Marina

Marina Zafón




Resenhas - Marina


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Emmy 10/04/2012

Ah, a menina de olhos acinzentados...
"Cruzei" com Marina por acaso, quando procurava novos livros. Li a sinopse e confesso que não fiquei tão empolgada. Comecei a ler descrente de que seria um livro tão bom quanto 'A Sombra do Vento', do mesmo autor. Eu estava completamente enganada. Sempre tive essa paixão por histórias narradas em primeira pessoa, porque torna a narrativa mais 'verdadeira', e graças à Deus Marina é narrado em 1a pessoa. A descrição da história é feita pelo Óscar Drei, um rapaz bastante cativante. Mas apesar de sua simpatia eu não conseguia entender o porquê do título do livro. Tive que esperar algumas páginas (e confesso que já estava ficando agoniada e quase desistindo) até que ela apareceu. Pronto, começava ali o que seria a leitura mais rápida que já fiz na vida. Demorei a pegar embalo, mas quando este chegou não demoraram nem três dias e quando eu menos esperava eu lia o último capítulo aos prantos, as palavras cortadas pelos soluços e a respiração entrecortada! Só havia chorado lendo um livro de tal maneira UMA vez na vida. E como se não bastasse o choro, eu não conseguia parar de pensar na virada surpreendente da trama e no final da minha querida Marina. E mais uma vez eu fiquei desejando com todas as minhas forças que eu pudesse ver aquela história na tela de cinema...
Rebelatto 20/03/2012minha estante
Também fico pensando como seria lindíssima essa historia no cinema.


Alex BS 10/04/2012minha estante
Muito boa a sua resenha. Curta, sem enrolação e passa bem a sua opinião, com a qual, eu concordo plenamente!
É, algo que eu esqueci de comentar na minha resenha foi de como seria uma adaptação para as telonas... Já pensou esse filme adaptado por Guillermo Del Toro ou Alfonso Cuarón? Seria magnífico! Alguém convença um desses caras a comprar os direitos!!!


Cecília 24/04/2012minha estante
Chorei que nem criança quando terminei também... Um livro para guardar na memória!




Heloísa 29/05/2021

Borboleta negra
Óscar encontra Marina quando sai do internato para passear. O jovem solitário e carente encontra em Marina o amor e a amizade. Marina, por sua vez, encontra nele a amizade, o amor e a possibilidade de viver uma aventura que a ajuda a lidar com um segredo que esconde de Óscar. Seu pai é um artista que não se recuperou da morte da mãe de Marina e que completa o trio de corações solitários. Eva e seu marido Mijail Kolvenik são personagens da teia de acontecimentos sobrenaturais na qual Marina e Óscar se envolvem. Se o livro não se chamasse Marina, poderia se chamar Borboleta Negra, pois é um elemento presente nos momentos mais importantes da obra, notadamente os sobrenaturais. Para mim é impossível falar sobre os acontecimentos sobrenaturais sem dar spoiler. Marina é um livro que vale muito mais a pena ser lido sem se conhecer o enredo, começando a leitura pela capa da edição da brasileira (especialmente para quem gosta de desvendar o livro pela capa) até a última página.
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Estela 19/03/2021

Livro perfeito
Eu não tinha expectativas boas para esse Livro . Minha mãe me recomendou e eu comecei a ler assim que cheguei na página 11 eu já estava apaixonada na história e queria viver em Barcelona . O German e a Marina me deixam estremamente feliz . A história não é sobre ele mas vou falar mais sobre ele ,o German é um artista ,ele faz críticas sócias bem discretamente e todas as frases dele são incríveis !sempre algo sobre como deveríamos aproveitar a vida e tals ... Esse Livro me deu vontade de viver . Um dos melhores livros que já li em toda minha vida ! Ele é um mistério e tem um pouco de terror e romance leiam !!!
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Laiza 04/12/2020

Marina - Carlos Ruiz Zafón
Estamos na década de 1980: Óscar Drai, um menino que estuda em um internato em Barcelona é fascinado em descobrir e perambular pelas ruas da cidade, onde observa a arquitetura e a história que a cidade carrega. Em um dos seus passeios ele passa por um casarão antigo, de onde saí uma música que parece o chamar para dentro. Atônito, Óscar entra na casa, sem pensar muito nas consequências. Lá dentro ele encontra um velhos relógio, mas logo é interrompido por um senhor que corre até ele; assustado, Óscar sai as pressas do local, e apenas quando chega no internato ele percebe que levou o relógio consigo. Depois de dias de amargura, ele toma coragem e volta até lá para devolver o item que levou; é nesse momento que conhece Marina, que vive no casarão com seu pai, Gérman. Ambos aceitam as desculpas de Óscar e ele, fascinado pela beleza de Marina, sente-se envergonhado pela situação. Mas antes que ele vá embora, Marina, propõe que juntos, ambos resolvam um mistério: todo último domingo do mês, no mesmo horário, uma mulher toda coberta de preto, deixa flores em um túmulo sem nome, que possui apenas uma borboleta encravada. Afinal, quem é essa mulher misteriosa e a quem pertence o túmulo?

Marina é o tipo de história que te pega desde a primeira página. Com uma narrativa suave e poética, Zafón faz com que o leitor conheça a cidade de Barcelona através de seus próprios olhos, já que afinal ele morou em Barcelona na época em que a história se passa. Então a ambientação do livro possui um toque bem pessoal e sentimental, que te transporta para o cenário e a época. Isso também acontece porque da mesma forma que na Trilogia da Névoa, aqui temos um personagem que está voltando ao seu passado. O próprio Óscar, já adulto, narra sua história com Marina e o mistério que ambos tentaram resolver em sua juventude. Já nas primeiras páginas ele deixa claro que essa história é um segredo que o perturba e que guarda a sete chaves, não revelando-a a ninguém - até agora. E ele conta que esse mistério o fez desaparecer do mundo por sete dias, em que ninguém do internato onde ele estudou ou seus pais, conseguiram encontrá-lo. Tudo isso logo no começo, então a gente já começa a história com essa enorme curiosidade: afinal, o que aconteceu com ele

Óscar e Marina embarcam em uma aventura que mistura ares sobrenaturais com ficção científica. Nas resenhas que faço dos livros de Zafón, nunca gosto de contar muitos detalhes sobre o que é o mistério da história, para que não se perca o elemento da surpresa. Aqui ressalto isso, porque é mais interessante que o próprio leitor conheça quem são as peças chave do mistério - a mulher coberta de preto e o túmulo sem nome. Óscar e Marina são meros telespectadores, buscando desvendar o passado e a história de trágico um amor que marcou a história de Barcelona. Os mistério também explora pontos bastantes humanos; em que a linha que separa o bem e o mal não é tão facilmente separada; nesse quesito temos personagens bastante profundos e palpáveis. As adversidades da vida podem trazer destinos trágicos e sentimentos pesados e conflitantes. Gostei também que o suspense aqui é bem mais frio e sombrio, o que acaba por se misturar e complementar a parte descritiva do livro, criando uma atmosfera eletrizante.

Mas além do mistério que os jovens buscam desvendar, há no livro a questão que muitos esperam descobrir: Marina. Já nas primeiras páginas, sabemos que essa aventura que Óscar viveu com ela, o marcou profundamente. Ambos eram pessoas sozinhas a sua maneira: Óscar não tinha muitos amigos em seu colégio, ou possuía um bom relacionamento com os pais; Marina estudava em casa, e não tinha amigos além de seu pai e seu gato, Kafka. Os dois encontram um no outro uma amizade e companheirismos que é muito gostoso de ler. Como o livro é narrado em primeira pessoa por Óscar, é encantador vê-lo explorar seus sentimentos e seus desejos. Não temos no livro um grande romance, como muitos podem esperar. Mas sim um romance sutil, suave e juvenil, o que faz com que a história seja ainda mais apaixonante. Em nenhum momento isso se torna algo central no livro, mas sim uma parte que complementa o resto. Ambos são jovens que pela primeira vez experimentam esse tipo de sentimento, então não sabem lidar com esse tipo de emoção, então é algo divertido de ler.

Confesso que o desfecho já tinha sido premeditado por mim, mas mesmo quando você chega na grande revelação, continua sendo emocionante. Mas isso em nada atrapalha as grandes emoções que ele carrega. O mistério que envolve o túmulo marcado com uma borboleta negra é instigante até o final, e vai se desmembrando pouco a pouco, cheio de ação e tragédia, como em um filme. A relação de amizade entre Óscar, Marina e Gérman, e o que os três significaram uns para os outros nesse pequeno espaço de tempo é uma história de aquecer o coração e, no meu caso, de até chorar um pouquinho hehe.

Não é uma surpresa que essa história tenha se tornado a minha favorita do autor até agora. É uma leitura para todas as idades e para todos os gostos. Marina é uma leitura que prende, instiga, emociona e diverte em todos os momentos; um prato cheio para qualquer leitor, mas também para quem quer iniciar o hábito de leitura. Só posso terminar a resenha com uma palavra: leia.

site: http://laizafsiqueira.blogspot.com/2020/10/livro-marina-carlos-ruiz-zafon.html
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Ju 12/09/2023minha estante
Concordo em tudooo, tb não esperava tantas histórias rs e chorei no final


Maria 12/09/2023minha estante
????




Fernanda.LeAncio 24/03/2023

Não me lembro de ter demorado tanto em uma leitura, mas acho que estava com medo do fim...
Esse livro me apresentou Óscar, Marina e Germán, os dois primeiros adolescentes, construindo uma amizade saudável e recheada de amor. Germán, o pai de Marina, um pai amoroso, cuidadoso e muito sensível.
A história trata de uma aventura vivida por Marina e Óscar, onde coisas fantásticas acontecem e tive que parar em vários momentos para refletir.
A luta pela vida, o sentimento de injustiça diante das doenças pode levar o enfermo a cometer muitos atos de desespero, crueldade e loucura, acho que é esse o mote central da aventura.
A relação entre os protagonistas é bela e muito forte, amei demais ver os sentimentos compartilhados, o respeito e o amor entre os 3.
Chorei até me acabar no final, mas fiquei apaixonada por esta obra. Entrou para os meus favoritos.
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Cho 13/10/2020

Frankenstein moderno
Achei que por ser bem avaliado, o livro seria surpreendente e me acrescentaria algo. De fato foi surpreendente, a história não era o que eu imaginava, mas não foi uma surpresa positiva para mim. E a leitura não me acrescentou nada, mas é um ótimo passatempo e a leitura é fluida. Recomendo se você não tiver nada para ler.

Em virtude do título e da sinopse, imaginei que o mistério do livro giraria em torno de Marina, o que não aconteceu e me decepcionou bastante. A propósito, o mistério do livro não me despertou interesse, apesar de ter um toque de Frankenstein moderno, e também não consegui aceitar o universo "irreal" criado pelo autor, não foi convincente para mim. Além disso, o jeito que ele construiu a narrativa, de modo que Óscar e Marina participassem dos eventos narrados, foi muito forçado.

Outro ponto que não me agradou foi a forma como o mistério foi explicado: uma enxurrada de revelações despejadas de uma vez, dando um desenrolar bem rápido e culminando no clímax. E depois o anticlímax, quando Marina passa a ter alguma relevância de fato para a história que recebe seu nome. Um drama sem fim.
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Fulana Leitora 23/04/2013

http://fulanaleitora.blogspot.com.br/2012/07/resenha-marina-carlos-ruiz-zafon.html
Óscar Drai é um menino de 15 anos que vive em um internato em Barcelona. Para se livrar do tédio, passeia pelas ruas de Barcelona, seu jardim particular. Em uma de suas caminhadas pelas saudosas ruas de Barcelona, Óscar encontra um velho casarão. Atraído pela grandiosidade do casarão, Óscar entra o adentra, mal sabendo dos mistérios que o aguardam. Ele se assusta ao ver alguém, pois acreditava que o casarão estava abandonado. Ao sair de lá, correu o mais rápido que podia e quando chegou de volta ao internato, percebeu que o seu coração não era a única coisa em sua mão. Ele carregava um velho relógio parado que pegou no casarão. Depois de dias tentando descobrir o que fazer, intrigado com os mistérios do casarão, ele resolve voltar para devolver o relógio e acaba por conhecer Marina. A partir do momento que Marina entra em sua vida Óscar vive uma grande aventura, cheia de mistérios, suspense e revelações aterradoras. O jovem Óscar aprendi duramente como podem ser eternas as marcas do amor. Marina tocou sua vida e essa marca ficaria com ele para sempre.

Após vários anos, Óscar volta a saudosa Barcelona para se livrar dos fantasmas de sua juventude. Mais maduro e vivido, Óscar nos conta essa bela história de como uma pessoa pode tocar nossa vida. Uma história muito bem estruturada. Repleta de personagens ricos em personalidade e mistérios. Zafón escreve habilmente nos envolvendo em sua trama de mistérios. Cada pequeno detalhe, cada personagem, cada diálogo, cada batida de asa da borboleta negra, nos conta uma história, nos envolve em mistério, com delicadeza e astúcia. A cada capítulo mais uma peça do quebra-cabeça é mostrada, mas fica cada vez mais difícil saber onde encaixá-las.
Marina e Óscar tentam desvendar o mistério da mulher do cemitério, Eva Irinova, e se deparam com aberrações inimagináveis, manequins vivos e experimentos científicos. E sempre o mesmo símbolo cruza os seus caminhos, a mariposa negra Teufel. Junto com o sábio velho German, pai de Marina, um ex pintor com grande talento que abandonou a arte quando sua esposa faleceu. Vive e revive as memórias da amada pelas suas pinturas estampadas nas paredes do velho casarão. E seu esperto gatinho Kafka. Óscar vivência naquele casarão velho e sem luz o que é ter uma família, mesmo sem fazer parte dela.

Os sentimentos contidos nesse livro são tocantes, delicados, singelos e de extrema força e emoção. Cada palavra de Óscar transborda sentimento e cada olhar de Marina lhe revela a alma. Uma história encantadora, com um quê de tristeza e melancolia. Une suspense e romance com maestria. Se por um lado mostra o lado sombrio do ser humano, por outro mostra a delicadeza singela de um coração puro. Marina é um sonho trágico, envolto em aventura e horror, doçura e amor. Sonho que Óscar revive ao nos brindar com essa história. Já incerto se esse sonho foi realmente real.

“- Às vezes, as coisas mais reais só acontecem na imaginação, Óscar – disse ela – A gente só se lembra do que nunca aconteceu.”
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Tâmara Moya 28/10/2021

Em Marina somos apresentados a Oscar Drai, um garoto de 15 anos que vive em um internato localizado em Barcelona do fim dos anos 70. Em um dos passeios de Oscar por Barcelona, ele conhece Marina, uma jovem linda e misteriosa que vive com o pai em um casarão de aspecto triste e abandonado.
Zafón nunca erra. Sua narrativa é simples e ágil, e a história nos prende desde a primeira página. Os últimos capítulos destruíram meu coração. O final surpreendente, triste e emocionante.
Marina é livro inteligente, instigante, um misto de suspense, drama, romance, terror e muito mistério.
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Juliana 25/04/2021

Fabuloso
Com a habilidade de sempre, Zafón nos leva pela mão às ruas de Barcelona. A cidade se torna quase um personagem a partir das suas descrições. O mistério que envolve a cidade e o drama pessoal do protagonista nos cativam do início ao fim da história.
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Larissagris 02/05/2020

MARINA - CARLOS RUIZ ZAFÓN

🥀 "No se puede entender nada de la vida hasta que uno no entiende la muerte." (Pág. 36)

🥀 "Las derrotas en silencio saben mejor." (Pág. 41)

🥀 "El reverso oscuro de la naturaleza mostraba su rostro monstruoso. Almas inocentes atrapadas en el interior de cuerpos horriblemente deformados." (Pág. 46)

🥀 "Al fin y al cabo, ¿qué clase de ciencia es esa, capaz de poner un hombre en la luna pero incapaz de poner un pedazo de pan en la mesa de cada ser humano?" (Pág. 51)

🥀 "Me sorprendió comprobar que apenas hacía media hora que no veía a Marina y mi mente ya estaba buscando excusas para regresar." (Pág. 53)

🥀 "Siempre decía que los seres humanos dejaban pasar la existencia como si fueran a vivir para siempre y que esa era su perdición." (Pág. 65)

🥀 "De nada sirve toda la geografía, trigonometría y aritmética del mundo si no aprendes a pensar por ti mismo. Y en ningún colegio te enseñan eso. No está en el programa." (Pág. 73)

🥀 "A veces, las cosas más reales sólo suceden en la imaginación, Óscar - dijo ella - Sólo recordamos lo que nunca sucedió." (Pág. 103)

🥀 "El tiempo hace con el cuerpo lo que la estupidez hace con el alma, la pudre." (Pág. 128)

🥀 "La envidia es un ciego que quiere arrancarte los ojos." (Pág. 132)

🥀 "Podría decirse que aquella noche muchas manos manchadas de sangre se limpiaron al fuego." (Pág. 157)

🥀"El camino al infierno está hecho de buenas intenciones." (Pág. 165)

🥀 "La juventud es una novia caprichosa. No sabemos entenderla ni valorarla hasta que se va con otro para no volver jamás." (Pág 167)

🥀 "Los artistas viven en el futuro o en el pasado; nunca en el presente. Germán vive de recuerdos. Es todo cuanto tiene." (Pág. 206)

🥀 "Shelley dijo que a la muerte poco le importa la justicia." (Pág. 209)

🥀 "No hay mal en el corazón de los hombres, sino una simple lucha por sobrevivir a lo inevitable." (Pág. 225)

🥀 "Mijail, no lo comprendes... Tú no puedes hacer el trabajo de Dios." (Pág. 226)

🥀 "El ácido devoró mi piel, mis párpados y mis manos. Desgarró mi garganta y me segó la voz. No volví a hablar hasta dos años más tarde, cuando Mijail me reconstruyó como a una muñeca rota." (Pág. 229)

🥀 "Él me devolvió la voz. Rehízo mi garganta y mi boca para que pudiese alimentarme y hablar. Alteró mis terminaciones nerviosas para que no sintiera en dolor de las heridas que el ácido había dejado en mi cuerpo. Sí, burlé a la muerte, pero pasé a convertirme en una más de las criaturas malditas de Mijail." (Pág. 230)

🥀 "Mijail nunca fue un criminal ni un estafador. Mijail fue simplemente un hombre que creía que su destino era engañar a la muerte antes de que ella le engañase a él." (Pág. 233)

🥀 "Diez días más tarde, la policía encontró a Mijail cubierto de sangre, llorando junto al cadáver del hombre al que había aprendido llamar padre." (Pág. 237)

🥀 "Solía decir que nadie merece tener un céntimo más de lo que estaba dispuesto a ofrecer a quienes lo necesitan más que a él." (Pág. 238)

🥀 "Tú y yo somos iguales, Óscar. Estamos solos y condenados a querer a alguien sin salvación..." (Pág 257)

🥀 "Un buen amigo me dijo una vez que los problemas son como las cucarachas. Si se sacan a la luz, se asustan y se van." (Pág. 265)

🥀 "Marina estaba atrapada en una burbuja de tubos y máquinas de acero más monstruosas y más real que cualquiera de las invenciones de Mijail Kolvenik. Yacía como un simple pedazo de carne al amparo de magias de latón. Y entonces vi el verdadero rostro del demonio que atormentava a Kolvenik y comprendí su locura." (Pág. 283)

🥀 " - No hay ningún frasco más del suero de Mijail. Fueron destruídos. No puedo darte lo que no tengo. Pero si lo tuviese, te haría un flaco favor. Y tú cometerías un error al usarlo con tu amiga. El mismo error que cometió Mijail." (Pág. 284)

🥀 "Me sorprendió a mí mismo comprobar que, si de mí hubiese dependido, en aquel mismo instante hubiese tomado el mismo camino que Kolvenik. Nunca más volvería a juzgarle." (Pág. 285)
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Bruna.GonAalo 28/04/2023

Dualidade.
Como descrever o livro que fez eu me apaixonar pelos livros? Zafón tem uma escrita única, precisa, delicada, harmoniosa... Nos teletransporta facilmente as ruas de Barcelona. Todos os casais que aparecem nesse livro possuem uma história única, cada um com sua beleza e dor. Essa dualidade entre o quase romance de Óscar e Marina e o grande mistério por trás de Kolvenik nos faz querer devorar as páginas cada vez mais rápido. Me emocionei e chorei muitas vezes relendo "Marina". Incrível como eu já sabendo de um plot twist importante consegui desabar mesmo assim. É um livro que faz carinho na gente, que nos lembra a preciosidade dos pequenos momentos com quem amamos, de como amar é tão bom. E não é que faça apenas carinho, ele bate muito também. A realidade é mostrada como um tapa forte no rosto. "A morte não nos pertence" ele diz. Acho que é isso... Essa dualidade maravilhosa de Zafón. Amor e dor. Vida e morte.
Marina.Pratesi 23/01/2024minha estante
Que comentário lindo! Esse é meu livro favorito (que coincidência!). Você me mostrou o motivo explicando como ele flui.




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