Resenhas - NÃO ESPERE PELO EPITÁFIO...

Yohan 18/05/2014

Morte
"Não espere pelo epitáfio!" remete ao fim da humanidade, ou seja, quando passaremos a dormir eternamente. Porém em suas crônicas, Cortella não torna sua narração nem mórbida, nem cansativa; fazendo provocações com nossos pensamentos, permitindo assim a reflexão de seus pensamentos por dias, semanas, meses.
E em todo texto que há morte, haverá amor. Sim, Mario Sergio Cortella nos retrata algumas forma de expressar e descrever como é o amor utilizando de frases e passagens que poetas, e filósofos, um dia já proferiram.

Carina 10/09/2013

Filosofia em pílulas
"Não espere pelo epitáfio" é um livro de textos curtos e simples, como aquelas mensagens de reflexão que recebemos por e-mail, com a diferença de ser mais profundo e recheado de intertextualidades. Não é um livro que se proponha a nenhuma filosofia que não seja a do cotidiano. Voltado a um público mais leigo, o que a obra oferece são alguns questionamentos sobre a vida, a morte, a esperança, a democracia, a beleza, etc.

Cortella é melhor como palestrante, mas seus textos são igualmente agradáveis, ainda que suas palavras sejam menos apaixonantes quando presas ao papel. Entretanto, ainda assim tanto suas lições de vida quanto sua capacidade de selecionar trechos interessantes de outros autores nos cativam. Uma leitura leve, porém provocante.

Keise Berbert 20/07/2013

As provocações do Cortella
Este livro é uma coletânea de pensatas filosóficas do professor e filósofo, Mario Sérgio Cortella. Um livro leve, de fácil leitura, que aborda temas cotidianos e nos remete a fatos da nossa história e da filosofia de uma forma agradável e sutil.

Algumas pensatas chamam atenção, como por exemplo, as que descrevem palavras, dos calendários e suas origens (grega/latina). “A lógica do tubarão”!!! Muito interessante!

Importante perceber que os temas, sejam eles filosóficos ou não, se intercalam e se complementam.

Betinha 26/04/2013

Não espere nada
Sou apaixonada pelos escritos do Cortella. Desde que li "Qual é a tua obra" que tenho acompanhado suas publicações e lido tudo o que desse autor me cai em mãos. Mas esse livro foi uma decepção!

Ao contrário de outras obras, este livro parecia um recorta e cola de autores e citações sem a usual costura fina, delicada, bem-humorada e perspicaz do autor. Alguns capítulos pareciam acabados sem o fechamento da ideia que, em tese, constituiria uma provocação filosófica. Aliás, a provocação filosófica foi rara nessa obra!

Será que o autor perdeu a mão?

Carminha 07/02/2013

Como é que a vida é ...
Não espere pelo Epitáfio

Conheci o autor porque participei de um evento onde ele foi um dos palestrantes(Congresso Conhecer-2006),aqui no RJ. Então comprei o livro que é uma seleção de crônicas e ou , como coloca o autor , são pensatas filosóficas, que foram sendo preparadas durante uma década. Algumas dessas crônicas foram publicadas por ele, (autor), no jornal Folha de São Paulo (entre 1994 e 2004).
No livro Mario Sergio coloca questionamentos comuns à todos nós , como também , faz provocações filosóficas , levando-nos (leitores)à refletir sobre questões que permeiam nossas vidas.Como por exemplo: Cada um deve viver suas próprias experiências , por ser impossível transferir de uns para outros , porque ninguém é dono de verdades absolutas e indiscutíveis e portanto devemos duvidar das generalizações . Viver a vida intensamente e não se arrepender do que não fez.
Trechos que destaco do livro:
"Não é necessário ir até os extremos, mas é essncial não ficar restrito ao confortável e letárgico centro ,muitas vezes o meio pode ficar anódino , inodoro,insípido e incolor. Alguns desses desejos de romper fronteiras mornas , só aparecem nos epitáfios, sempre em forma nostálgica e lamentadora de um "eu devia ter"...
(página 16)
"...É preciso ir colocando incômodos pontos de interrogação ao final de muitas máximas. De fato , quem espera sempre alcança...Vaso ruim nunca quebra...Quem parte e reparte fica com a melhor parte...etc. Duvidemos um pouco".
(página 22)

Epitáfio-Substantivo masculino.inscrição tumular

mumuriarte 13/03/2012

Leitura fácil e delicosa
O livro, como diz no prefácio, é uma coletânea de crônicas do autor, publicadas entre 94 e 2004 na Folha de São Paulo. Falam de coisas do dia a dia. Fala das humanidades, no sentido das nossas peripécias na convivência em sociedade. É um livro para a vida moderna, pois as crônicas tem o tamanho ideal para que sua leitura caiba nos curtos intervalos diários de sossego. Leia e aprove.

André Goeldner 07/02/2012

Conheci o autor pelas palestras dele disponíveis no Youtube. Comprei duas obras com grande expectativa, mas parece, pelo menos lendo apenas o primeiro livro, que ele fala melhor do que escreve. Ainda assim vale a leitura.

Danilothe36 12/08/2010

As provocações filosóficas propostas por Cortella tem o incrível poder de me atrair e me deixar pensando nelas por horas, dias, semanas, meses e até anos a respeito. Traduz muito bem algumas inquietudes em analogias incrivelmente compreensíveis. Para mim, é sedutor alguém que trata da filosofia de forma acessível e sem maiores rebuscamentos, sejam eles necessários ou não.