Ovelha Negra

Ovelha Negra Georgette Heyer




Resenhas - Ovelha Negra


38 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3


Tonks71 20/01/2011

http://www.romancesinpink.com.br/
Não é à toa que os blogs ingleses especializados em Jane Austen cultuam Georgette Heyer.

Antes de falar sobre o livro, quero ressaltar a importância da autora para todos que gostam de romances históricos da época da regência. Georgette Heyer é a pioneira e poderíamos até dizer criadora desse gênero. Ela nasceu em 1902 e morreu em 1974, nesse ínterim publicou em torno de 51 livros, na sua maioria históricos ficcionais que cobriam os anos de 1790 a 1830.

Embora Jane Austen tenha escrito sobre essa mesma época, ela o fazia sobre fatos contemporâneos, enquanto Heyer realizava uma pesquisa tão bem feita que o leitor atual sente que poderia estar lendo um livro de Austen, e isso tudo num tempo onde não se tinha internet.

Heyer escreveu sobre inúmeros temas que hoje são reutilizados à exaustão por nossas queridas autoras da regência: casamento de conveniência, libertino redimido, mocinha que se veste de homem, diferença de classes, etc. Quando você lê Heyer descobre de onde Amanda Quick tirou aqueles diálogos maravilhosos de Malícia ou quem inspirou Candace Camp a escrever Indiscreta.

Em minha opinião, porém, Georgette Heyer está mais perto de Jane Austen do que para as autoras mais modernas. Não há, é claro, cenas sensuais, porém uma crônica sobre os costumes da época e uma discussão sobre as convenções sociais. Enquanto Austen é discretamente irônica, Heyer é escrachadamente cômica. Bem, vocês devem estar achando que sou fã e realmente sou, mas não foi amor à primeira vista, pois para ler Austen, assim como sua versão "mais fácil" Heyer, deve se ter uma certa maturidade literária e principalmente tempo para entender uma narrativa que não é moderna e um pouco difícil de fluir.

Em Ovelha Negra, 288 páginas da Editora Record, temos dois personagens maravilhosos. Abigail "Abby" Wendover é uma solteirona de 28 anos que embora se curve as convenções sociais possui uma alma revolucionária. Miles Calverleigh, a ovelha negra do título, é um homem exilado que retorna da Índia tão seguro de si que seu aspecto insolente - ou cheio de impudência como Heyer prefere - e sua indiferença às normas sociais o tornam deliciosamente cativante. Abby quer impedir que o sobrinho de Miles, Stacy que é um caçador de dotes, destrua a vida de sua ingênua sobrinha e apela para nosso relutante anti-herói. Essa é a premissa para diálogos maravilhosos, acredito que sejam o forte deste livro, e um desfile de personagens que você, leitor de Austen, conhece bem: as fofoqueiras de Bath, a solteirona hipocondríaca, os parentes indesejáveis,...

Um livro muito bom, mas que não deve ser palatável a todos. Se você já leu Austen e gostou, irá se divertir muito. Porém se você faz o estilo mais young adult, talvez - veja bem, eu disse talvez - não seja o livro mais indicado.
Jaqueline 09/03/2011minha estante
Maravilhosamente bem embasada e escrita essa sua resenha! Obrigada pela dica!


Franciele 16/05/2016minha estante
Que resenha fantástica!
Confesso que sou uma fã apaixonada de Austen, e não sei porque demorei tanto em ler a Gorgette, mas fico muito feliz de ter me apaixonado por ela também. Concordo plenamente com a sua opinião sobre o estilo de escrita da autora, e sobre sua fidelidade aos costumes da época. Sem dúvida, sua mais deliciosa característica é o humor combinada com a presença de personagens bem definidos e diálogos incríveis.
Miles é muito carismático e atraente, e na minha opinião muito sedutor, mas não se forma forçada, e sim natural dele mesmo. Abby é uma graça, boa moça, inteligente, espirituosa, dedicada a família, madura, e pouco apegada as "normas" sociais. Ela e Miles são perfeitos um para o outro.
Esse livro, sem dúvida é maravilhoso! Recomendo a leitura!


Mar 21/03/2021minha estante
Este libro es una pasada lo recomiendo.




Sueli 07/08/2011

Uma Ovelha Adorável!
Ovelha Negra? Não, Mesmo!!!!!
Abençoados sejam os amigos leitores e generosos que nos apresentam aos bons autores!
Confesso que, apesar de ser uma leitora compulsiva, eu não conhecia Georgette Heyer! E, depois de terminar de ler “Ovelha Negra”, percebi que isto poderia facilmente, ser considerada uma falha gravíssima!
Conhecendo a minha amiga Ramalho, desconfiei que ela, ao ler “Ovelha Negra”, deve ter percebido algumas semelhanças entre mim e a personagem Selina, uma matrona hipocondríaca e com um discurso confuso e descontrolado. Até compreender que a relutância em me separar desse livro maravilhoso, era porque, pela primeira vez, em centenas de livros lidos, encontrei uma protagonista com um roteiro tão parecido com a minha própria vida!
Sou uma apaixonada por livros históricos e quando estes são maravilhosamente bem escritos, aí então, é o paraíso!
Tenho para mim que se o enredo fosse ambientado nos tempos atuais, poderíamos classificá-lo como “Chic-Lit”, principalmente, por causa do humor leve, dos personagens críveis e das situações que poderiam ser consideradas quase como um vaudeville.
Impossível não comparar Georgette Heyer com Jane Austen, mesmo que quase dois séculos separem as duas autoras. Georgette nos apresenta uma Inglaterra muita próxima de Jane. Os hábitos e os costumes, a rotina das classes sociais ....enfim, para mim, foi muito fácil “ver” Bath, do século XIX.
Somente alguns detalhes destoaram dessa história adorável, o primeiro, já é algo que vem se tornando rotina nos lançamentos pelo selo Record – a revisão – com falhas que em momentos importantes atrapalham e dificultam a leitura e, segundo – a capa – será que eles não encontraram uma mulher que não nos desse a impressão de ter herdado o vestido de alguém mais gordinha???? Porque o que parece é que sobra vestido e falta mulher.....
Difícil, agora, será engrenar em outro livro.....ou será que devo reler “Emma”, da Jane Austen, para continuar no clima, até a chegada do próximo livro de Geogette Heyer.....
Oh, dúvida cruel!

Adri Ramalho 08/08/2011minha estante
Eu te disse!!! Eu te disse!!!
Eu fiquei muito contente por você ter gostado da Georgette. Vamos combinar: eu comprarei os livros dela.
Bjs


Semiramis 10/08/2011minha estante
Poxa Sueli, gostei demais de sua resenha, vou colocar esse livro na minha lista,rs
bjos




Ali 12/09/2020

Como eu disse em outra resenha que fiz sobre um dos livros da autora, ela foca muito nos personagens secundários, então quem está atrás de um romance arrebatador, esse não é o livro. Mas a escrita da autora é realmente MARAVILHOSA e eu aprendi a gostar até mesmo da ênfase que ela da aos outros personagens, você realmente mergulha no livro e se sente vivendo naquela era passada.
comentários(0)comente



Amanda 27/06/2022

4,5 estrelas
Que delícia é se surpreender com um livro! Comecei essa leitura tendo ouvido antes que Georgette Heyer foi a mais plagiada das autoras de romances de banca e confesso que mesmo assim não esperava mais que um romancezinho padrão e bobo (uma mocinha linda e um galã jovem de olhos claros sem nada de especial à la Duque e Eu), mas me surpreendi muito! Começando com as poucas críticas: não achei a trama tão diferente de outros romances de época e o personagens secundários, apesar de serem interessantes, não são nada comparados aos de uma Jane Austen, por exemplo (e está tudo bem, afinal acho que não é a isso que se propõe o livro). Senti um quê de ironia e crítica em algumas partes, que poderiam ter sido mais exploradas, mas no fim foi na medida certa.
O que me ganhou completamente nessa história foi o casal: dois personagens maravilhosos! Rapidamente a protagonista me conquistou por ser uma mulher segura, espontânea e sensata, mas que ao mesmo tempo estava se lixando para a sociedade e o decoro. O mocinho, que na verdade é só um coroa com um sorriso bonito, me deixou muito envolvida também porque ele não só apresenta as mesmas características legais da Abby (extremamente direto, autêntico e espontâneo) como também me rendeu muitas risadas. A forma sincera como Miles declara seus sentimentos como se estivesse falando de coisas simples, aceita suas imperfeições, debocha da sociedade e espalha aos quatro ventos que não dá a mínima para relações familiares e que não sente nenhuma obrigação para com qualquer dos seus parentes odiosos é incrível...Além desse último ser um traço raríssimo em personagens "do bem" faz com que a própria Abigail se liberte das amarras que sua família tenta impor contra sua felicidade. Inclusive o final é um grande tapa na cara das pessoas egoístas que fazem chantagem emocional tentando atrapalhar a alegria de quem dizem que amam. É lindo como os dois protagonistas são parecidos e complementares. Pra mim essa história é como um grande tributo ao fo**-se (aquele que que as pessoas deveriam falar quando a sociedade, a família e os amigos tentam ficar no caminho da sua felicidade) e eu AMO essa teoria! Ansiosa pra ler mais da Georgette!
comentários(0)comente



Adriana.SzT 21/03/2020

Uma leitura adorável! A mocinha não é retardada e a "ovelha negra" não faz jus a esse apelido. Recomendo!
comentários(0)comente



Polly 07/02/2021

Encontrei um equilíbrio entre Julia e Jane na Georgette
Já tinham me recomendado essa autora, e eu deixei na minha lista para assim que possível ler. Porém, mesmo tendo em meta outro livro dela, Ovelha Negra me atraiu e foi algo bom, pois comecei bem. Sou fascinada por romance de época, e queria algo leve e mais entrelaçado com o período sem a explicitude dos momentos íntimos. E asism foi.

Temos a impertinência, a falta de decoro, uma honestidade crua e o charme que são os componentes do protagonista, o Miles. A Abby tinha seus pontos fortes, porém a lealdade aos seus entes queridos sobressaía aos seus desejos (os quais considerava egoísta), dona certa independência era alguém que não possuía medo de desafiar os outros pelo bem dos seus. Juntos, esses dois possuem uma química, e arranca risos com troca de palavras às vezes jocosas, outras vezes atrevidas para a época.

Mas isso só tornava o relacionamento deles ainda mais gostoso de acompanhar, e cada encontro deles se tornava esperado com grande ânsia. Entretanto, nem tudo são flores, tem certos personagens detestáveis e outros quase detestáveis (diferença de muito pouco). Além de sentir falta de saber um pouco mais sobre alguns personagens secundários, que me deixaram curiosas sobre seu futuro.

Enfim, talvez eu releia num futuro breve, só para relembrar todas as frases dignas de apreciação e talvez, risos.

"? Não, não me lembro de já ter raptado alguém. ? Ele refletiu sobre a questão. ? Na verdade, tenho certeza de que não. Uma noiva relutante seria um inferno, sabe?"
comentários(0)comente



carolina.doce.1 01/03/2021

Tinha grandes expectativas, mas me decepcionei um pouco!
Esse é meu segundo contato com a obra da grande autora Georgette Heyer, entretanto, apesar de ter me maravilhado com a primeira, "A indomável Sofia", devo confessar que a segunda não me encantou tanto.

Na verdade, apesar de muito bem escrita, a trama não me prendeu muito, e, particularmente, a achei pouco fluida, beirando o tédio.

Espero que meu terceiro contato com outra das obras da autora seja melhor, pois o primeiro foi estupendo.
comentários(0)comente



Patricia1089 30/12/2021

muito bom!!!
Que saudade que eu tava de um romance de época. Nada clichê, nem apelativo e sem hot, um casal mais velho mas que eu me encantei com a interação. Recomendo muito!
comentários(0)comente



E 10/11/2020

Ok
Livro ok. Não é bom nem ruim, parece que faltou um pouco de química no casal. A autora quis passar a impressão de serem muito parecidos, porém parece que não deu liga, Miles é um cara chato e grosseiro, sem charme. Só não é um completo zero a esquerda porque é justo e esforçado.
comentários(0)comente



Beta Oliveira 19/04/2020

A temporada em Bath prometia. Stacy Calverleigh havia se encantado pela jovem herdeira Fanny Wendover, o que não era bem visto pelo tutor nem por uma das tias responsáveis por ela, Abby. Ela quer encontrar uma forma de impedir uma catástrofe para a reputação da garota, mas não encontra um aliado em Miles, tio de Stacy e a ovelha negra dos Calverleigh. Em meio a tramoias, intrigas, fofocas e às normas sociais, será que pode surgir um amor de verdade?

Gostoso, divertido, apaixonado, com momentos surpreendentes e outros que a gente torce para que aconteçam, é uma delícia de ler.
Definitivamente, preciso aumentar a minha coleção da autora, porque eu me divirto com as confusões que as heroínas dela precisam resolver em um mundo que não está preparado para jovens mulheres que sabem pensar.

O texto completo está no Literatura de Mulherzinha.

site: https://www.literaturademulherzinha.com.br/2020/02/cap-1665-ovelha-negra-georgette-heyer.html
comentários(0)comente



Karina 31/01/2011

É uma leitura fácil e agradável.Foi bom diferenciar do que tinha lido ultimamente, porém a história é muito previsível e acho uma pena não ter havido um aprofundamento nas relações entre e Oliver e a Fanny e até mesmo a da Abby e o Miles.Quem gosta do estilo da Jane Austen vai gostar desse livro, enquanto lia me lembrei dos livros dela por várias vezes.
comentários(0)comente



patita 27/07/2011

Se você ler esperando uma Jane Austen se decepcionará.
Gostei do livro. É um romance bem sutil e delicado, vale a leitura. Porém o achei um pouco previsível e superficial. Não consegui encontrar a semelhança com Jane Austen. Nos livros de Jane os personagens e seus sentimentos são esmiuçados a tal ponto que nos sentimos íntimos deles e muitas vezes nos identificamos com os mesmos e isto falta a Georgette Heyer. Portanto, não crie expectativas antes de ler os livros da autora. São bons livros mas você não encontrará a profundidade e complexidade típicos dos livros de Jane Austen neles. Já li Casamento de Conveniêcia e Ovelha Negra da autora e, apesar de ter gostado de ambos, me decepcionei esperando algo mais.
comentários(0)comente



Mayhara 27/08/2019

Tô apaixonada nessa autora!
É complicado ler esses livros mais antigos pela complexidade do vocabulário e o estilo de escrita mais denso, mas achei os livros dela tão gostosos de ler. O primeiro que eu li foi "A Indomável Sofia" e pensei que como aconteceu com a Jane Auten, eu só ia gostar de um único livro dela. Mas, não é o caso. Obviamente gostei muito mais do primeiro que li, mas esse livro é de igual forma muito envolvente. Principalmente quando o nosso querido Miles, a ovelha negra está em cena. A dinâmica entre ele e a Abby é tão gostosa de se ler, que quando ele some de algumas páginas sentimos uma saudade enorme.

Não sei se existe, mas me apaixonei pelo par secundário que poderia ser formado e gostaria de um livro solo dos dois.

Se eu achar qualquer outro livro da autora, com certeza lerei.
Eloise.Siqueira 15/06/2021minha estante
Eu também gostei muito do casal!! Gostaria de saber mais. Creio que como ela ressaltou bastante o fato da jovem ter apenas 17 anos, preferiu deixar sem final. Mas imagine ela morando e debutando em Londres!!! E anos mais tarde reencontrando o rapaz!!! Seria um sonho!!




Regina 20/02/2024

Razoável
Esperava mais deste livro. Achei o início confuso, demorei a "entrar" na história, quando finalmente ficou interessante, me decepcionei com o final... Mas para o que se propõe, digamos que é razoável.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



38 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR