O capote

O capote Nikolai Gógol




Resenhas - O Capote


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Rafael1082 01/04/2024

Rússia XIX
Uma obra que retrata de forma divertida e fantástica a Rússia da primeira metade do século XIX, com contos muito divertidos e que possuem muitas camadas.
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Rebeca.Jakobi 31/03/2024

Melhor decisão que fiz foi ler Gógol!
Li por indicação de um amigo, nunca tinha entrado em contato com contos, então iniciei a leitura receiosa. Entretanto, eu fiquei completamente envolvida por todas as histórias e disfrutei muito lendo. A escrita so autor é de simples compreensão, só os nomes e palavras especificas de comidas ou cargos são mais complicadas de se entender, mas não é algo que interfira com a leitura. Gógol sem duvidas é un grande contista, eu amei cada um dos seus contos. Na ordem de jerarquia dos que mais gostei seria: O Nariz, O Capote, Noite de Natal, Viy e O diário de um Louco. Agora vai ficar difícil que os outros escritores superem o meu queridinho de contos. Sem dúvidas voltarei a ler.
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Raquel 26/03/2024

Uma alma russa.
Meu primeiro contato com um dos importantes nomes dos clássicos russos. Nikolai Gógol, abraçou a minha alma com sua escrita. Ele faz uma composição quase que degustativa de suas narrativas. Entre, ?O capote?, ?O nariz?, ?Noite de natal?, ?Diário de um louco? e ?Viy? não é possível escolher apenas um, pois cada um, tem em sua narração uma particularidade incomparável. Gógol, transita na grande cidade de São Petersburgo, com sua burocracia, e nos espaços rurais, com suas lendas e mitos, fazendo isso com tons doces de humor, sarcasmo e inteligência.
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Dudinka 24/03/2024

O Capote e O Nariz
A leitura de "O Capote" e "O Nariz" são histórias que trazem um humor sarcástico e lições que levamos para a vida. O sentido conotativo esta presente durante toda a leitura e traz aspectos que convivemos diariamente com uma grande reflexão. Nikolai cria histórias fantasiosas e bem contadas mas particularmente não faz muito o meu estilo.
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Bianca221 12/03/2024

Gógol é realmente um gênio ao criticar as coisas. Concordo que "O Capote" e "O Nariz" são dois de seus melhores contos.
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favplacecth 11/03/2024

Apesar de ter levado mais tempo que o de costume para finalizar, a escrita de Gogol é muito boa!

Pra quem gosta de um realismo fantástico, ele é O cara. Desde o fantasma do capote a bruxa Viy é incrível como ele te prende em uma narrativa que apesar de realista tem elementos surreais que se encaixam tão bem na história que você realmente acredita que tudo ali, de fato, ocorreu!

O conto do diário de um maluco foi o meu favorito. Viy também foi sensacional apesar de eu ter achado que ele acabou deixando alguns furos.

Muito bom, comecei a leitura porque gostaria de conhecer uma das referências do Dostoiévski, mas finalizei querendo conhecer mais do autor.
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Larissa804 03/03/2024

Gogol, nessa obra, nos traz ao mundo dos costumes e cultura ucraniana, de forma crítica e sensata. Entre seus contos podemos observar os seres de suas crenças, como gnomos, bruxas, fantasmas e demônios. Um nariz e um capote podem ser usados como forma acoimar a política, os processos burocráticos sem fim e as relações sociais.

No conto que recebe o nome da obra, “O Capote”, encontraremos um homem acostumado com sua ingênua vida, uma rotina de acordar, trabalhar, dormir e novamente levantar, as pessoas o desprezam, mas ele vivem como se isso não importasse. Todavia, de uma hora para outra ele percebe que o seu capote não o serve mais e que precisará adquirir um novo. Até onde um simples capote poderá levá-lo?

A escrita de Gogol não é encantadora à primeira vista, há necessidade de se deixar levar, não garanto que ela vai te prender do inicio ao fim e que você não vai querer mais largar, mas se lida com calma será interpretada da maneira correta.
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Diego Rodrigues 29/02/2024

Literatura russa para todos os gostos
Sempre digo que começar pelos contos é a melhor forma de se conhecer um novo autor, mas com Gógol a coisa acabou se dando de forma diferente pra mim. Comecei pelos romances e novelas, e só agora, depois de um longo caminho percorrido na literatura russa, foi que peguei pra ler suas narrativas mais curtas. Mas isso acabou me dando uma perspectiva interessante sua obra e me fez perceber, meio que em "retrospectiva", o quanto ela foi influente. Afinal, quem nunca ouviu falar de "O capote" ou "O nariz"? Contos que foram uma verdadeira escola para escritores como Dostoiévski e Krzyzanowski, onde as agruras do realismo abraçam o fantástico, seja para denunciar as injustiças sociais, criticar o status quo ou fazer rir.

O livro reúne cinco contos escritos entre 1833 e 1842, três deles centrados na fase mais satírica e clássica do autor e outros dois do chamado "ciclo ucraniano". O primeiro grupo é formado basicamente por histórias que colocam cidadãos ordinários e pequenos funcionários em situações absurdas, pra não dizer esdrúxulas. No conto que da título ao livro, um homem tem o seu capote roubado e, na tentativa de recuperá-lo, acaba se perdendo no labirinto burocrático sem fim. Em "Diário de um louco", um humilde trabalhador se apaixona pela filha de um general, inacessível graças à rigidez da estrutura social da Rússia tsarista. Impossibilitado de viver seu amor com plenitude e ridicularizado pelas pessoas à sua volta, ele acaba sucumbindo à loucura. O clássico "O nariz" traz o hilário caso do oficial que perdeu o nariz e viu o órgão assumir posições sociais que almejava para si. Uma verdadeira sátira à estratificação social da época, tão apegada a títulos e encargos. Dessas histórias pude perceber muita coisa que ecoaria em Dostoiévski, principalmente no que diz respeito ao foco nos elos mais ordinários da sociedade, que estavam apenas começando a conquistar seu espaço na prosa russa.

Já as duas últimas histórias possuem um tom bem diferente. Ambientadas no campo, exploram com riqueza as crenças e as tradições ucranianas, trazendo entre seus personagens criaturas fantásticas como demônios, bruxas e gnomos. São narrativas mais cômicas e que destoam um pouco das demais por não ter como foco a crítica social e as repressões de Nicolau I. Confesso que gostei bem mais dos contos do primeiro ciclo (sou fã do Gógol sarcástico), mas deve-se levar em conta que um período de quase dez anos separa os contos "ucranianos" dos "petersburguenses", o que acaba permitindo ao leitor perceber o quanto a escrita de Gógol evoluiu nesse período. "Noite de Natal", conto que narra as travessuras do diabo e sua amiga bruxa em uma aldeia pacata, certamente foi uma influência para Bulgákov e seu "Mestre e Margarida".

Regionalista, cômico, crítico, político, satírico e fantástico, temos aqui Gógol para todos os gostos. A editora 34 foi muito feliz na curadoria dos contos reunidos neste volume, permitindo ao leitor conhecer as várias facetas do autor. Seja numa Petersburgo cinzenta e opressora, seja num campo em meio às criaturas mágicas, o gênio narrativo prevalece e o volume como um tudo rende uma ótima leitura. Experiência essa enriquecida ainda mais com um belo posfácio do renomado tradutor Paulo Bezerra. Sem dúvida, está aqui uma grande porta de entrada para a literatura russa!

site: https://discolivro.blogspot.com/
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Wolpim 27/02/2024

Humor ácido, leitura fluiu legal e conclusão bacabinha!
Sabe aquela narrativa com humor sarcástico, personagem bundão caricato russo, que de início sofre até tu ter dó, e depois, supera tudo, mas acontece umas ?merdas? inacreditáveis com uma pitada de sobrenatural? Pois é. Aqui é a típica leitura feijão com arroz que vai lhe agradar!

Pode ir sem medo!
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Guilherme Amin 23/02/2024

Li os cinco contos deste livro já pensando na releitura que farei, porque são textos tão ricos e prazerosos que merecem outro encontro.

Por minha ordem de preferência: 1. O capote (em verdade, uma das melhores narrativas que já li); 2. O nariz; 3. Viy; 4. Noite de Natal; 5. Diário de um louco.

Ao final, há um excelente posfácio do professor e tradutor Paulo Bezerra.
edu basílio 23/02/2024minha estante
???


Georgeton.Leal 23/02/2024minha estante
"Viy" foi um dos contos de terror que mais me deram arrepios até hoje. Sinistro.




Yara.Linhares 20/02/2024

Contos maravilhosos!! só não gostei muito do conto das bruxas, meio maçante. Gogol consegue retratar a realidade com a leveza da escrita
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bia 02/02/2024

Enriquecedor
Os contos que se passam em São Petersburgo falam muito da burocracia insuportável, que minimiza o problema de quem procura por ajuda enquanto mostra cada vez mais camadas de processos que precisam ser cumpridos e da solidao dos personagens apesar de estarem em uma metrópolelotada de gente e de vida, tem muita angústia e sentimento de insignificância perante esses temas e mesmo que a escrita tenha muito do cômico eu ainda senti muita pena do Akáki, de O capote, e do protagonista de Diário de um louco, por exemplo.
os contos que se passam na Ucrânia foram muito interessantes e uma experiência nova porque é como se eles estivesse em cima de uma linha muito fina entre folclore e literatura, uma hora aqui e outra lá. gostei da humanização de figuras como o diabo de Noite de Natal, como ele comete erros, sente desejos e é passível de ser enganado, e, mesmo que esse conto não tenha funcionado muito pra mim, eu achei muito legal o Fantástico dele.
colocando os contos em um ranking ficaria: O capote, O nariz, Diário de um louco, Viy e Noite de Natal.
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jackpveras 08/01/2024

Uma história leve e triste
Com uma linguagem simples, sem pirotecnias linguísticas, O Capote é um conto incrível, fluido e capaz de gerar muitas reflexões.
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GeanPerius 31/12/2023

Ótima coletânea!!!
Ótimos contos de Gógol, onde o fantástico e o cômico se faz presente em todos os cinco contos selecionados para este livro. São eles: O capote; Diário de um louco; O nariz; Noite de natal e Viy. Achei todos ótimos, mas devo dizer que o último, o conto chamado Viy, que é uma mescla de fantasia com o terror diabólico, para mim, foi o melhor. Leiam, satisfação garantida!
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