Resenhas - Relato de un Náufrago

Veri 01/03/2024

Bomba relógio
Na introdução o próprio Gabriel Garcia Marques escreveu que se deprime com os editores que se interessam só pelo seu nome como autor do texto e não pelo texto em si (que foi publicado em jornal em 1955), e que se arrependeu de ter assinado o contrato para a publicação do livro e que só foi adiante porque é um homem de palavra. Fui preparada para o pior.

Mas qual não foi minha surpresa, a história é contada de forma envolvente, tanto que não conseguia parar de ler e terminei em duas sentadas.

Reler a introdução depois do fim ajuda a entender tudo melhor.

Mas continuo sem entender como esse relato foi uma bomba relógio que provocou o fechamento do jornal onde foi publicado, o abandono da marinha pelo marinheiro náufrago e o exílio de Gabo.

Em 2024 fica difícil imaginar qual a grande ameaça à ditadura.

Vic 04/02/2024

Angústia
Um livro muito bom, mas muito angustiante. Saber que tudo que o personagem passou foi real me entristece mais ainda.
Um relato de um náufrago que passou 10 dias à deriva, com fome, sede, desespero, esperança e depois a falta dela.
Recomendo muito a leitura, principalmente pra quem quer começar a ler Gabriel García Márquez, é um ótimo livro.

Tatá 04/01/2024

Nunca sabe se volta, nem sabe se fica
É tão surreal, que não parece real. Mas é. O marinheiro vítima de um naufrágio, que ocorre por conta de um temporal no qual eles não conseguem manobrar o navio direito devido o excesso de mercadorias contrabandeadas dos Estados Unidos na embarcação, contou essa história para Gabriel García Márquez, que com a sua fluidez maravilhosa de escrita somada à grande capacidade narrativa do marinheiro, se transformou nisso.
Na época em que ocorreu o naufrágio, a ditadura militar colombiana não permitiu revelar o real motivo (excesso de mercadorias de contrabando), enfatizando apenas que havia sido um naufrágio por conta da tormenta.
As reflexões solitárias do marinheiro Velasco dão angústia e são profundamente intensas. Se de primeiro momento pensamos que não se há muito o que escrever estando à deriva por 10 dias no mar, o que se vê é totalmente o oposto: dias intensos, tubarões ao redor, gaivotas trazendo expectativas, além das alucinações, pesadelos e de um corpo em carne viva com um instinto de sobrevivência intenso, nos provocam a vontade de devorar o livro de uma vez só.

Parafraseando Dorival Caymmi: O mar... marinheiro quando sai
Nunca sabe se volta, nem sabe se fica

Cristiano 21/11/2023

Viaje en una balsa
En ese cuento, Márquez nos encanta con su forma magnífica de escribir el relato de un náufrago y como trata de sobrevivir a los días y a las noches en el mar del Caribe. ¿Qué pensó hacer de su vida mientras estuvo diez días a la deriva en una balsa?

Gabirela1 12/03/2023

Pra escola
Li esse livro pra escola, pra aula de espanhol. tenho prova amanhã sobre ele. achei legal, acho que poderia ser melhor e acho que eu me envolveria mais na história se eu tivesse lido em português. achei o final, quando ele consegue chegar na terra, meio chatinho e fraco. tava esperando uma coisa mais emocionante pro final. mas achei legal, foi bem fácil e rapidinho de ler ?

Vitória 13/01/2023

Gabo
Mesmo sendo o primeiro livro dele, é muito bom e gostoso de ler. As vezes é bizarro porque você se envolve tanto no livro que sente a fome e a sede do marinheiro.

Cla 14/04/2022

Resenha
A leitura de Garcia Márquez sempre viciante e surpreendentemente fluida. Nos leva ao dia a dia do náufrago e nos deixa imaginando como ficaríamos nessa situação, as experiências humanas no caminho da sobrevivência, em que a fantasia e a realidade se misturam como uma só... Excelente!

Isabelle 30/11/2021

Mais um do Gabo em sua língua original e mais um excelente livro! Fui meio às cegas, pois a edição que eu emprestei não tinha nenhum comentário sobre de que se tratava a história e foi muito interessante perceber que é um relato do Gabo jornalista; me surpreendi bastante com tudo, tanto a escrita franca e fácil de ler quanto a história do jovem náufrago. Como estou aprendendo espanhol, foi um livro simples de se ler e que te prende rapidamente. Um dos preferidos do ano!

Vitu 11/01/2021

Uma boa história!!
Minha primeira experiência lendo em espanhol e posso dizer que foi muito satisfatória ;). A escrita do livro é rápida, fácil e de uma fluidez enorme.
Além do mais, a história é bem interessante e contada em primeira pessoa o que deixa tudo muito mais emocionante e tenso. Não diria que é uma história original ou que seja totalmente surpreendente, mas vale a pena e diverte bastante.
Recomendo para você que queira ter uma primeira experiência lendo em espanhol e ainda desfrutar de uma boa história. Vale a pena!!

Bela 08/10/2020

Muito bom
O livro em si é muito bom com uma escrita maravilhosa, mesmo a historia sendo bem triste e as vezes perturbadora, é um livro fácil e fluido de ler. Recomendo muito.

gilson.r.santos 10/09/2020

Muy Bueno
Ótima leitura, nos transporta para dentro da balsa com o naufrago

Érica 23/07/2020

Leitura rápida
Com intenção de imergir en um livro totalmente espanhol, escolhi esse por ser ?pequeno? e de um autor vizinho rsrsrs.
Gostei muito da leitura pois consegui viajar na balsa junto com o protagonista sentindo aflição, angústia, e principalmente esperança! Fico pensando em como foram as edições da revista no período das publicações. Há, além de todo o enredo do protagonistas, um contexto histórico que te leva a imaginar sobre como era a Colômbia naquela época.

Jader 23/05/2020

Gabo jornalista!
História deliciosa de se ler, uma reportagem ?novelada? do Gabo jovem. Quando o assunto é escrita, este senhor nunca decepciona!

Cristiana 30/03/2020

Primeiro da quarentena
Comecei a ler esse livro sem grandes expectativas, na verdade não me lembro se eu mesma o comprei ou se ganhei de presente. Na contra capa está o preço $4000. Não sei em qual moeda..
A leitura não me ganhou de primeira, já fui com o ranço de pensar no que poderia ser o relato de um naufrago 10 dias no mar. O que poderia acontecer em 10 dias no mar? Realmente, não são muitas as coisas que efetivamente acontecem. Entretanto, acho que por eu mesma me encontrar em quarentena por conta do COVID-19 me fez ter novos sentimentos sobre a solidão e ler o relato de uma solidão ainda mais profunda. A solidão do mar. E a solidão do céu.
Aos poucos a narrativa vai criando um burrado no peito e pouco a pouco começa-se a sofrer junto com o personagem. Os tubarões pontuais, a fome, o sol e a falta de esperança. O assassinato da gaivota -aquele animal amigo-, a incapacidade de comê-lo e depois o sentimento de culpa pelo ato.
Visceral.

setantarpgs 01/04/2019

Narrativa incrível!
Rapidamente tornou-se um dos meus favoritos!