O dom do crime

O dom do crime Marco Lucchesi




Resenhas - O Dom do Crime


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dathzinho 07/06/2024

"Livro de merda"
Esse livro é um objeto de tortura mental. Minha primeira experiência com um livro de um jornalista foi arruinada por conta do Sr. Marco Lucchesi. Sinceramente, de tão ruim que a escrita desse livro apresenta, eu cheguei ao final e não entendi nada sobre o que ele quer transmitir. É simplesmente impossível. É isso, livro péssimo. Não recomendo. Talvez eu só não tenha capacidade suficiente para entender o que ele expressa ou ele realmente é ruim. Voto na segunda opção.
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Duda França 18/08/2023

Resumo do livro O Dom do Crime, de Marco Lucchesi
Olá, Guardiões da Leitura ? Preparados para mais uma investigação criminal? ?

? Em O Dom do Crime, de Marco Lucchesi, vamos nos aventurar no Brasil há muitos anos atrás, quando um crime brutal aconteceu.

? Até então, parecia tudo normal para um casal muito rico. Até que, certa noite, o esposo resolve matar a sua esposa, sangrando-a tanto ao ponto de parecer o mar Vermelho.

? Esse crime foi mesmo um mistério. Acreditavam até que o assassino poderia ter sido traído, enganado e até que poderia ter um clone dele.

? E aí, vamos investigar?
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Juliane.Teixeixa 11/06/2023

Achei muito interessante. O autor associa um acontecimento com o livro "Dom Casmurro", na verdade o Machado é um dos "personagens" que assiste aos acontecimentos e os utiliza como inspiração.

Houve ou não uma traição? A questão fica em aberto assim como no livro do Machado. Gostei dessa analogia, mas achei a escrita muito floreada (essa palavra existe?), enfim, poderia ter uma linguagem mais fácil.
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suellen 01/05/2023

O DOM DO CRIME
"Que cada qual suporte o peso de seu próprio nome, o que não é pouco. Uma História pulsa dentro dele e circunscreve nossa ilusão de estar no mundo. Logo serei apenas um nome, a que se vão juntar as datas." Madame Bovary.

Traiu ou não traiu pt 2.
Ocorrido antes de Dom Casmurro ser lançado, O Dom do Crime nos mostra quase a mesma história do livro de Machado de Assis.
Podemos ver o que o ciúme doentio, rumores e fofocas de terceiros faz em alguém e o que pode acarretar nas pessoas a sua volta.
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Kaah 30/08/2019

E um livro nacional, eu achei um livro bom de se ler
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Jansen 04/11/2014

Parece mas não é... ou é?
Um livro que será muito bem aproveitado para os íntimos dos escritores brasileiros contemporâneos de Machado de Assis e, principalmente, sua obra Dom Casmurro que já li há muitos anos. Retrata o julgamento de um médico, assassino confesso da esposa. Permanece a dúvida se ele o havia traído ou não. Era a época em que a traição da mulher carecia do castigo definitivo pelo marido. Tem muito de uma crônica do Rio de Janeiro de 1860, e faz um paralelo entre o crime que descreve e Bentinho e Capitu. Achei meio enfadonho, por desconhecer os vários autores citados. Mas é bem escrito e com capítulos curtos.
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Patricia 15/03/2011

Acabei de lê-lo e ainda não sei bem o que pensar. Por momentos me sentia envolvida com a narrativa e praticamente folheava as páginas (o tamanho da folha e letras contribui), mas em seguida tinha que retornar alguns parágrafos para ter certeza qual que era o rumo.
Uma coisa é certa, o estilo de Lucchesi é único. São momentos como este que te deixam com a consciência pesada de não conseguires ler todos os autores no original, e não por traduções, por melhores que sejam.
E ainda as diversas referências com as quais o narrador-autor floreia a narrativa te fazem se sentir culpado por não ter sua cara enfiada nos livros a todo momento.
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Anica 17/01/2011

O Dom do Crime (Marco Lucchesi)
Poucas obras nacionais mexem tanto com o imaginário popular quanto Dom Casmurro, de Machado de Assis. Algumas vezes mesmo aqueles que terminaram o ensino médio com um certo trauma da obra, ainda assim embarcam em discussões sobre o romance, que invariavelmente acabam na velha pergunta “Capitu traiu ou não traiu?”. A crítica literária já se debruçou sobre essa questão, mas a verdade é que nunca há de se saber. E por não existir resposta que talvez tantos escritores busquem romancear sua visão do que aconteceu.

É o caso de Marco Lucchesi, com seu romance de estreia, O Dom do Crime. Tomando como ponto de partida um crime passional que ocorrera no Rio de Janeiro nos tempos de Machado de Assis (mais precisamente em 1866), Lucchesi acaba por nos mostrar através do romance que Capitu é apenas uma vítima em uma sociedade machista que ainda absolvia criminosos por crimes de “limpeza de honra”, tomando como referência a ideia de que Machado inspirou-se no crime para criar sua famosa personagem.É interessante que Lucchesi tenha escolhido o romance para mostrar esse ponto de vista. Porque o que temos em mão é uma obra de ficção, que mescla fatos reais com elementos de ficção. Apresenta-se assim um labirinto para o leitor, uma espécie de jogo, no qual a tarefa é separar o que é a linha da realidade e o que é da ficção.

Para tal, o autor traz uma personagem-narradora, sem nome. Do mesmo modo que Bentinho, ele deve escrever suas memórias (embora aqui, por indicação do médico). Ele decide que a vida alheia é mais interessante, então foca suas memórias no crime ocorrido em 1866, no qual o médico José Mariano da Silva louco de ciúmes, mata a esposa Helena Augusta, que acredita estar o traindo.

O homicídio de fato ocorreu, e eram figuras importantes da sociedade carioca daqueles tempos. Dr. José Mariano da Silva chegou até mesmo a ser médico do pai do poeta Olavo Bilac. Por causa disso, o crime ganhou bastante destaque e foi assunto por muito tempo – e é a partir disso e do fato de que Machado na época trabalhava no Diário do Rio de Janeiro e provavelmente teve um contato direto com a notícia que Lucchesi acredita ser possível afirmar que o crime serviu de inspiração para Machado de Assis escrever Dom Casmurro.

Uma vez que o narrador e sua motivação nos são apresentados, passamos então a saber dos detalhes do crime, seu julgamento e o que eles tem em comum com a obra de Machado de Assis. O interessante é que ao longo do que em alguns momentos soa quase a um ensaio teórico, temos diversas citações e recordações de Machado. Assim, O Dom do Crime surge mais do que tudo como uma homenagem ao escritor.

Provavelmente a obra tenha um sabor diferente para aqueles que acabaram de ler Dom Casmurro, e estão com alguns detalhes do romance mais frescos na memória. Isso porque Lucchesi faz algumas considerações bastante interessantes sobre o texto, que conduzem o leitor a imagem de que Bentinho era louco de ciúmes como o Dr. da Silva e, mais do que isso, fruto da mesma sociedade que transformava uma mulher em adúltera num piscar de olhos.

O texto é ágil, dividido em capítulos e com um punhado de metalinguagem. Bastante agradável e indispensável para os fãs de Machado, mas especialmente para aqueles que gostam de ver em um romance um pouco do contexto histórico da época que ele retrata, e para quem gosta do desafio de separar a realidade da ficção.

Como curiosidade, deixo o link para o livro O Juri da Corte 1866: O crime do Dr. José Mariano da Silva, que descreve os eventos que Lucchesi toma como base para o romance. Para saber mais, basta clicar aqui >> http://www.eticaeditora.com.br/catalogo/livro/o-juri-da-corte-1866-o-crime-do-dr-jose-mariano-da/
Anica 23/03/2011minha estante
Olá, sylvia! Obrigada pelo elogio ;D Não sou professora de literatura, não, só uma leitora apaixonada ^^

Abraço!


Arthur 09/10/2017minha estante
excelente resenha!!




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