A solidão dos números primos

A solidão dos números primos Paolo Giordano




Resenhas - A Solidão dos Números Primos


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Tuca. 26/01/2011

O leitor comum
Comento sobre este livro no post do link abaixo, juntamente com comentários sobre a leitura de "A máquina", de Adriana Falcão. Visitem:

http://bit.ly/e9AUXF
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whluiza 27/04/2023

"A solidão dos números primos [...]"
Sou incapaz de compreender como cada pessoa pode se deixar viver desta maneira, sozinhos, sem precisar pensar muito em escolher a solidão. Cada um dos dois personagens são maravilhosamente bem pensandos psicologicamente e eu em partes me identifico com certos acasos da vida de Alice, o início foi bom, o meio excepcional mas o final não me conquistou, por conta de quão absurdo e até quão real e frequente isso acontece. Os arrependimentos da vida e a incapacibildade dos personagens da trama se relacionarem e demonstrarem afeto àqueles que demonstram à eles, é tão sozinho e assustador que amedontra e faz todo meu corpo arrepiar-se, viver uma coisa assim, talvez me deixa esse medo por eu ser jovem, assim como os personagens no início, é assustador pensar nisso, e imaginar fazer escolhas como essas, traumas, medos e a implacável solidão.
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Claudiane 03/04/2023

Comigo não fluiu
Não me agradei muito do livro. Achei a leitura muito cansativa, não me prendeu nem por um segundo. Senti vontade de doprar pelo menos umas 30 vezes, e não conseguia ler mais de 10 páginas por dia (tanto que levei quase um mês para terminar o livro).
Além de tudo isso, não me agradei nem um pouco do final (se é que posso chamar aquilo de final).
Mas enfim, comigo não rolou. Talvez com outras pessoas funcione bem e seja uma boa leitura, mas comigo não fluiu nem um pouco.
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Luza 25/01/2011

Um encontro de almas
Mais que um livro considero "A solidão dos números primos" uma obra prima.
Uma história envolvente, um contexto inusitado e o desenrolar fora dos padrões: não teria como ser melhor.
Li em poucas horas, foi uma história que me prendeu do início ao fim.


>>> Enfim chegou o dia de escrever sobre um dos melhores livros que eu já li: A solidão dos números primos, de Paolo Giordano.

"Os números primos são divisíveis apenas por um e por si mesmo. Estão em seus lugares na infinita série dos números naturais, comprimidos entre dois., como todos, mas, um passo adiante em relação aos outros. São números suspeitos e solitários... e, por isso, Mattia os achava maravilhosos."p.125

Sinopse do livro: Mattia tem uma inteligência rar que se opõe à da irmã gêmea Michela, doente mental de quem se envergonha. Um dia, indo ao aniversário de um amigo, deixa a irmã numa praça de onde ela desaparece, fato que marca para sempre a vida dele.
Alice é uma menina oprimida que tem distúrbios alimentares e frequenta aulas de esqui, obrigada pelo pai. Durante um treino, sofre um acidente que lhe causa uma deficiência permanente na perna.
Esses são os episódios que servem como marcos para as vidas de Mattia e Alice e sua integração a um mundo pretensamente perfeito. O livro acompanha a infância, adolescência e juventude dos protagonistas - seus conflitos, dificuldades, encontros e desencontros.

"Atravessaram aquele período em apnéia, ele recusando o mundo, ela sentindo-se recusada pelo mundo, e percebram que não fazia grande diferença." p.113

Sinopse da Editora Rocco:
Em sua estreia literária, com apenas 25 anos, o escritor italiano Paolo Giordano conseguiu alcançar um equilíbrio raro a experientes autores: aclamado pela crítica europeia, foi recebido de braços abertos também pelo público. O romance A solidão dos números primos recebeu o prêmio Stregga e a menção honrosa do Campiello, os dois prêmios mais importantes da Itália, onde já foi lido por mais de um milhão e 300 mil pessoas – marca que o elevou ao topo da lista dos mais vendidos. Traduzida em mais de 20 países, a obra chega às livrarias brasileiras pela Rocco.
O romance é uma pequena coleção das dores de uma juventude a qual Giordano conhece bem. Ao se concentrar na história de Alice e Mattia, os dois protagonistas, o autor faz também um relato da pequena burguesia italiana em capítulos que vão de 1983 a 2007, período em que evolui cronologicamente a narrativa. Dois acidentes dão a partida à cadência da trama: Alice é uma menina que fora forçada pelo pai a ser uma brilhante atleta. Em um dia de treino, sofre uma queda que a deixará marcada para sempre. Mattia é um pequeno gênio da matemática. A caminho de uma festinha de aniversário, deixa a irmã gêmea, da qual se envergonha, sozinha num banco de praça e nunca mais a vê.
Marcados por suas histórias e um sentimento permanente de inadequação, Alice e Mattia se conhecem na escola e, desde então, ficam cada dia mais unidos. A fixação por belas imagens faz com que Alice torne-se fotógrafa. Mattia tem uma maneira particular de ver o mundo, sempre por teoremas matemáticos – e não por acaso torna-se um brilhante cientista. E é assim, através do olhar aguçado de Alice e das hipóteses lógicas de Mattia, que Giordano conduz a narrativa densa e sensível de seu premiado romance de estreia.
Segundo o autor, os protagonistas “são típicos representantes de uma burguesia abastada, que dá conforto aos filhos, mas os deixa sozinhos”. É de maneira cortante que Giordano dá conta desta solidão – como ao descrever o pai que não se dá ao trabalho de tirar o cinto de segurança para dar um beijo no filho, ao deixá-lo na escola. Ou a família que não percebe a anorexia da filha, disfarçada por uma barreira de copos diante de um prato de refeição intocado.
O romance está em fase de adaptação para o cinema, e deve chegar às telas em 2010, em uma coprodução de Mario Gianani e da produtora Les Films des Tournelles, com o apoio da Film Commission Torino Piemonte. O longa-metragem será dirigido por Saverio Costanzo, que adaptou o roteiro com Paolo Giordano. A atriz Alba Rohrwacher foi escalada para viver Alice adulta e o ator Riccardo Scarmarcio, Mattia.

Minha opinião: O início do livro é desconcertante, mostrando os segredos dos personagens principais que ao longo do livro vão da infância à vida adulta tendo suas particularidades transformadas em seus piores pesadelos.
Gostei da maneira como a trama se desenvolve, mostrando a falta de tato do ser humano, de como as famílias podem ser um peso na vida de seus membros; de como o mundo pode ser cruel e de como nós mesmos nos punimos.

Uma história sem final feliz, sem comodidade. Crua. Única. Na minha opinião, excepcional.

No Blog Orgia Literaria tem uma resenha excelente sobre o livro.

Trailer oficial no youtube: O filme parece ter ficado muito bom!
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Marília Procopio 12/02/2018

Livro triste e muito envolvente
Comprei esse livro em uma viagem à Itália no ano passado porque li nas internet que ele era muito aclamado. Nunca tinha ouvido falar e de cara quando achei na livraria não gostei da capa. Mas curti o título e confiei.

Valeu a pena! Escrevi mais sobre no medium:



site: https://medium.com/@aminhaestante/resenha-a-solid%C3%A3o-dos-n%C3%BAmeros-primos-paolo-giordano-b8da33fa3dbb
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Duda Gnoatto 11/09/2011

"Porque Alice e Mattia estavam unidos por um fio elástico e invisível, encoberto por um monte de coisas sem importância, um fio que podia existir apenas entre pessoas como eles dois, que reconhecem a própria solidão, um no outro."
A Solidão dos Números Primos não é um livro que todas as pessoas estão preparadas para ler, mas mesmo assim precisam.

Alice e Mattia sofrem com suas famílias desde a infância. Ela é forçada por seu pai a ser uma atleta. Ele tem vergonha de sua irmã mais nova, e seus pais o recriminam por isso. Os anos vão passando e pequenos acontecimentos os tornam pessoas solitárias, que são obrigados a se fechar em seu próprio mundo. No colegial, Mattia e Alice se aproximam um do outro, constroem com enorme dificuldade uma grande amizade, mas ainda assim não conseguem compartilhar suas vidas totalmente.

Um livro excelente, recomendadissimo. Vai mexer com você e seus sentimentos, fazê-lo pensar sobre muitas coisas na vida, e mudar sua percepção sobre outras. Irá te fazer prestar mais atenção nas pequenas atitudes tomadas no dia-a-dia, que por um lado parecem pequenas mas se você for ver formam uma bola enorme.

Leia-o tenho certeza que você não irá se arrepender!

http://buch-liebhaber.blogspot.com/2011/09/resenha-solidao-dos-numeros-primos.html
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Fabiana 26/08/2012

Coerente, porém não surpreendente
Há tempos desejava ler este livro. Minhas expectativas eram altas e não foram atendidas. Não me prendeu, não me surpreendeu. Leitura agradável porém não arrebatadora. Também não tive dificuldade em lê-lo, não me emocionou. Porém há algo de primoroso: o sentimento de vazio te acompanha do começo ao fim; o enredo, os personagens conseguem transpirar solidão. O livro ganha pontos quando não apresenta um final estereotipado. Na verdade é um final que dá um sentido de unidade, coerência a toda narrativa.
Por fim, faltou algo, talvez mais complexidade, dramaticidade, ou talvez a expressão da solidão ou o do vazio tenham causado em mim esse sentimento de falta. O fato é que esse livro não me marcou.

Penso ser uma leitura bastante interessante para adolescentes e jovens uma vez que trata de assuntos condizentes a esse universo.
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Paty 24/08/2012

http://leiturasdepagu.blogspot.com.br/2012/08/resenha-solidao-dos-numeros-primos.html
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Alice - Avesso do Caos 12/07/2012

Aperto no peito
Que livro triste! Quanta dor, quanta solidão, quanto silencio, quantas entrelinhas, palavras não ditas...
Super bem escrito, muito bom, mas deixa um aperto no peito...
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Yasmin632 15/02/2022

Problemático
É um livro bom, porém a moral que ele ensina é muito triste, esperava pelo menos um final razoável mais foi muito vago, se você não prestar MUITA atenção, nem percebe que terminou o livro. Os personagens são extremamente problemáticos recomendo muita terapia.
O livro é bem fluido porém as páginas são brancas, demorei um pouco pra ler por conta disso.
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Mariana 02/02/2016

Desencontros das Almas
“são casais de números primos que estão lado a lado, ou melhor, quase próximos, porque entre eles sempre há um número par, que os impede de tocar-se verdadeiramente”.

A solidão em nossa sociedade muitas vezes é vista como algo indesejado. No Livro A solidão dos números primos, de Paolo Giordano á solidão é algo construído e desejado. Tenho duvida se gostei desse livro, achei a escrita do autor muito agradável e tranquilas( li o livro em uma noite). Gostei da narrativa intercalando a vida dos personagens, achei a primeira parte interessante, mas, na segunda parte, vejo que o autor se pendeu um pouco com algumas explicações desnecessários, tinha três pagina, eu acho, sobre o que ocorreu com Denis que nada significo para o enredo.
Um ponto negativo para mim, foi, que Alice e Mattia não me causaram um sentimento de empatia apesar de todo sofrimento que eles viveram. Acho que no fim o autor quis mostra que possuirmos o poder da escolha e esse poder tem consequências, muitas vezes duras para nós. Sinceramente esperava um outro final, mais devido ao meu pouco envolvimento com os personagem não sentir tristeza em relação ao final.
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Anhy Menires 14/02/2013

A solidão de dois mundos que se encontraram mais não completamente



47 capítulos envolvendo os conflitos de Mattia e seu mundo numérico e o mundo de Alice.

Mattia é um garoto que possui uma fantástica inteligência,talvez tivesse herdado a inteligência de sua irmã gêmea Michela, que tinha problemas mentais, o jovenzinho se prendeu ao mundo dos números e das ciências exatas, como se nada mais fosse tão interessante em sua vida, sua infância foi isolada, teve apenas um amigo Denis que guardava profunda admiração pelo amigo, quando seu destino se cruza ao de Alice. A menina gordinha da escola que enfrentava problemas com seu peso e sua auto aceitação, no intimo invejava Violeta com toda sua popularidade e beleza. Depois de sua inesperada aproximação com Violeta e da festa de aniversário tudo mudaria. A solidão dela se unirá a de Mattia, formando um perfeito primos gêmeos, casais de números primos que estão lado a lado, mas sempre há um numero que os impede de se tocar verdadeiramente. Eles eram assim sós e perdidos, próximos, mas não o bastante para se tocar de verdade.
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Mi 19/03/2013

Romance das diferenças
Uma belíssima história sobre personagens reais, vidas e sentimentos de um mundo mais que real. Incrivelmente bem escrito, envolvente, tem um tom de narrativa e caracterização dos personagens que nos deixam órfãos com o final da leitura.
Incrível e apaixonante.
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aarrgh 10/10/2015

Mattia sempre teve que dar conta da irmã gêmea, Michela. Porque embora ele tenha desenvolvido uma inteligência fora do normal, sua irmã nasceu com sérios problemas na cabeça. Ao ser convidado pela primeira vez a uma festa de aniversário de um colega, Mattia, já prevendo os embaraços que a irmã iria cometer, decidiu deixá-la num parque e ir buscá-la depois. No entanto, quando voltou, Michela não estava em lugar nenhum. Seguiu-se então uma vida de retraimento. A culpa o fez voltar-se cada vez mais para si mesmo: na impossibilidade de cometer suicídio, Mattia se mutilava sempre que podia, com qualquer objeto cortante que encontrava.

Alice sempre teve problemas com comida, sempre foi magricela e nunca comeu muito, principalmente depois do acidente que a deixou manca e cicatrizada pelo resto da vida: calculava mentalmente os trezentos gramas que comeria no jantar, o resto jogava fora, sub-repticiamente. Ela culpa o pai pelo que aconteceu. Se ele não a tivesse obrigado a fazer as aulas de esqui, ela nunca teria caído na neve daquele jeito. O problema mesmo era que ela nunca beijaria um garoto sendo manca assim. Invejava Violetta, uma menina famosa na escola, por ser capaz de lançar aqueles olhares e conquistar os meninos. Até que um dia, após um episódio de bullying de repugnar até o leitor, Violetta aceitou Alice no seu grupo (a razão de ela querer entrar é insondável), e mandou-a convidar um menino para sua festa de aniversário.

Alice imediatamente apontou para Mattia, que ainda não conhecia, mas que já observava a algum tempo. Não foi nenhum aspecto físico que a atraiu nele, mas sim a própria solidão refletida naquele estranho que logo se tornaria um amigo. Mas não um amigo comum; a amizade de Alice e Mattia seria melhor descrita como uma solidão compartilhada.

"Atravessaram aquele período em apneia, ele recusando o mundo, ela sentindo-se recusada pelo mundo, e perceberam que não fazia grande diferença. Tinham construído uma amizade defeituosa e assimétrica, feita de longas ausências e muito silêncio, um espaço vazio e limpo em que ambos podiam voltar a respirar, quando as paredes da escola ficavam muito próximas, para ignorar o sentimento de sufocamento."

Vemos a vida dessas duas pessoas se desenrolar ao longo de 24 anos, vemos o puxar e o repuxar das cordas que relutantemente unem os dois, e vemos como pouca coisa muda, mesmo passado tantos anos.

A linguagem de Paolo Giordano chega a ser quase técnica, mas é pontilhada aqui e ali de passagens e metáforas que conseguem pegar perfeitamente o teor do livro e do que está sendo descrito. Como esta passagem logo no início, quando Mattia está de volta no parque, e percebe que sua irmã desapareceu:

"A imagem de Michela – que, com um raminho, brincava de desmanchar o próprio reflexo na água, e depois escorregava para dentro, como um saco de batatas – passou pela cabeça de Mattia com a violência de uma descarga elétrica."

O título evoca bem essa "tecnicidade" e lirismo da narrativa (na verdade foi por conta dele que peguei o livro para ler), mas sua explicação parece um pouco forçada, mesmo que seja perfeito para a história. É uma coisa boba, mas de repente temos Mattia bastante interessado por matemática (de fato, se passaram anos), e bruscamente somos introduzidos aos números primos. Eles só podem ser divididos por eles mesmos e por 1, e para Mattia, ele e Alice eram como números primos gêmeos, aqueles que estão muito próximos, só separados por um número par, como 17 e 19, ou como 2760889966649 e 2760889966651, os números que escolheu para os dois.

Os números de Mattia e Alice poderiam ser 2 e 3, mas nenhum dos dois poderia ser um número par. Eles são "estranhos", ímpares. A soma de ímpares sempre dá par, mas será que Alice e Mattia algum dia vão se somar? (Brega.)

A resposta é não.

A solidão dos números primos não é uma história de amor. Mas é pujante do início ao fim. É sobre continuar vivendo, é sobre aceitar a própria solidão, ver sua solidão no outro, perceber que estamos todos quebrados de alguma forma ou de outra e que, no fim, precisamos um do outro (brega?), nem que seja para isso:

"A solidão é uma coisa bela, mas precisamos de alguém para nos dizer que a solidão é uma coisa bela." – Honoré de Balzac

(preciso saber de onde é essa citação. Parece que não é de Honoré, mas sim de Jean-Louis Guez de Balzac, anotando aqui pra pesquisar depois)
 


Mais um blogue literário?

site: treslendo.wordpress.com
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