Fome

Fome Michael Grant




Resenhas - Fome


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Tavares 17/12/2011

Polêmico? Muito. Incrível? Demais.
"Não existem pais no LGAR, nem Deus também - disse Zil."

Com o final de Gone - o mundo termina aqui - Fome, o segundo volume da série, passou a ser o livro mais esperado do ano para mim. Altas expectativas. Altíssimas. Confesso que este segundo volume foi estupendo, viciante, incrível, polêmico, alucinante e perfeito.

Doa a quem doer: Fome foi mais do que isso.

O exterior, primeiramente. A capa, com 3 adolescentes - Drake, Diana e Caine -, é maravilhosa. O contraste de preto com um verde radioativo cria, em todos os leitores, uma vontade imensa de ler. Linda, incluindo a de Gone. Tais capas deixam as americanas - com modelos - no chão.

Três meses se passaram desde que o LGAR foi criado. Muita coisa se passou e muita coisa ainda está por vir. Podemos pensar que tudo está bem, que todos estão cooperando para o melhor convívio social possível. Errado. Dentro da bolha, criada por Michael Grant, o caos está reinando. E a fome imperando.

Uma criatura está crescendo nas minas. O que é? De onde veio? Qual seu nome? Quais são suas intenções? Conseguirá o que quer? É a sensação de ansiedade mais próxima desde que Jack - em Lost - fechou seus olhos pela última vez. São perguntas que não saem da cabeça.

Mutantes não param de surgir por todo o LGAR. Alguns com poderes incríveis, outros nem tanto. Porém, as mutações não ocorreram apenas em humanos: cobras com asas, minhocas carnívoras e coiotes falando. Agora tudo é possível. Tudo.

Em Praia Perdida, com um pedaço de carne, você seria Rei. As coisas estão saindo do controle de Sam Temple e de sua namorada, Astrid Gênio. Pequeno Pete anda por sonhos sombrios. Maria Terrafino luta contra os bolsões de gordura. Drake, sedento de sangue, persegue até mesmo sua sombra. Caine... Bem, Caine está em sérios problemas, assim como Lana e Albert inicia a construção de uma nova sociedade, baseada na "antiga". Aliás, será que ela ainda existe?

Traições, reviravoltas, surpresas e, principalmente, frieza são características marcantes de Fome. Espere por uma narrativa rápida, mas, ao mesmo tempo, cheia de detalhe. Você não vai arrepender.

Sinta-se com Fome no ecuro.
Sinta-se preso num anzol.
E, o mais importante,
Sinta FOME do próximo livro. ;)

Patrick O. 10/05/2013minha estante
Meu Deus, já estava morrendo de vontade de ler Fome, depois dessa resenha vou começar ainda hoje!


guisvv 15/07/2013minha estante
Eu acabei de terminar o livro, e fiquei irritado. Edilio, Dekka, Sam e Diana estavam quase mortos, mas então Lana os salvou. De que adianta fazer com que um personagem quase morra e depois salvá-lo? O autor só mata personagens inúteis.




Fernando Lafaiete 07/12/2018

Fome: Quem será o próximo a morrer?
******************************NÃO contém Spoiler da série******************************

Confesso que esta série veio para quebrar algumas certezas que eu possuía quando o assunto era histórias juvenis. Nunca imaginei que fosse encontrar tantas questões psicológicas, tantas incertezas e tanta brutalidade em uma série cujo público alvo eu supostamente não me encaixava mais; apesar de ainda ser leitor assíduo deste tipo de livro.

Michael Grant tem uma escrita deliciosa que juntamente com sua narrativa fluída nos envolve e nos deixa tensos do começo ao fim. O autor cria um universo que mistura X-men com Sob a Redoma de Stephen King e não deixa de brincar com a temida e já conhecida questão: Quem será o próximo a morrer?

Ler a série de Grant é um excelente exercício pra quem deseja um dia ler As Crônicas de Gelo e Fogo de George Martin. Se apegar a algum personagem é algo inevitável, mas não deixa de ser uma decisão insana.

O ambiente criado pelo autor é claustrofóbico, sanguinário e instigante. Acompanhar adolescentes tendo que se adaptar a um mundo sem adultos, tendo que cuidar de si próprios e tendo que moldar uma nova sociedade, já seria um plot no mínimo interessante. Agora junte a tudo isso uma redoma que os aprisiona, jovens que começam a desenvolver super-poderes, animais que passam a sofrer mutações, a terrível fome que começa a dar as caras graças o início da falta de comida e vilões que adoramos odiar.

O autor trabalha muito bem o psicológico da trama de maneira que nem todos os personagens soam unilaterais, bons ou maus. As situações apresentadas mostram para o leitor de maneira plausível o que o desespero pode fazer com o ser-humano. As cenas de ação continuam muito boas e as mortes ocorridas são muito bem descritas... Absolutamente gráficas.

Os vilões são um show a parte. Todos são excelentes e colaboram com maestria com a movimentação da trama. Como um fã de vilões, não consigo não amar e odiar todos nas mesmas proporções. Os mocinhos também são bacanas, mas eu continuo sem saber o que pensar de Sam, o protoganista. Os problemas que cito em Gone: O Mundo Termina Aqui, permanecem nesta continuação. Minha relação com este personagem oscila demais, e isto me incomoda.

Esta série de fato se diferencia de qualquer outra que eu já tenha lido, onde o público é uma galera mais jovem. O autor não se intimida com isso e não tem medo de jogar nas nossas caras muito sangue, corpos decepados, e jovens psicopatas que se divertem com o sofrimento alheio.

Mas esta série não possui grandes problemas?

Todas as ressalvas que citei na resenha do primeiro volume ainda estão aqui e acredito que permanecerão até o último volume. (Aconselho a lerem a resenha de Gone para se situarem sobre o que estou falando).

O autor poderia também ter pesquisado um pouco melhor alguns assuntos para que nenhum soasse raso demais ou até mesmo desrespeitoso para alguns leitores. Gordofobia, homossexualidade, anorexia, autismo, todos estão presentes, mas nenhum me convenceu completamente.

****

Não posso deixar de citar que as personagens femininas são muito bem desenvolvidas. Suas personalidades são identificáveis, suas motivações plausíveis e elas não são em momento algum apagadas pela presença dos personagens masculinos. O equilíbrio de gênero existe e é um dos pontos altos deste magnífico universo.

Michael Grant merece ser lido. É pra mim o George Martin dos adolescentes, e só por me lembrar mesmo que de maneira sutil o meu autor favorito, já o indico. Tem como X-men sanguinário não ser bom?
ROBERTO468 09/12/2018minha estante
Ta na minha lista há bastante tempo.


Fernando Lafaiete 10/12/2018minha estante
Leia Junior!! Acredito que irá gostar bastante. Eu não vejo a hora de ler os próximos.




Gabi 06/01/2012

É incrível como um bom livro consegue prender você do início ao fim. A narrativa, os personagens, o enredo, tudo é cativante, chocante e perfeito em Fome.

Uma história inacreditável de tão cruel, intrigante e muito real. Apesar de ser ficção, Fome é um livro tão bem escrito que acaba se tornando real; Real na imaginação, numa suposta ideia que nos leva a pensar: “Meu Deus, já pensou se isso fosse verdade?” Mas toda história em algum momento, em algum fato, vai acabar reproduzindo ou imitando a realidade.

Fome é o segundo livro da série Gone e é sem dúvida uma das séries mais incríveis que já li. Gone e Fome são de nos deixar de boca aberta, arrepiados e com os nervos a flor da pele.

Depois de assumir as responsabilidades de Praia Perdida – cidade na qual todos os adultos sumiram e só restaram crianças até 15 anos – Sam enfrentará problemas ainda maiores do que cuidar e proteger os outros.

A comida está escassa e as crianças estão morrendo de fome, ao ponto de brigar por uma lata de molho ou por um gato assado. Ninguém quer ajudar, trabalhar ou cuidar dos mais novos. Sam conta com a ajuda de poucos para manter a ordem, a segurança e a distribuição igualitária do que ainda resta dos enlatados e do que se tornou a comida de todos: molho, ervilha, grão-de-bico, catchup etc.

Muitas crianças desenvolveram algum tipo de poder e para Sam isso poderia ser de grande ajuda, mas na verdade uma grande revolta está para ser rebelada contra os Mubs, ou seja, os mutantes.

Aberrações x Normais: esta será mais uma das preocupações de Sam, além de tentar solucionar o problema da fome, deverá também enfrentar a “Escuridão”, uma força que tem o poder de mexer com a mente das pessoas e dominá-la, colocando toda a Praia Perdida em perigo.

“Sei que somos todos crianças”, costumava dizer Edilio, “mas um dia podemos precisar de crianças que marquem presença, que sejam mais do que crianças” (página 243)

Ler Fome é incansável! Uma leitura impressionante, inesquecível e chocante!
Jhow 08/01/2012minha estante
Já li e é incrivel de verdade!




Andresa Dias 05/04/2012

Fome por Andresa Dias
Esta resenha está no Blog Leituras & Fofuras:
http://www.leiturasefofuras.com.br/2012/01/resenha-dupla-fome-michael-grant.html

É PROIBIDA A CÓPIA TOTAL OU PARCIAL DESTA RESENHA.

Como o próprio título do livro indica todo mundo está com fome nesse novo volume porque durante três meses desperdiçaram o que tinham e o resto estragou. Sam foi nomeado o prefeito da Praia Perdida e tem que lidar com problemas o tempo inteiro, todos os dias, e muitos desses problemas são coisas bobas e ele está mais sobrecarregado do que nunca cuidando do pessoal.

Apesar das coisas bobas para se resolver, tem o problema da comida. Ninguém quer ajudar a procurar o que comer ou ir a plantações colher o que há por lá. Ninguém gosta de ajudar nas tarefas que lhe são atribuídas, como ajudar na creche, limpeza, etc. As crianças só pensam em jogar e brincar.

Novos personagens entram na trama, cada um com sua importância, novos poderes surgem e com isso novos conflitos entre os que tem poder e os que não têm.

“Nós não estamos vencendo. Você sabe, certo? Não estou falando dessa luta. Estou falando da grande luta. A sobrevivência. Não estamos vencendo. Estamos morrendo de fome. As crianças comendo os bichos de estimação. Estamos nos dividindo em grupinhos que se odeiam uns aos outros. Tudo está fugindo ao controle.” [Pág. 342]

Algo muito estranho está acontecendo com o pequeno Pete e assustando Astrid e Sam. Albert começa a se tornar muito ganancioso e começa a armar um plano. Lana tem um novo propósito muito perigoso. Caine acordou de um coma e três meses e está mais perigoso que antes. Drake tem sede de poder e sangue.

“A técnica era chamada de concretagem. Implicava prender as mãos de uma criança num bloco de cimento. Os blocos pesavam 20 quilos. O simples peso deixava as crianças impotentes. A princípio os capangas de Caine as alimentavam com pratos no chão, como cachorros. [...] A alimentação ficou menos frequente. E então parou por completo. Taylor havia comido mato que nascia no meio do cascalho.” [Pág. 286]

A Escuridão continua mexendo com a cabeça de algumas pessoas e elas estão começando a obedecer suas vontades.
“Ela não poderia subornar a Escuridão. Mas talvez, talvez... pudesse matá-la.” [Pág. 224]

No segundo volume da série encontramos os mesmos perigos que em Gone, novos poderes, novos possíveis vilões, sangue, distúrbio alimentar, discriminação, brigas, canibalismo e medo. Quem já leu o primeiro livro da série sabe que ele não é uma leitura para qualquer um.

“Astrid olhava para cada rosto, procurando a humanidade que deveria falar a eles, fazer com que parassem, mesmo agora. O que via era loucura. Desespero. Eles estavam famintos demais. Apavorados demais.” [Pág. 479]

Michael Grant continua sua narração da mesma forma, em terceira pessoa, sob o ponto de vista dos vários personagens, o que eu adoro porque podemos saber o que cada um deles está passando e pensando em determinados momentos.


--- Andresa Dias ----
~~Leituras & Fofuras~~

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Rafael 19/01/2012

Série arrebatadora || Lembra Daquela História?
Esta resenha NÃO contém Spoilers.

Fome. É isso que todos os moradores do LGAR sentem. Todos desperdiçaram comida como se não houvesse amanhã saqueando o supermercado, invadindo as casas, atacando armários e geladeiras. Eles poderiam plantar a própria comida você pensa. E eu te respondo: vá ler e você descobrirá a resposta no primeiro capítulo.

O Sam é o prefeito de Praia Perdida e a responsabilidade sobre tudo recai sobre ele: brigas entre irmãos, decidir se as crianças podem ou não fazer tais coisas, e entre muitas outras, como conseguir o bendito alimento. E todos estão a ponto de fazer o que for preciso para comer.

Já do lado de Caine, a situação é terrível e tende a piorar. E a Escuridão está tentando reunir forças, mexer os pauzinhos

Nunca terminei de ler um livro de uma série e comecei o seguinte, direto, mas com Gone e Fome aconteceu. E olha a quantidade de páginas deles (e o tempo que levei para lê-los - me surpreendi).

Uma das características que achei interessante na narração de Michael Grant é que, ao contrário da maioria dos livros sobrenaturais, seus personagens, como Astrid, acreditam em Deus. Os autores parecem se esquivar desse assunto, ou quando algum personagem cita é aquele típico esteriótipo de religioso fervoroso.

Assim como em Gone, um dos trunfos do autor é permitir o leitor acompanhar diversos pontos de vista sobre um mesmo assunto, ou sobre algo que está acontecendo no mesmo momento só que em outro lugar, outras situações. Realmente fantástico. Ele entra no personagem e te faz sentir os medos e angústias dos principais jovens.

Ainda outro trunfo, que considero fascinante é que o Michael Grant consegue dar personalidade e vida própria para quase 30 personagens! Genial. Eu que não gosto de narrativas com muitos personagens justamente por me perder, confundir etc. não tive problemas na leitura, porque cada um é único.

Este é mais sombrio que o anterior, e se você achava que tudo estava perdido, agora duplique esse pensamento.

Muito sangue, muitas mortes, muita ação, muita ganância, muito poder.

O livro termina com poucas questões abertas, mas cruciais. No entanto, ficaremos sem as respostas até o lançamento de Mentiras (Lies), o terceiro livro da série Gone, ainda sem data, já que Fome é um lançamento recente. Quem souber inglês, não pense muito e invista na série que terá o quinto livro, Fear lançado dia 3 de abril no exterior.


Links relacionados: http://lembradaquelahistoria.blogspot.com/2012/01/resenha-fome-de-michael-grant.html#ixzz1jwoyoqN1

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NÃO É PERMITIDA A CÓPIA DESTE CONTEÚDO INTEGRAL OU PARCIALMENTE.
-PLÁGIO É CRIME
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Adriana 02/10/2012

Mais um livro impactante de Michael Grant, que me surpreende cada vez mais com sua série Gone, iniciada com o livro de mesmo nome (resenha AQUI).

Dá pra entender direitinho o por que de ser Sthepen King a citar o quanto adora estes livros na contra-capa, a mistura de suspense, terror e aventura Criada por Grant com certeza irá agradar aos fãs de King. Ainda mais quando tudo isso foi transferido para um livro jovem-adulto, trazendo temas do cotidiano e até mesmo alguns romances esporádicos. Porém, o foco da série realmente é a tensão, o mistério e o terror. Gone me lembra MUITO de Lost, seriado que eu só assisti a primeira temporada, mas sempre quis saber o final. Depois de se descobrirem presos ao LGAR (para entender é necessário acessar a resenha anterior), os jovens de Praia Perdida agora precisam se acostumar a viver apenas com a autoridade das crianças de 15 anos. Sam Temple foi eleito o prefeito da cidade, tendo sobre si a responsabilidade por tudo de ruim que ainda acontece com eles. Mas o maior perigo não são as mutações ou mesmo a Escuridão com seus planos ardilosos, mas sim a fome, que vem devorando cada ser vivente do LGAR.

Após o Puf dos pais, as crianças começaram a desperdiça comida numa velocidade alarmante. Os salgadinhos, refrigerantes, doces e outras porcarias logo acabaram. Porém, aí já era tarde e todo o resto: carnes, legumes, vegetais e frutas já tinham apodrecido. Agora, isolados do mundo, sem saber se há alguma saída daquele inferno, eles ainda precisam arrumar um jeito de sobreviver a fome. Não digo àquela fome que às vezes nos dá quando pulamos alguma refeição. Falo de fome que o consome por dias, da fome que dá vontade de matar o vizinho para se alimentar, da fome que enlouquece.

Em meio a tudo isso, novos segredos começam a surgir e outros tantos são desvendados. Esta característica é a que mais se assemelha a Lost, quando o autor nos dá uma migalha, mas espalha outras mil dúvidas permeando a trama.

Sam Temple, Astrid Gênio e o Pequeno Pete não tem muita idéia do que os aguarda, mas sabem que precisam afastar o perigo oferecido por Drake, Cane e a turma da Academia Coates.

O livro é cheio de reviravoltas e as páginas pareciam voa. Infelizmente o final chegou rápido demais e agora só me resta esperar pelo próximo volume (Galera Record, não demore)!

Para quem gosta de ficção científica e não tem medo de muitas cenas pesada (bem pesadas, esta é uma série que eu recomendo totalmente. A cada volume fico mais presa a história e mais curiosa sobre o destino daqueles garotos.

Muitos consideram esta série como uma distopia, porém, eu não vejo como ela poderia ser, visto que lhe falta o elemento central caracterizador do gênero: governo totalitário. Apesar dos garotos tentarem organizar uma forma de governo, não há opressão às opiniões contrárias, não existe a concentração de poder na mão de um só e a luta é de todos, cada um por si, para sobreviver. Por isso, creio que a definição mais cabível aos livros de Michael Grant é ficção científica mesmo.

Este foi o meu livro de Julho do Desafio Realmente Desafiante: a proposta do mês era ler algo que tivesse mais de 500 páginas.

Resenha em http://mundodaleitura.net/?p=4325
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sentilivros 30/06/2012

resenha de Fome
Neste segundo volume a coisa tá pegando fogo, pois a fome é a mais uma ameaça dentre as já existentes.
Devorei (desculpem o trocadilho) este segundo livro assim que terminei Gone. Neste volume, muitas questões levantadas no 1º livro são resolvidas e ainda assim muitos pontos ficaram para o próximo. Ou seja, a ansiedade dominou...rsrsrs...
Aqui a guerra está muito mais acirrada e, para completar, aparece um oponente poderoso, além dos contratempos, onde um deles dá título ao livro *-*.
Sam, Astrid, Edilio e Lana já estão se estressando com toda a situação e responsabilidade advindas deste "novo mundo" e ainda têm que lidar com questões menores e "maiores". E, acabam tendo a cida dessas crianças em suas mãos.
Não vou contar mais, pois como é o segundo livro e, este é ainda mais empolgante que o primeiro, posso acabar falando demais.
Entretanto, leiam e se banqueteiem com as tramas, suspenses e teorias contidas no livro.
" Coisas desmoronam; o centro não se sustenta;
Mais anarquia é solta no mundo.
A maré sangrenta é solta, e em toda parte
A cerimônia da inocencia é afogada;
Os melhores perdem a convicção, e os piores
Estão cheios de intensidade passional." pg. 308
Recomendo!!! E, aguardo ansiosamente o próximo.


site: http://sentimentonoslivros.blogspot.com.br/2012/06/fome-michael-grant.html
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cinoca 08/02/2012

Fome
Depois que eu terminei de ler Gone, primeiro livro da série, fique roendo as unhas de ansiedade para o lançamento de Fome aqui no Brasil. Contudo, quando eu comecei a ler resenhas do livro em alguns blogs internacionais, notei muitas pessoas falando que Fome era mais fraco e até um pouco tedioso, comparado à Gone e isso me deixou um pouco receosa. Mas a verdade é que ao chegar ao final do livro, pude concluir que ele é tão bom quanto Gone.

Fome mantém exatamente o mesmo padrão do volume anterior, nas primeiras páginas já vemos muitas coisas acontecendo e muita ação, e as descrições das situações criadas por Michael Grant são fantásticas. Três meses depois da criação do LGAR as crianças estão famintas, estão de saco cheio de viverem por conta própria, sem alguém para fazer suas vontades. Lá não existem mais certas regras, nada que as impeça de fazer o que bem entendem. Com isso, a fome começa a abater muitas crianças que exigem que Sam faça alguma coisa, mas se recusam a trabalhar em plantações para conseguirem comida, e tudo começa a piorar quando as crianças normais se revoltam com as que possuem poderes, porque elas parecem ser mais importantes e conseguirem comida mais rápido.
Além dos problemas em Praia Perdida, Caine e sua trupe estão de volta e querem vingança, especialmente porque também estão com fome e num estado muito mais deplorável que Sam e seus amigos.

Michael Grant tem um diferencial de outros autores que escrevem histórias com protagonistas jovens, porque ele não coloca personalidade de adultos ou super heróis em crianças que nem chegaram aos 15 anos. Elas fazem coisas inconsequentes, acham que estão sempre certas e, mesmo que não seja por egoísmo consciente, elas só pensam em sobreviver e isso é uma das coisas de mais destaque nesse livro: o que essas crianças são capazes de fazer para saciar a fome.

Uma coisa que eu ainda não acostumei e nem gosto muito é a quantidade de personagens que o autor coloca na história, são muitos personagens que começam a ganhar destaque e às vezes somem do nada e aparecem lá no final do livro e eu precisava parar pra tentar lembrar quem era aquela criança, qual era seu poder, o que ela poderia estar fazendo ali. Mas apesar disso, eu gostei muito dos personagens novos, gostei de suas personalidades e, é claro, também comecei a admirar mais os personagens já conhecidos. Adorei que as suas reações ao LGAR são bem condizentes com o tempo que se passou desde a grande batalha do primeiro volume.

Sam se demonstra extremamente cansado de todas as responsabilidades que atribuíram a ele, todos os problemas fúteis que as crianças acham que ele precisa resolver e quando não são resolvidos, elas se revoltam com isso, afinal ele é o prefeito de Praia Perdida e para muitos daqueles jovens essa é uma responsabilidade tão igual quanto à de um pai. Já o melhor amigo de Sam, Quinn, conseguiu mais uma vez se destacar e continua sendo meu personagem favorito. Apesar dele ainda estar meio inconformado com tudo o que acontece, ele é um dos poucos personagens que só realmente quer continuar vivendo do jeito que puder, sendo amigo de todos e tentando ajudar no que for preciso para melhorar a situação. Uma das personagens que ganhou muito destaque em Fome por Brianna, e eu realmente a adorei, assim como Dekka, outra personagem feminina de destaque neste livro. Albert foi outro personagem que começou a ganhar um destaque maior e me surpreendeu muito com a sua inteligência. E Drake também me surpreendeu, mas não positivamente.

Eu fiquei com raiva, eu fiquei triste e eu fiquei chocada com as coisas que aconteceram na história. Mesmo com todas as coisas que aconteceram em Gone, é impossível ainda não ficar chocada e afetada com as descrições e situações que Michael Grant escreve. Tudo o que aquelas crianças são capazes pra conseguir o que querem, é simplesmente impossível você ler sem ficar pensando “Meu Deus, meu Deus, meu Deus!”.

Eu entendo o porquê de muitas pessoas considerarem este o livro mais fraco da série. Apesar de todas as cenas incríveis, ele realmente se foca muito mais em mostrar a situação do LGAR e o que está acontecendo com cada uma das crianças, e isso às vezes fica um pouco repetitivo, mas isso não tira nem um pouco o mérito do livro.

Em suma, não posso deixar de elogiar esse ótimo livro que segue sim a linha de seu primeiro volume – mesmo que de uma forma mais lenta. E o final me deixou louca pelo terceiro livro, que ainda não tem data certa de lançamento no Brasil.
O jeito é só esperar e mais uma vez recomendar os livros de Michael Grant para qualquer pessoa que esteja em busca de uma leitura única e fantástica (e que não tenha problemas com cenas fortes).
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Psychobooks 27/11/2011

Classificado com 4,5 estrelas no Psychobooks

ATENÇÃO: Pode conter spoiler (leve) do livro Gone

O próprio título do livro já indica o que você pode esperar nesse segundo volume da série. As crianças despediçaram comida durante três meses e agora que as prateleiras da mercearia não tem mais bolachas, salgadinhos, balas, chocolates é tarde para tentar salvar comida fresca como legumes, frutas e carnes.

Sam é o líder dos garotos da Praia Perdida, mas está sobrecarregado com tantas tarefas e responsabilidade. Qualquer briguinha entre irmãos, ou entre amigos, vai parar em suas mãos para que ele resolva o que fazer: como um cachorro vai se chamar, se podem assistir um filme com classificação para maiores de 13 anos, mas a maior preocupação de todos é o que comer. A maior parte dos garotos só está interessada em ficar deitada jogando, assistindo filmes, conversando, poucos ajudam nas tarefas que precisam ser feitas e ninguém gosta, como limpeza, ajudar na creche, ou mesmo como conseguir comida.

Continua lendo: http://www.psychobooks.com.br/2011/11/resenha-fome.html
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Blog MVL - Nina 27/01/2012

Minha Vida por um Livro | www.minhavidaporumlivro.com.br | Marina Moura

“Fome” narra a continuação da saga na qual as crianças da Praia Perdida se encontram. Em a eventos desesperadores, eles parecem estar vivenciando as bíblicas pragas do Egito. Fome,peste e algo mais sombrio,mais letal que está cada vez próximo de conquistar seu objetivo.

O livro já inicia de forma assustadora e preparando o leitor para o que o aguarda nas próximas 528 páginas. E como afirmei na resenha do livro anterior – Gone – é necessário muito estômago para digerir os acontecimentos, e este segundo volume consegue ser ainda mais revoltante e instigante que o primeiro. Revemos personagens que fizeram de Gone um livro inesquecível. Sam: o herói e líder, Astrid: a garota gênio, Lana: que tem o poder da cura, - e é claro – O lado negro da gama de personagens: Caine,Diana e Drake. Os três últimos são verdadeiros protagonistas nesta sequência, o autor apostou em expor um pouco mais a intimidade dos malvados da estória.

O mais interessante é a forma como Michael Grant distribui e organiza seus personagens. Apesar de serem crianças e adolescentes, todos acabam ocupando um cargo útil,ou no mínimo relevante ao enredo. Lembro de uma entrevista que assisti com o escritor e na qual ele afirma que “mesmo que o mundo como conhecemos acabe, sempre existirá alguém para tomar a frente e liderar os outros.” Este – em Gone – é Sam. E eu verdadeiramente adoro o caráter do personagem. O que eu mais aprecio em relação a Sam, é sua capacidade de manter a calma em situações extremas. Mesmo quando está sendo cobrado e pressionado.

Gone é uma série polêmica pelo simples fato de tocar em temas inflamáveis para a sociedade. Crianças consumindo álcool,transtorno alimentar,o comportamento adulto que as crianças vão desenvolvendo durante a estória,e a conduta cruel de alguns. “Fome” possui algumas cenas chocantes, principalmente a resolução de alguns para a falta de comida. Sim, estou falando de canibalismo.

Se a mensagem ainda não tinha alcançado os leitores – em alto e bom som –, em “Fome”, Michael Grant não poderia ser mais pontual. Gone: O Mundo termina aqui é uma série de horror, capaz de assustador até o mais fiel leitor de Stephen King e transmitir um turbilhão de sensações. Por isso,devo dizer que Grant cruzou uma certa linha neste novo capítulo de sua estória. Não indico o livro ao publico infanto-juvenil. Violência e terror em excesso.

Se o título do livro é fome, então a palavra para descrever os leitores após a leitura é: Saciados. Em uma trama que combina ficção científica e horror, Michael Grant soube como amarrar as pontas de seu enredo e adicionar novos elementos que prometem chocar – e fascinar – ainda mais os fãs.

Prepare seu coração... e seu estômago.
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Nii. 20/01/2012

O primeiro volume da série foi simplesmente o meu preferido no estilo quando li em 2010. Eu fiquei apaixonada pelo mundo que eu conheci em ‘Gone’ e extremamente curiosa também sobre o como esse mundo de ‘Praia Perdida’ se formou e, lógico, sobre o que vai acontecer até a gente descobrir isso.

Quando vi o título – Fome – já fiquei com medo por todos que estão por lá. É, até dos maus. Afinal ‘fome’, minha gente, não deve ser fácil de enfrentar. Entretanto a fome aqui vai além da fome por comida. Aqui a fome também é representada pela escuridão que conhecemos no primeiro livro e que nesse segundo livro será ainda mais ameaçadora. É um capítulo com início, meio e fim já que o autor nos responde o que é/quem é essa escuridão. Eu fiquei bem paranóica desde as primeiras páginas imaginando e desconfiando de todos. Haha #adoro.

A narrativa do Grant continua sem poupar nada, nenhum detalhe. A descrição faz com que a gente sinta o que está acontecendo em praia perdida e muitas vezes sofra com o que o ser humano – independente da idade – seja capaz de fazer ou mesmo possa sofrer. Logo no começo do livro a cena com o E.Z me deixou com o estômago embrulhado e quando o Sam falou que sentiu apetite com a carne humana que foi queimada? Muito tenso!

Eu já tinha medo de Caine, Drake e companhia imaginem quando potenciais vilões me aparecem em fome? Surtei né, como se já não fosse o bastante o ‘fominha pelo poder’ e o ‘Psicopata mor’.

Sobre os mocinhos... É tão estranho ver crianças tendo que amadurecer de forma brusca para sobreviver. Ainda me choca ver como o Sam – que nesse livro está mais líder do que nunca – tem que lidar com tudo. Eles estão mais organizados, mas é claro que os problemas triplicaram o que torna a busca de soluções ainda mais difícil.

Eu li comentários sobre esse livro ser mais lento do que o primeiro. É verdade. Também senti o livro mais lento já que ele é mais descritivo do que o primeiro, mas de forma alguma ruim. Ele me manteve ‘ligada’ do começo ao fim. E eu já estou curiosa sobre o que vai acontecer no próximo volume.
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Natalia597 17/07/2012

Fome, Michael Grant
O livro começa em um ritmo meio pendendo para o assustador, com o ataque das minhocas carnívoras (sério, eu nunca mais vou entrar numa plantação!) e a morte de E.Z na plantação de repolhos.

Pelo que dá pra perceber, o clima em Praia Pedida é beeem mais tenso: a comida está acabando, Sam Temple - o protagonista de Gone - agora assume o posto de líder da comunidade de crianças normais e aberrações, o que está em uma confusão completa. Depois de três meses, a comida está acabando, e uma separação entre os normais e as aberrações começa a se formar, além do fato de que Albert - o dono do McDonald's - começa uma pequena rixa com o Sam.

Albert quer reinventar a sociedade. Começando pelo dinheiro. Ele tem um monte de ideias malucas em relação à isso: criação de dinheiro, troca de mercadorias por passa na boate, todo tipo de coisa. O que é meio fora do contexto do que eles estão vivendo.

Falando em coisas fora do comum... Pequeno Pete - irmão autista de Astrid, a genia do LGAR e namorada de Sam - começa a desenvolver seus poderes e a falar. Sério gente, se no livro anterior ele disse dez palavras foi demais. Mas agora ele começa a chamar o nome de uma boneca russa, Nestor. Quer dizer, é bem sinistro, especialmente depois que você começa a assimilar algumas relações entre Nestor / Pequeno Pete / e a coisa na mina chamada Escuridão.

Lana, a Curadora, ainda não se curou completamente depois da ida à mina e de ter sua mente tomada pela Escuridão. Agora ela ouve a voz da Escuridão chamando-a, e quer acabar com isso. Lana, numa versão resumida, quer matá-la. Mas o que exatamente iria acontecer se a Curadora acabasse com esse mal?

E na Academia Coates, as coisas não vão lá muito bem. Caine passou algum tempo com a Escuridão e voltou louco. Completamente fora de si, gritando frases do tipo nada-a-ver e, bem... Diana ainda é a manipuladora cruel, mas agora também podemos ver um pouco do ponto de vista dela (eu me surpreendi com algumas passagens). O Drake... bem, um psicopata nunca muda, não é mesmo? Só para pior: agora Drake, o Mão de Chicote, quer assumir o lugar de Caine e, por consequência, a liderança.

Eu esperava mais no estilo de Gone, ou seja: mais mistério sobre o LGAR, sobre a Escuridão e coisa e tal. Mas agora o autor partiu para os problemas do que isso tudo causou, além dos problemas pessoais dos personagens. Todas as emoções são mais fortes, e algumas mais doidas também.

Mas tem o seguinte: você começa a ler, e depois de certo ponto vai dormir pensando: "Deus, o que vai acontecer? Acho que ainda dá pra ler mais um capítulo...". Demora um pouco para pegar no tranco, mas quando arranca não para mais. É muito emocionante, e em alguns momentos dá vontade de não acabar nunca mais.

Se você começar a ler, vai ter um capítulo muito bizarro com o Duck. Pois bem, eu subestimei o garoto. Ele, no fim das contas (e do livro) é um herói (#chorei). Mesmo pensando que a Orsay teria um papel maior. Destaque para Brianna, Jack (querido Jack, amorzinho, eu vou te matar, traidor!!!!), Dekka.

Os únicos pontos mais baixos foram: a demora para entrar em foco em alguma coisa e o estresse de Sam (amigo, também não precisa dramatizar tanto, é?).

Resenha original do blog "Artigos em geral":
http://nat-furlan.blogspot.com.br/2012/07/livro-1-fome-de-michael-grant.html
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CooltureNews 26/02/2012

Publicada no www.CooltureNews.com.br
Por: Junior Nascimento

Lembro quando recebi o primeiro volume da série Gone, lembro de pensar que não passava de mais um livro com uma narrativa mais infantil, acredito que essa impressão ocorreu devido ao fato de que todos adultos desaparecereram em Praia Perdida. Porém, como disse na resenha de Gone, o autor levou a história para um nível que não imaginaria que seria abordado.

Crianças sendo mortas, disputas pelo controle, doenças, atitudes irresponsáveis. E agora a falta de alimentos, crianças morrendo de fome, matando animais de estimação para ter o que comer, brigando por uma simples bala ou uma lata de molho de cachorro-quente. Como se não bastasse, mais crianças começaram a desenvolver poderes, criando uma rixa com aquelas consideradas "normais".

Os livros desta série são extremamente impactantes, durante a leitura você sente um incomodo do começo ao fim, se sente incapacitado, com vontade de ajudar essas crianças que foram forçadas a agir como adultos e se adaptar a um cenário tremendamente hostil e familiar.

Sam Temple, após a batalha do Dia de Ação de Graças foi eleito o Prefeito de Praia Perdida, porém com isso acabou tendo que resolver todo e qualquer tipo de problemas, como brigas entre irmãos. Sam, apesar de ser uma pessoa honesta que acredita no lado bom das pessoas, no meu ponto de vista, nunca foi um líder, justamente por não querer essa responsabilidade. Ao contrário de Caine, seu "meio-irmão malvado", que não possuí escrupulos, porém é determinado e vai atrás do que quer.

Até entendo que Sam só queira ser mais um garoto com seus 15 anos sem problemas, porém esperava que após manter essa mesma atitude em "Gone", neste livro ele estaria mais amadurecido e um pouco mais esperto, diga-se de passagem. Em Fome tivemos a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre outros personagens que tornaram a história muito mais interessante.

A narrativa do autor continua impecável e envolvente, Michael Grant consegue adicionar aos poucos elementos no decorrer da história fazendo com que a leitura seja mais prazeroza e rápida. A série em si, só possui um defeito, a demora para a publicação de novos livros! Por sorte, não houve a necessidade de reler o primeiro livro para entrar de cabeça na continuação, os livros são tão bons, que o simples fato de aparecer o nome do personagem me fez lembrar de praticamente toda a trama.

Esses livros são aqueles que recomendo de olhos fechados!
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Carol D. Torre 18/11/2012

Não existe um nome melhor para descrever esse livro que o seu título, Fome. Foi isso que eu pensei durante todo o livro. Depois de consumirem a comida sem preocupação nenhuma, todas as pessoas estão famintas, tendo que racionar o máximo possível, tanto no LGAR quanto na Academia Coates. Mas não são só as pessoas que estão com fome, a Escuridão também precisa e pede por comida.
Quem leu Gone sabe como o Michael Grant sabe ser cruel e passar tudo que está acontecendo nas cenas sem preocupação nenhuma em amenizar a situação para o leitor. Os personagens estão ainda mais cruéis que no primeiro livro e, eu mesma que achei que já tinha acostumado com essas cenas onde crianças fazem coisas inimagináveis para a idade, fiquei chocada em várias partes. Isso é um grande diferencial do livro, o autor coloca em crianças de apenas 15 anos personalidade de adultos, que fazem de tudo para sobreviver, conseguir poder e matar a fome, sem escrúpulos.
Aparecem alguns novos personagens que também desenvolveram mutações, mas que parecem não ter muita importância ainda - só um foi realmente útil no final - fazendo com que os grandes destaques do livro ficasse com os nossos já conhecidos protagonistas. Confesso que fiquei com um pouco de pena do Sam, ele está realmente muito cansado de ter que resolver pequenos problemas, como brigas entre irmãos, enquanto ele tenta conseguir a comida sem ajuda de quase ninguém do LGAR. Nesse livro o Michael explorou bem os sentimentos do Sam, tanto em relação as cobranças em cima dele quanto sobre os seus sentimentos por Astrid. O Caine está sendo atormentado pela Escuridão que pede por comida, ele está beirando a loucura, o que o deixa ainda mais perigoso que no primeiro livro e sem controle total sobre ele mesmo e o Drake, com sua personalidade desequilibrada, quer vingança de Sam. Outro ponto que ganha destaque nesse livro é a própria Escuridão, esclarecendo melhor para a gente o que ela é na verdade e qual é o seu propósito.
O final foi feito de surpresas atrás de surpresas e confirmou de vez para os leitores como o Michael Grant consegue ser genial para construir cenas de ação, tensão, drama e, claro, com muita crueldade. E deixou o gancho do que será provavelmente o principal problema do próximo livro: a guerra entre as mutações e os normais.
Mas nem tudo saiu tão bem em Fome quanto parece, algumas coisas me incomodaram um pouco. Primeiro a solução para o problema da fome que eles só encontraram no final foi uma coisa que eu tinha pensado lá no começo e achei um pouco forçado o autor fazer eles simplesmente esquecerem daquelas duas possibilidades, afinal os personagens que ele criou são tudos menos burros. Outra coisa que me incomodou foi que como Gone foi um livro muito bom, a gente esperava que Fome fosse melhor, só que isso não aconteceu. Pelo o autor ter escolhido uma narrativa mais lenta e que caracterizasse mais como estava a vida no LGAR através do ponto de vista de cada personagem, o ritmo eletrizante do primeiro livro não se repetiu nesse, me desapontando um pouco.
Mas nem esses problemas que eu citei fazem que Fome seja um livro ruim, muito pelo contrário, o mundo que o Michael Grant criou e a história que ele desenvolveu nele é maravilhoso de ler e eu estou morrendo de ansiedade de ler Mentiras, terceiro livro da série que está sendo lançado esse mês aqui no Brasil. E eu vou repetir o que disse na resenha de Gone, se você ainda não leu ta esperando o que? Todo mundo precisa ler essa série, é uma das tramas mais originais que temos atualmente nos livros YA.

leia mais aqui: http://rehabliteraria.blogspot.com.br
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Lu 28/12/2012

Banana Pirata, resenha...
Oi, confira a resenha lá no blog!

http://bananapirata.blogspot.com.br/2012/01/resenha-de-fome-por-michael-grant.html

Bjus, lu
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