Tornar-se Pessoa

Tornar-se Pessoa Carl Rogers




Resenhas - Tornar-se Pessoa


49 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4


Pâmela Cristina 11/07/2022

Carl Rogers é o maior pensador sobre as relações interpessoais. Sua abordagem, Abordagem Centrada na Pessoa, reflete sobre a liberdade e capacidade do individuo de crescimento. Essa capacidade acompanhada de condições facilitadoras no processo de psicoterapia se transforma em um dos achado mais significativos do SER. Tornar-se Pessoa é rico, tanto para o psicoterapeuta como para quem pretende acolher o humano em totalidade.
Jean Valjean 11/07/2022minha estante
Na atualidade gosto bastante da Sally Rooney




Karla de Souza 19/10/2019

É muito satisfatório quando vemos algo que sabíamos intuitivamente ser comprovado pela ciência. Tive a sensação ao ler esse livro, que se trata da terapia centrada no cliente. Basicamente, é a ideia de que a aceitação completa e sem julgamentos do cliente por seu terapeuta é o que produz o resultado terapêutico. E que resultado é esse? Um indivíduo que se aceita, mais flexível, mais aberto à experiência e mais confiante sobre suas intuições. No entanto, esse livro não parece ser relevante apenas para psicoterapeutas e profissionais da saúde mental; Carl Rogers mostra que esse efeito terapêutico pode se dar em qualquer relação humana em que hajam as condições adequadas para isso.
Interessante ver como a aceitação que outro indivíduo tem por nós produz em nós mesmos uma situação de auto-aceitação, e consequente redução das defesas psíquicas que nos impedem de evoluir. Ainda bem que o autor não temeu por suas ideias à prova do crivo rigoroso da ciência - concordo com ele quando diz que as ciências da mente ainda têm muito a evoluir e temos muito a estudar/desenvolver nessa área.
A princípio, eu daria quatro estrelas para esse livro, por em alguns momentos ter me dado a sensação de que o autor já tinha dito tudo o que gostaria, e que depois seriam apenas as mesmas ideias repetidas várias vezes. No entanto, quando li os capítulos que tratam das aplicações de suas ideias na educação, na criatividade e no condicionamento de comportamento enquanto ferramenta de controle, fiquei encantada. Rogers traz artigos e comprovações científicas de que a aprendizagem se dá melhor quando os indivíduos estão pessoalmente interessados naquilo que estão estudando, que a criatividade flui num indivíduo que aceita plenamente seus sentimentos, e também faz considerações muito pertinentes sobre como todo esse conhecimento sobre psicoterapia pode ser utilizado para libertar as pessoas, ou para escravizá-las (dependendo de quem terá esse conhecimento em mãos e o poder para aplicá-lo). Para mim, esses capítulos por si só já valeram as cinco estrelas que dei ao livro.
comentários(0)comente



Yoda 08/12/2010

Muito técnico
Quando recebi referências sobre o livro achei que ele poderia acrescentar algo em meus conhecimentos. Na leitura do primeiro capítulo achei o conteúdo interessante, mas a partir do segundo capítulo tornou-se técnico demais, realmente voltado a psicoterapeutas, para mim a leitura tornou-se maçante e percebi que o que eu buscava com o livro deixou de existir, por isso o abandonei.

De forma alguma achei o livro ruim, achei apenas que, para mim, ele não serviu.
Golbery 09/05/2017minha estante
Isso é bem curioso. Sendo profissional da área, eu achei o livro um tanto superficial e nada técnico em alguns momentos. Técnico mesmo é o livro "Terapia Centrada no Cliente", do mesmo autor. Para mim o "Tornar-se Pessoa" foi um livro suave, fácil de ler.

Gostei do seu comentário porque eu tinha sugerido a leitura do "Tornar-se Pessoa" a uma amiga que não é da área. Talvez eu tenha errado na minha sugestão de leitura.


Jadson Alves 08/02/2018minha estante
Parabéns pela sinceridade.


Cristian 28/05/2018minha estante
A honestidade desse seu relato é muito bom. Obrigado por compartilhar sua perspectiva.




Bruna 19/04/2021

"Sinto um forte receio de que o desenvolvimento das ciências do comportamento possa ser utilizado para controlar o indivíduo ou para aliena-lo da sua personalidade. Todavia, é minha convicção que estás ciências poderiam ser utilizadas para realçar o valor da pessoa."


Já não sou a mesma que iniciou a leitura.


Indicaria para qualquer pessoa.


Seu defeito é ser repetitivo.
comentários(0)comente



Bruna 02/02/2018

Resumo
Rogers valoriza o auto-entendimento antes de firmar uma relação de ajuda com outra pessoa.
Não se fixa à modelos teóricos, o principal é se colocar no lugar do paciente.
A relação criada é a de ajuda, usando os recursos latentes do paciente, ou seja, ele já tem todo o potencial para a melhora, o terapeuta só vai caminhar junto com ele. Essa relação promove crescimento, desenvolvimento, maturidade, melhor funcionamento e maior capacidade de enfrentar a vida.
Numa relação de ajuda a aceitação democrática do outro favorece o crescimento, já a rejeição ativa retarda o desenvolvimento. Essa relação de aceitação é um interesse sem desejo de posse. O principal é ter o sentimento de confiança no terapeuta, sentir-se compreendido e sentimento de independência por ter liberdade para escolher. O paciente vai ficar com desejo de compreender a ele mesmo.
Rogers julga os conselhos desfavoráveis ao paciente.
A qualidade afetiva dessa relação está ligada à simpatia e respeito. A atitude e os sentimentos do terapeuta são mais importantes do que a orientação teórica.

O terapeuta também tem que ser ele mesmo, autêntico, e se desenvolver junto com o paciente. Tem que ter atitudes de calor, atenção, afeição, interesse e respeito. Ser forte para ser independente do outro e não se misturar com ele. tem que entrar no universo da pessoa tão inteiramente que deixe de fazer julgamentos. Tem que aceitar o paciente como ele é. Tem que ter um comportamento não ameaçador. Tem que libertar o paciente do medo de ser julgado pelos outros. Tem que ver o paciente como uma pessoa em processo de transformação.

Consideração positiva incondicional - aceitar realmente o paciente. Ela é a ferramenta que produz um estado de acolhimento no paciente e por consequência fica mais fácil de expor seus sentimentos e pensamentos conflitantes à ele mesmo. No momento inicial da terapia o paciente se vê e se expõe como alguém diferente da experiência que o incomoda (sentimentos, conflitos...). Isso é o que ele chama de experiência imediata do eu potencial: é como se o paciente estivesse descobrindo peça por peça do seu quebra cabeças interno, apreciando e as entendendo, sem o compromisso de juntá-las.
Com o tempo ele irá perceber que há mais coisas no seu mundo interno do que estava disposto a admitir e poderá (com a ajuda da aceitação) se ver como um todo, como uma pessoa com virtudes e defeitos, com uma satisfação tranquila de ser ele mesmo.
E no processo terapêutico não é imposto nada de estruturas teóricas ou soluções pré-protas, é o próprio paciente que vai se percebendo sozinho com ajuda do terapêuta que faz um papel de "espelho" para ele.

Existem 7 estágios do processo de psicoterapia humanista:

1- O cliente recusa a falar de si mesmo e se resume a falar do que é exterior à ele. Os seus sentimentos e seus significados não são conhecidos por ele e nem mencionados. Não existe o desejo de mudança. A relação entre o cliente e o terapeuta são encaradas como perigosas. Existem bloqueios na sua comunicação interna, seu mundo interior ainda não é visto por ele. Está imóvel e tem uma visão preto e branco das coisas.

2- Conforme ele experimenta o clima de aceitação incondicional, começa a falar com mais fluência sobre as questões que o trouxeram à terapia mas ainda como se fosse externo à ele. Trata seu sentimento como objeto remoto, os trata como se não pertencessem a si mesmo. Fala das suas questões como se estivessem no passado. Na sua percepção as coisas são como são e não se pode muda-las. Ainda trata sua experiência como branco e preto, com um sentido absoluto. As contradições já são expressas, mas com um pequeno reconhecimento de que elas são contradições.

3- Já consegue falar livremente de si mesmo e se vê como objeto. Começa a comunicar os sentimentos e significados pessoais para suas experiências, mas ainda como algo afastado do eu. Já começa a perceber que a sua percepção do mundo não é regra universal, e sim a sua própria percepção. Véê suas contradições com mais clareza. Pode experimentar frustração pois a sua decisão de atuar de um novo modo não condiz com o seu comportamento.

4 - Já fala sobre sentimentos mais intensos mas eles são conjugados no passado. Os outros sentimentos são descritos como se estivessem no presente, mesmo assim sente um pouco de medo de se exprimir. Alguma aceitação destes sentimentos já se manifesta, mas não de forma completa. As experiências são descritas como estando no presente e as vezes com um ligeiro atraso. Já percebe incongruências entre o eu e a sua experiência assim já começa a tomar responsabilidade sobre as questões, mais ainda com uma certa cautela. A relação com o terapeuta ainda lhe parece perigosa, mas está disposto a investir nela suas emoções.

5 - Narra os sentimentos no presente, ou então estão prestes a serem experimentados no presente por ele. Já atina que o sentimento é de sua autoria, e quando estes emergem fica surpreso e receoso, raramente sente prazer. Tende à querer nomear com exatidão sobre o que está sentindo. Quer viver seu verdadeiro eu. A experiência chega mais perto do presente. Há muitas descobertas pessoais (insights) e discussão sobre eles. Está mais pronto a aceitar suas contradições. A sua comunicação interna aumenta.

6- O sentimento bloqueado é experimentado no agora de uma forma imediata e com toda a riqueza de detalhes, flui para o seu fim pleno, ou seja, é digerido. Isso denota que seus conteúdos estão sendo aceitos. A experiência não é mais um objeto, mas sim algo que vem de dentro dele, assim como seu próprio eu. Vê as coisas como elas são e o momento que vive essa clareza se torna uma referência. Seu corpo se mostra mais relaxado. A comunicação interior não tem mais bloqueios.

7 -
comentários(0)comente



Ederson.Lima 15/10/2020

Livro fundamental para Psicologia humanista
Quem pretende iniciar uma jornada pelo campo da Psicologia humanista pode sem sombra de dúvidas ler essa obra incrível de Carl Rogers que fala sobre como é a sua abordagem de Psicologia na prática e quais são os requisitos necessários para que ela seja posta em prática. O livro não é exclusivo para profissionais psicólogos, mas para todas as pessoas que se interessem pelo humanista-existencial. A obra fala desde a experiência dentro da psicoterapia, uma proposta de relação professor aluno com o ensino centrado no estudante até como poderia ser uma relação entre países se fosse posta em prática os preceitos da abordagem criada por Rogers. E finaliza com uma crítica a outra abordagem da Psicologia que estuda as ciências do comportamento citando o ícone do behaviorismo Dr. B.F. Skinner. Sem dúvida uma obra prima da Psicologia do século XX.
comentários(0)comente



Chiara 04/07/2022

Abordagem Centrada na Pessoa: um panorama geral
Leitura muito didática e agradável. Não li outras obras do Rogers ainda, comecei por esta para me aprofundar na abordagem terapêutica. Foi uma sugestão de uma ex supervisora e eu gostei muito. Achei um excelente livro como introdução da Abordagem Centrada na Pessoa, pois ele dá uma boa visão geral da abordagem, e suas aplicações. Além de ser uma viagem histórica sobre as publicações e trabalhos dele, comentada pelo próprio Rogers
comentários(0)comente



Tiago Conejo 23/01/2017

Ou "Tornar-se terapeuta"
Pra mim a leitura desse livro foi uma experiência de encontro.
Centrado no cliente e suas escolhas o livro fala sobre flexibilidade, autonomia, autenticidade, autoaceitacão e autodirecão baseados no conselhamento não diretivo.
comentários(0)comente



Raiane.Moral 21/09/2020

Humanismo Rogeriano, terapia centrada na pessoa... Ampliando conhecimentos!!
comentários(0)comente



Alysson.Henrique 03/08/2022

Através de sua teoria, Carl Rogers proporcionou uma revolução ampla não somente na psicologia, mas também na cultura popular, na educação e em outros campos, dando as bases para uma outra concepção de humano. Nessa obra, o psicólogo americano nos permite conhecer essa sua concepção de uma forma bastante íntima e profunda, trazendo não só suas ideias mas também o caminho subjetivo que o levou a tê-las, gerando uma intimidade que proporciona uma experiência de aprendizado mais profunda. Recomendo a leitura, mesmo para aqueles que não sigam a abordagem da ACP
comentários(0)comente



Lucas1429 04/04/2021

Tornar-se Pessoa, de Rogers, é uma excelente reunião de artigos que visam introduzir o leitor ao desenvolvimento teórico e de valores presentes na obra do autor.

As exposições são bastante claras e a escrita de Rogers é concisa, ele é bastante honesto quanto às limitações do que percebeu e se atem bastante ao rigor científico, sem esquecer-se da pessoa ? tema, por sinal, muitíssimo bem discutido no artigo Pessoa ou Ciência, do livro.

Para quem deseja conhecer mais sobre a Abordagem Centrada na Pessoa, parece-me uma introdução ideal com toda a conceituação principal reunida, os conceitos centrais reaparecem bastante, então é difícil de esquecê-los.

Por mais que seja separado em artigos, a leitura é leve e fluída, com exceção de um ou dois artigos mais expositivos, onde Rogers reúne um verdadeiro leque de publicações de artigos acadêmicos e os explica para depois fazer seu ponto, o que pode ficar maçante. Para além disso, é excelente.
comentários(0)comente



Movio 16/05/2023

Por incrível que pareça, me surpreendi. Em particular, não gosto muito da abordagem humanista que Rogers propõe, mas o livro me surpreendeu. Gostei muito de alguns capítulos e das narrativas clínicas. Gostei da expreiência.
comentários(0)comente



Rey 23/06/2021

Espetacular
Faz tempo que eu queria ler este livro na íntegra. Antes, eu tinha lido apenas dois capítulos, no entanto, quando decidi lê-lo por completo, não me arrependi.

As experiências e as descobertas de Rogers para a Psicologia comprovam por que o humanismo se tornou uma terceira força. Seu propósito era de proporcionar uma sociedade autêntica e autorrealizada, sem qualquer controle e manipulação, através de uma relação acolhedora e empática.
comentários(0)comente



Mareufq 13/02/2023

A aceitação incondicional positiva
?Descobri que sou mais eficaz quando posso ouvir a mim mesmo aceitando-me, e quando posso ser eu mesmo?. Julgo que aprendi isto com meus clientes, bem como através da minha experiência pessoal - não podemos mudar, não podemos afastar do que somos enquanto não aceitarmos profundamente o que somos?
comentários(0)comente



49 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR