O livro de areia

O livro de areia Jorge Luis Borges




Resenhas - O Livro de Areia


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Ana 19/12/2022

Estranhamento e encantamento...
O livro de areia é a ultima coletânea de contos do escritor Argentino Jorge Luis Borges. Foi publicado em 1975 e é composta por 13 contos. Temos aqui uma boa ideia da escrita e temas caros ao autor em outros livros mais famosos como Ficções e Aleph. Que ainda não li, mas pelo que percebi esse parece ser uma boa porta de entrada para o mundo Borgiano.
A infinitude e labirintos assim como o tempo e a tênue separação entre sonho e realidade são temas recorrentes nesses contos.
Foi meu primeiro contato com o autor e é verdade que ele causa um certo estranhamento mas também encantamento como dizem. Suas estorias são cheias de camadas, referências literárias e filosóficas. Isso torna a leitura densa e demorada apesar de ser um livro curto.
Gostei bastante do primeiro e do último conto. O outro e O livro de areia. No primeiro Borges encontra se consigo mesmo muito mais jovem em um tom onírico. Ele brinca com a linha tênue entre os sonhos e a realidade. No último temos um livro infinito. Que não tem começo nem fim. Ele é sempre inédito visto que quando é fechado e volta a ser aberto não é mais o mesmo. É interessante essa ideia de livro que se renova pois realmente cada releitura é uma nova leitura e vemos aspectos novos nos livros. O livro é o mesmo, mas tbm é outro. Pois nós também somos a mesma pessoa mas também outra depois da leitura.
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Nubia.Frederico 08/11/2022

De todos os livros do Borges ao qual tive acesso, esse é sem dúvidas o meu favorito.

Dentre todos os contos que fazem parte dessa obra, meu favorito foi justamente o que dá nome ao livro, El libro de arena.

Imagina só como é ter em casa um livro infinito, um livro sem início, meio ou fim. Um livro que a cada vez que você abre, tem acesso a alguma página nunca vista antes e que jamais voltará a ver... Seria isso um sonho ou um pesadelo?
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Igor.Banin 04/10/2022

Muito bom
Meu primeiro contato com Borges não poderia ser melhor. Com contos ótimos, bons e medianos a coletânea é surpreendentemente inteligente.
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Luana 01/10/2022

Não gostei. Falaram tão bem desse livro, mas foi uma frustração para mim. Não recomendaria para ninguém. Só gasto de dinheiro e tempo.
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gabriel.a.brumatto 29/09/2022

Borges e seu livro de areia.
Bem, vamos falar sobre O Livro de Areia.
Este é mais um dos muitos livros de contos que JLB escreveu em sua vida. O livro contém contos muito bons. Jorge Luis Borges pode ter inúmeros defeitos, mas quando o assunto é escrever, ele dá um show em muitos autoreszinhos por aí. Meus contos favoritos foram:
- There and More Things
- O outro
- O Congresso
- O Livro de Areia
- A Seita dos Trinta
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aline203 21/07/2022

areia
os contos desse livro são como areia, vc pisa e acha sólido, mas aos poucos a sensação de solidez se desfaz...borges é daqueles autores em que toda frase importa. não vá achando que vai ler, dar aquela distraída no meio do parágrafo e conseguir seguir em frente em paz, pois não vai.

o livro tem 13 contos, alguns eu gostei muito (como: o outro, ulrica, o congresso, a noite dos dons, o livro de areia), já outros eu não entendi nada rsrs (...o que seria normal em se tratando do autor e de mim). mas sempre vale a pena ler borges!
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lu.comin 08/06/2022

Sempre vale a pena
Alguns contos muito bons e intrigantes, bem ao estilo Borges. Outros apenas ok. Continuo gostando bem mais de FICÇÕES. Mas sempre vale a oena ler Borges.
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Dudu Menezes 09/05/2022

Iniciando em Borges
Enfim, li meu primeiro Borges. Quem me acompanha no insta sabe o tanto que essa leitura me deu a pensar, inclusive com a postagem que fiz no dia das mães.

Aqui, vou ressaltar, apenas, que 4 contos deste livro estão entre as melhores histórias que li na vida. Por isso, vou citar os títulos, mas não vou me deter em nenhum deles porque pretendo fazer um vídeo para falar mais a respeito.

Os contos que me marcaram foram: O Outro; O espelho e a máscara; Utopia de um homem que está cansado; e O Livro de Areia.

Existem algumas referências que ele cita que eu não tinha, e/ou já não recordava de alguns aspectos, o que acabou deixando algumas das leituras um pouco truncadas e, por isso, não tão satisfatórias. Mas o meu "eu" de agora resolveu anotar nas páginas algumas coisas que até poderiam ter vindo em rodapé e o meu "eu" do futuro, que certamente vai reler esse livro, vai ter uma experiência melhor, o que pode acrescentar mais contos entre os preferidos.

O fato é que a leitura desses 4 que citei propiciou experiências que me deixam a sensação de que, caso eu lei de novo, agora mesmo, já serão outras leituras...

Pensando em começar a ler Borges? Eu diria que esse pode ser um bom caminho. Para mim, pelo menos, foi um convite a ler mais coisas do autor.
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Celaro 23/04/2022

Queria escrever assim
Bate uma inveja branca quando leio Borges. O modo como conecta as palavras, usa as pausas e desenlaça as histórias?é muito talento. Aqui ele traz alguns contos (fantásticos) que carregam também uma pitada de autobiografia.
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Lucas Rabêlo 31/03/2022

A infinidade de Borges
Pleiteado como o conto final da obra de nome homônimo, dá o tom da intenção do autor argentino: todas as suas doze curtas histórias remetem-se a um tempo infinito, abstrato, assim como as areias do solo, seu signo. É um livro, portanto, de possíveis e infindáveis conjecturas por parte de quem o lê, detendo-se nessa graça (para além do peso de cada conto), viajar no imaginário de todos os - possíveis - significados escritos.

Em sua maioria são fatos sobre a corrente da vida, política, sociedade, flerte ao sobrenatural homenageado, e ainda amoroso, até. Enganchados com o realismo fantástico de maestria de Borges, que sonhava alto em suas palavras e deixa à mercê quem se aventura. "O outro" e "Ulrica" esbanjam sabedoria e concretude sentimentais; "O Congresso" brinca com a arrogância imperialista do poder; "A Seita dos trinta" é uma alusão às origens sociais exíguas; "Utopia de um homem cansado" poderia ter sido escrito nos dias de hoje, além de manter a representação do status de atemporalidade à humanidade vítima de um sistema cíclico; "O suborno" é uma descrição de embate egocêntrico de supremacia masculina, e por fim, o tal "O livro de areia", um objeto controlador do tempo subtraído do protagonista. Tudo isso refletido no emissor genial que é JLB, que se amplia em sua categoria literária.

Na efusão de nomes que a América Latina já produziu, variados são os temas abordados nas letras, mas em comum acordo: a confabulação, o mágico. Num continente de extensas retaliações e culturas, sonhar, reverberar e divagar sempre foi proposital e canônico. Viva os nossos!
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Cinti 05/02/2022

alguns contos
Definitivamente contos não são o meu forte! Mas não são de todos mal, o que dá título ao livro foi o que mais gostei.
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César Ricardo Meneghin 05/05/2021

Fantástico como o gênero nele escrito.
Não existe descrição possível que não há de ótimo.
Um conto melhor que o outro. E o que mais me apeguei foi o que da o nome ao livro.
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Lucas.Batista 03/05/2021

Borges nosso de cada ano.
Jorge Luis Borges é, ao lado de Poe e Dostoiévski, meu escritor favorito.
Amo suas sutilezas, sua linguagem e, acima de tudo, AMO suas referências literárias.
Borges talvez tenha sido um dos maiores leitores do século XX. Não consigo pensar em ninguém com tamanho repertório, a não ser, talvez, Harold Bloom e Carpeux. E esse repertório faz com que em suas histórias, ou mais especificamente, em seus contos, o leitor seja levado à diferentes lugares e diferentes inspirações. Vamos, em um mesmk livro de contos, de Buenos Aires até a Islândia.
E qual não foi minha surpresa ao ler aqui um conto de horror cuja dedicatória de Borges é para um tal de H.P Lovecraft. Realmente não imaginava ver isso.
Enfim, Borges... livro maravilhoso, é impecável? Não, o autor possui outros melhores, mas aqui fica aquela máxima de que os mais fracos de determinados autores, ainda são incríveis.
Destaque para o conto aonde ele conversa consigo mesmo.
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raíssa 29/12/2020

Não gostei. Me esforcei pra terminar de ler. Comentando só para contabilizar no desafio...
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Helder 22/12/2020

Enfadonho
Desculpem os que gostam, neste espaço coloco a minha experiência ao ler esta obra.

Foi meu primeiro contato com Borges e, não fosse a curiosidade sobre outros trabalhos dele que tantos exaltam, teria parado por aqui. Darei uma nova chance em Aleph, mas agora com a devida expectativa (baixa por sinal).

Alguns vão dizer que eu comecei com o livro errado, no entanto, discordo desse tipo de afirmação, pois o livro tem de ser bom por si, não pelo conjunto da obra.

A leitura foi rápida porque acelerei para terminá-lo logo, contudo, foi enfadonho. Não tiro o mérito da erudição do autor, mas não me cativou. Que pena!
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