medos ou meias palavras.
Uma narrativa fiel aos fatos, mas que passa uma linda mensagem de esperança e fé na humanidade, mesmo que tardia.

O livro é escrito entre o presente, na presença de Julia, uma mulher em crise pessoal e conjugal, designada a escrever um artigo falando sobre o Vel d'Hiv, que sai em busca de rostos e relatos, desse marco na história da França. Durante a pesquisa realizada, ela vai desvendando um lado da França e de sua família que não conhecia.

Ao mesmo tempo por meio de flashbacks somos apresentados ao passado de Sarah, uma menina que foi arrancada de sua casa com sua família para a morte, mas que na sua inocência infantil de que nada de mal poderia acontecer, já que os policiais que os estavam levando eram franceses, deixou seu irmão, Michel, escondido no armário de casa, à sua espera.

Uma história embasada em fatos reais e que por sua escrita tão clara e sucinta poderíamos pensar que realmente aconteceu. Uma busca incansável pela liberdade e pela verdade.

Sarah e Julia são personagens distintas, com anos de história entre elas, envolvidas na teia do destino e de segredos que precisam ser desvendados.

Se prepare para devorar página após página na busca das respostas que o livro traz, com a dose certa de realidade, uma pitada de doçura e um final digno e coerente.

Apaixonei-me pelo livro a ponto de classificá-lo como um dos melhores que li esse ano, merecendo destaque na minha estante e indicações aos amigos.
Se você tiver a chance de ler não perca tempo, as páginas da história se abrem em “A chave de Sarah”, num relato contundente e tocante.
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Fabíola 25/08/2012

A Chave de Sarah
Eu sou uma pessoa suspeita quando se trata de assuntos sobre a 2ª Guerra Mundial, nazismo, judeus, campos de concentração e etc, já que tenho fascinação sobre o assunto.
Não há outra característica melhor que 'magnífica' para qualificar esta obra.
Retrata uma história incrível, que ocorre em dois períodos distintos.. Um no passado, 2ª guerra mundial, judeus sendo tirados de suas residências e sendo levados ao velódromo de d'hiv, para após, serem levados a campos de concentração. E o outro no futuro. Uma jornalista, que descobre que o apartamento que estava reformando com seu marido, tem uma história escondida. A história de Sarah, que esconde seu irmão em um armário e leva a chave consigo, tentando a todo momento voltar para casa para salvar a vida de seu irmão. É uma história envolvente, você fica mexida com a ela.. será que Sarah vai conseguir mesmo salvar seu irmão? Será que vai chegar a tempo? Você sentia o medo com Sarah, a apreensão, o sofrimento, angústia...
Com certeza, quem passar um tempo lendo essa obra não se arrependerá.
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Tais 10/04/2012

Um livro maravilhoso
Comecei a ler este livro e simplesmente não o consegui largar. Comecei a lê-lo às 22h de domingo e o terminei às 4h da madrugada de segunda-feira. Cada capítulo me fazia querer saber mais e mais.

Bem escrito, em narrativa que vai do passado - iniciando em 16 de Julho de 1942 - ao presente - anos 2000.

Traz dados históricos extremamente interessantes como o triste episódio de 16 de julho de 1942, em que judeus franceses foram encaminhados ao então prédio existente o Vélodrome d'Hiver, passando lá dias, em condições subumanas, episódio este orquestrado pelo Exército Francês - na ocasião o Governo era de Pétain, que havia assinado um armistício com a Alemanha, ou seja, colaborava com o regime nazista.
Ainda nos conta da existência de campos de concentração na própria França, em que crianças separadas brutalmente dos pais e de seuas mães,além de serem elas mesmas maltratadas, eram depois daqueles, enviados ao Campo de Concentração de Auschwitz.

No entanto, os dados históricos apresentados desta forma descritiva, fria, não são o mesmo do que lê-los em um livro com uma narrativa tão interessante e envolvente.

Além disso,como se trata de um livro de ficção, a história se faz presente apenas para justificar a trama, as história de uma criança - Sarah e a outra de uma mulher, jornalista, Júlia, que acabam se cruzando de uma forma inesperada e emocionante.

Cada vez que leio algum livro sobre o Shoah ou sobre a segunda guerra mundial fico com muito mais vontade de ler mais sobre o assunto, de obter informações e dados históricos. Eles não podem ser esquecidos. Nunca serão.

Ainda tenho uma questão: por que os judeus, sempre eles? Mas afinal, o que este povo fez para, desde sempre (aqui referindo-me à época em que eram escravos no Egito, ou mesmo antes, não sei)ser perseguido, especialmente em épocas de crises? Talvez seja esta a minha motivação, a minha curiosidade. Eu simplesmente não entendo!

Agora, estou louca para assistir ao filme.
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Douglas P Da Silva 07/06/2012

Um dos melhores livros dos últimos tempos.
O livro é fantástico. A história tem seu primeiro enfoque na Paris de 1942 invadida por nazistas. É o começo da perseguição aos povos alvo do nazismo em uma Paris desatenta para a amplitude dos fatos e suas conseqüências. Os dois personagens centrais do livro são a garota Sarah arrancada de sua casa com a família e jogada junto com mais de 10 mil judeus em um estádio. E Julia Jarmond que, em 2002, durante a fase de ruína de seu casamento, muda-se para um apartamento de família que guarda muitos segredos. A Chave de Sarah é como uma bebida amarga, você não pode deixar de engolir aos grandes goles por preferir não sentir o amargor; mas bebe, por querer muito vivenciar a sensação. Deste livro.
PS: Independente da religião, raça, problema de saúde, homossexualismo ou o que seja o Holocausto deve ser lembrado sempre, para que nós vejamos o que pode acontecer quando o ser humano se distancia de sua Humanidade.

Douglas P Da Silva 07/06/2012minha estante
?Michael
Os anos se passaram e eu ainda tenho a chave.
A chave do nosso esconderijo secreto.
Está vendo? Eu a guardei, dia após dia, tocando-a,
Lembrando-me de você.
Jamais me separei dela desde o dia 16 de julho de 1942.
Ninguém aqui sabe. Ninguém aqui sabe sobre a chave, sobre você.
Sobre você no armário.
Sobre papai e mamãe.
Sobre o campo.
Sobre o verão de 1942.
Sobre ?quem eu realmente sou.?






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