Right Ho, Jeeves

Right Ho, Jeeves P. G. Wodehouse




Resenhas - Então tá, Jeeves


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Luiz Pereira Júnior 03/12/2023

De uma sutileza britânica...
Primeiro, o resumo da ópera: um jovem aristocrata inglês decide resolver os conflitos de algumas pessoas de seu círculo íntimo (e outras nem tanto assim), criando situações absurdas e, a bem dizer, um tanto rocambolescas. Cada vez mais enredado em sua própria teia, tudo é resolvido pela inteligência sherlockiana de seu mordomo, Jeeves.

“Então tá, Jeeves”, de P. G. Wodehouse, é (ou pelo menos assim o era) o típico exemplo do humor inglês: diálogos um tanto amalucados, ofensas sutis (nada de palavrões ou termos obscenos), trocadilhos, sátiras em relação à posição que cada um (ou cada profissão) ocupa na sociedade inglesa, referências implícitas (por vezes entrelaçadas a outras referências), enfim, algo que raramente resultará em uma gargalhada do leitor brasileiro.

Uma leitura agradável, no mais puro entretenimento de salão (ou o que costumava ser de salão), uma farsa com pitadas de crítica. Pode não ser uma obra-prima, mas se você gosta daquele tipo de humor que busca ser entendido nas entrelinhas, esse livro pode lhe agradar, com (quase) certeza.

Mas, se seu tipo de humor é o daqueles comediantes de stand-ups ou daqueles programas de tevê em que tudo é enfatizado com um palavrão ou com o piadista praticamente gritando para ser engraçado, então, não gaste seu rico dinheirinho com os livros de P. G. Wodehouse...
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Larissa Benevides 19/05/2015

Então tá, Jeeves (P.G.Wodehouse)
“Bertrand Wooster, ou Bertie, é um bom-vivant seguro de si mas totalmente atrapalhado. Jeeves, seu fiel mordomo, é o gentleman de um gentleman. Erudito e discreto, é capaz de solucionar, sem perder a fleuma, as situações mais confusas armadas por seu patrão.”
Esse clássico da literatura britânica traz a história invertida, nessa cômica o patrão Bertie decide tomar as rédeas da situação e resolver os problemas envolvendo sua família e um amigo de colégio.
Geralmente nos contos, Jeeves é o conselheiro dos personagens, ajudando-os nos mais diversos problemas. Mas nesse livro por conta de uma discussão com seu mordomo, Bertie decide assumir o controle e provar o seu valor. O que acontece é muita confusão e desentendimentos.
O livro conta com uma escrita mais refinada porém é bem engraçado. O ambiente se passa na época dos anos 30, então podemos ver padrões de vida, figuras de linguagem e vestimentas de outra época.
Com uma reviravolta no final, este livro tem o seu "quê" encantador!
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Aguinaldo 08/02/2011

então tá, jeeves
Depois do bom momento lendo "Obrigado, Jeeves" encomendei à CESMA os dois outros livros do Wodehouse traduzidos para o português. Os livros chegaram, passei lá para comprá-los e começei a ler "Então Tá, Jeeves" ontem mesmo, ainda na subida da Astrogildo de Azevedo e terminei-o ainda a pouco, durante as abluções matinais. O ritmo é o mesmo, mas a série de confusões, trocadilhos e situações são bem diferentes. Wodehouse tinha mesmo muita imaginação e nada parece demasiadamente artificial no livro. Os seres humanos são sempre mais surpreendentes que qualquer personagem de ficção, daí a verossimelhança. Desta vez o tresloucado Bertie Wooster parece ser senhor da situação e tenta resolver sozinho todos os problemas (provocados em sua maioria por ele mesmo). De fato ele proíbe Jeeves de ajudá-lo, mas apenas quando este último se apresenta, lá pelo último quarto do livro, é que tudo se resolve, como por mágica, já que tudo feito por Jeeves parece mesmo fácil e natural. Podemos viver uma vida plena sem livros como este, mas são tão divertidos e bem escritos (além de nem de longe subestimarem a inteligência do leitor) que é fácil encaixá-los em um programa de leituras de férias. Antes de voltar a algum texto mais denso e difícil passarei ao próximo Wodehouse e vou mesmo tentar conseguir um exemplar em inglês para experimentar se o ritmo dos jogos mentais, piadas, sarcasmos e ironias podem ser entendidos por mim no original. Divertido.
"Então Tá, Jeeves", P.G. Wodehouse, tradução de Beth Vieira, editora Globo, 1a. edição (2004) ISBN: 85-250-3865-2
Gláucia 28/06/2015minha estante
Chegou a ler algo dele em inglês?




Gláucia 02/09/2010

Melhor que o primeiro
É pena que apenas 3 volumes da série tenham sido editados aqui.
Talvez eu comece a ler em inglês, somente para degustar essa maravilha. Leve, divertida, impagável. Jeeves é demais, não tem similar.
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Tito 21/06/2010

Um paletó branco com botões de latão, um tubarão com jeito de linguado e os sempre instigantes tritões: receio afirmar que não estaria de todo equivocado aquele que considerasse que eu estaria faltando com a verdade se dissesse não ser este um dos exemplos mais bem acabados do melhor humor inglês.
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