Alessandra @euamolivrosnovos 02/11/2020Instagram @euamolivrosnovosNo século XVIII, os Estados Unidos ainda estavam em formação. Batalhas entre Inglaterra e França foram palco de sanguinolentos confrontos que envolviam, também, as tribos nativas locais.
O rapto de uma jovem inglesa acaba promovendo a união de figuras muito diferentes para recuperá-la, demostrando que, nessa história, um objetivo em comum é mais do que suficiente para conviver com as adversidades de cada povo.
Embora um pouco lenta, a narrativa desse livro traz o sentimento de pertencer ao enredo e vivenciar a angústia dos personagens. A cada capítulo, um desafio se faz presente e o instinto se torna um poderoso aliado, principalmente para Olho de Falcão, amigo e parceiro dos nativos Uncas e Chingachgook, pertencentes a tribo dos moicanos.
Não é um livro para qualquer paladar devido a abordagem histórica envolvida. O autor traz algumas minúcias do período colonial estadunidense e trabalha eventos que acontecem em um curto espaço de tempo, fazendo com que toda a trama caminhe a passos lentos, porém não menos frenéticos.
O desfecho é digno de um grande clássico, com muito drama e beleza, o que, com certeza, agregou muito à leitura. É uma boa pedida para aqueles que buscam grandes obras com temática diferenciada e foi, para mim, uma excelente escolha para o desafio #12livrospara2020 .
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