Fome

Fome Michael Grant




Resenhas - Fome


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Blog MVL - Nina 27/01/2012

Minha Vida por um Livro | www.minhavidaporumlivro.com.br | Marina Moura

“Fome” narra a continuação da saga na qual as crianças da Praia Perdida se encontram. Em a eventos desesperadores, eles parecem estar vivenciando as bíblicas pragas do Egito. Fome,peste e algo mais sombrio,mais letal que está cada vez próximo de conquistar seu objetivo.

O livro já inicia de forma assustadora e preparando o leitor para o que o aguarda nas próximas 528 páginas. E como afirmei na resenha do livro anterior – Gone – é necessário muito estômago para digerir os acontecimentos, e este segundo volume consegue ser ainda mais revoltante e instigante que o primeiro. Revemos personagens que fizeram de Gone um livro inesquecível. Sam: o herói e líder, Astrid: a garota gênio, Lana: que tem o poder da cura, - e é claro – O lado negro da gama de personagens: Caine,Diana e Drake. Os três últimos são verdadeiros protagonistas nesta sequência, o autor apostou em expor um pouco mais a intimidade dos malvados da estória.

O mais interessante é a forma como Michael Grant distribui e organiza seus personagens. Apesar de serem crianças e adolescentes, todos acabam ocupando um cargo útil,ou no mínimo relevante ao enredo. Lembro de uma entrevista que assisti com o escritor e na qual ele afirma que “mesmo que o mundo como conhecemos acabe, sempre existirá alguém para tomar a frente e liderar os outros.” Este – em Gone – é Sam. E eu verdadeiramente adoro o caráter do personagem. O que eu mais aprecio em relação a Sam, é sua capacidade de manter a calma em situações extremas. Mesmo quando está sendo cobrado e pressionado.

Gone é uma série polêmica pelo simples fato de tocar em temas inflamáveis para a sociedade. Crianças consumindo álcool,transtorno alimentar,o comportamento adulto que as crianças vão desenvolvendo durante a estória,e a conduta cruel de alguns. “Fome” possui algumas cenas chocantes, principalmente a resolução de alguns para a falta de comida. Sim, estou falando de canibalismo.

Se a mensagem ainda não tinha alcançado os leitores – em alto e bom som –, em “Fome”, Michael Grant não poderia ser mais pontual. Gone: O Mundo termina aqui é uma série de horror, capaz de assustador até o mais fiel leitor de Stephen King e transmitir um turbilhão de sensações. Por isso,devo dizer que Grant cruzou uma certa linha neste novo capítulo de sua estória. Não indico o livro ao publico infanto-juvenil. Violência e terror em excesso.

Se o título do livro é fome, então a palavra para descrever os leitores após a leitura é: Saciados. Em uma trama que combina ficção científica e horror, Michael Grant soube como amarrar as pontas de seu enredo e adicionar novos elementos que prometem chocar – e fascinar – ainda mais os fãs.

Prepare seu coração... e seu estômago.
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Nii. 20/01/2012

O primeiro volume da série foi simplesmente o meu preferido no estilo quando li em 2010. Eu fiquei apaixonada pelo mundo que eu conheci em ‘Gone’ e extremamente curiosa também sobre o como esse mundo de ‘Praia Perdida’ se formou e, lógico, sobre o que vai acontecer até a gente descobrir isso.

Quando vi o título – Fome – já fiquei com medo por todos que estão por lá. É, até dos maus. Afinal ‘fome’, minha gente, não deve ser fácil de enfrentar. Entretanto a fome aqui vai além da fome por comida. Aqui a fome também é representada pela escuridão que conhecemos no primeiro livro e que nesse segundo livro será ainda mais ameaçadora. É um capítulo com início, meio e fim já que o autor nos responde o que é/quem é essa escuridão. Eu fiquei bem paranóica desde as primeiras páginas imaginando e desconfiando de todos. Haha #adoro.

A narrativa do Grant continua sem poupar nada, nenhum detalhe. A descrição faz com que a gente sinta o que está acontecendo em praia perdida e muitas vezes sofra com o que o ser humano – independente da idade – seja capaz de fazer ou mesmo possa sofrer. Logo no começo do livro a cena com o E.Z me deixou com o estômago embrulhado e quando o Sam falou que sentiu apetite com a carne humana que foi queimada? Muito tenso!

Eu já tinha medo de Caine, Drake e companhia imaginem quando potenciais vilões me aparecem em fome? Surtei né, como se já não fosse o bastante o ‘fominha pelo poder’ e o ‘Psicopata mor’.

Sobre os mocinhos... É tão estranho ver crianças tendo que amadurecer de forma brusca para sobreviver. Ainda me choca ver como o Sam – que nesse livro está mais líder do que nunca – tem que lidar com tudo. Eles estão mais organizados, mas é claro que os problemas triplicaram o que torna a busca de soluções ainda mais difícil.

Eu li comentários sobre esse livro ser mais lento do que o primeiro. É verdade. Também senti o livro mais lento já que ele é mais descritivo do que o primeiro, mas de forma alguma ruim. Ele me manteve ‘ligada’ do começo ao fim. E eu já estou curiosa sobre o que vai acontecer no próximo volume.
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Natalia597 17/07/2012

Fome, Michael Grant
O livro começa em um ritmo meio pendendo para o assustador, com o ataque das minhocas carnívoras (sério, eu nunca mais vou entrar numa plantação!) e a morte de E.Z na plantação de repolhos.

Pelo que dá pra perceber, o clima em Praia Pedida é beeem mais tenso: a comida está acabando, Sam Temple - o protagonista de Gone - agora assume o posto de líder da comunidade de crianças normais e aberrações, o que está em uma confusão completa. Depois de três meses, a comida está acabando, e uma separação entre os normais e as aberrações começa a se formar, além do fato de que Albert - o dono do McDonald's - começa uma pequena rixa com o Sam.

Albert quer reinventar a sociedade. Começando pelo dinheiro. Ele tem um monte de ideias malucas em relação à isso: criação de dinheiro, troca de mercadorias por passa na boate, todo tipo de coisa. O que é meio fora do contexto do que eles estão vivendo.

Falando em coisas fora do comum... Pequeno Pete - irmão autista de Astrid, a genia do LGAR e namorada de Sam - começa a desenvolver seus poderes e a falar. Sério gente, se no livro anterior ele disse dez palavras foi demais. Mas agora ele começa a chamar o nome de uma boneca russa, Nestor. Quer dizer, é bem sinistro, especialmente depois que você começa a assimilar algumas relações entre Nestor / Pequeno Pete / e a coisa na mina chamada Escuridão.

Lana, a Curadora, ainda não se curou completamente depois da ida à mina e de ter sua mente tomada pela Escuridão. Agora ela ouve a voz da Escuridão chamando-a, e quer acabar com isso. Lana, numa versão resumida, quer matá-la. Mas o que exatamente iria acontecer se a Curadora acabasse com esse mal?

E na Academia Coates, as coisas não vão lá muito bem. Caine passou algum tempo com a Escuridão e voltou louco. Completamente fora de si, gritando frases do tipo nada-a-ver e, bem... Diana ainda é a manipuladora cruel, mas agora também podemos ver um pouco do ponto de vista dela (eu me surpreendi com algumas passagens). O Drake... bem, um psicopata nunca muda, não é mesmo? Só para pior: agora Drake, o Mão de Chicote, quer assumir o lugar de Caine e, por consequência, a liderança.

Eu esperava mais no estilo de Gone, ou seja: mais mistério sobre o LGAR, sobre a Escuridão e coisa e tal. Mas agora o autor partiu para os problemas do que isso tudo causou, além dos problemas pessoais dos personagens. Todas as emoções são mais fortes, e algumas mais doidas também.

Mas tem o seguinte: você começa a ler, e depois de certo ponto vai dormir pensando: "Deus, o que vai acontecer? Acho que ainda dá pra ler mais um capítulo...". Demora um pouco para pegar no tranco, mas quando arranca não para mais. É muito emocionante, e em alguns momentos dá vontade de não acabar nunca mais.

Se você começar a ler, vai ter um capítulo muito bizarro com o Duck. Pois bem, eu subestimei o garoto. Ele, no fim das contas (e do livro) é um herói (#chorei). Mesmo pensando que a Orsay teria um papel maior. Destaque para Brianna, Jack (querido Jack, amorzinho, eu vou te matar, traidor!!!!), Dekka.

Os únicos pontos mais baixos foram: a demora para entrar em foco em alguma coisa e o estresse de Sam (amigo, também não precisa dramatizar tanto, é?).

Resenha original do blog "Artigos em geral":
http://nat-furlan.blogspot.com.br/2012/07/livro-1-fome-de-michael-grant.html
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CooltureNews 26/02/2012

Publicada no www.CooltureNews.com.br
Por: Junior Nascimento

Lembro quando recebi o primeiro volume da série Gone, lembro de pensar que não passava de mais um livro com uma narrativa mais infantil, acredito que essa impressão ocorreu devido ao fato de que todos adultos desaparecereram em Praia Perdida. Porém, como disse na resenha de Gone, o autor levou a história para um nível que não imaginaria que seria abordado.

Crianças sendo mortas, disputas pelo controle, doenças, atitudes irresponsáveis. E agora a falta de alimentos, crianças morrendo de fome, matando animais de estimação para ter o que comer, brigando por uma simples bala ou uma lata de molho de cachorro-quente. Como se não bastasse, mais crianças começaram a desenvolver poderes, criando uma rixa com aquelas consideradas "normais".

Os livros desta série são extremamente impactantes, durante a leitura você sente um incomodo do começo ao fim, se sente incapacitado, com vontade de ajudar essas crianças que foram forçadas a agir como adultos e se adaptar a um cenário tremendamente hostil e familiar.

Sam Temple, após a batalha do Dia de Ação de Graças foi eleito o Prefeito de Praia Perdida, porém com isso acabou tendo que resolver todo e qualquer tipo de problemas, como brigas entre irmãos. Sam, apesar de ser uma pessoa honesta que acredita no lado bom das pessoas, no meu ponto de vista, nunca foi um líder, justamente por não querer essa responsabilidade. Ao contrário de Caine, seu "meio-irmão malvado", que não possuí escrupulos, porém é determinado e vai atrás do que quer.

Até entendo que Sam só queira ser mais um garoto com seus 15 anos sem problemas, porém esperava que após manter essa mesma atitude em "Gone", neste livro ele estaria mais amadurecido e um pouco mais esperto, diga-se de passagem. Em Fome tivemos a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre outros personagens que tornaram a história muito mais interessante.

A narrativa do autor continua impecável e envolvente, Michael Grant consegue adicionar aos poucos elementos no decorrer da história fazendo com que a leitura seja mais prazeroza e rápida. A série em si, só possui um defeito, a demora para a publicação de novos livros! Por sorte, não houve a necessidade de reler o primeiro livro para entrar de cabeça na continuação, os livros são tão bons, que o simples fato de aparecer o nome do personagem me fez lembrar de praticamente toda a trama.

Esses livros são aqueles que recomendo de olhos fechados!
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Carol D. Torre 18/11/2012

Não existe um nome melhor para descrever esse livro que o seu título, Fome. Foi isso que eu pensei durante todo o livro. Depois de consumirem a comida sem preocupação nenhuma, todas as pessoas estão famintas, tendo que racionar o máximo possível, tanto no LGAR quanto na Academia Coates. Mas não são só as pessoas que estão com fome, a Escuridão também precisa e pede por comida.
Quem leu Gone sabe como o Michael Grant sabe ser cruel e passar tudo que está acontecendo nas cenas sem preocupação nenhuma em amenizar a situação para o leitor. Os personagens estão ainda mais cruéis que no primeiro livro e, eu mesma que achei que já tinha acostumado com essas cenas onde crianças fazem coisas inimagináveis para a idade, fiquei chocada em várias partes. Isso é um grande diferencial do livro, o autor coloca em crianças de apenas 15 anos personalidade de adultos, que fazem de tudo para sobreviver, conseguir poder e matar a fome, sem escrúpulos.
Aparecem alguns novos personagens que também desenvolveram mutações, mas que parecem não ter muita importância ainda - só um foi realmente útil no final - fazendo com que os grandes destaques do livro ficasse com os nossos já conhecidos protagonistas. Confesso que fiquei com um pouco de pena do Sam, ele está realmente muito cansado de ter que resolver pequenos problemas, como brigas entre irmãos, enquanto ele tenta conseguir a comida sem ajuda de quase ninguém do LGAR. Nesse livro o Michael explorou bem os sentimentos do Sam, tanto em relação as cobranças em cima dele quanto sobre os seus sentimentos por Astrid. O Caine está sendo atormentado pela Escuridão que pede por comida, ele está beirando a loucura, o que o deixa ainda mais perigoso que no primeiro livro e sem controle total sobre ele mesmo e o Drake, com sua personalidade desequilibrada, quer vingança de Sam. Outro ponto que ganha destaque nesse livro é a própria Escuridão, esclarecendo melhor para a gente o que ela é na verdade e qual é o seu propósito.
O final foi feito de surpresas atrás de surpresas e confirmou de vez para os leitores como o Michael Grant consegue ser genial para construir cenas de ação, tensão, drama e, claro, com muita crueldade. E deixou o gancho do que será provavelmente o principal problema do próximo livro: a guerra entre as mutações e os normais.
Mas nem tudo saiu tão bem em Fome quanto parece, algumas coisas me incomodaram um pouco. Primeiro a solução para o problema da fome que eles só encontraram no final foi uma coisa que eu tinha pensado lá no começo e achei um pouco forçado o autor fazer eles simplesmente esquecerem daquelas duas possibilidades, afinal os personagens que ele criou são tudos menos burros. Outra coisa que me incomodou foi que como Gone foi um livro muito bom, a gente esperava que Fome fosse melhor, só que isso não aconteceu. Pelo o autor ter escolhido uma narrativa mais lenta e que caracterizasse mais como estava a vida no LGAR através do ponto de vista de cada personagem, o ritmo eletrizante do primeiro livro não se repetiu nesse, me desapontando um pouco.
Mas nem esses problemas que eu citei fazem que Fome seja um livro ruim, muito pelo contrário, o mundo que o Michael Grant criou e a história que ele desenvolveu nele é maravilhoso de ler e eu estou morrendo de ansiedade de ler Mentiras, terceiro livro da série que está sendo lançado esse mês aqui no Brasil. E eu vou repetir o que disse na resenha de Gone, se você ainda não leu ta esperando o que? Todo mundo precisa ler essa série, é uma das tramas mais originais que temos atualmente nos livros YA.

leia mais aqui: http://rehabliteraria.blogspot.com.br
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Luan 22/11/2014

Quando a fome aperta, o desespero é a última saída; novamente Grant não decepciona.
A expectativa que criei para a leitura do segundo volume da série Gone não me frustrou. Normalmente, acontece o contrário: quanto mais expectativa, mais frustração. Mas Fome mantém a qualidade de Gone. Michael Grant não perde sua coerência e tudo de bom que construiu no primeiro livro. E isso realmente me deixou animado para prosseguir – tanto com a leitura do próprio livro Fome, e das sequências também.

Nesta sequência de Gone, já se passam três meses desde que o LGAR foi criado e desde que todos aqueles com mais de 15 anos sumiram. Sam segue sendo o líder – mas ele não sabe até quando conseguirá manter seu título; a pressão está grande. As mortes não cessaram. As intrigas e divergências, tampouco. E a fome aumentou. Tudo o que eles haviam juntado está acabando. Tudo que fora encontrados em vendas e residências já está escasso. Agora resta muito pouco a se comer. A fome realmente bateu e está levando os moradores do LGAR ao desespero.

E bem como o nome, o livro retrata a Fome em sua essência. O que um ser humano é capaz de fazer quando nem mais a esperança os alimenta? Posso dizer que Michael Grant foi bastante coerente com a ideia do segundo livro: depois do medo do novo, que foi a criação desse novo ambiente, é hora de encarar a realidade – e o primeiro baque é que a comida não é para sempre.

Embora a premissa pareça bastante rasa e limitada, não é o que acontece na leitura. A questão da fome realmente está presente na maioria das páginas, mas isso não se torna maçante. Eu achei, sinceramente, que um livro focado só nesse tema seria chato. Ainda mais com 530 páginas. Mas não foi. O autor consegue abordar outros temas e ainda expandir para várias ramificações o assunto fome. Não fica chato.

No entanto, em relação à Gone, Fome é mais lento. Foca mais nas relações pessoais e no aprender a liderar um lugar. Li isso em várias resenhas e fiquei receoso para ler. Medo que o ritmo prejudicasse uma história que eu havia realmente me apegado. E apesar de que no início, em alguns momentos o livro parece que não evolui, assim que a leitura avança, a história também avança e fica com ritmo mais intenso.

Portanto, Fome mostra o desespero de crianças em busca de comida. Mas também mostra a luta deles contra o LGAR ou contra aqueles que ali vivem. Se eu disse que o segundo volume é mais lento que o primeiro, isso não quer dizer que não tenha ação. Tem. São bons momentos como no primeiro. Medos, dúvidas, mistérios, lutas... tudo isso ainda está presente. Os embates seguem tão bons como em Gone - os embates entre mutantes e normais toma ainda mais proporção, vale conferir. A descrição é detalhada. As mortes, nem um pouco temidas pelo autor, seguem presentes e com detalhes às vezes dolorosos. E há ainda vários momentos de ápice na história. Todos os embates te deixam aflito e curioso para saber como terminará.

O melhor de tudo ainda segue sendo o roteiro, maravilhosamente bem construído. Tudo se encaixa perfeitamente. E isso somado ao texto, não tem como não dar em coisa boa. E deu. Cada acontecimento vai se somando ao próximo, vai tendo seu ápice próprio, mas tudo fazendo parte de algo maior que vem acontecer na reta final.

Falta comentar sobre alguns novos personagens que surgem. Novamente bem construídos e com papel importante, senão não estariam ali – só para citar: Duck, Zil, Hunter, Brittney, são alguns dos principais novos nomes. E os que já conhecemos, evoluem. Grant teve esse cuidado e presentou o leitor com uma obra ainda mais madura que a primeira, embora que seja com personagens de no máximo 15 anos e para um público que provavelmente gira em torno desta faixa.

Poderia ficar aqui elogiando a série por mais algumas linhas, afinal já é uma das minhas séries preferidas. Gosto bastante mesmo – e arrisco dizer que daria muito certo se virasse filme ou série de TV. Estou muito curioso pra ler Mentiras, o terceiro livro – li a sinopse, que me deixou bastante curioso. Já teria até comprado, mas o preço é bastante salgado, o que é uma pena. Preciso me programar bem para comprar (rs).

Quero ver como a fome vai ser encarada nos próximos volumes, com as intrigas e problemas também aumentando cada vez mais. Afinal, não é porque o livro encerrou, que a falta de comida também terminou.

Para o livro, quatro estrelas, com gosto de cinco. E até a próxima ;)
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AndyinhA 04/03/2013

Trecho de resenha do blog MON PETIT POISON

O livro é muito arrastado, muito mesmo, coloque no superlativo a parte arrastada. O autor está na página 100 e ainda está contando mimimi do livro anterior. Cadê o drama? Cadê o povo lidando com as consequências? A comida está acabando, crianças sofrendo alguma espécie de mutação e no livro temos a impressão que todo mundo está de férias na praia. Chato demais isso.

A leitura arrastada e a indefinição do que anda acontecendo com os personagens acabou não me conquistando nessas 125 páginas que li, algo em torno de 1/5 do livro. Pode parecer pouco, mas para um livro 2, onde já conheço a história e o básico dos personagens, não precisamos mais de enrolação e sim ação!

Para saber mais, acesse: http://www.monpetitpoison.com/2012/10/poison-books-fome-michael-grant.html#.UTUDmzCG08k
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Felipe 13/04/2013

A escuridão planeja se erguer
sobrevivência está em jogo, enquanto a fome se alastra a escuridão se prepara para se erguer nesse segundo volume imperdível da serie Gone, Fome. Você está pronto para voltar ao LGRA?
http://thebooksguardians.blogspot.com.br/2013/04/da-serie-gone-fome.html
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aprigio 27/06/2013

Nada mais que decepcionante
Tentei de tudo gostar deste livro, juro tentei, mas não adiantou, terminei e o achei chato, cansativo e simplesmente mal escrito. O livro começa promissor, depois dos acontecimentos de gone, livro este nada de espetacular, mas que foi bastante satisfatório. Fome se passa três meses depois de gone, o inicio é interessante já colocando o protagonista num problema com um personagem novo, no entanto para ai. O livro começa um lenga lenga de introdução de novos personagens e suas infinitas caracterizações, algo que eu achei que faltou em gone, inclusive para caracterizar os protagonistas, mas aqui foi demais. A narração simplesmente não anda, o autor coloca tantos pontos de vista que cansa, o livro não leva nada a lugar algum. Sam, o protagonista entra numa decadência emocional que irrita, tudo bem ele tem que tentar alimentar o povo que decidiu cuidar, todo mundo passando fome, gangue atacando, uma usina NUCLEAR para defender e um bando de preguiçosos que em nada ajuda na administração da situação. FOME só começa a melhorar lá para a pagina 243, quando começa a focar mais nos acontecimentos de confronto entre o grupo de sam e o de caine, mas fora isso é lenga lenga dentro da cidade. O livro tenta se redimir no final, com acontecimentos bastante interessantes, mas as explicações para o grande vilão deste, que é a escuridão, não me convenceu e muito menos a forma que abordaram o troca troca de personagens da coates e praia perdida. Mais o pior esta por vim, o autor simplesmente da cha de sumiço em determinados personagens sem a menor explicação, depois aparece em determinado momento, fazendo determinada coisa e você fica!!!!!! mas ele num era de...... como foi parar aiiii? péssimo, mas teve muita gente que gostou.
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Valbert 27/08/2013

Com Fome no escuro | http://sededeficcao.blogspot.com.br
Incrível, atordoante e brutal assim eu defino Fome o segundo livro da série Gone, de Michael Grant. O primeiro capítulo, já mostra a que o livro veio. Passaram-se exatos três meses desde que a misteriosa bolha apareceu criando o LGAR. As coisas vão de mal a pior, a comida ficou escassa, o convívio social está cada vez mais difícil, intrigas são cada vez mais constantes, crianças estão desenvolvendo poderes perigosos e mortais, e a fome não é a única inimiga dos habitantes do LGAR. O final de Gone deixou muitas perguntas no ar e algumas dessas perguntas são esclarecidas ao decorrer desse livro.

Logo na capa podemos ver Caine, Diana e Drake contrastando com o verde radioativo. O livro, basicamente que gira em torno deles e um plano diabólico para conseguir o controle de Praia Perdida. Outra coisa que me chamou bastante atenção foi o fato de Lana ter ganhado um destaque a mais, logo na contra capa do livro podemos ter uma breve noção de qual será o seu desafio dessa vez. Em contrapartida a isso Sam está ficando cada vez mais sufocado em ser ''Sam - O Prefeito'', e manter a ordem e o convívio em Praia Perdida não é uma tarefa das mais fáceis. A criatura conhecida como Escuridão, começou a colocar suas garras para fora e o seu plano ameaça toda a vida no LGAR

''Todo o ouro do mundo não será suficiente para recompensar Lana pelo que ela pretende fazer. O ouro não pode tocar o imenso horror que preenche seu coração nesse momento. E também não terá nenhuma serventia se ela falhar nessa missão.

Lana não pode subornar a Escuridão. Mas talvez, quem sabe... La possa matá-la''

Assim como Gone, Grant manteve o mesmo padrão rápido e atordoante a cada capítulo. As cenas de ação são muito bem escritas e desenvolvidas, começamos a entender – segundo as especulações de Astrid – por que a bolha que envolve o LGAR foi criada e qual o seu objetivo. E como toda continuação, o que não faltam são novos personagens, são apresentados quatro novos personagens (que a meu ver) serão fundamentais para o enredo da série. Eles são: Duck, Orsay, Hunter e Zill.

Já não bastassem todos esses problemas, uma briga entre os ''Normais'' e as ''Aberrações'' começa a ganhar força; onde isso vai parar ninguém sabe. E como um dos fortes da série Gone é o mistério o final é atordoante e chocante, apesar de está louco para saber o que vai acontecer no terceiro livro (Mentiras), não creio que o lerei tão cedo. Mesmo sendo uma série ótima não recomendo que você leia um atrás do outro sem um determinado intervalo de tempo, até por que chega uma hora que o leitor vai se cansar e isso não é legal.

Quote:

''O problema agora é que Caine estava realmente, profundamente com medo da criatura da mina. Com medo até os ossos. Com medo até dos recessos menores, mais fundos, mais secretos de sua mente. Não podia blefar com a Escuridão. A Escuridão sabia que ele estava com medo.

Havia uma corda enrolada com força na sua mente e na sua alma. A outra ponta da corda era segurada pela coisa escura que estava no fundo do poço da mina. Caine se imaginou cortando a corda, pegando um machado, levantando-o acima da cabeça e baixando com toda a força... Implacável e sem medo. Como tinha sido com Diana.'' – Pág. 177.

Sinta a escuridão.
Sinta-se preso num anzol.
Sinta Fome.


site: http://sededeficcao.blogspot.com.br/2013/06/resenha-fome-michael-grant_4.html#more
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Lucas 23/11/2013

Fome começa três meses após os acontecimentos de Gone. A situação está cada vez pior, já que a comida está acabando. Já era de se esperar que isso fosse acontecer, com todo o desperdício e a falta do racionamento da comida vistos no primeiro livro. Michael Grant conseguiu passar muito bem a sensação dos personagens, passando toda a agonia sentida por eles. Você realmente entende a gravidade da situação, tendo em vista que a tendência é só piorar.


Após o final de Gone, a história vai se encaminhando novamente para um combate iminente entre os grupos de Sam e Caine. Diferente do primeiro, esse volume tem um desfecho satisfatório. Grant conseguiu deixar ganhos para a continuação, mas também deu um “ponto final” para o livro, se é que vocês me entendem. A impressão que dá é que uma fase da história foi finalizada neste volume, e que outra se iniciará em Mentiras. Nesse livro a divisão entre Mutantes e Normais ficou mais acentuada, o que com certeza será um ponto chave para o próximo livro.

Uma coisa que me irritou muito nesse livro foi o comportamento das crianças do LGAR. Eu entendo que são crianças e tudo mais, mas eles são infantis demais! O autor quis destacar bastante toda a pressão que todos os habitantes do LGAR estão colocando sobre Sam, acentuando esse comportamento infantil deles. Além de cuidar de todos os problemas reais de lá, Sam tinha que lidar com coisas fúteis e com complicações causadas por aquelas crianças. Eu não teria aguentado, sério.

Nesse volume temos o aprofundamento de toda a história da Escuridão, que foi bastante falada no primeiro livro. Em Fome temos a adição de mais elementos sobrenaturais, sendo que alguns são um tanto quanto loucos. Alguns personagens novos aparecem, e outros ganham destaque, como Lana. Todo o desenvolvimento dela e o papel dela no desfecho do livro são bem interessantes.

Novamente com uma narrativa rápida, Michael Grant conseguiu manter o nível da série nesse segundo volume. Estou realmente curioso pra saber como que a história se desenrolará a partir de agora.


site: Para mais resenhas, acesse: www.estantenerd.com
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Mônica 09/12/2013

comparado com o primeiro livro o autor evoluiu muito, tanto no método de escrita como no enredo da historia. ele apresenta novos personagens aparentemente sem importância para mais tarde torna-los essenciais na trama, surpreendendo. despertando assim a atenção do leitor para todos os fatos que acontecem, pois algo simples pode futuramente fazer toda diferença.

o cotidiano de um lugar sem comida e outros recursos são bem exemplificados, e desta vez ele conseguiu passar ao leitor a sensação e os sentimentos de como a vida dos personagens neste ambiente da historia são complicadas. conseguiu mostrar o pior lado do ser humano e como somos todos seres interesseiros; seja por poder, comida ou status.

novamente atribuiu pensamentos psicopatas a crianças, o que tornou a historia um pouco cansativa e chata, porém não tanto quanto o primeiro, desta vez ele soube dosar as informações.

pode-se conhecer mais fundo alguns personagens e as suas personalidades, como o fato de Caine ter na verdade um coração apaixonado, lana e a sua independência acima de tudo, Sam e seu altruísmo, jack computador e sua sede de conhecimento acima de qualquer bom senso...

de uma forma geral a historia correu bem e surpreendeu em alguns momentos, deixando aquele sentimento de que todos já estão tao ferrados na historia que não pode piorar, mas tudo pode ficar pior.
do modo que você quer saber como eles vão se livrar de todos esses problemas e se em algum momento o LGAR vai acabar ou não.
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Fernanda 21/01/2014

Michael Grant está de volta para pisar em meu coração. Já resenhei sobre “Gone” anteriormente e expliquei os porquês das angustias que a série me traz. Li várias resenhas exaltando a série de forma que, honestamente, não consigo direcionar.
Sim, os livros são bem escritos, envolventes, tem a pegada sobrenatural que atrai muito, mas o pano de fundo que o autor trabalha é tenso e cruel.
É um paradoxo ambulante, porque ao mesmo tempo em que o livro é fácil, ele é difícil.
Normalmente, termino livros com o nipe da narrativa de Michael Grant em 1 dia. É fácil e fluido. Porém, as situações não me permitiam avançar de forma despreocupada.
Isso pode ser algo totalmente particular, mas não consigo ignorar o fato que quem está passando por dificuldades, segurando armas de fogo de grosso calibre e cometendo atrocidades são crianças de 15 anos para baixo.

Em “Fome”, o livro 2 da série “Gone”, três meses se passaram desde o surgimento do LGAR ( o isolamento de todos os menores de 15 anos ao redor de uma usina radioativa) e os eventos ocorridos no livro 1. Mas as batalhas estão longe de acabar. Agora a fome assola a cidade de forma voraz. No principio, eles não se atentaram ao fato que a comida poderia acabar e agora, estão passando por sérias dificuldades.
Eles precisam se organizar e trabalhar se quiserem sobreviver; mas expliquem isso às crianças de 11 anos.
O interessante do livro é a forma real como o autor trabalha. As reações e atitudes dos personagens são completamente aceitáveis. Seria ingênuo da parte do autor, e do leitor, crer que várias crianças se organizariam e formariam uma comunidade para trabalharem juntos e blá.
Eles estão desesperados e sem saber o que fazer. É uma situação irreal onde poucos conseguem ver, de fato, a seriedade do problema.
Ou seja: instaura-se o caos e o desespero dá lugar à desordem.
A fome é apenas um dos problemas. Começa a surgir uma divisão espontânea: normais x aberrações.
As crianças que continuam normais começam a ver uma ameaça velada nas crianças que adquiriram habilidades. Essa “guerra civil” é apenas um eco de algo infinitamente mais perigoso.
Uma criatura com um poder incrivelmente poderoso quer se libertar. Ela está “com fome no escuro” e usará Lana, Caine e Drake para conseguir se alimentar a qualquer custo.

Michael Grant mistura de forma genial fantasia com realidade para envolver o leitor.
Fantasia no que diz respeito aos poderes das crianças e ao terror das criaturas impossíveis, porém reais no quesito posturas e atitudes frente à dificuldade.

“Não sou o pai de todo mundo. Você já parou para pensar no que as pessoas estão me pedindo? Sabe o que elas querem que eu faça? Sabe? Querem que eu mate meu irmão para que as luzes voltem. Querem que eu mate crianças! Que eu mate Drake. Que mate Diana. Que faça com que nossas crianças sejam mortas. É o que elas pedem. Por que não, Sam? Por que não está fazendo o que tem de fazer, Sam? (...) Ah, meu Deus, Astrid. Todas essas coisas na minha cabeça. Não consigo me livrar delas. É como se um animal imundo estivesse dentro da minha cabeça e eu nunca, nunca vou me livrar dele. Isso me faz sentir muito mal. É nojento. Quero vomitar. Quero morrer. Quero que alguém me dê um tiro na cabeça para eu não ter de pensar em tudo.”

Esse livro é incrível, de várias maneiras. Ele expõe tudo que deve ser exposto e dá um toque fantastico para os leitores de distraírem do real terror que é estar sozinho com seus medos.
Ainda não sabemos o que é o LGAR. Não sabemos onde estão os adultos e para onde vão as crianças que sofrem o puf. A série está cheia de perguntas sem respostas mas, sem dúvida, ainda há muito terror pela frente.
A narrativa é em terceira pessoa e há várias perspectivas! O leitor vislumbra o desespero de todos os ângulos.
A série “Gone” me incomoda porque bate na barreira do real. Por esse e outros motivos, ela é incrível.
Recomendo muito!
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Augusto Franco 25/01/2014

Surpreendente ao máximo
Quando comecei Fome, estava meio desanimado. Apesar de ter comprado há um bom tempo, só agora pude lê-lo (pouco mais de um ano depois de ter lido Gone). Me desanimei por achar que seria apenas uma sequência, pois o fim de Gone não deu pistas que estimulavamo contexto do segundo livro. E também por já ter esquecido boa parte do primeiro, como eventos marcantes e características dos personagens. Mais uma vez fui surpreendido.
Como o próprio nome já diz, a inanição se instala em Praia Perdida. Toda carne, fruta, verdura e legume apodreceu, pois ninguém se preocupou em guardá-los. A história começa alguns meses depois de Gone, quando os salgadinhos, refrigerantes e doces foram consumidos primeiro pelos habitantes. Os produtos em conserva são escassos. As crianças passam a ficar cegas por comida, fazendo de tudo para se alimentar. Um garoto tenta cozinhar um gato na churrasqueira, uma menina come pombos, outro abate um veado ainda correndo, há boatos sobre ratos não terem um gosto tão ruim e frequentes comentários canibais. Os problemas não acabam: menores de idade passam a fumar e consumir álcool livremente, sem uma autoridade adulta por perto. Há brigas internas e incêndios. Os personagens estão muito mais desenvolvidos: Sam sente o real peso de ser um líder de uma cidade onde ninguém tem mais de quinze anos, exceto ele e Caine, do lado inimigo. Astrid está numa incansável busca por conhecimento, sempre bolando planos e encaixando peças do quebra-cabeça que é a parte de dentro da barreira. Caine e Lana foram personagens muito curiosos: ambos são manipulados por um ser misterioso. Foi muito bom entrar na mente deles dois, onde excedem os limites da resistência, tentando contrariar o que está em suas cabeças tentando conseguir o que quer. Diana está simplesmente sendo Diana, só que ainda melhor: mais manipuladora e fazendo coisas a seu favor. Drake está mais psicopata e ardiloso que jamais pensei possível ser. Maria está no fundo do poço quando se trata de cuidar da creche, pois sequer consegue cuidar de si mesma. Pequeno Pete foi aquele personagem que você sabe que é importantíssimo e possui muitas respostas para as inúmeras perguntas, mas não pode extrai-las. Espero muito dele nos próximos livros. Parece que todos os personagens aqui foram peças importantes, tiveram um papel no mínimo considerável para a construção do livro: Edilio, Dekka, Brianna,Jack Computador, Duck, Quinn e até Orc. Há uma segregação rebelde entre humanos e aberrações (ou mubs, outro apelido para os que tem poderes) liderado por um grupo cruel. Mais mutações bizarras estão sendo geradas na natureza: seres carnívoros que dominam as plantações onde ainda há comida aproveitável, e espécies híbridas. Prepare-se para ver mais conflitos com coiotes. Mais crianças estão desenvolvendo novos poderes. Mais fome. Menos peso. Pouco antes das sessenta páginas finais, o livro fica num nível que não te faz largá-lo até o terminar: muita coisa acontece ao mesmo tempo, tudo e todos ficam entrelaçados. Fome é uma obra onde se pode conhecer a fundo a mente caótica de adolescentes transtornados num confinamento confuso que só querem uma coisa: comida.
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MENINALY 11/02/2014

Continuação perfeita!
A serie Gone é talvez a minha serie preferida nesse mundo YA (jovem adulto). Estava com muito de ler este volume e me decepcionar, mas...as minhas expectativas foram atendidas, amei cada pagina. O ritmo continua na medidas (apesar de achar um pouco mais lento). Senti muitas vezes no decorrer da leitura FOME! ( Os personagens estão passando fome já que quase todo alimento da cidade acabou). Novos personagens aparecem (novos mutantes também). Suspense e ação rola solta e o final...Nossa que final. Preciso do próximo volume (Mentiras) pra ontem.
Mais do QUE recomendado!
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