Fome

Fome Michael Grant




Resenhas - Fome


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cbqrton 12/08/2023

Chef kiss
Esse livro foi puro odio e angústia!! eu adoro como começa nessa pegada leve com momentos de tensão e bum! a ação no final. to tão apaixonada pela escrita, pelos personagens, os cenários.. os detalhes tudo! é um livro fácil de ler, que me prendeu tanto quanto o primeiro! aliás amo os ganchos que ele deixa, e só quero devorar essa serie toda logo ó ??????
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Tavares 17/12/2011

Polêmico? Muito. Incrível? Demais.
"Não existem pais no LGAR, nem Deus também - disse Zil."

Com o final de Gone - o mundo termina aqui - Fome, o segundo volume da série, passou a ser o livro mais esperado do ano para mim. Altas expectativas. Altíssimas. Confesso que este segundo volume foi estupendo, viciante, incrível, polêmico, alucinante e perfeito.

Doa a quem doer: Fome foi mais do que isso.

O exterior, primeiramente. A capa, com 3 adolescentes - Drake, Diana e Caine -, é maravilhosa. O contraste de preto com um verde radioativo cria, em todos os leitores, uma vontade imensa de ler. Linda, incluindo a de Gone. Tais capas deixam as americanas - com modelos - no chão.

Três meses se passaram desde que o LGAR foi criado. Muita coisa se passou e muita coisa ainda está por vir. Podemos pensar que tudo está bem, que todos estão cooperando para o melhor convívio social possível. Errado. Dentro da bolha, criada por Michael Grant, o caos está reinando. E a fome imperando.

Uma criatura está crescendo nas minas. O que é? De onde veio? Qual seu nome? Quais são suas intenções? Conseguirá o que quer? É a sensação de ansiedade mais próxima desde que Jack - em Lost - fechou seus olhos pela última vez. São perguntas que não saem da cabeça.

Mutantes não param de surgir por todo o LGAR. Alguns com poderes incríveis, outros nem tanto. Porém, as mutações não ocorreram apenas em humanos: cobras com asas, minhocas carnívoras e coiotes falando. Agora tudo é possível. Tudo.

Em Praia Perdida, com um pedaço de carne, você seria Rei. As coisas estão saindo do controle de Sam Temple e de sua namorada, Astrid Gênio. Pequeno Pete anda por sonhos sombrios. Maria Terrafino luta contra os bolsões de gordura. Drake, sedento de sangue, persegue até mesmo sua sombra. Caine... Bem, Caine está em sérios problemas, assim como Lana e Albert inicia a construção de uma nova sociedade, baseada na "antiga". Aliás, será que ela ainda existe?

Traições, reviravoltas, surpresas e, principalmente, frieza são características marcantes de Fome. Espere por uma narrativa rápida, mas, ao mesmo tempo, cheia de detalhe. Você não vai arrepender.

Sinta-se com Fome no ecuro.
Sinta-se preso num anzol.
E, o mais importante,
Sinta FOME do próximo livro. ;)

Patrick O. 10/05/2013minha estante
Meu Deus, já estava morrendo de vontade de ler Fome, depois dessa resenha vou começar ainda hoje!


guisvv 15/07/2013minha estante
Eu acabei de terminar o livro, e fiquei irritado. Edilio, Dekka, Sam e Diana estavam quase mortos, mas então Lana os salvou. De que adianta fazer com que um personagem quase morra e depois salvá-lo? O autor só mata personagens inúteis.




Pam 04/02/2021

Angustiante...
A história continua após três meses desde Gone (início do LGAR).
As crianças aprenderam a viver sem os adultos, mas acabaram se tornando como eles.
A fome é o centro desse livro, a comida está escassa, por isso eles criam meios de produzir o próprio alimento, mas para isso leva um tempo considerável e muito esforço e sacrifício.
Sam tem que aprender a lidar com seus problemas, mas acaba se sufocando com eles.
Vilões antigos retornam com novas ambições tornando tudo ainda mais difícil para as crianças e jovens de Praia Perdida.

Emocionante, empolgante e de tirar o fôlego!!!
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zyngirl 12/08/2023

UAU?
Que livro BOM, no início achava que não ia acontecer TANTA coisa assim.. Mas o tanto de coisa que eles passaram, a união, as desavenças também, a aproximação de outros personagens trazendo mais sentido para história. É impossível não ficar intrigada, emocionada e VICIADA lendo.. Foi tão bom quanto o primeiro, fiquei tristinha com algumas situações mas que deu muito ?gás? para outras. Ansiosa pra começar o próximo. Que escrita boa, que enredo bom e que tanto de história fascinante. Amei como amei o primeiro
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Gabi 06/01/2012

É incrível como um bom livro consegue prender você do início ao fim. A narrativa, os personagens, o enredo, tudo é cativante, chocante e perfeito em Fome.

Uma história inacreditável de tão cruel, intrigante e muito real. Apesar de ser ficção, Fome é um livro tão bem escrito que acaba se tornando real; Real na imaginação, numa suposta ideia que nos leva a pensar: “Meu Deus, já pensou se isso fosse verdade?” Mas toda história em algum momento, em algum fato, vai acabar reproduzindo ou imitando a realidade.

Fome é o segundo livro da série Gone e é sem dúvida uma das séries mais incríveis que já li. Gone e Fome são de nos deixar de boca aberta, arrepiados e com os nervos a flor da pele.

Depois de assumir as responsabilidades de Praia Perdida – cidade na qual todos os adultos sumiram e só restaram crianças até 15 anos – Sam enfrentará problemas ainda maiores do que cuidar e proteger os outros.

A comida está escassa e as crianças estão morrendo de fome, ao ponto de brigar por uma lata de molho ou por um gato assado. Ninguém quer ajudar, trabalhar ou cuidar dos mais novos. Sam conta com a ajuda de poucos para manter a ordem, a segurança e a distribuição igualitária do que ainda resta dos enlatados e do que se tornou a comida de todos: molho, ervilha, grão-de-bico, catchup etc.

Muitas crianças desenvolveram algum tipo de poder e para Sam isso poderia ser de grande ajuda, mas na verdade uma grande revolta está para ser rebelada contra os Mubs, ou seja, os mutantes.

Aberrações x Normais: esta será mais uma das preocupações de Sam, além de tentar solucionar o problema da fome, deverá também enfrentar a “Escuridão”, uma força que tem o poder de mexer com a mente das pessoas e dominá-la, colocando toda a Praia Perdida em perigo.

“Sei que somos todos crianças”, costumava dizer Edilio, “mas um dia podemos precisar de crianças que marquem presença, que sejam mais do que crianças” (página 243)

Ler Fome é incansável! Uma leitura impressionante, inesquecível e chocante!
Jhow 08/01/2012minha estante
Já li e é incrivel de verdade!




Rafael 30/06/2020

E quando a fome é o seu pior inimigo?
Nota: 4,5/5 estrelas
IG: @crushforbooks

"Gone" foi uma ótima leitura, por isso fiquei muito curioso por sua continuação. E agora, finalmente após ler "Fome", posso afirmar que a série fica cada vez melhor.

Como o próprio título já diz, a fome foi o maior adversário dos personagens nesse volume. A comida está cada vez mais escassa e eles fazem diversas - diversas! - loucuras pela chance de se alimentar. E talvez seja isso que eu mais goste na narrativa do Michael Grant: por mais que existam os mocinhos, nenhum é totalmente bom, mas julgá-los é quase impossível, afinal quem não garante que não tomaríamos as mesmas atitudes se estivessemos nessa situação?

Grande parte dos personagens continuaram ou começaram a ser desenvolvidos aqui e isso foi ótimo, pois nos apegamos ainda mais com eles. Acho Sam um ótimo protagonista porque ele sabe que a situação é a típica "mata ou morra" e não se omite em lutar para proteger a si e quem ama, sem bancar o políticamente correto. Também foi bom conhecer mais Duck, Brianna e Dekka; acredito que eles renderão bons momentos futuramente. Já os vilões, Drake teve todo o destaque para si, pois - assim como Caine - continua desprezível. Por fim, é interessante observar como Michael insere problemas na sociedade por meio dos adolescentes: existe a bulímica, o bêbado etc.

É até engraçado o fato de eu ter lido o primeiro livro em 2017 e só continuar a série agora, em 2020, mas diversas passagens ainda estarem gravadas em minha mente. "Fome" foi realmente uma leitura muito positiva e que trouxe novos pontos para a mitologia da série. A escrita de Michael continua viciante, com plot twists que não esperamos, e estou bastante ansioso pelas continuações.
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cinoca 08/02/2012

Fome
Depois que eu terminei de ler Gone, primeiro livro da série, fique roendo as unhas de ansiedade para o lançamento de Fome aqui no Brasil. Contudo, quando eu comecei a ler resenhas do livro em alguns blogs internacionais, notei muitas pessoas falando que Fome era mais fraco e até um pouco tedioso, comparado à Gone e isso me deixou um pouco receosa. Mas a verdade é que ao chegar ao final do livro, pude concluir que ele é tão bom quanto Gone.

Fome mantém exatamente o mesmo padrão do volume anterior, nas primeiras páginas já vemos muitas coisas acontecendo e muita ação, e as descrições das situações criadas por Michael Grant são fantásticas. Três meses depois da criação do LGAR as crianças estão famintas, estão de saco cheio de viverem por conta própria, sem alguém para fazer suas vontades. Lá não existem mais certas regras, nada que as impeça de fazer o que bem entendem. Com isso, a fome começa a abater muitas crianças que exigem que Sam faça alguma coisa, mas se recusam a trabalhar em plantações para conseguirem comida, e tudo começa a piorar quando as crianças normais se revoltam com as que possuem poderes, porque elas parecem ser mais importantes e conseguirem comida mais rápido.
Além dos problemas em Praia Perdida, Caine e sua trupe estão de volta e querem vingança, especialmente porque também estão com fome e num estado muito mais deplorável que Sam e seus amigos.

Michael Grant tem um diferencial de outros autores que escrevem histórias com protagonistas jovens, porque ele não coloca personalidade de adultos ou super heróis em crianças que nem chegaram aos 15 anos. Elas fazem coisas inconsequentes, acham que estão sempre certas e, mesmo que não seja por egoísmo consciente, elas só pensam em sobreviver e isso é uma das coisas de mais destaque nesse livro: o que essas crianças são capazes de fazer para saciar a fome.

Uma coisa que eu ainda não acostumei e nem gosto muito é a quantidade de personagens que o autor coloca na história, são muitos personagens que começam a ganhar destaque e às vezes somem do nada e aparecem lá no final do livro e eu precisava parar pra tentar lembrar quem era aquela criança, qual era seu poder, o que ela poderia estar fazendo ali. Mas apesar disso, eu gostei muito dos personagens novos, gostei de suas personalidades e, é claro, também comecei a admirar mais os personagens já conhecidos. Adorei que as suas reações ao LGAR são bem condizentes com o tempo que se passou desde a grande batalha do primeiro volume.

Sam se demonstra extremamente cansado de todas as responsabilidades que atribuíram a ele, todos os problemas fúteis que as crianças acham que ele precisa resolver e quando não são resolvidos, elas se revoltam com isso, afinal ele é o prefeito de Praia Perdida e para muitos daqueles jovens essa é uma responsabilidade tão igual quanto à de um pai. Já o melhor amigo de Sam, Quinn, conseguiu mais uma vez se destacar e continua sendo meu personagem favorito. Apesar dele ainda estar meio inconformado com tudo o que acontece, ele é um dos poucos personagens que só realmente quer continuar vivendo do jeito que puder, sendo amigo de todos e tentando ajudar no que for preciso para melhorar a situação. Uma das personagens que ganhou muito destaque em Fome por Brianna, e eu realmente a adorei, assim como Dekka, outra personagem feminina de destaque neste livro. Albert foi outro personagem que começou a ganhar um destaque maior e me surpreendeu muito com a sua inteligência. E Drake também me surpreendeu, mas não positivamente.

Eu fiquei com raiva, eu fiquei triste e eu fiquei chocada com as coisas que aconteceram na história. Mesmo com todas as coisas que aconteceram em Gone, é impossível ainda não ficar chocada e afetada com as descrições e situações que Michael Grant escreve. Tudo o que aquelas crianças são capazes pra conseguir o que querem, é simplesmente impossível você ler sem ficar pensando “Meu Deus, meu Deus, meu Deus!”.

Eu entendo o porquê de muitas pessoas considerarem este o livro mais fraco da série. Apesar de todas as cenas incríveis, ele realmente se foca muito mais em mostrar a situação do LGAR e o que está acontecendo com cada uma das crianças, e isso às vezes fica um pouco repetitivo, mas isso não tira nem um pouco o mérito do livro.

Em suma, não posso deixar de elogiar esse ótimo livro que segue sim a linha de seu primeiro volume – mesmo que de uma forma mais lenta. E o final me deixou louca pelo terceiro livro, que ainda não tem data certa de lançamento no Brasil.
O jeito é só esperar e mais uma vez recomendar os livros de Michael Grant para qualquer pessoa que esteja em busca de uma leitura única e fantástica (e que não tenha problemas com cenas fortes).
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Raphixxx 13/04/2021

Emocionante, Perigoso e Letal!
Uma saga emocionante, repleta de momentos tensos. Personagens que realmente achei que se desenvolveriam se desenvolveram. Viva Duck!!! A True Hero. (Nem tanto Jack Computador)

Não faço a mínima ideia do que esperar dos próximos. Tudo é possível. Uma nova ameaça, velhos rostos, ou teremos ressurreição?

Espero um plot melhor da galera humana no próximo e o desenvolvimento do Pequeno Pete, juntamente com quem sabe ainda alguns novos despertares.

Emocionante é a palavra. Michael Grant entende sobre cenas de ação como ninguém.
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Nii. 20/01/2012

O primeiro volume da série foi simplesmente o meu preferido no estilo quando li em 2010. Eu fiquei apaixonada pelo mundo que eu conheci em ‘Gone’ e extremamente curiosa também sobre o como esse mundo de ‘Praia Perdida’ se formou e, lógico, sobre o que vai acontecer até a gente descobrir isso.

Quando vi o título – Fome – já fiquei com medo por todos que estão por lá. É, até dos maus. Afinal ‘fome’, minha gente, não deve ser fácil de enfrentar. Entretanto a fome aqui vai além da fome por comida. Aqui a fome também é representada pela escuridão que conhecemos no primeiro livro e que nesse segundo livro será ainda mais ameaçadora. É um capítulo com início, meio e fim já que o autor nos responde o que é/quem é essa escuridão. Eu fiquei bem paranóica desde as primeiras páginas imaginando e desconfiando de todos. Haha #adoro.

A narrativa do Grant continua sem poupar nada, nenhum detalhe. A descrição faz com que a gente sinta o que está acontecendo em praia perdida e muitas vezes sofra com o que o ser humano – independente da idade – seja capaz de fazer ou mesmo possa sofrer. Logo no começo do livro a cena com o E.Z me deixou com o estômago embrulhado e quando o Sam falou que sentiu apetite com a carne humana que foi queimada? Muito tenso!

Eu já tinha medo de Caine, Drake e companhia imaginem quando potenciais vilões me aparecem em fome? Surtei né, como se já não fosse o bastante o ‘fominha pelo poder’ e o ‘Psicopata mor’.

Sobre os mocinhos... É tão estranho ver crianças tendo que amadurecer de forma brusca para sobreviver. Ainda me choca ver como o Sam – que nesse livro está mais líder do que nunca – tem que lidar com tudo. Eles estão mais organizados, mas é claro que os problemas triplicaram o que torna a busca de soluções ainda mais difícil.

Eu li comentários sobre esse livro ser mais lento do que o primeiro. É verdade. Também senti o livro mais lento já que ele é mais descritivo do que o primeiro, mas de forma alguma ruim. Ele me manteve ‘ligada’ do começo ao fim. E eu já estou curiosa sobre o que vai acontecer no próximo volume.
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Isabela 17/11/2022

E taca trauma adolescente
Fico muito fascinada como o Michael Grant consegue criar uma história tão envolvente e com tanta diversidade, abordando vários temas pesados, como anorexia, estresse pós traumático, depressão, racismo etc etc. Mesmo tendo muita violência acontecendo com adolescentes, o livro é bem divertido, ele escreve de uma forma muito descontraída e real. Um dos primeiros livros que me lembro de ler onde o autor realmente descreve reações normais que jovens têm quando estão enfrentando uma situação apocalíptica. Os personagens sentem medo, vontade de desistir, se desesperam, traem os companheiros, depois voltam pedindo arrego. ENFIM!! Muito muito bom, foi muito gostoso fazer essa releitura, a última vez q tinha lido foi no ensino médio então não me lembrava de quase nada, ansiosa por continuar lendo os próximos da série.
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Márcia 06/03/2022

Fome - Michael Grant
Esse é o segundo livro da série Gone e foi publicado em 2011.
Nesse segundo volume, já se passaram alguns meses em que Praia Pedida foi isolada e o maior desafio e conter a fome que assola a todos. Como fazer com que crianças comecem a se preocupar em conseguir comida e sobreviver? Sam tem esse desafio .
Ao mesmo tempo que eles estão sofrendo com a falta de comida, os lideres tem lidar com a insatisfação crescente entre os jovens que não tem nenhum poder e acreditam que eles são prejudicados pelas aberrações (jovens que tem poderes) . Essa insatisfação gera muita violência em LGAR.
Além disso, o grupo da Coates , liderado por Caine , quer assumir a usina nuclear para alimentar a Escuridão, deixar Paia Perdida no escuro e, com isso, neutralizar Sam.
Mais uma vez o plano não é bem sucedido e a Escuridão não consegue criar um copo para si e se alimentar dos poderes dos jovens .
Esse livro tem um ritmo mais lento que o primeiro volume da série, é compreensível já que o primeiro volume introduz a história e inicia todo o mistério por traz da narrativa.
Nesse volume foca mais na relação pessoal dos personagens e nas dúvidas e indecisões em relação a realidade que os jovens se encontram.
A ação, o desenrolar da história, ocupa poucas páginas no final da trama, deixando o livro um pouco cansativo (o livro tem mais de 500 páginas) .
Sempre digo que uma história em série não é fácil manter a atenção (e a qualidade) dos leitores até o fim. Aguardemos o próximo.
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CooltureNews 26/02/2012

Publicada no www.CooltureNews.com.br
Por: Junior Nascimento

Lembro quando recebi o primeiro volume da série Gone, lembro de pensar que não passava de mais um livro com uma narrativa mais infantil, acredito que essa impressão ocorreu devido ao fato de que todos adultos desaparecereram em Praia Perdida. Porém, como disse na resenha de Gone, o autor levou a história para um nível que não imaginaria que seria abordado.

Crianças sendo mortas, disputas pelo controle, doenças, atitudes irresponsáveis. E agora a falta de alimentos, crianças morrendo de fome, matando animais de estimação para ter o que comer, brigando por uma simples bala ou uma lata de molho de cachorro-quente. Como se não bastasse, mais crianças começaram a desenvolver poderes, criando uma rixa com aquelas consideradas "normais".

Os livros desta série são extremamente impactantes, durante a leitura você sente um incomodo do começo ao fim, se sente incapacitado, com vontade de ajudar essas crianças que foram forçadas a agir como adultos e se adaptar a um cenário tremendamente hostil e familiar.

Sam Temple, após a batalha do Dia de Ação de Graças foi eleito o Prefeito de Praia Perdida, porém com isso acabou tendo que resolver todo e qualquer tipo de problemas, como brigas entre irmãos. Sam, apesar de ser uma pessoa honesta que acredita no lado bom das pessoas, no meu ponto de vista, nunca foi um líder, justamente por não querer essa responsabilidade. Ao contrário de Caine, seu "meio-irmão malvado", que não possuí escrupulos, porém é determinado e vai atrás do que quer.

Até entendo que Sam só queira ser mais um garoto com seus 15 anos sem problemas, porém esperava que após manter essa mesma atitude em "Gone", neste livro ele estaria mais amadurecido e um pouco mais esperto, diga-se de passagem. Em Fome tivemos a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre outros personagens que tornaram a história muito mais interessante.

A narrativa do autor continua impecável e envolvente, Michael Grant consegue adicionar aos poucos elementos no decorrer da história fazendo com que a leitura seja mais prazeroza e rápida. A série em si, só possui um defeito, a demora para a publicação de novos livros! Por sorte, não houve a necessidade de reler o primeiro livro para entrar de cabeça na continuação, os livros são tão bons, que o simples fato de aparecer o nome do personagem me fez lembrar de praticamente toda a trama.

Esses livros são aqueles que recomendo de olhos fechados!
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Larice 04/08/2021

Gostei bem mais que de Gone. Porém, enquanto Gone te prende desde o início, Fome só veio me prender nas 100 páginas finais. Não é um livro perfeito,mas é uma boa aventura. Pretendo continuar lendo os outros livros da série.
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Augusto Franco 25/01/2014

Surpreendente ao máximo
Quando comecei Fome, estava meio desanimado. Apesar de ter comprado há um bom tempo, só agora pude lê-lo (pouco mais de um ano depois de ter lido Gone). Me desanimei por achar que seria apenas uma sequência, pois o fim de Gone não deu pistas que estimulavamo contexto do segundo livro. E também por já ter esquecido boa parte do primeiro, como eventos marcantes e características dos personagens. Mais uma vez fui surpreendido.
Como o próprio nome já diz, a inanição se instala em Praia Perdida. Toda carne, fruta, verdura e legume apodreceu, pois ninguém se preocupou em guardá-los. A história começa alguns meses depois de Gone, quando os salgadinhos, refrigerantes e doces foram consumidos primeiro pelos habitantes. Os produtos em conserva são escassos. As crianças passam a ficar cegas por comida, fazendo de tudo para se alimentar. Um garoto tenta cozinhar um gato na churrasqueira, uma menina come pombos, outro abate um veado ainda correndo, há boatos sobre ratos não terem um gosto tão ruim e frequentes comentários canibais. Os problemas não acabam: menores de idade passam a fumar e consumir álcool livremente, sem uma autoridade adulta por perto. Há brigas internas e incêndios. Os personagens estão muito mais desenvolvidos: Sam sente o real peso de ser um líder de uma cidade onde ninguém tem mais de quinze anos, exceto ele e Caine, do lado inimigo. Astrid está numa incansável busca por conhecimento, sempre bolando planos e encaixando peças do quebra-cabeça que é a parte de dentro da barreira. Caine e Lana foram personagens muito curiosos: ambos são manipulados por um ser misterioso. Foi muito bom entrar na mente deles dois, onde excedem os limites da resistência, tentando contrariar o que está em suas cabeças tentando conseguir o que quer. Diana está simplesmente sendo Diana, só que ainda melhor: mais manipuladora e fazendo coisas a seu favor. Drake está mais psicopata e ardiloso que jamais pensei possível ser. Maria está no fundo do poço quando se trata de cuidar da creche, pois sequer consegue cuidar de si mesma. Pequeno Pete foi aquele personagem que você sabe que é importantíssimo e possui muitas respostas para as inúmeras perguntas, mas não pode extrai-las. Espero muito dele nos próximos livros. Parece que todos os personagens aqui foram peças importantes, tiveram um papel no mínimo considerável para a construção do livro: Edilio, Dekka, Brianna,Jack Computador, Duck, Quinn e até Orc. Há uma segregação rebelde entre humanos e aberrações (ou mubs, outro apelido para os que tem poderes) liderado por um grupo cruel. Mais mutações bizarras estão sendo geradas na natureza: seres carnívoros que dominam as plantações onde ainda há comida aproveitável, e espécies híbridas. Prepare-se para ver mais conflitos com coiotes. Mais crianças estão desenvolvendo novos poderes. Mais fome. Menos peso. Pouco antes das sessenta páginas finais, o livro fica num nível que não te faz largá-lo até o terminar: muita coisa acontece ao mesmo tempo, tudo e todos ficam entrelaçados. Fome é uma obra onde se pode conhecer a fundo a mente caótica de adolescentes transtornados num confinamento confuso que só querem uma coisa: comida.
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