O segredo dos seus olhos

O segredo dos seus olhos Eduardo Sacheri




Resenhas - O Segredo Dos Seus Olhos


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Daniela M Bertuolo 13/01/2017

Muito bom
O livro é milhões de vezes melhor que o filme. Várias passagens surpreendentes. Recomendo
Lúcia 07/02/2017minha estante
Daniela, estou lendo esse livro a meses e não consigo acabar, não me envolve por completo. Não estou entendendo bem a trama, mas quero acabar logo... espero gostar no final pra ter válido tanto esforço.


Daniela M Bertuolo 12/02/2017minha estante
Depois da parte da briga no trem o livro ficamos interessante


Daniela M Bertuolo 12/02/2017minha estante
Depois da briga no trem o livro melhora. O começo é um tanto prolixo demais




Ivi 17/11/2012

O SEGREDO DOS SEUS OLHOS (Eduardo Sacheri)
O 12º livro lido em 2012 foi O SEGREDO DOS SEUS OLHOS (Eduardo Sacheri). Este livro chegou até mim através da minha prima que disse que eu ia gostar muito da trama. Comecei a ler e abandonei. Achei confuso, narrativa um pouco perdida e comentei com um amigo sobre o livro e ele disse: "Não lê não, existe um filme, é mais rápido." Era o incentivo que eu precisava para ler a obra. Com paciência e determinação, me entreguei a leitura e gostei demais.
O livro é ambientado no início dos anos 70, quando o personagem principal, Benjamín Chaparro trabalha em um juizado de Buenos Aires. Acontece então um homicídio brutal: o estupro e assassinato de uma jovem dona de casa, que deixa um marido desorientado de tanta dor e acarreta marcas profundas no cotidiano da repartição. Trinta anos depois, aposentado, Chaparro dedica seu tempo a escrever um romance. Em busca de inspiração, ele retorna ao juizado e o contato com as salas e corredores de seu passado o faz relembrar um dos momentos mais significativos de sua vida: o crime, com todos os seus detalhes chocantes; os desdobramentos inesperados do caso, no contexto de uma Argentina às vésperas da entrada na ditadura militar; e a história de amor secreto que viveu em meio a toda essa turbulência e que permeou todo o seu profundo envolvimento no caso. É um enredo tão interessante e com um final surpreendente. Daquele tipo de história que você lê e se pergunta: “De onde o autor tirou isso?” O livro deu origem então ao filme "El Secreto de Sus Ojos", ganhador do Oscar 2010 de melhor filme estrangeiro. O filme é uma adaptação muito boa do livro e também válido de se assistir.
Lany 19/03/2013minha estante
Eu assisti ao filme e adorei, é um dos meus favoritos, mas não sabia que existia o livro até um tempo desses. To louca pra ler.


anne 15/02/2016minha estante
eu já assisti o filme argentino, gostei demais, e agora assisti tb a versão americana, de 2015, que dá uma alterada em alguns detalhes e no final, o que me levou a querer ler o livro, estou a procura!




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Taisa 11/01/2015

O Segredo Dos Seus Olhos
Tenho esse livro a alguns bons anos, mas ele sempre ficava naquele limbo, sempre achando que seria o próximo mas acabava sendo passado para trás por algum outro aparentemente mais atraente. Quando resolvi começa-lo de uma vez por todas quase desisti, achei monótono, confuso, diferente do que imaginava, que naquela época seria um romance meloso e dramático. Li até a página 60 mais ou menos e demorei uns 7 meses para engrenar novamente a leitura, e por incrível que pareça terminei de uma vez só, em uma noite. É engraçado como o tempo amansa suas perspectivas e principalmente as expectativas.

Essa "distancia" me fez ver o livro de outra forma, com mais paciência comecei a me envolver com toda aquela trama. Ela começa na verdade pelo final, contando sobre a despedida de Benjamín Chaparro de seu trabalho, depois de anos trabalhando em um Juizado de Buenos Aires ele finalmente se aposenta. Com todo esse novo tempo livre ele resolve escrever um livro e se inspira em um dos crimes que trabalhou na repartição 30 anos atrás. Um crime bárbaro envolvendo uma jovem recém casada grávida que foi estuprada e brutalmente assassinada. Não só pela crueldade desse delito que toda sua vida muda, mas pelos diferentes caminhos que ela vai levando devido suas escolhas em relação a esse crime específico.

Não há muitos personagens, e os que têm são pouco desenvolvidos. Imagino que estender-se nisso realmente não era o objetivo do autor, como a narrativa na maior parte é em primeira pessoa, sendo o próprio Chaparro o locutor, fica claro que ele queria mais contar tudo o que lhe aconteceu , sem se ater muito a outros detalhes que não fossem relacionados a ele próprio.

Entre os poucos personagens há Irene com quem ele nutre um amor platônico, sem coragem de se declarar ele acaba por deixar que uma amizade se instale. Moralez o viúvo, que perdeu a mulher grávida daquela maneira tenebrosa, os dois mantém um tipo de amizade um pouco bizarra e fúnebre, mas no fim acaba funcionando. Baez um policial que acaba tendo um papel muito importante em tudo no final das contas. E por último mas nenhum pouco menos importante Sandoval, seu amigo pé de pinga, que em contrapartida de todo o drama dá um toque de humor e as vezes astucia ao enredo.

Há também narrações periódicas em terceira pessoa que nos "fala" o que Chaparro nos omite. Como seus sentimentos mais profundos, sua paixão por Irene, suas dúvidas sobre o que escrever e o que esconder naquelas páginas, suas alegrias, esperanças e planos.

Há um pano de fundo que permeia toda a historia, uma época sombria da ditadura na Argentina, onde nada podia ser falado, pessoas "sumiam" de repente, policiais chegavam e levavam cidadãos comuns para averiguações e essas pessoas acabavam evaporando sem mais nem menos.

Ele virou filme e até chegou a ganhar o Oscar de melhor filme estrangeiro em 2010, o próprio autor foi o roteirista. Ainda não assisti, mas fiquei bem curiosa depois do trailer que segue abaixo: [NO BLOG]

Acredito que esse não é um livro para todos os tipos de leitores, não é aquele romance que pensei que era, e que aparenta na capa e no título diga-se de passagem. Creio que este é o motivo de tantas pessoas terem desistido dele. Está muito mais para um policial, não tem aquele ar de "moral da história", é sim um livro cheio de reviravoltas, surpresas em que você tem que estar meio preparado para o que vai ler porque ele é um pouco lento mais vale a pena ir até o fim.

site: http://leiturasdataisa.blogspot.com.br/
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Paty 26/01/2015

Suspense, amores secretos, dramas profundos e olhares que "falam" demais. Tudo isto reunido neste livro genial, original e, por tudo isto, altamente recomendável!
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Lúcia 18/02/2017

Compensativo
Ainda bem que valeu a pena insistir e persistir na leitura por mais de dois meses...mas estou mais e mais ciente de que livros com diagramação ruim atrapalha e muito a leitura. Só depois baixa pro kindle e que a leitura fluiu rápido, ufa...
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Gaby 01/10/2017

Muitos segredos
Hey pessoinhas, como estão?!

Sou aquele tipo de leitora curiosa que adora desbravar e que deseja conhecer um pouquinho de tudo =) E dessa vez, me aventurei num livro de Ficção Argentina que originou uma adaptação ganhadora de um Oscar® de Melhor Filme Estrangeiro em 2010. Eu particularmente não conheço quase nada da literatura latino-americana, à não ser por nome (olha que vergonha, não me julguem kkkk), mas esse livro em particular me chamou atenção pela sinopse logo de cara!

O livro é narrado em primeira pessoa, pelo então vice-secretário aposentado Benjamin Chaparro. Com o ócio da aposentadoria, decidiu ocupar seu tempo escrevendo sobre um brutal assassinato que marcou sua vida e seus 30 anos de carreira.

Chaparro tem muitas lembranças e acaba por nos envolver em muitos de seus sentimentos ao longo da narrativa, que diversas vezes passa para terceira pessoa para nos explicar o que a personagem não consegue.

O pano de fundo de nossa estória, está a austera e violenta Ditadura Militar da Argentina, que ocorreu entre os anos de 1966-1973. Chaparro é então vice-secretário do Juizado de Instrução nº 41 e, como muitos de nós, se vê preso a um cargo do qual não se sente satisfeito e questiona diversas vezes seus superiores, pelo simples fato de se sentir muito mais capacitado do que eles.

“Complexo de oficial primeiro.” Minha doença deveria ter nome científico. “Diz-se do funcionário judicial que, por não ter diploma de advogado, fica limitado no escalão a ser o chefe administrativo de uma Secretaria e exerce um importante poder sobre escreventes, auxiliares e estagiários, mas nunca, na porra da vida, superará essa posição hierárquica, e portanto se encherá meticulosamente de frustrações ao ver como outros, às vezes mais capazes e, muitas outras, mais babacas, terminam por ultrapassá-lo como meteoros rumo ao estrelato tribunalício.”
Contrariado pelas ordens de seus superiores, ele parte para atender a ocorrência. Assim que chega, encontra o então oficial-inspetor de polícia e colega Báez, que se encarrega de levá-lo à cena do crime: Liliana Colloto, uma linda e jovem mulher, professora primária e recém-casada que fora brutalmente estuprada e assassinada. Juntos vão até o banco onde Ricardo Morales, então recém-viúvo de Liliana trabalha para comunicar-lhe o crime. Especialmente comovido com o caso e a reação do recém-viúvo, Chaparro decidi cuidar pessoalmente do caso.

Nesta estória existem poucos personagens, porém cada um crucial para seu momento. Sandoval é subordinado à Chaparro e, apesar de ser alcoólatra, têm total respeito e amizade de seu chefe, ajudando-o com seu grande raciocínio e inteligência. Temos também Pedro Romano, o vice-secretário da outra secretaria do Juizado que é um daqueles babacas ao qual ele têm tanto desprezo e que, com sua total incompetência, consegue complicar toda a investigação de Chaparro. E, claro, temos Irene, que entra no Juizado como uma simples secretária e, no presente, é a atual Juíza responsável.

Chaparro nutre um amor platônico por Irene, apesar de não ter contato com ela durante toda a estória e ter se casado por duas vezes. Sente muita culpa dos casamentos não terem dado certo, justamente por nutrir esse amor às escondidas.

No livro, o assassino de Liliana é exposto logo de cara, mas não quero deixar de manter o mistério. Há sim, muito suspense que é escondido nos olhares das personagens. Caso você já tenha assistido ao filme, que está disponível na Netflix, não se iluda pensando saber o que acontece na estória. É tudo diferente, inclusive o final. Apenas alguns fatos foram mantidos, mas o foco do filme é justamente o amor platônico de Chaparro que não foi explorado no livro. É um filme bom, mas não considero que tenha superado o livro. De qualquer forma, super recomendo esta estória!!

site: https://literakaos.wordpress.com/2016/11/08/resenha-o-segredo-dos-seus-olhos/#more-4734
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DaniM 04/01/2018


Livro que deu origem ao premiado filme argentino homônimo, conta a historia de Benjamin Chaparro(no filme, Ricardo Darín), um funcionário do Judiciário argentino que, agora aposentado, decide escrever um livro. Dois dramas consumiram a alma de Benjamin nos últimos 30 anos: o amor platônico por Irene e a investigação de um crime bárbaro e aparentemente insolúvel. E tudo que ele é e faz, os reflete de alguma forma.
Uma história chocante e ao mesmo tempo sensível. Um livro lindo e impressionante, mesmo pra quem sabe o filme de cor.
“A gente vê muita coisa quando vai a lugar nenhum”


site: https://www.instagram.com/danimansur/
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Conchego das Letras 09/03/2018

Resenha Completa
O livro de Eduardo Sacheri é uma obra de ficção – ou não – e deu origem ao filme vencedor do Oscar® de Melhor Filme Estrangeiro de 2009. O filme é incômodo, já o livro... bom, o livro é indigesto. Calma, continue lendo a resenha e vai entender.

O livro gira em torno das memórias e da vida de Benjamín Chaparro, um funcionário aposentado de um dos inúmeros Juizados de Buenos Aires. Depois de 30 anos de serviços prestados, Chaparro se aposenta e o como não é afeito ao ócio decide escrever um livro narrando fatos e lembranças de um crime brutal, que abalou a vida de todos os que trabalhavam na repartição, assim como de boa parte dos cidadãos do país. O estupro e assassinato de uma dona de casa.

Misturando ficção e “realidade” na narrativa vamos conhecendo todos os envolvidos, incluindo o assassino, isso só é possível porque o livro de Sacheri não tem muitos personagens e eles não são lá muito bem desenvolvidos, psicologicamente falando.


A narrativa pode ser um tanto cansativa, principalmente porque o autor alternar primeira e terceira pessoa. Em alguns momentos Chaparro deixa de ser o narrador da trama para que outro narrador possa descrever ações, fatos e pensamentos que Chaparro não quer ou pode nos contar. Para quem não é “leitor antigo” pode parecer confuso e cansativo.

Se já assistiu ao filme, esqueça, o livro é infinitamente mais lento e esclarecedor, além de o final ser muito diferente. [Aliás, tive uma discussão sobre o filme com uma grande amiga: O que é pior condenar um assassino à morte ou permitir que ele viva, mas completamente isolado de tudo no mundo?].

Chaparro se pergunta se as vidas dos seres humanos, uma vez extintas, não se prolongam na vida dos outros,


Apesar de começar bem devagar e quase fazer com que tenhamos vontade de desistir da leitura, depois do primeiro quarto do livro a narrativa se torna mais interessante e acaba prendendo o leitor de forma definitiva.

Senti falta de um aprofundamento no período histórico retratado. Anos 1970, América do Sul, Argentina em plena ditadura militar, um dos períodos mais sombrios da história americana. Teria sido importante um detalhamento maior do período porque os acontecimentos da época são quase mais um personagem.

Apesar de dar apenas 3 para o livro – não por conta do português ou da diagramação, recomendo sua leitura. Ao contrário de outros leitores, não desculpo o autor por esse ter sido seu primeiro livro, insegurança profissional não escolhe tempo de exercício da mesma. Um bom editor teria sido capaz de apontar os equívocos e faltas que o livro apresenta. Só que esses erros e equívocos não diminuem o livro, a nota 3 é porque ele é lento, não pela falta de informações.



site: http://www.conchegodasletras.com.br/2018/03/devaneios-da-bel-o-segredo-dos-seus.html
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Josie 16/07/2019

Que livro, meus senhores. Que livro!
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Sil 16/02/2020

Acho que nâo estava no momento bom quando li esse livro. Me falaram tão bem dele mas não rolou.
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