Peter Pan

Peter Pan J. M. Barrie...




Resenhas - Peter Pan


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ariel.php 16/05/2023

A versão original de Peter Pan, o moleque que se recusa a crescer.
"Era um menino lindo, vestido de folhas e do limo que escoa lentamente das árvores. Mas a coisa mais encantadora nele era que tinha todos os dentes de leite". É desta forma que J.M. Barrie introduz o garoto escocês que parece viver em um eterno faz de conta cujo roteiro está em constante metamorfose. Essa que é uma figura boa, porém mandona, e esperta, mas também ingênua, uma personagem construída para ser ilógica e, por isso, cativante em seu habitat natural, uma ilha em que crianças podem voar, sereias brincam em lagoas e fadas mal-educadas dormem no topo de árvores.

Nesse sentido, a obra é nitidamente infantil, adequada para leitura em voz alta e possui uma fluidez que a faz parecer ter menos páginas do que realmente tem. Além disso, Barrie decidiu empregar um narrador que, além de onisciente, é onipotente e petulante, uma vez que esse não somente conta a atual aventura de Peter, Wendy e os meninos perdidos, mas também tem a liberdade de passear por acontecimentos ainda distantes dos protagonistas, interferir no decorrer da história e, pior, evidenciar que o fez.

Isto posto, "Peter Pan" foi uma experiência nova e agradável. Embora seja voltada para crianças, é intrigante o suficiente para atrair leitores de idades mais avançadas. No entanto, a completa ausência de razão em determinadas páginas do livro pode ocasionar desconforto se o público a que a obra se destina não for considerado. Assim, a leitura de "Peter Pan" é absolutamente recomendada.
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Marcos Ogre 15/05/2023

Crescer é trágico
Ler Peter Pan como um adulto foi uma experiência muito comovente. Minhas lembranças com a história (principalmente pelo filme de 2003) eram alegres, embora o final sempre me deixasse um pouco tristonho. Mas é que toda aquela aventura, toda aquela natureza tão lúdica, a beleza da felicidade daquelas crianças... Era tudo fascinante demais. Eu terminava sempre com um sentimento de esperança.

Tudo isso está no livro. Peter Pan é incrivelmente divertido, maluco, emocionante. A escrita de J. M. Barrie é hilária, irônica e até mesmo cínica. O narrador conversa muito conscientemente com o leitor, arranca boas risadas dos absurdos que descreve. Mesmo antes da Terra do Nunca, tudo é tão impossivelmente insano que, quando as crianças saem voando, parece até um fenômeno natural. Afinal, quem ousaria sair por uma porta para ir até a onírica terra que se molda através da imaginação das crianças?

Mas, aquele fiapinho de tristeza que eu sentia na infância, também está aqui. E ele é maior e mais tangível. Em todo o último capítulo, fiquei tão capturado pela mensagem, por essa ânsia do protagonista em não querer crescer, por esse empenho incorrigível dele por continuar com a inocência sórdida (sim, porque Peter mostra que isso é possível) da juventude... Mesmo que Peter tenha que abdicar de uma felicidade particular, ele sabe que crescer é muito mais do que ter seus membros esticados sem que você perceba, dia após dia. Crescer é virar adulto, e virar adulto é render-se à ausência da magia que apenas a infância pode conceber. Crescer é entender, e esse entendimento acaba limitando. Como uma criatura que não reconhece limites, Peter opta por tornar-se eterno ao renunciar ao mundo e ao seu funcionamento natural.

Mas eu não queria perceber tudo isso. Eu queria continuar só rindo do crocodilo que faz tic-tac e dos meninos perdidos que brincam de faz de conta. Eu não queria me reconhecer como um menino perdido que se encontrou ? e que percebeu que, nesse ponto de encontro, não há tesouro algum.

Peter Pan é uma fábula sobre ser criança. Divertida, profunda, cheia de significados, linda de se ler.
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Fernanda1922 14/05/2023

Peter pan
Foi um dos livros mais legais que eu já li por conta da escola, pq não gosto de paraditatico, minha nota é 3 pq se a escola não tivesse passado eu não teria lido.
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Leticia 07/05/2023

"Coisas estranhas acontecem conosco ao longo da vida, e nós podemos passar um bom período sem perceber que elas aconteceram." [p. 205]
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Ritinh@ 03/05/2023

O menino que não queria crescer.
"As crianças sabem de tanta coisa hoje em dia que logo param de acreditar nas fadas. E toda vez que uma criança diz "Eu não acredito em fadas", uma fada cai morta em algum lugar."

Eu sempre soube da história do Peter bem por cima. Conhecia pouca coisa. Então a história do livro me pegou de surpresa.

A narrativa é viciante e mesmo sendo um livro infantil, há várias mensagens por trás. Fiquei emocionada com o final. Mas não entendi realmente quem é o Peter Pan. E como ele virou quem é. Porque os outros meninos perdidos conseguiram ter uma vida normal depois, mas o Peter não queria e se esquecia facilmente das coisas.

Mas deixando isso de lado, adorei as aventuras da Terra do Nunca. Tô doida para ver as adaptações agora.
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brigitte4 03/05/2023

Peter pan
Não tem palavras pra expressar o quão incrível é esse livro. quero ir pra terra do nunca, quero não crescer que nem o peter pan e quero enfrentar piratas. acho que apesar de ser um livro infantil, tem metáforas sobre situações muito importantes da vida real. livro incrível e perfeito.
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Pedro.Goncalves 02/05/2023

Uma viagem à infância pueril e nem sempre perfeita
Quando pequeno fui viciado na animação da disney do Peter pan, via-a incontáveis vezes. Assim, que tomei o gosto pela leitura há muito anos atrás, apressei-me em ler essa clássico em uma edição tal qual é apresentada na cama dessa resenha.
Hoje, muito diferente do que era aos meus 12 anos; lendo a obra em sua língua original- o inglês- pude trancender a tudo que pensei sobre essa obra. Na poesia dessa narrativa voltamos a sermos crianças; todavia, é necessário sermos realistas a infância não é um mar de maravilhas, e essa percepção foi clara para mim no livro.
No que tange a forma: li esse livro para absorver vocabulário e pegar ritimo com a leitura em outra língua, não haveria escolha tão boa quanto. Seu vocabulário é rico, embora não se torne um empecilho como um Shakspere é para mim. Logo, aprendi muito sem precisar consultar muito o dicionário, apenas em vocábulos específicos.
A beleza da infância é descrita à moda de infantil com metáforas que nos retornam a uma visão fantástica do mundo, em que tudo já foi tão simples, desconhecido e mágico. A sensibilidade é tamanha que a justificativa para aprender-se a voar é acreditat, e claro ter o pó mágico da Tinker Bell. Na terra do nunca retornei a uma época em os vilões são mais bobos que maus e o objetivo de uma vida é brincar e divertir-se. Em suma, a línguagem didática, para um adulto entender o mundo de uma criança, somada à trama suprafantástica e às vezes sem sentido racional fazem desse livro um obra prima no que tange a sua forma e as emoções que ele passa aos leitores.
Quanto à minha percepção crítica: três aspectos devem ser analisados- para não deixar essa resenha absurdamente grande, pois há muito mais que este três a se explorar- estes são: a condução da Wendy de menina à mãe, a figura do Peter e sua irresponsábilidade moral, o amadurecimento como necessidade humama de trancender o egoísmo infântil pelo amadurecimento.
Primeiramente wendy, é impossível vê-la e notar a coercão social imposta para desempenhar um papel de gênero. Isto é, a necessidade que ela tem de "adotar" os meninos perdidos, assumindo o compromisso se zelá-los maternalmente, evidencia um mecanismo social que impõe as mulheres uma jeito de agir desde do berço; em que o destino de uma menina é tornar-se uma boa mãe. Nesse sentido, a Wendy representou para mim, a cima de tudo, o reflexo de uma sociedade patriarcal reverberando no comportamento de crianças.
    Já a personagem Peter, sua irresponsabilidade e impulsividade fazem jus a uma condição denomimada sindrome de Peter Pan que até então desconhecia. Com isso percebe-se que o menino que não quer crescer é, na narrativa e em minha opinião, quase um sociopata, agindo indiscrimimadamente sem nenhum consideração com a vida alheia. Assim, Peter pan, salvaguardando sua comicidade infantil, demonstra-nos as partes ruins de se ser criança; isto é o egoísmo e teimosia intrinsecos a essa condição.
   Portanto, com base nessa leitura compreendi a fundamentalidade do amadurecimento a fim de superar um comportamento egocêntrico e antiético.
Dessa forma, vou além da visão romatizada de que se deve permanecer sendo criança e crescer nunca, idealizando uma inocência pueril; vejo que se negar crescer e a amadurecer é permanecer como Peter, uma criança arrogante e mimada.
Enfim, considero Peter Pan uma leitura fundamemtal. Sendo um prato cheio a qualquer leitor, de uma criança idealizadora , como era na primeira vez que li, a alguém que procura uma leitura reflexiva e ainda sim leve.
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Lanny 01/05/2023

O menino que não quer crescer...
... também é um menino mau, egoísta e cabeça de vento.

Peter não tem responsabilidade nenhuma. Ele faz as coisas e depois esquece e acha tudo isso normal.

Algumas coisas do livro são como retratados nos filmes e outras coisas os filmes suavizaram ou alteraram para tornar a história mais infantil.

Não consigo captar muito bem o sentimento que tive lendo essa história, mas fica perto de algo "Não leve isso a sério" porque tem alguns absurdos. É como nos desenhos do Pica Pau, Tom e Jerry, Papa Léguas e afins em que atirar, derrubar de despenhadeiro, tocar fogo, afogar e etc são coisas normais de se fazer. Como se fosse algo simples do tipo comer, beber e dormir.

Sentimentos alheios também não são nem um pouco preservados. Wendy e os irmãos não se incomodam com os sentimentos dos pais que ficaram pra trás, Peter não se importa com o sentimento de ninguém, Sininho também não. O bom disso é que os garotos perdidos de Peter não se sentem ofendidos com o descaso dele.

Acho que essa história figura até hoje mais por Peter ter se tornado um personagem que todo mundo conhece e não pela história em si.
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baby targaryen 29/04/2023

Gostei mais do que esperava
Esse livro foi surpreende, eu esperava algo muito infantil e arrastado. Mas foi o contrário, o livro flui maravilhosamente bem e não achei ele infantil, achei ele até um pouco pesado pra ser considerado infantil.
O Peter é uma criança um pouco chata, mas ele amadurece bastante no final do livro.
"Fique sempre esperando por mim que, uma noite dessas, você vai ouvir meu cocoricó."
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Lucas Rabêlo 26/04/2023

Memória lúdica
O apego às juvenilidades proposto por Barrie em sua obra maior, julga brincar com um período satisfatório de nossas vidas, quando inseridos numa mágica constatação do fantástico, perseverado nessa fase infantilizada. Quando crescidos, e ainda afoitos por ela, gera essa negação que me parece outra afirmativa discorrida pelo autor para explicitar as amenidades do crescimento – em forma de Peter Pan.

É um livro que se encara pelo ponto vista fabulesco. É divertido, pueril (se assim decidido pelo leitor), maravilha pelos detalhes da composição dos personagens e da geografia da Terra do Nunca. Mas ainda contém, na toada psicanalítica, um protagonista que representa a avareza da complexidade adulta. Além dela, Peter Pan é ignorante quanto aos dissabores e às particularidades básicas vivenciadas na comunidade inglesa. O seu escape, a ilha, vive aos seus modos e conforme a sua vontade. Não há disciplina, apenas aventuras infinitas ao lado dos Meninos Perdidos, crianças cúmplices, que complementam o que parece ser o escopo esperado da mentalidade de uma criança que visualiza a diversão como recreio particular.

A resiliência dos irmãos Darling, liderados por Wendy, em preservar suas lembranças de casa, da família e de uma mãe, como exemplo máximo de suas existências, condiz com os receios de Peter em inserir qualquer organização estrutural em seu microcosmo lúdico. Logo, as inserções de Wendy em lhe refrescar de seus momentos passados são um atino do autor em estabelecer a ordem social no crescente de toda e qualquer pessoa, depois do nascimento, o crescimento, suas obrigações, e por fim, a morte. Uma percepção discutível hoje. Tudo converge à vontade egóica do protagonista em ser autoridade máxima de si e dos demais. Pan é, apenas, um simbolismo da herança imatura do ser humano.

Validado como mais que somente um conto de fada moderno, é necessário engajar na proeza de Pan em dissimular ignorância ao desconhecido. Até mesmo o mítico Capitão Gancho dispõe de pontos cruciais nas teorias do livro, é um homem vivendo do amargor da existência invejosa de seu inimigo – um garoto livre das cruezas de mundo. No idílico mundo ideal, vivem ele e os bilhões de corpos que se confortam em seus pretéritos existenciais, nessa brincadeira sem fim em surfar na síndrome de Pan, o tal medo em crescer. Não custa fugir pra um lugar onde o tempo é um mero detalhe, mas, também, lembrar-se do caminho de volta, aqui, ele ainda é cronológico.
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Monica Quintal 24/04/2023

Nunca me interessei pelo filme, nunca assisti por completo. Resolvi dar uma chance pro livro, e simplesmente me apaixonei pela história.
A alegria e a fantasia são uma gracinha, o enredo é contagiante, com as aventuras, felicidade, euforia, união e sentimentos dos personagens.
Ao mesmo tempo, chega a dar um aperto no peito. Os meninos perdidos, sua relação com Wendy, a coragem e os temores de Peter.
Mais um daqueles livros "infantis" que trazem uma reflexão diferente em casa fase da vida em que você lê.
Amei DEMAIS a leitura!

"? Wendy, qualquer menina vale mais do que vinte meninos."

"? Quando a primeira criança do mundo deu uma risada, surgiu a primeira fada."

"? Simples: primeiro você pensa tudo o que há de melhor para pensar; são esses pensamentos que fazem a gente voar."

"O casal, exatamente como na história contada por Wendy, espera o retorno dos filhos.
O Sr. Darling acabou de pedir para que a mulher toque piano até que ele adormeça:
? Antes, por favor, queira fechar a janela do quarto das crianças; estou sentindo um vento frio.
? Oh, George, nunca me peça uma coisa dessas. A janela deve ficar sempre aberta para eles, sempre, sempre."

?
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Matheus 24/04/2023

Ótimo para quem quer se livrar do peso do mundo
Livro ?: Peter Pan
Autor(a) ?: J.M Barrie
Faixa etária ?: Livre
Nota?: ????
Marcações ?: Não utilizei
TWs ??: Informar-se nos comentários

         Nem tão bom, nem tão ruim, exatamente como eu esperava que fosse. "Peter Pan" é um clássico da literatura escrito por J.M Barrie e já adaptado para as telas diversas vezes. Hoje, a resenha é sobre o livro do garoto que nunca quis crescer.

           Será mesmo que preciso fazer uma sinopse sobre Peter Pan? Até hoje, nunca vi uma viva alma que não conhecesse a história de Wendy e seus irmãos que, em uma noite quando os pais saíram à uma festa, foram levados para a maravilhosa Terra do Nunca pelo garoto que protagonizava suas histórias antes de dormir.

          Esse livro foi ótimo para me distrair dos problemas do dia-a-dia e não foram poucas as vezes em que abri o meu Kindle depois de um dia extremamente cansativo e me deixava navegar com os piratas, ver as sereias ou ouvir as histórias da mamãe Wendy.

        Recentemente, passei por um momento bastante específico e, somado com a minha leve ressaca literária e meus afazeres diários, atrasaram bastante minha leitura.

        Apesar da leveza, Peter Pan não é nada "demais". É um dos poucos livros em que o livro não é ruim, mas não chega a ser melhor do que o filme. A escrita de J.M Barrie é muito imersiva e eu gostei muito de como ela conversa com o leitor em vários momentos e faz metáforas super criativas.

          Recomendo a leitura de Peter Pan para quem busca um livro passatempo e lembrando ainda que no dia 24/04/23 lançará a mais nova adaptação dessa história que, por sinal, estou mais ansioso do que nunca. Vale a pena a leitura!
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Samantha.Favaro 23/04/2023

MDS...
Como o Peter Pan era chato! Ele melhorou um pouco no final do livro, mas ele se acha demais. Até o Gancho não suporta esse ar do Peter.
Esse livro é bom e gostoso de ler, Pan e Wendy são fofos juntos.
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