To Kill a Mockingbird

To Kill a Mockingbird Harper Lee




Resenhas - To Kill a Mockingbird


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melanieteles 28/08/2023

Um dos livros mais lindos que eu já li e definitivamente um dos meus favoritos. Não me prendeu muito no início e o fim deixa um pouco a desejar, mas a história em si é excepcional. Como operadora do direito, a história pra mim se torna ainda mais significativa. 5/5, sem dúvidas.
Lobita_______ 28/08/2023minha estante
Estou querendo ler esse em inglês também, achou o vocabulário muito complicado?


melanieteles 07/01/2024minha estante
só vi agora seu comentário, desculpa ? não tanto o vocabulário, mas a escrita em si é meio difícil, leva um tempo até acostumar, e eles usam vários termos mais antigos que pra nós não faz tanto sentido




g4b5 18/02/2022

eu tinha muito medo de ler esse livro e nao ser tudo o que sempre dizem ser, e sinceramente, nao sei dizer se é mesmo tudo isso, mas que é bom, é.
gostei bastante da escrita e da linguagem, a historia é bem construida (apesar de algumas vezes ficar me perguntando sobre quando iria começar o "plot" da historia. enquanto lia, senti que poderia ler mais 300 narradas por Jean Louise e sua infancia em Maycomb. ver como ela e seu irmao foram criados de uma forma tao diferente de outras crianças e a diferença e atitudes de seu pai e o que sofrem com isso, é até incrivel no contexto do livro.
apesar de ser quase cliche dizer isso, acho que ainda é certo falar sobre o quanto a historia e as atitudes dos personagens, suas opinioes e as consequencias que sofrem são ainda muito atuais.
enfim, gostei bastante do livro e da mensagem/lição que a historia passa, porém ainda nao entendi o que é essa coisa do "kill a mocking bird" lkkkkkkkkkkk
Isabel.Hygino 08/11/2022minha estante
É imperdoável matar um mockingbird porque ele não faz mal a ninguém, apenas canta. No livro, ela faz uma relação entre o pássaro e o acusado, que era inocente e, portanto, seria pecado matá-lo.


g4b5 09/11/2022minha estante
aahhh faz sentido, eu não tinha pensado nisso, não tinha entendido ainda a questão do mockingbird. muito obg!!!




Gustavo 17/08/2014

Você nunca realmente compreende uma pessoa até considerar as coisas pelo seu ponto de vista, até vestir sua pele e andar por aí com ela
Nunca gostei de histórias superficiais. Histórias que você Lê só para passar o tempo. Gosto daquelas que tem mais de uma camada, que quanto mais você pensa, mais descobre significados. Sempre que termino um livro, pergunto a mim mesmo Que mensagem o autor quis passar com essa história?, e grande parte da minha opinião sobre a obra dependerá da resposta. Com o livro que eu venho falar hoje, praticamente me perguntei Que mensagem a autora NÃO quis passar com essa história?.

O Sol é para Todos foi o único livro escrito por Harper Lee, e eu até entendo o motivo: Ela dificilmente conseguiria superá-lo. Foi publicado em 1960 nos EUA e foi um best-seller instantâneo, lotado de referências autobiográficas. Curiosamente, o melhor amigo da autora era ninguém menos que Truman Capote, famoso por introduzir o jornalismo na literatura, autor de À Sangue Frio e Bonequinha de Luxo, e acabou que o filho único de Lee fez mais sucesso do que toda a obra de Capote, tornando-se um dos maiores clássicos da literatura norte-americana moderna.

Antes de falar sobre sua história, preciso comentar que hoje em dia o livro está mais do que esgotado no Brasil. Você o encontrará em sebos por preços salgados por tratar-se de um livro raro. Porém, nos EUA, o livro é como se fosse o nosso Dom Casmurro: leitura obrigatória nas escolas e conhecido por todos. Por isso, como pode se notar pelas fotos, o jeito foi lê-lo em inglês, que traz o genial título To Kill a Mockingbird, mas falarei sobre seu significado daqui a pouco.

O Livro é dividido em duas partes e contado por Jean Louise Finch, menina de 6 anos órfã de mãe e que age muito mais como um menino, e conhecida como Scout. É todo narrado por ela, o que dá um toque especial e inocente à trama que sob outro ponto de vista poderia ser perturbadora. Ela vive em Maycomb, Alabama, na década de 1930 no sul dos EUA, um dos lugares, na época, mais racistas do mundo. Em sua primeira parte somos apresentados à vida da cidade, ao jeito de sua população, aos mitos e lendas e a maior delas é sobre o vizinho de Scout, popularmente conhecido como Boo Radley, e considerado por todos como um louco que nunca sai de casa de dia desde um incidente de violência ocorrido entre ele e seu pai.

Acompanhamos Scout, seu irmão Jem, de 13 anos, e seu temporário vizinho Dill (livremente baseado em Capote), que só vem visita-los no verão, em suas aventuras, desafiando-se sobre quem consegue chegar mais perto da casa dos Radley, e coisas assim. Até que em um dia, quando o trio tenta dar uma espiada na casa, o pai de Boo dá um tiro pela janela achando tratar-se de um ladrão, e Jem, fugindo, acaba prendendo seu macacão em uma cerca e resolve deixa-lo lá. Depois de um tempo, quando volta para resgatá-lo, ele está dobrado e limpo, como se alguém estivesse à espera de seu dono. À partir daí as crianças começam a notar a aparição de pequenos presentes que são colocados dentro de um buraco de uma árvore que fica na frente da casa dos Radley, e divertem-se divagando sobre a possibilidade de ser Boo quem os está colocando ali.

Porém, tudo isso é interrompido quando um crime choca a cidade: Um negro chamado Tom Robinson é acusado de estuprar uma branca, Mayella Ewell. E antes de você me perguntar como isso afetaria a vida tranquila e inocente de Scout eu já te respondo: Seu pai é um advogado chamado Atticus Finch que é conhecido e adorado por toda a cidade, e ele é quem irá defender Robinson no tribunal. À partir daí a vida da família Finch é abalada por muitas críticas vindas dos moradores de Maycomb, sendo alvos de preconceito quase tanto quanto os próprios negros. Lembrando que Scout tem apenas 6 anos, acompanhamos sua descoberta sobre a podridão humana. Sobre o quanto as pessoas podem ser cegas e imbecis em se tratando propriamente de outras pessoas, e isso por um simples senso-comum que elas têm de que o mundo é dividido entre os sujeitos bons e os ruins: os bons são os brancos e os ruins são os negros. Scout não compreende como isso pode acontecer, pois uma de suas principais figuras maternas é Calpurnia, sua empregada, uma negra da qual ama desde que era um bebê, e algumas das partes divertidas do livro é ver Scout batendo em seus colegas de escola por terem falado mal de seu pai, mesmo sem compreender o que estavam dizendo.

Além do preconceito, o livro fala sobre o amadurecimento das crianças, e na minha concepção, uma de suas mensagens mais fortes é de que o mundo só vai andar quando os adultos pensarem mais como crianças, com sua inocência e pureza.

You never really understand a person until you consider things from his point of view, until you climb into his skin and walk around in it. (Você nunca realmente compreende uma pessoa até considerar as coisas pelo seu ponto de vista, até vestir sua pele e andar por aí com ela, em tradução livre) Pág. 33

Você já percebe que não está lendo um livro de uma autora qualquer no começo, mas quando chega no julgamento de Tom Robinson vê o quanto Harper Lee escreve bem, e é aqui que eu paro de contar a história porque é à partir desse ponto que as grandes reviravoltas da trama começam a acontecer. Com um timing perfeito e personagens de profundidade ímpar, ela consegue deixar uma história que tinha tudo para ser mais uma de o bem sempre vence o mal surpreendente e inovadora. Li o livro em um tempo muito curto simplesmente porque não conseguia largá-lo, e quando acabei precisei de dias e dias antes de escrever essa resenha para organizar meus pensamentos, refletir do jeito certo, pois a história te dá muita coisa para absorver, te faz pensar sobre muitos aspectos da sociedade de uma maneira genial.

No final da história percebemos que o vizinho louco de Scout, Boo Radley, e Tom Robinson têm muito em comum: São pessoas que sofrem pelo preconceito estúpido da sociedade sem nada terem feito. A conclusão sobre Boo é que ele não sai de casa simplesmente por opção, por estar muito mais seguro lá dentro, ele faz isso para se manter distante dos olhos e julgamentos de pessoas que só querem seu mal.

To Kill a Mockingbird é um nome estranho pra quem não leu o livro, O Sol é para Todos, o genérico título dado à versão brasileira faz muito mais sentido em um primeiro contato. Em tradução livre, seria como Matar um Mockingbird, com Mockingbird sendo uma espécie de pássaro que não existe no Brasil. Harper usa esse pássaro para simbolizar tudo de mais belo e inofensivo que existe no mundo. Em uma cena no começo da história, Atticus dá uma espingarda de presente a Jem, e o conselho que vem junto com a arma é o seguinte:

Shoot all the bluejays you want, if you can hit them. But remember its a sin to kill a mockingbird (Atire em todos os bluejays que quiser, se conseguir acertá-los. Mas lembre-se de que é um pecado matar um mockingbird em tradução livre) Pág. 99

E isso já diz tudo. É um pecado matar um Mockingbird. É um pecado atingir algo que não te faz nenhum mal, que só está ali vivendo, sobrevivendo, assim como você. A metáfora sobre o preconceito volta a ser mencionada no final do livro, quando é conectada à um acontecimento impactante da trama, e é aí que você percebe que não poderia haver título melhor para uma história tão boa quanto essa.

O livro foi adaptado para o cinema em 1962 tendo como estrela Gregory Peck no papel de Atticus, trabalho este que o rendeu um Oscar de melhor ator, além de outros dois que o filme ganhou. A adaptação é sensacional, sendo quase tão profunda quanto o livro original de Lee, fiel e com o tom certo em todos os aspectos. Tendo mais de 50 anos de idade, o filme possivelmente pode ter um remake no futuro, pois é uma mania hollywoodiana modernizar as coisas e também pela preguiça das pessoas de ver filmes em preto e branco (tabu esse que já deveria ter sido extinto há muito tempo). Pessoalmente, torço para que deixem o filme como está sem novas adaptações, porque essa antiga está tão boa que se melhorar estraga. Por outro lado, no entanto, um remake era o que influenciaria as editoras brasileiras a relançarem o livro aqui, então nesse aspecto eu fico dividido.

Não preciso nem mencionar o quanto recomendo O Sol é para Todos. Acabei adicionando mais um livro para os meus favoritos (e um filme também!). Mexendo com o emocional e com a concepção mais crua e pura de humanidade que temos, não é à toa que a história de Scout tornou-se um clássico, que com certeza ainda vai tocar muita gente em todas as gerações que estão por vir.
Camille Moraes 14/09/2014minha estante
Perfeita a sua resenha! Você disse tudo que precisa ser dito sobre ele. Com certeza é um dos melhores livros que já li e ocupa um lugar muito especial nesse meu coração. :)


Isabelle.Annie 07/07/2016minha estante
tenho uma pergunta, por ter sido escrito em 1960, é dificil de ler (Em ingles mesmo)?




Lia 19/05/2021

Eu deveria analizar antes de fazer uma resenha
É muito difícil pra mim entender por que os clássicos são clássicos. Este livro, por exemplo, foi indicado por tantas pessoas, e mais uma vez me sinto mal por não gostar tanto quanto acho que deveria. É um livro bom, traz assuntos importantes, gostei do uso da linguagem. Não acho que recomendaria, mas se você quer passar o tempo lendo algo que a maioria identifica como UAU esse livro é bom
Torugho 25/11/2023minha estante
concordo muito, não entendi o que tinha de mais aqui




Jéssica 12/10/2020

Empatia
Harper Lee mostra como era a sociedade em uma cidade no interior do sul dos Estados Unidos nos anos 1930 pelo olhar de um menina branca, filha de advogado pertencente à elite municipal.
O que torna o livro interessante é o fato de a história ser narrada por uma criança. A franqueza e os questionamentos de Scout tornam evidente o absurdo dos discursos racistas, machistas e preconceituosos presentes na comunidade.
Por esse aspecto, muitos afirmam que o livro é uma defesa da igualdade. Isso, inclusive, é traduzido no título em português: "O sol é para todos".
Porém, na minha leitura, senti que o livro fala, principalmente, sobre a perda da inocência: sobre o momento em que tomamos consciência das contradições presentes nos princípios e valores sociais. É um despertar.
O título original é "To kill a mockingbird", que, em tradução livre significa "Matar uma cotovia" e, em sentido figurado, representa matar um inocente, um pecado.
Ao longo de toda a narrativa, várias inocências são perdidas e vamos tendo uma visão cada vez mais complexa da realidade e dos personagens. E, pra mim, é isso o que torna o livro fascinante e um clássico: a forma como mostra a complexidade da natureza humana e as reflexões que surgem a partir dos conflitos e das contradições. O livro em si é uma crítica social.
A grande lição do livro, a meu ver, é a necessidade de exercício da empatia. Todos somos seres complexos, produtos da nossa educação familiar e da sociedade que vivemos. E uma das formas de entender isso e reduzir o viés dos pré-conceitos é tentar se colocar no lugar do outro.
É maravilhoso! Recomendo!
Américo 12/10/2020minha estante
Eu já pretendia ler esse livro algum dia, mas com sua resenha ele com certeza vai subir na minha lista de prioridades. Obrigado




Bookster Pedro Pacifico 01/03/2020

O sol é para todos, Harper Lee – Nota 9/10
Esse é um dos livros essenciais da literatura norte-americana. O pano de fundo é uma cidadezinha do Alabama, extremamente racista, na década de 1930. Nela, um advogado, Atticus Finch, assume a defesa de um homem negro acusado de estuprar uma mulher branca. E a sua escolha traz sérias consequências para a reputação de sua família. Os cidadãos de Maycom não conseguem entender como Atticus pode defender um homem negro, da mesma forma que faria com alguém branco. Só essa breve descrição já deixa claro que o livro aborda temas extremamente sensíveis e que causam repugnância. De fato! Mas o que torna a leitura tão interessante é que a narradora é uma garota de apenas 8 anos, Scout, a filha do advogado. São temas como racismo, intolerância e justiça a partir da visão ingênua e inocente de uma criança. Scout não consegue entender o porquê da revolta de seus vizinho e dos demais colegas da escola, quando, na verdade, seu pai só está fazendo seu trabalho. E é no meio dessa dificuldade de compreensão que entram os ensinamentos de Atticus. Seu pai tenta transmitir o seu conceito de justiça, com a ideia de que todos são iguais e merecem ser tratados com tal. As críticas dos demais moradores de Maycomb não permitirão que ele passe por cima de seus valores. Uma das cenas mais interessantes do livro é o julgamento de Tom Robbinson, o acusado pelo estupro, e as reações de Scout com o desenrolar da sessão. Com uma narradora tão jovem, a obra, que trata de temas extremamente sérios, acaba revelando uma narrativa simples e acessível.

Por curiosidade, tamanha a relevância da obra que, em seu último discurso como presidente dos EUA, Obama fez questão de citar um de seus trechos: "You never really understand a person … until you climb into his skin and walk around in it."

site: https://www.instagram.com/book.ster
Michelly 11/03/2020minha estante
Fiz o pedido desse livro hoje. Espero gostar




Ju 07/03/2011

O livro entrou para os meus preferidos assim que terminei de ler. A história é simples, contada pelo ponto de vista de uma garota de 7 anos que vive em uma pequena cidade no Sul dos Estados Unidos. A escritora é tão boa que consegue transformar qualquer acontecimento trivial em algo interessante, te prendendo desde o início.
É díficil explicar sobre o que esse livro é, por mais que talvez esteja resumido nas últimas páginas. É sobre várias coisas, mesmo que Scout, na primeira página, só diga que é sobre como o irmão dela quebrou o braço um tempo atrás.
Não dá para morrer sem ler esse.
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Pefico 14/06/2011

Fantástico!
“To Kill a Mockingbird” de Harper Lee é um dos melhores exemplos que eu encontrei de por que um clássico vira um clássico. Este livro é contado do ponto de vista de Scout, uma garotinha que vive no Alabama e que cresce durante os anos da depressão econômica do fim da década de 20. A ambientação do começo do livro nos apresenta seu irmão, Jem, e seu amigo, Dill, que mora no Mississipi, mas passa as férias de verão com eles. O pai de Scout e Jem, Atticus, é um advogado que acaba se envolvendo na defesa de um homem negro acusado de estuprar uma jovem branca, algo que na época, quando envolvia um negro, era punido com a morte independente de o acusado ser culpado ou não. A atitude de Atticus em defender um negro acaba repercutindo na forma como seus filhos são tratados pelo restante da, bastante tradicional, cidade. O fato de uma estória tão forte ser contada através dos olhos de uma criança a torna ainda mais emocionante.

A forma como Lee retrata a infância, os pensamentos de Scout e a interação entre as crianças vai muito além do meramente espetacular. Existem elementos autobiográficos nessa estória, o que talvez ajude a explicar por que ela é tão forte e real. E mesmo depois de tantas décadas, ao contrário de romances escritos sob forte repressão, que tendem a ser reacionários e perderem o sentido com a mudança da cultura, “To Kill a Mockingbird” continua tocando gerações e gerações de pessoas em todo o mundo pela sua capacidade de induzir o leitor a ver o mundo por um ponto de vista neutro e inocente, que não entende o preconceito. O ponto de vista de uma criança, que não consegue entender e aceitar as injustiças do mundo. Atticus, por sua vez, se tornou um modelo de ética para muitas pessoas e um exemplo de como um advogado deve se portar. Além disso, um simples personagem foi capaz de influenciar milhares de jovens a escolher o direito como sua profissão.

To Kill a Mockingbird foi a minha melhor surpresa de 2011 e um dos melhores livros que já li. Recomendo para absolutamente todo mundo.
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fefs.saliba 12/04/2024

Não teria como não ser um clássico
é até difícil colocar em palavras o peso que esse livro tem. quando comecei a ler não engatei logo de cara, demorou um pouco para começar a entender a dinâmica e o sentido do que estava acontecendo.

é o dia a dia de uma criança, contado por ela, enquanto ela descobre o que acontece na sociedade ao seu redor. nem tudo é bom, assim como nem tudo é ruim.

muito bonito ver como ela não entende o motivo dos preconceitos que existiam ainda mais naquela época. não se nasce com esse tipo de pensamento, ele é construído em você. depois de tanto tempo, triste ver que isso quase não mudou em vários aspectos, o que torna o livro ainda mais atemporal e essencial.

é uma mistura de diversas críticas ao mesmo tempo e as metáforas usadas são a coisa mais linda do mundo.

não sou de dar 5 estrelas pra um livro, mas esse não teria como receber outra nota.
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Pri 13/02/2013

To kill a mocking bird x O meu pé de laranja lima
Resenha no blog:
www.intelectualcharm.blogspot.com.br
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joaopaulo.gurgeldemedeiros 01/03/2015

O pai!
Livro muito importante de uma autora que deixou este grande legado, embora tenha escrito poucos romances! Para mim, apresenta a essência do que é ser um pai!!!
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Caio 23/02/2016

Construção metódica de palavras lindas
Esse livro é excelente! Começa de maneira calma, sem pretenções, com as crianças de Maycomb County brincando e convivendo com adultos do vilarejo em seu cotidiano. Logo a história passa a focar em um sujeito que é recluso ao interior de sua casa (Arthur Radley, conhecido como Boo Radley). Nesse ponto a autora coloca um paradoxo da sociedade norte-americana dos anos 1940: o homem livre que vive enclausurado pela própria sociedade que o repreende. A história continua, com atos de respeito e lições de ética de Atticus Finch para seus filhos Jean Louise (Scout) e Jem, até a chegada do caso de Tom Robinson. Até a metade do livro, o caso não é mencionado, porém, essa primeira metade irá criar base para toda a conclusão social, racial e ética da sociedade norte-americana em período do entre guerras. Acredito que a defesa de Atticus (advogado) para Tom (negro, acusado de estupro de uma menina branca, filha de um homem branco e pobre) seja o ponto alto da obra. O discurso de ódio, o racismo presente como a normalidade e status quo do momento são questionados de maneira direta. Esse livro deve ser lido pensando como se pensava tais questões na época. Somente assim se pode compreender todo o seu impacto. Cenas como a de Scout, na escola, ouvindo sua professora falar sobre um homem mau (Hitler), que estava maltratando judeus pela Europa são os pontos que me fizeram amar esse livro. Como uma professora que vive constantemente ignorando negros, pobres e não-cristãos em Maycomb pode questionar os atos de Hitler na Europa, questiona Scout. Harper Lee, além de expor o racismo inerente, e comum dos anos 1930-1940 no sul dos Estados Unidos (parte escravocrata do país), apresenta o discurso hipócrita de diversos personagens, pela visão de crianças. Esse é um livro indicado a todos, e se mantém muito atual no Brasil. Um país que pensa não possuir racismo, mas exclui pessoas de lojas, praças, parques e ruas apenas por causa da sua cor de pele, modo de se vestir e falar. O livro não é apenas sobre racismo (a pesar de que boa parte do livro se trata sobre isso), mas sim sobre preconceito e seus limites.
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Luizahk 27/08/2016

Um dos meus livros favoritos. Por diversos motivos...
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LucasLopesMesqt 26/11/2017

A simplicidade no olhar de uma criança
Por mais que adultos tentem muitas vezes proteger crianças do que está se passando, a realidade vivida por eles vai mostrando que isso não é possível. Pequenas brincadeiras, conversas que supostamente não deveriam ser entendidas por crianças e até mesmo o olhar das pessoas são mistérios que vem a tona em som de perguntas e percepçoes para a vida de uma criança. Scout se ve em um contexto ao qual não entende muito bem, porém não deixa de passar suas impressões e opiniões a aqueles que a rodeiam. O livro me deixou marcas, marcas de percepção e questionamentos que tenho a certeza que levarei para a vida.
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