Daniela 03/01/2012Geração morta - 310 páginasNunca me interessei por nada que envolvessem Zumbis, nem mesmo quando li a sinopse desse livro. Mas mesmo assim decidi ler e de verdade não me arrenpendi. O livro me surpreendeu bastante.
"Por todo o país (EUA), está ocorrendo um estranho fenômeno.
Alguns adolescentes que estavam mortos voltam à vida. Mas agora já não são mais os mesmos.
Temidos e incompreendidos, ele fazem seu melhor para se misturar em uma sociedade que não os quer"
E em meio a tanto preconceito e despreso com aos mortos-vivos, Phoebe Kendall se vê interessada por Tommy Williams, o garoto morto que decide fazer parte do time de futebol onde Adam o melhor amigo de Phoebe joga. Mas para Adam Phoebe é muito mais que uma amiga e mesmo o interesse dela por Tommy o machucando Adam decide junto com ela e sua amiga Margi conhecer melhor e ajudar na integração dos garotos com Diferente fator biotipo (DFB).
"— Parece estar interessada em Williams. — disse Adam,fingindo olhar no espelho retrovisor. — Refiro-me a sua situação.
Ela assentiu. — Sim estou. Alguns dos garotos Deficientes Vitais que se mudaram este ano à cidade são bastante interessantes, sabe? Como essa menina que vimos ontem na cafeteria.
— Sim, com certeza é.
— Pervertido.— respondeu.— Mas na realidade, vestir-se como ela, ele tentando jogar futebol..., creio que devem ter uma certa coragem por essa parte,sabe?
— Isso é o que te interessa? Sua coragem?
—Bom.— disse.— Toda a ideia dos Deficientes Vitais me interessa. Há tantas perguntas, tanto mistério sobre o assunto.
— Como com Colette. — disse; e tão rápido desejou ter continuado com o assunto de Williams.
— Como com Colette.— sussurrou Phoebe, colocando sua cabeça sobre seu ombro. Ele esperava que ela não percebesse o quão lento estava dirigindo"
Phoebe é estranha, anda de preto e cinza o tempo todo. Mas mesmo assim disperta o interesse de muitos garotos vivos ou mortos. Tommy não se sabe muito sobre ele, nem sobre os outros garotos de DFB.
Existem muitas histórias paralelas como a de Colette, Margi, Karen, Pete, etc... Isso faz com que o livro não se torne chato e cansativo, mas Adam, aaah o Adam! Ele é o meu personagem favorito, ele acaba momento se torna um cara melhor...
E ao final do livro um baque, um grito, e a surpresa já esperada. É um livro diferente e triste em alguns aspectos (eu fiquei muito triste).
"Espero que saiba o que faz Pheeble - pensou Adam -. Não, espera, espero que não tenha nem ideia do que fazer. Espero que...
— Ela não sabe, não é? — perguntou Karen, rompendo o fio de seus pensamentos.
— O que? - Os olhos de diamantes de Karen brilhavam como estrelas.
—Phoebe.— continuou.— Não sabe o que sente por ela, certo?
— Não, como você sabe?
— Sou telepatética. —
respondeu a garota, encolhendo os ombros (...)- Na realidade é por uma combinação de fatos: sua linguagem corporal, a forma que a olha quando está com ela, a forma em que a observa quando ela não sabe que está olhando, sua expressão quando não está com ela, como suaviza essa cara séria que tem quando conversam. Essas coisas.
— Ah, minha cara séria. Sempre me trai.
—Adam, escuta.— insistiu ela, olhando fixamente com aqueles olhos capazes de cortar diamantes.— Não espere morrer para amar.
— Grande conselho. O que quer dizer exatamente?
— Quero dizer que tem que encontrar um momento oportuno para lhe dizero que sente."
O livro tem continuação:
Kiss of Life - Generation Dead #2
Passing Strange - Generation Dead #3
Estou a espera da bondade de alguém em postar a continuação no Scribd, muito curiosa.