Isabella Pina 14/01/2014Título autoexplicativoAi, há quanto tempo eu queria ler esse livro!!! Sabe aqueles seus eternos desejos? Pois é. Eu tinha certas expectativas, e tinha medo de ler e me decepcionar. No entanto, as férias são um ótimo momento pra você tomar coragem e ler o que anda querendo e foi aí que eu peguei Sábado sem Noção.
A história é basicamente sobre duas melhores amigas, Bethany e Carlota, sendo que são praticamente o oposto de uma da outra. Num sábado desses, Carlota, seguindo as dicas da sua revista teen favorita, Teen Spice!, resolve fazer uma viagem maluca com a amiga, para ajudar a esfriar a cabeça das confusões que as duas se meteram, das quais nós apenas desconfiamos.
Elas acabam indo para Londres, onde encontram um ex-peguete de Carlota que, na verdade, é um garoto que ela realmente gosta mas é um canalha e seu primo, com quem Beth, mesmo namorando Declan, um menino que anda ignorando-a, dá umas beijos. Sim, pode parecer confuso e, em grande parte do livro, você não sabe ao certo o que irá acontecer, o que as duas aprontaram e como resolverão toda essa bagunça.
Beth, por exemplo, acha que está grávida de Declan, e passa o livro inteiro comentando isso, reclamando disso, sem parar. O curioso – e meio irritante – é que quando finalmente há a resolução, a menina, que estava tão preocupada há poucos capítulos, fica de boa muito rapidamente.
Já Carlota, que é mais saidinha, andou aprontando algumas, mas não quer que sua melhor amiga descubra o que anda acontecendo. Além disso, sua mãe e seu padrasto são um saco, típicos pais ausentes e sem noção da vida, além disso, não parecem se preocupar de fato com a própria filha/enteada.
Então, mesmo com todos esses problemas, elas resolvem passear para esfriar a cabeça... Só que acabam se metendo em mais mil confusões, hilárias! Sério, as duas juntas sempre aprontavam alguma coisa, principalmente Carlota, que parece ter um parafuso a menos na cabeça, que a impede de pensar duas vezes antes de fazer algo.
Tudo isso faz com que o livro tenha uma leitura rápida e divertida, mas sem grande “profundidade”, parecendo que a autora estava com receio de adentrar em algum assunto mais profundo, como a possível gravidez de Beth. Isso é bom, mas ao mesmo tempo, acho que o livro seria ainda melhor se afundasse um pouco, por assim dizer.
Mesmo assim, como o próprio título diz, vale a pena tirar um sábado à tarde para se divertir passeando com duas meninas meio loucas e tipicamente adolescentes por lugares legais e cheios de possibilidades.