Resenhas - Inferno Verde

Victória de Castro 14/01/2021

Alberto do Rego Rangel, nasceu em 1871 na cidade de Recife e faleceu em 1945 em  Nova Friburgo, RJ. Formado em engenharia pela escola militar, sua estréia nas letras se deu com o panfleto "Fora de Forma", em 1900, explicando sua resolução de abandonar o exército. Feito diretor-geral de terra e colonização na Amazônia e mais tarde secretário de governo do Estado do Amazonas, lá realizou numerosos estudos e encontrou Euclides da Cunha, incumbido do reconhecimento do auto Rio Purus, de quem se tornou amigo. Ingressando na diplomacia, esteve vários anos na Europa, encarregado de pesquisar documentos a respeito do Brasil. Dessas buscas nos arquivos europeus nasceram vários livros, de ensaios, história, biografias, etc; e de sua estada na Amazônia resultou "Inferno Verde", que teve grande repercussão na época, suscitando até imitações, em que é narrado o drama do homem tiranizado pelo meio, numa prosa barroca e tropical, luxuriante como a natureza amazônica.

Suelen 05/11/2020

Inferno Verde
O livro é em formato de contos. Cada capítulo é um conto e cada conto fala sobre diversas histórias que se passam nas cidades do Amazonas.
O livro é bastante denso e bem rico, porém acredito que é um daqueles livros que ainda não estou pronta para apreciar a leitura.
Alguns contos são mais fáceis de entender, enquanto outros contos eu reli e não compreendia devido à escrita com palavras difíceis.

João Lucas 23/02/2020

Um livro incrível sobre o modo de vida das pessoas que viviam em Manaus e dentro da floresta. O livro me lembrou muito O Cortiço onde o lugar é o personagem principal, nesse caso a Amazônia, e o que ela presenciou como a exploração dos seus recursos naturais, o extermínio dos indígenas e a mão de obra escrava vinda do Nordeste. É uma Amazônia totalmente diferente do que estamos acostumados a ver.