Fome

Fome Michael Grant




Resenhas - Fome


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MENINALY 11/02/2014

Continuação perfeita!
A serie Gone é talvez a minha serie preferida nesse mundo YA (jovem adulto). Estava com muito de ler este volume e me decepcionar, mas...as minhas expectativas foram atendidas, amei cada pagina. O ritmo continua na medidas (apesar de achar um pouco mais lento). Senti muitas vezes no decorrer da leitura FOME! ( Os personagens estão passando fome já que quase todo alimento da cidade acabou). Novos personagens aparecem (novos mutantes também). Suspense e ação rola solta e o final...Nossa que final. Preciso do próximo volume (Mentiras) pra ontem.
Mais do QUE recomendado!
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Matt 05/05/2014

O que eu mais achei interessante, logo de cara, foi a exposição dos personagens. O que era bulimia, virou bulimia e anorexia com sérios riscos de depressão. Álcool se espalhando como água. Garotos de 7 anos fumando cigarros de maconha e tentando parecer "maneiros". Os heróis das crianças, os que foram importantes na Batalha do Dia de Ação de Graças, não tão heroicos assim.
"AGORA, NO MUNDO DO LGAR, LANA ERA UMA ESPÉCIE DE SANTA. MAS ELA SABIA QUE NÃO."
Agora Sam sabe que não é muito divertido ser o líder de 332 crianças - ou melhor, 331 logo - quando você tem que ser na verdade o pai delas. Me frustrei tanto quanto ele, quando via que ele estava tentando colocar alguma ordem, tentar pelo menos organizar já que não podia melhorar a situação, e as crianças agiam, bem, como crianças. Os mais velhos nem se importavam muito, porque sabiam que enquanto houvesse alguma comida, o bondoso Sam não deixaria eles morrerem de fome. E o melhor de tudo: qualquer coisa que aconteça, a culpa é dele. "MAS SAM ERA O CARA QUE TOMAVA DECISÕES. GANHAR OU PERDER, CERTO OU ERRADO. VIDA OU MORTE."

No lado do Intrépido Líder, as coisas não andam muito melhores. Caine está quebrado, apesar de ter Diana ao seu lado fielmente. O charme dos velhos tempos, o espírito de liderança, a aura de poder, tudo desapareceu como se tivesse completado 15 anos também. Já Drake não esconde a vontade de derrubá-lo, mas não tem outra opção senão continuar colaborando. Mas quando Caine arranja um jeito de revidar, não poupa esforços para tornar a vida de todos um inferno.
"NOS VELHOS TEMPOS, QUANDO FAZIA ESSA ORAÇÃO, O DEMÔNIO ERA UMA CRIATURA COM CHIFRES E UM RABO. AGORA, EM SUA MENTE, O DEMÔNIO TINHA O ROSTO DE CAINE."
"Fome" realmente é o título mais apropriado pra esse livro. A "velha amiga", como diz Sam, sempre aquela pontada insistente na barriga, consegue ser pior do que todas as outras dores, afinal eles já estão mais ou menos acostumados com elas. Mas não à fome. Como já vimos, as pessoas fazem qualquer tipo de coisa para sobreviver, e a fome é o alarme mais básico e primitivo da raça humana, o chamado da sobrevivência que não pode ser desobedecido. Sem que isso fique repetitivo, várias vezes vemos personagens pensando em trocar a alma por uma pizza e coisas assim.

De novo, personagens primeiramente sem importância ou capacidade alguma mostram seu valor. As coisas vão fluindo gradativamente do mesmo ritmo envolvente que tira o fôlego do primeiro livro. Os personagens são forçados a amadurecer de uma forma ainda mais brutal do que quando o LGAR apareceu. Eles também têm fome, e fome de vingança.
"NÃO QUERO QUE A VIDA DELES SEJA MAIS FÁCIL. QUERO SE SOFRAM. QUERO QUE SOFRAM DE TODO JEITO POSSÍVEL. E DEPOIS QUERO QUE MORRAM."
As pequenas rachaduras que já existiam, talvez questionamentos ou alguma inveja, agora ameaçam partir a cidade de um jeito que talvez não tenha mais volta. Mais fácil de manipular uma multidão de crianças é se elas estiverem esfomeadas. Podem organizar uma execução em praça pública se tiver gente suficiente, disposta a ajudar por um pedaço de carne. Mas, pior do que a guerra civil e a guerra entre Praia Perdida e Coates, é a guerra que está por vir. De repente, a cabeça deles pode virar sua pior inimiga, servindo de porta de entrada para o verdadeiro mal. O próximo desafio é: como lutar contra algo que não se pode ver, que destrói tudo e todos? Como vencer a Escuridão?
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Andresa Dias 05/04/2012

Fome por Andresa Dias
Esta resenha está no Blog Leituras & Fofuras:
http://www.leiturasefofuras.com.br/2012/01/resenha-dupla-fome-michael-grant.html

É PROIBIDA A CÓPIA TOTAL OU PARCIAL DESTA RESENHA.

Como o próprio título do livro indica todo mundo está com fome nesse novo volume porque durante três meses desperdiçaram o que tinham e o resto estragou. Sam foi nomeado o prefeito da Praia Perdida e tem que lidar com problemas o tempo inteiro, todos os dias, e muitos desses problemas são coisas bobas e ele está mais sobrecarregado do que nunca cuidando do pessoal.

Apesar das coisas bobas para se resolver, tem o problema da comida. Ninguém quer ajudar a procurar o que comer ou ir a plantações colher o que há por lá. Ninguém gosta de ajudar nas tarefas que lhe são atribuídas, como ajudar na creche, limpeza, etc. As crianças só pensam em jogar e brincar.

Novos personagens entram na trama, cada um com sua importância, novos poderes surgem e com isso novos conflitos entre os que tem poder e os que não têm.

“Nós não estamos vencendo. Você sabe, certo? Não estou falando dessa luta. Estou falando da grande luta. A sobrevivência. Não estamos vencendo. Estamos morrendo de fome. As crianças comendo os bichos de estimação. Estamos nos dividindo em grupinhos que se odeiam uns aos outros. Tudo está fugindo ao controle.” [Pág. 342]

Algo muito estranho está acontecendo com o pequeno Pete e assustando Astrid e Sam. Albert começa a se tornar muito ganancioso e começa a armar um plano. Lana tem um novo propósito muito perigoso. Caine acordou de um coma e três meses e está mais perigoso que antes. Drake tem sede de poder e sangue.

“A técnica era chamada de concretagem. Implicava prender as mãos de uma criança num bloco de cimento. Os blocos pesavam 20 quilos. O simples peso deixava as crianças impotentes. A princípio os capangas de Caine as alimentavam com pratos no chão, como cachorros. [...] A alimentação ficou menos frequente. E então parou por completo. Taylor havia comido mato que nascia no meio do cascalho.” [Pág. 286]

A Escuridão continua mexendo com a cabeça de algumas pessoas e elas estão começando a obedecer suas vontades.
“Ela não poderia subornar a Escuridão. Mas talvez, talvez... pudesse matá-la.” [Pág. 224]

No segundo volume da série encontramos os mesmos perigos que em Gone, novos poderes, novos possíveis vilões, sangue, distúrbio alimentar, discriminação, brigas, canibalismo e medo. Quem já leu o primeiro livro da série sabe que ele não é uma leitura para qualquer um.

“Astrid olhava para cada rosto, procurando a humanidade que deveria falar a eles, fazer com que parassem, mesmo agora. O que via era loucura. Desespero. Eles estavam famintos demais. Apavorados demais.” [Pág. 479]

Michael Grant continua sua narração da mesma forma, em terceira pessoa, sob o ponto de vista dos vários personagens, o que eu adoro porque podemos saber o que cada um deles está passando e pensando em determinados momentos.


--- Andresa Dias ----
~~Leituras & Fofuras~~

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