Whatever

Whatever Leonardo Brasiliense




Resenhas - Whatever


11 encontrados | exibindo 1 a 11


Icaro69 25/02/2023

Um bom passa tempo
É uma leitura envolvente sobre o cotidiano, li sem me preocupar, como se estivesse lendo um diário escrito em alguns momentos por mim, um dia, um acontecimento, uma ação, algo diferente.
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Angel221 05/05/2019

Qro reler.
Li à um tempo atrás sob uma perspetiva,gostaria de lê-lo hoje e sentir o que mudou...
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Lau 12/06/2014

Whatever
Whatever é um livro meio “tanto faz”, narrado por João Pedro, um adolescente desinteressado e com uma vida sem sentido. É um livro confuso e faz jus ao nome, pois é um tanto nada a ver. Leonardo Brasiliense tem uma escrita moderna e descontraída, com as gírias que os adolescentes modernos usam; Tais como “brou”, “cara”, “carinha”, e essas coisas. O livro no começo é bem excitante, começando com um furacão, mas ao decorrer do livro ele fica cada vez mais chato. A vida de João Pedro é bem como é a vida de muitos adolescentes hoje em dia, e ele faz questão de mostrar sua opinião sobre tudo que acontece com ele, ou mesmo sobre os filmes e livros que ele lê (ele não gostou nem um pouquinho de assistir Harry Potter com seu amigo “G.....”.

“Quando a gente tem essa idade, não imagina o que vem depois, o que nos espera, o furacão”.

Não vou negar que é um livro divertido, mas não deixa de ser entediante. A capa é bem simples, com fundo preto e um “Whatever” embaralhado nas cores cinza claro e escuro. As letras são maiores, o que nos faz ler mais rápido. As páginas são brancas. O tamanho das letras até é agradável, a cor padrão, preta, também. Leonardo escreveu muito bem esse livro, só acho que ele deveria ter trabalhado para que o livro ficasse mais interessante e chamativo. Mas, se a intenção dele era fazer um livro meio whatever, então ele acertou em cheio.

site: http://unlocked-land.blogspot.com.br/2014/05/resenha-10-whatever.html
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Patriciareadsss 08/03/2013

Whatever - Leonardo Brasiliense
No primeiro capítulo eu pensei que João Pedro fosse um herói, mas já no segundo capítulo o verdadeiro João Pedro é revelado. Ele é um garoto comum, com uma vida comum, que estuda em uma escola comum e tem um amigo comum, mora com seus pais e seu irmãozinho em condomínio, não tem um cachorro.
Leonardo Brasiliense nos apresenta no livro dez histórias curtas que um personagem vive, ou melhor dizendo, histórias que um jovem brasileiro entre seus 14 e seus 17 anos experimenta. São como janelas na vida do garoto. Algumas são invenções dele mesmo, seus sonhos, suas angústias, suas dificuldades de operar no mundo real; outras são narrações curtas de como ele resolve (ou não resolve) eventos algo importantes de sua vida. Desde a primeira história ele se revela um bom observador e um bom descritor das sutis diferenças de recepção que seus atos provocam em terceiros. Acompanhamos o personagem, João Pedro, em experiências simples: sua festa de aniversário; seu primeiro "bico", um trabalho de meio período; suas andanças sem rumo pela cidade; sua socialização com outros garotos e garotas, na escola e em festas juvenis; sua avaliação do constrangimento geral que a prisão do pai de um colega provoca; sua reação aos amigos, a princípio tão diferentes dele, com os quais se relaciona; seu envolvimento com uma menina, com quem imagina poder se apaixonar; sua escolha de uma opção para o exame vestibular. São coisas que afinal acontecem com todos os garotos e garotas nesta faixa de idade
Para João Pedro a única coisa que se tem a fazer é resistir a tudo. Tudo é inútil e sem sentido.
Eu gostei da narrativa é rápida e você consegue entender todos os pensamentos de João Pedro, e eu me identifiquei com ele, logo de cara me simpatizei.
Eu gostei do livro, não é igual aos que eu estou acostumada a ler, nada de vampiros, anjos caídos, ficção, romance melosos, e foi bom ler algo diferente para fugir da mesmice. Nada de suspense, apenas um livro de contos narrados por um adolescente normal. Li o livro em apenas três horas.
Com esse livro eu percebi, que faço parte da geração Whatever,, e também que de certo modo uma vida comum pode ser legal. Se vista com outros olhos e entendida.
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Elô 02/03/2012

título? whatever...
Nas primeiras páginas formei uma idéia a respeito do personagem. Era boa, me dei bem com ele. Simpatizei-me por achar que ele era um pseudo-herói, bondozo e preocupado.
Aí mais pra frente, comecei a pegar raiva, descobrindo como realmente era sua personalidade. Tão nem aí pra nada e pra tudo, que se existisse, ou se existe uma pessoa igual ao João pedro do livro, seria impossivel ter qualquer relação amistosa com ele.
Resumindo-se, ele é um caso de amor e ódio.
digo tanto assim de joao pedro porque ele representa uma geração inteira. E representa muito bem.
Devo dizer tambem, que se nossa geração for tão analista e capciosa como foi representada, os jovens tem muito, mas muito potencial. Principalmente quando passarem da fase whatever.

Adorei as notas no rodapé da página, principalmente aquelas que dizem quanto aos palavrões. E as flores.

Enfim... Tanto faz né.

Maressa 09/01/2014minha estante
exatamente.




Nath @biscoito.esperto 10/02/2012

O que achei deste livro? Especial. Não sei dizer por que, mas achei mesmo. Logo no primeiro conto achei que seria algo épico, um herói adolescente que salvou a familia no meio de um furacão - ou terremoto, nem ele sabia - porém descubro que ele é mais um adolescente de mente fértil, que mora em um apartamento num condominio, não tem cachorro, o pai trabalho num prédio de vidro e tem um irmão mais novo.





Tipo todo mundo.Whatever é descrito como um livro com contos, porém ao meu ver ele é mais um romance. Conta a história de João Pedro - vida comum, nome comum, escola comum, pensamentos comuns.Mas para ele tudo é inútil, nada tem sentido. Afinal, se você está em mais um dia de aula e não sabe o que quer fazer, tanto faz. Poderia estar escrevendo uma redação sobre suas férias, não é mesmo? Então, tanto faz escrever sobre suas monótonas férias ou dizer o que quer fazer quando crescer. Afinal, assim como no grupo dos AA, você tem que pensar no hoje, no agora. As férias já foram e você só vai trabalhar no futuro, então por que preocupar-se com isso agora?Aliais, por que preocupar-se com sua vida se ainda há a vida dos outros? Sua vida é mais importante que a deles? No fundo, tanto faz mesmo. Trabalhar nas férias é um saco, não é mesmo? Sempre que você está nos primeiro anos escolares você faz a maldita redação sobre suas férias, porém quando você fica mais velho e tem algo realmente legal - legal não, diferente - para escrever, você já não precisa mais falar sobre suas férias. Afinal de contas, não faz diferença, pois isto não te dará um emprego."HHM, solteiro, ensino médio completo, doutorado em psicologia, informática, eletro eletrônica, curso de inglês, mandarim e uzbequistanês... desculpe, acho que não posso te dar o emprego, seu curriculo é muito pobre."."Mas seu moço, eu escrevi uma redação sobre as minhas férias, quando trabalhei como estagiário numa lojinha de esportes num shopping, com uma gerente doente, um amigo maneta, e que no final ouvi a voz mais encantadora da minha vida"."Ah meu jovem, tanto faz!".Escrever uma redação sobre suas férias não te ajuda a ter um emprego. Desculpe ter que te contar isso.Mas o pior de tudo é quando você é novo em uma cidade. Não era o caso de João Pedro, mas sim da pobre Alice. Coitada, filha de ricos, irmão estranho, deu uma festa pra escola toda mesmo sem conhecer ninguém. Uma garota gente boa, querendo fazer todos sentirem-se confortáveis.Eis que ocorre o primeiro grito: um garota caiu na piscina.Porém o segundo foi épico, desesperou todo mundo. O que aconteceu com Alice? Qual é a do irmão estranho dela? Por que a festa praticamente parou e ninguém acha a menina? AH, tanto faz!!Todo mundo tem aqueles dias em que acordou de forma estranha. Você levanta-se e sente-se como uma camera de segurança, olhando tudo ao seu redor com astúcia. Você estava mais animado que o normal para a aula de educação física e decidiu dar um passeio nos ônibus da sua cidade quando sobe num prédio de vidro para admirar a vista. Todo mundo tem dias assim.Mas o pior é quando o pai do teu amigo é preso, daí sim ferra tudo. A galerinha que já fingia que você não existia - ou talvez você realmente não exista e tudo seja um sonho seu e você está numa máquina de continuação vital - mas, se você quer saber, nem ligo - agora te despreza e cria boatos sobre você e seu amigo. Ah, no fundo, tanto faz.Você está no ultimo ano escolar e seu melhor - único, na realidade - amigo se mudou e agora você está sozinho numa escola enorme e um trabalho chatíssimo de de geografia pra fazer com um cara estranho apelidado de Fronha. É, a vida nunca foi tão bizarra. Tanto faz, continua minha vida, continua um tédio.Sabe aquela sua paixão estranha? Aquela pessoa que você viu - ou ouviu a voz, tanto faz - e fez seu coração disparar, seus pernas tremerem ou você querer soltar um pum - ou peidar, tanto faz, ninguém aqui é criança - volta do nada. Você a segue, a observa ou ignora. Ah, tanto faz.Prestar vestibular, trabalhar, escolher o que fazer, descobrir mais sobre a vida, a morte, a eutanásia - eita assunto comum hoje em dia! - acidentes vasculares cerebrais, ou tanto faz. Quem se importa? Você não precisa se preocupar com isto agora. Porém, e se precisar? E se você tiver que prestar vestibular, tiver que trabalhar, descobrir como é bom viver, e que deixar que as pessoas façam sua vida por você não é um bom jeito de viver.Ah, tanto faz, faça o que achar melhor e deixe-me em paz!
Com este livro aprendi que você deve entender a vida. A vida de João Pedro se assemelha a minha de uma forma estupenda! Nunca tinha pensado no assunto, mas agora sei que sou uma representante da Geração Whatever. Tudo o que sempre aconteceu na minha vida parecia comum e corriqueiro, e com este livro aprendi que nada é tão fútil: afinal, pensar no futuro, lembrar do passado e viver o presente é possivel se você souber fazer sua vida, sem deixar que os outros escolham ela para você.Sua vida não é só mais uma, e tanto faz se você vai ou não mudar depois de ler este livro: eu vou e flore-se o resto!

site: www.nathlambert.blogspot.com
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Talita 14/07/2011

São dez contos em que podemos conviver com João Pedro um adolescente de classe média-média, que não possui nenhuma reação quanto a sua vida.
Nem a busca por uma carreira faz com que ele tenha uma reação perante a vida que leva.
É um garoto que “tanto faz”, tanto faz isso, tanto faz aquilo.
É interessante ser lido, pois, apresenta os últimos anos de escola de um adolescente comum. Pode ser qualquer adolescente. E levar uma vida sem sentido pode influenciar na decisão errada. E isso não pode ser deixado de lado.

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Aguinaldo 05/02/2011

whatever
Devemos sempre respeitar as idéias de um autor, mas para mim "Whatever" não é exatamente um livro de contos (Ulalá, quem sou eu, além do menor dos anões desta paróquia, para entrar nesta enrascada descrever as fronteiras do quê é um conto afinal). Bueno. Chamar "Whatever" de romance talvez incomodasse o Leonardo. Eu mesmo acredito que há algo de romance de formação nele, mas como se desenvolver, se formar, é algo que a psique do personagem que percorre todos os nominados dez contos exatamente se recusa a fazer, há um anacronismo meu no uso desta acepção. Talvez eu pudesse dizer que "Whatever" é um "Bildungskurzgeschichte" (se é que don Robson e a língua alemã permitam tal construção), ou seja, algo como contos de formação: já que embora o tempo flua para o personagem e ele pouco se modifique, se transforme, se desenvolva, ao chegarmos ao último conto encontramos uma nova encarnação do garoto que sonha no primeiro dos contos que lemos. Mas esta é uma questão para os críticos formais, não para mim. Leonardo Brasiliense nos apresenta neste bem editado livro dez histórias curtas que um sujeito experimenta, ou melhor dizendo, histórias que um jovem brasileiro entre seus 14 e seus 17 anos experimenta. São como janelas na vida deste rapaz. Algumas são invenções dele mesmo, seus sonhos, suas angústias, suas dificuldades de operar no mundo real; outras são narrações curtas de como ele resolve (ou não resolve) eventos algo importantes de sua vida. Desde a primeira história ele se revela um bom observador e um bom descritor das sutis diferenças de recepção que seus atos provocam em terceiros. Acompanhamos o personagem, João Pedro, em experiências simples: sua festa de aniversário; seu primeiro "bico", um trabalho de meio período; suas andanças sem rumo pela cidade; sua socialização com outros garotos e garotas, na escola e em festas juvenis; sua avaliação do constrangimento geral que a prisão do pai de um colega provoca; sua reação aos amigos, a princípio tão diferentes dele, com os quais se relaciona; seu envolvimento com uma menina, com quem imagina poder se apaixonar; sua escolha de uma opção para o exame vestibular. São coisas que afinal acontecem com todos os garotos e garotas nesta faixa de idade. Não sei avaliar se as últimas legiões de garotos e garotas que passam por esta idade são menos ou mais indiferentes à vida que aquelas que as precederam. Talvez seja um defeito humano, muito nosso, como a miopia ou o diabetes por exemplo, acreditar que somos particularmente mais atuantes, gregários, solidários e simpáticos que nossos filhos. É difícil rotular. Ao mesmo tempo os rótulos servem para delimitar assuntos, temas, e nos ajudam a localizar padrões e caminhos. De qualquer forma posso registrar que "Whatever" é um bom livro, que independe de alguma sociologia, de alguma interpretação sociológica. São histórias que lemos com prazer, que nos remetem a situações que em certa medida já encarnamos, que nos fazem interpretar melhor o mundo em que vivemos. Se a função da literatura é levar um leitor a pensar, Leonardo Brasiliense acertou neste livro. Por fim cabe registrar que o livro tem discretas ilustrações de uma jovem designer e que Leonardo usa (com parcimônia) um recurso metalinguístico - o autor interferindo no enredo explicitamente - que enriquece o livro. Agora um "spoiler" rápido: só achei estranho celulares e videoclipes dos Mamonas Assassinas na primeira história, mas era mesmo um sonho tudo aquilo afinal. [início 10/02/2010 - fim 04/03/2010]
"Whatever", Leonardo Brasiliense, ilustrações de Juliana Dischke, editora Artes e Ofícios, 1a. edição (2009), brochura 16x23 cm, 127 págs. ISBN: 978-85-7421-124-4
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M. Scheibler 02/12/2010

Livro infanto-juvenil, que narra as aventuras do adolescente João Pedro. A gente se identifica com algumas das situações apresentadas, pois passamos por essa fase, mas confesso que os 10 contos não prendem a atenção. Como o próprio autor cita, estamos na geração do "sei lá" ou "tanto faz". Minha opinião sobre a obra gira em torno dessas expressões.

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